O Mundo ao Contrário: Pinturas, Desenhos, Livros de Artista
01 > 26 MARÇO 2024 I GALERIA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 1 de março de 2024, pelas 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição O Mundo ao Contrário: Pinturas, Desenhos, Livros de Artista de Agostinho Santos. A exposição ficará patente até 26 de março.
Curadoria: Luís Jorge Gonçalves.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Considerando que a Faculdade de Belas-Artes está encerrada entre 28 de março e 1 de abril a exposição ficará patente até 26 de março.
Agostinho Santos (Gaia, 1960) observa “O Mundo ao Contrário”, distópico, onde direitos humanos fundamentais são ignorados. Como jornalista partiu à descoberta de um universo social que está presente nas nossas ruas: os sem abrigo, os toxicodependentes, os arrumadores de carros e outras situações que são tratadas nas exposições. Revelam os limites humanos para a sobrevivência, em tempos de paz. Passam no nosso olhar por breves instantes. No entanto, refletem realidades sociais e humanas. Cada pessoa é uma história de vida. O contexto social e familiar em que se nasceu e cresceu, momentos menos bons da vida, ou problemas de foro psicológico, levaram cada um a entrar em numa outra realidade social. Agostinho Santos saiu à procura dessas histórias de vida, vestiu a pele desses vários grupos, para entrar nos seus códigos. Escreveu uma série de crónicas da sua experiência como jornalista e, como artista, criou as imagens, algumas das quais agora se expõem. É um vasto conjunto de desenhos, pinturas e livros de artistas que saem da emoção de ter vivido nessa realidade social e individual, que procuramos esquecer ou ignorar. A arte corresponde à representação da totalidade da experiência humana e seu imaginário. Este artista olhou para esse mundo repleto de códigos e pessoas pisadas, que nos escapam. Cada imagem é uma história dura e com emoções, sobre a realidade humana. Todos a vemos, mas esquecemos. Agostinho Santos fixou-a e deixa-a para a posteridade, na arte. Os seus traços são duros e secos, como a realidade sentida. As imagens emergem das muitas histórias contadas.
A Arte Entre as Letras (05/02/2024)
Jornal de Notícias (04/03/2024)
Agostinho Santos
Nasceu em 1960, Mafamude, Vila Nova de Gaia.
Jornalista, pintor, investigador e curador independente.
Diretor da Bienal Internacional de Arte de Gaia e coordenador do Projeto Onda Bienal.
Mentor do projeto Museu de Causas / Coleções Agostinho Santos. Presidente do Conselho de Administração de Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural.
Doutor em Museologia pela Faculdade de Letras / Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, 2010-2015. Autor da tese: Paleta Contemporânea – Museu de Causas / Bases de um projeto museológicos solidário: Eu e os outros.
Mestre em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), 2012. Autor da tese Palavra: / Imagem; desenvolvimentos pictóricos a partir da escrita de José Saramago.
Realiza Pós-Doutoramento na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Membro colaborador do grupo de investigação Práxis e Poiesis: da prática à teoria artística, do ID+Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura da Universidade de Aveiro.
Membro da secção Francisco de Holanda, do Centro de investigação e de Estudos em Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Realizou mais de 120 exposições individuais e participou em mais de 500 mostras coletivas, no país e no estrangeiro.
Representado em coleções públicas e privadas:
Fundação de Serralves; Museu de Arte Contemporânea, Porto; Futebol Clube do Porto; Câmara Municipal de Gaia; Câmara Municipal de Gondomar; Câmara Municipal de Moura; Câmara Municipal de Amadora; Câmara Municipal de Matosinhos; Câmara Municipal de Espinho; Biblioteca Municipal Almeida Garrett, Porto; Consulado-Honorário da Índia no Porto; Consulado de Portugal em Goa, Índia; Jornal de Notícias, Porto; Museu da Bienal de Vila Nova de Cerveira; Parque Biológico Municipal de Gaia; Biblioteca Padre Manuel Antunes, Sertã; Museu Municipal de Santa Maria da Feira, Santa Maria da Feira; Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira e Museu de Arte Contemporânea de Olinda, Recife, Brasil e Hotel Riu Karamboa, Ilha da Boavista, Cabo Verde.