ESCULTURA EFÉMERA NA NATUREZA COM A NATUREZA. UM MEIO MODESTO
18 MARÇO > 30 ABRIL I GALERIA MUNICIPAL PROENÇA-À-NOVA
EXPOSIÇÃO DOCUMENTAL DE ESCULTURA (FOTOGRAFIA E VÍDEO), ALUNOS FINALISTAS DA LICENCIATURA DE ESCULTURA FBAUL 2016-2017
ANA REBOCHO, ANDRÉ SILVESTRE, BEATRIZ BRONZE, BEATRIZ RAMOS, CAMILA SALGUEIRO, CARLOS CAVALEIRO, CAROLINA FONTES, CATARINA GUERRA, CATARINA MORGADO, CRESTIN RAZVAN, DÉBORA SILVA, DIANA PEDROSO-BOTAS, FRANCISCO TRÊPA, FREDERICO PEREIRA, INÊS MIRANDA, JOÃO FARIAS, KARINE VIKRE, MANUEL FONSECA, MARIA OLIVEIRA, MARINA ALBUQUERQUE, MARTA FERREIRO, MARTA FONTOURA, MATILDE FERREIRA, MÓNICA GOMES, PEDRO SANTANA, RICARDO ANASTÁCIO, RODOLFO COSTA, SARA MARTINS, SUSANA ESTEVES
Procurando promover a autonomia teórico-prática dos alunos, bem como o desenvolvimento de uma matriz de progressão plástica viável, individual e coletiva, o programa de Escultura V, unidade curricular do 3.º ano da Licenciatura em Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), propôs a aquisição e o reforço de competências metodológicas relacionadas com a problemática da integração escultórica, promovendo a indagação, a reflexão e a crítica sobre novas formulações artísticas e tecnológicas no campo da escultura integrada na arquitetura, no urbanismo e na paisagem.
Neste último contexto, e no âmbito do protocolo “Aldeia Criativa”, estabelecido entre o Município de Proença-a-Nova e a área de Escultura da FBAUL, realizou-se, entre os dias 1 e 4 de dezembro, uma residência artística dedicada à intervenção escultórica na natureza.
A ação contou com a participação de vinte e nove alunos, acompanhados pelos professores António Matos, José Revez e Andreia Pereira, e decorreu na área geográfica da Aldeia Ruiva delimitada, grosso modo, pelo Parque de Campismo, a Capela do Cabeço do Moinho e a Ribeira de Isna.
Supondo-se que cada elemento natural pode converter-se num estímulo ou numa ocasião de reflexão para formular um pensamento criativo aberto, propôs-se aos intervenientes a exploração das diferentes possibilidades plásticas que as distintas paisagens naturais da Aldeia Ruiva potenciam no domínio da ação escultórica de caráter efémero.
Durante as saídas de campo, o grupo foi estimulado a refletir sobre as práticas de integração, intervenção e apropriação escultórica, em conformidade com o espaço e com os elementos naturais preexistentes, com a sua perceção e com o seu uso, bem como sobre os conceitos de dimensão, proporção e escala, materialização, desmaterialização e sentido de temporalidade.
Neste regime de indagação, observação e ação direta no terreno, os alunos residentes deram conta das suas perceções e intenções plásticas em diversos ensaios de reconhecimento, realizados de forma individual e coletiva, promovendo a conversão dos elementos naturais endémicos, ou do seu próprio corpo, em matérias de experimentação plástica.
Os objetivos foram integralmente cumpridos e os resultados deste exercício serão agora divulgados através da exposição documental ESCULTURA EFÉMERA NA NATUREZA COM A NATUREZA. UM MEIO MODESTO, a decorrer na Galeria/Cafetaria Municipal de Proença-a-Nova, entre 18 de Março e 30 de Abril de 2017.