O gato de Schrödinger
© Frederico Penteado
07 > 29 SETEMBRO 2023 I GALERIA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 7 de setembro, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes a exposição coletiva O Gato de Schrödinger .
A exposição ficará patente até 29 de setembro.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00.
No âmbito das Jornadas Europeias do Património 2023, no dia 22 de setembro, entre as 14h00 e as 19h00, os artistas estarão presentes para visitas guiadas à exposição.
Não carece de inscrição.
“Science and art are two things mostly unique human. They witness to a desire to see beyond the seen. They display the crowning success of the objective and the subjective views of the world.” ( John D. Barrow 1995: 22)
”Before I finished it, Arensberg put something inside the ball of twine, and never told me what it was, and I didn’t want to know. It was a sort of secret between us, and it makes noise, so we called this a Ready-made with a hidden noise. Listen to it. I don’t know; I will never know whether it is a diamond or a coin.” (Sanouillet & Peterson 135, conversa entre Marcel Duchamp e Walter Arensberg)
O gato de Schrödinger consiste numa experiência mental da mecânica quântica que estuda o paradoxo da sobreposição, aparentemente ilógica, de dois ou múltiplos estados. Nesta experiência existe um gato hipotético dentro de uma caixa que pode estar vivo ou morto, uma vez que no mesmo contentor se encontra um veneno capaz de causar a sua morte. A teoria atesta que, enquanto a caixa se mantiver fechada, o gato não está vivo ou morto mas num estado vivo-morto em simultâneo. No momento em que esta se abre, a sobreposição termina e podemos observar o gato numa condição única, sendo o observador aquele quem determina o desfecho de vida ou de morte do felino e a sua própria realidade criada a partir desta observação.
O Gato de Schrödinger reúne um grupo de Doutorandos levados a questionar a desconstruir as questões mais ambíguas das suas investigações científicas. A exposição vai reinterpretar o sentido dual desta experiência do qual resultam infinitas possibilidades do processo artístico figuradas pela subjectividade de cada um dos participantes. Apresenta-se uma nova gramática do mundo onde paradoxos são imperativos, aludindo-se ao miar de um gato zombie.
Artistas:
Ana Romãozinho
Frederico Penteado
Izabelle Louise
Maria Leonardo Cabrita
Marta Galvão Lucas
Sinem Tas
Tiago Rocha Costa