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lançamento e apresentação do livro “textos de fernando pessoa sobre arte”
Nov 10 202225 NOVEMBRO 2022 > 18H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Realiza-se no dia 25 de novembro, pelas 18h00, no auditório Lagoa Henriques, o lançamento e apresentação do livro TEXTOS DE FERNANDO PESSOA SOBRE ARTE de Victor Correia e António Canau, com chancela da Editora Colibri e apresentação da Professora Doutora Cristina Azevedo Tavares, Vice-Presidente da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
A edição conta com o apoio da Fundação Engenheiro António de Almeida.
O evento é passível de ser fotografada e/ ou filmado para posterior publicação das imagens.
Entrada livre condicionada à capacidade da sala
MadreMedia / Lusa (24/11/2022)
Fernando Pessoa é conhecido geralmente como poeta e escritor, mas foi também um grande ensaísta, e nos seus textos de ensaio existem muitos textos sobre arte, que são pouco conhecidos do grande público e mesmo do público académico. Este livro consiste numa antologia dos textos que Fernando Pessoa escreveu especificamente sobre arte, por vezes associados também a algumas reflexões sobre literatura. Trata-se de uma antologia inédita, dado que é a primeira vez que é publicada uma antologia de textos de Fernando Pessoa focada no tema da arte. Organizámos esses textos através de diversos capítulos: a divisão e a classificação das artes, a definição e a caracterização da arte, a finalidade e o valor da arte, a psicologia da arte, a sociologia da arte, a crítica de arte, o artista, a genialidade, a celebridade, a arte e a moral, as escolas e correntes artísticas.
Este livro contém também algumas das muitas obras do artista plástico António Canau, por um lado como exemplificação de obras de arte, e por outro devido ao facto de haver neste artista relações com a obra de Fernando Pessoa, nomeadamente as figuras de animais antropomórficos, ou de seres humanos animais, que se relacionam com a tese de Fernando Pessoa sobre a organicidade da obra de arte, comparando-a a um animal. Há também em António Canau uma forte ligação aos mitos, ao oculto e à Grécia antiga, como em Fernando Pessoa. Com as obras de arte de António Canau somos conduzidos a uma espécie de cosmogonia, a uma evocação de um passado ancestral mágico, a uma espécie de regresso às origens do Homem, telúricas e culturais.
Outra característica a salientar em António Canau, relacionando-a com Fernando Pessoa, é a ligação da metamorfose, que é central na obra de António Canau, com a heteronímia, que é central na obra de Fernando Pessoa. A palavra “metamorfose”, em sentido figurado significa: alteração da personalidade, da identidade e do modo de pensar. Ora, a metamorfose, na obra artística de António Canau, é uma forma de despersonalização, e por outro lado a despersonalização, nos heterónimos de Fernando Pessoa, é uma forma de metamorfose.
VICTOR CORREIA frequentou a Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino, em Roma (formação em Filosofia). Frequentou também o curso de piano, durante alguns anos, na Escola de Música de São Teotónio, em Coimbra. Concluiu a licenciatura em Filosofia, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é pós-graduado em Formação Educacional, na mesma Faculdade, e tem o Mestrado em Estética e Filosofia da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (formações obtidas antes do Processo de Bolonha). É doutorado em Filosofia Política e Jurídica, na Universidade da Sorbonne, em Paris, onde foi orientado pelo filósofo francês Yves Charles Zarka. É pós-doutorado em Ética e Filosofia Política, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem exercido funções de docência na sua área de formação, e tem organizado e apresentado comunicações em várias conferências. É membro de algumas associações científicas e culturais. Tem publicado diversos artigos em jornais, e em revistas nacionais e internacionais. Tem também mais de vinte livros publicados, em várias editoras, sobre diversos temas.
ANTÓNIO CANAU fez o curso de Artes Gráficas na Escola Artística António Arroio, em Lisboa. Licenciou-se em Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Fez o Mestrado em Belas Artes – Master of Arts in Fine Art, Printmaking (gravura), na Slade School of Fine Art da University College, em Londres. Fez o doutoramento e o pós-doutoramento na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, onde é professor, assim como também é professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Faz parte de centros de investigação, tem sido conferencista e curador. Foi membro do Conselho Técnico da Sociedade Nacional de Belas Artes entre 2015 e 2017. Participou em muitas exposições individuais e coletivas, nacionais e internacionais. Recebeu diversos prémios nacionais e internacionais. A sua obra está representada em diversas coleções públicas e privadas, em coleções nacionais como por exemplo na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e em coleções internacionais como por exemplo no British Museum, em Londres. Desenvolve atividade artística em escultura, medalha-objeto, desenho, gravura, fotografia, e livros de artista. É Membro do Grupo Anverso/Reverso de Medalha Contemporânea.
ARCTIC SOUTH project book launch
Oct 26 2022
28 OCTOBER 2022 | 6 pm | AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Save the date!
On the 28th of October ARCTIC SOUTH project book will be launched!
The venue will take place at Auditório Lagoa Henriques at 6 pm.
Besides the official FBAUL representation, the KHIO Norwegian partner, the EEA Grants representation in Portugal and the Norwegian ambassador will be attending the ceremony!
Programme:
18h00 – President of the Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon, Prof. Dr. Fernando António Batista Pereira
18h20 – Coordinator of the National Management Unit of EEA Grants Portugal, Dr. Susana Ramos
18h30 – Ambassador of Norway in Portugal, Tove Bruvik Westberg
18h40 – Dr. Helena Elias (FBAUL) & Dr. Merete Røstad (KHiO), Presentation of the ARCTIC SOUTH project and book
19h00 – Closing cocktail of the project
ARcTic South – Project Leader
corpus hermeticum de luz — exposição de mário vitória
Oct 25 202227 SETEMBRO > 31 OUTUBRO 2022 I REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Inaugura no dia 27 de setembro, às 18h00, na Reitoria da Universidade de Lisboa, a exposição Corpus Hermeticum de Luz de Mário Vitória, no âmbito das comemorações dos 10 Anos da Universidade de Lisboa. Esta exposição na Reitoria ficará patente até 31 de outubro de 2022.
A exposição Corpus Hermeticum de Luz irá decorrer até maio de 2023, em outros espaços, nomeadamente o IGOT, a FBAUL (com inauguração marcada para 4 de novembro de 2022), a Sociedade Nacional de Belas Artes, a Casa-Museu Teixeira Lopes, a Câmara Municipal de Arganil.
A exposição conta com pinturas, desenhos e esculturas de grande escala e obra gráfica do autor. Provenientes do acervo do artista, como a obra “Apocalipse”, e outras esculturas e pinturas de coleções privadas e obras recentes.
Os diversos espaços em que decorre esta exposição permite ao público experimentar a mesma como que um roteiro simbólico, refletindo sobre a identidade dos espaços de acolhimento e os propósitos da exposição.
A Reitoria da Universidade de Lisboa será o primeiro espaço de Exposição, a inaugurar a 27 setembro de 2022, com a obra “Apocalipse” e painéis cenográficos de grande escala que foram elaborados para as sessões das “Quintas de Leitura” do Teatro Campo Alegre do Porto. Para este espaço fazem-se mostrar esboços e maquetas preliminares que contextualizam as aspirações e os passos rumo às obras finais.
As Galerias da Sociedade Nacional de Belas Artes acolhem pinturas de escala e desenhos recentes. No IGOT expõem-se as obras que constituem a raiz de toda a exposição, dado o fundo simbólico e epistemológico que se fez da geografia e da geologia. Na FBAUL recorremos a obras de coleções particulares e obras recentes em plena execução de momento. Capela, galeria e cisterna são os pontos de exposição, num pólo que reafirma a Arte como salto de expansão e resistência das civilizações. O Museu Teixeira Lopes e Galerias Diogo Macedo acolherão a peça primordial da exposição Apocalipse e o rapto da Europa, junto de uma seleção de trabalhos recentes. Na Cerâmica Arganilense reúnem-se as obras emblemáticas, que foram expostos nos espaços anteriores. Em Arganil, fecha-se um ciclo do trabalho artístico em torno do Corpus Hermeticum, um regressar às raízes. Sendo a Serra do Açor o espaço vivo e simbólico de onde partiu o Autor.
“Trata-se de uma exposição de dimensão filosófica e espiritual, centrada na Natureza e na Condição Humana. Nasce em pleno contexto de pandemia e Guerra. Tece diálogos sobre questões pós-pandémicas e condição humana perante os estilhaços da guerra, nomeadamente as suas implicações e superações. As exposições “Animismo urgente de Futuro” e “Ouvir o musgo a crescer” são os satélites germinais de onde partiram os primeiros objetivos para a presente exposição. Objetivos esses que mostram caminhos filosóficos, alternativas inclusivas de formas diversas da dignidade humana, nomeadamente valências das “ecologias de futuro” tendo a Natureza, a Espiritualidade e a Ciência como pano de fundo.”
Mário Vitória
Ciclo de Inaugurações
27 de Setembro | 18h00
(Grande abertura e Lançamento do Livro das Exposições)
Reitoria da Universidade de Lisboa, até 31 de Outubro de 2022
Alameda da Universidade, 1649-004 Lisboa
28 de Setembro 2022 | 17h00
Instituto de Geografia e Ordenamento do Território – IGOT da Universidade de Lisboa, até 11 de Novembro de 2022
R. Branca Edmée Marques, 1600-276 Lisboa
4 de Novembro 2022 | 18h00
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, até 30 de Novembro de 2022
Largo da Academia Nacional de Belas Artes 4, 1249-058 Lisboa
10 de Novembro 2022 | 18h00
Sociedade Nacional de Belas Artes, até 10 de Dezembro de 2022
R. Barata Salgueiro 36, 1250-044 Lisboa
12 de Novembro 2022 | 16h00
Casa-Museu Teixeira Lopes / Galerias Diogo de Macedo, até 31 de Janeiro de 2023
R. Teixeira Lopes 32, 4430-999 Vila Nova de Gaia
21 de Fevereiro 2023 | 17h30
Câmara Municipal de Arganil, Átrio Guilherme Filipe, até 24 de Abril de 2023
Praça Simões Dias, 3304-954 Arganil
21 de Fevereiro 2023 | 21h00
Cerâmica Arganilense, até 21 de Março de 2023
Rua Cidade do Rio de Janeiro, Bairro Sobreiral, 3300-145 Arganil
dia das belas-artes 2022
Oct 10 202225 OUTUBRO > 10H00 I FACULDADE DE BELAS-ARTES
Dia 25 de outubro de 2022, Dia das Belas-Artes.
Nesta data a Faculdade das Belas-Artes comemora os 186 anos da sua fundação, com a seguinte programação:
10h00 — receção dos convidados (atuação da TUBA no Largo das Belas-Artes)
10h15 — visita às diferentes exposições no espaços da Faculdade de Belas-Artes
_Sansão e Dalila de Santa Rita — apresentação da obra já restaurada e registo fotográfico e em vídeo com as várias fases do restauro da obra. A obra foi restaurada com o patrocínio da Câmara Municipal de Lisboa.
_Au Soir – sentidos à prova na pintura de Artur Alves Cardoso
11h15 — auditório Lagoa Henriques
_Cerimónia de entrega de duas bolsas FBAUL’OUS, com a presença do Presidente da Faculdade de Belas-Artes, Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira
_Apresentação e lançamento do livro Prémios 2011-2021
_Apresentação do trailer Conversas com Professores das Belas-Artes
17h00 — auditório Lagoa Henrique
Apresentação e lançamento do livro Soirée chez-lui — New perspectives on Columbano’s Painting, uma co-edição da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e do Museu Nacional de Arte Contemporânea, com a coordenação do Professor José Quaresma (FBAUL) e da Doutora Emília Ferreira (MNAC).
as imagens porvir e a incredulidade
Jul 31 2022
Comunica-se a edição pela FBAUL de um livro em formato digital, em “open access”, sobre a questão da “Imagem”:
As imagens ‘por vir’ e a incredulidade. Imagens para a dúvida, dúvidas sobre a imagem.
Link do repositório da UL para download gratuito do livro: http://hdl.handle.net/10451/53731
Este livro integra-se numa linha de investigação sobre a questão da imagem coordenada pelo docente José Quaresma, a saber, Imagens: entre a emanação subtil e a força devastadora. Transgressão e outras mediações plásticas, consistindo, de acordo com o coordenador da obra: “em quatro textos que dão testemunho de abordagens artísticas e filosóficas no âmbito da imagem, com os problemas partilhados da ‘crença’, da ‘transgressão’, da ‘dúvida’, da ‘intermedialidade’ e do ‘por vir’ a atravessá-los e a convidar-nos a pensar esse poder medusante da imagem que ‘troca as voltas’ a qualquer correspondência semântica realizada em circuito tendencialmente fechado. Um ‘poder’ que ressupina o mundo dos arquétipos desvirtuando artisticamente a sua natureza supra-sensível, que é capaz de impor transgressão às cadeias de reenvio que se estabelecem entre as formas, as materialidades, os signos, e os sentidos previamente visados.”
SÉCULO DE OURO: Da República Florentina ao Pós-readymade (O Manual) – Carlos Vidal
Jun 23 2022Editado o 1º volume da Coleção Lições de Arte & Design
da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
SÉCULO DE OURO: Da República Florentina ao Pós-readymade
(O Manual)
de Carlos Vidal
“Poderia começar por afirmar que este livro faz interagir duas Histórias, na medida em que evoluem ora em ligação, ora em suspeição, uma vez que uma dessas histórias se desenvolve ou desenrola em linha descendente: faço uma História do sentido da visão simultaneamente à História da pintura, uma vez que nesta ligação (que parece «natural») há um polo, o da pintura (e de todas as artes visuais, do teatro, da música, da sociedade, enfim…) que vai progredindo no sentido de superar o primado da visão, ou ocularcentrismo — na determinação da vida e do conhecimento: ocular, desde o Renascimento (ou modernidade). O tema é inicialmente cartesiano (de certo modo reforçado pelo Iluminismo), desvalorizado desde o século XIX (o romantismo e a sua arte, a música, são entidades noturnas), desvalorização consumada no século XX. O livro denomina-se Século de Ouro na medida em que são nessas épocas áureas («grandi stagione», como escreve Claudio Strinati) que melhor se sentem ou averiguam estas oscilações. Precisamente desde a idade de ouro florentina ao readymade, que marcará todo o século XX (e a atualidade). Os temas serão: Florença, Roma, idade de ouro holandesa, Siglo de Oro, Iluminismo, a ideia de «arte total» (que pode ser uma referência a Wagner, mas também a Ilya Kabakov), a fobia ocular de Sartre. No centro, a figura isolada de Caravagggio, com ou sem «caravaggismo». Este isolamento anuncia algo sem consequências, pois este livro pretende retirar o movimento das artes de toda e qualquer linearidade. Pois cada momento é um momento inédito”.
Carlos Vidal
O livro não está para venda mas pode ser consultado na Biblioteca das Belas-Artes.
Em data a anunciar, será colocado em acesso aberto.
Artistic Research, Curatorial Activity and Creative Practice
May 01 202225 MAIO 2022 I VIA ZOOM
Comunica-se o lançamento da RIACT nº4, no dia 25 de maio, edição dedicada à Investigação Artística, Curadoria e Criação. Na mesma tarde realiza-se um Ciclo Internacional de Conferências designado: Artistic Research, Curatorial Activity and Creative Practice, com a participação de Emília Ferreira (Historiadora de Arte, Curadora, Directora do MNAC, Lisboa), Sabeth Buchmann (Crítica e Historiadora de Arte da Escola de Belas Artes de Viena de Áustria), Sandra Vieira Jürgens (Curadora e Historiadora de Arte do Instituto de História de Arte, IHA, NOVA FCSH, Lisboa), Cristina Azevedo Tavares (Curadora, Crítica e Historiadora de Arte, FBAUL), Gerd Elise Moerland (Curadora do Munchmuseet, Oslo), entre outros.
A participação nas Conferências (via ZOOM) é gratuita, contudo, requer inscrição prévia no site da FBAUL, podendo ser solicitado certificado de participação.
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Inauguração do projecto Chiado/Paris em florença, itália
Apr 27 202208 > 30 abril 2022 I sala ghiberti, accademia di belle arti di firenze, italia
Inaugura no dia 8 de abril de 2022, na Sala Ghiberti da Accademia di Belle Arti di Firenza, itália, a quinta exposição do projecto artístico ‘Un Ballo in Maschera’ pelo Chiado, Carmo e Paris. Com a coordenação de José Quaresma, docente da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a iniciativa vem materializar, uma vez mais, a matriz pedagógica, artística, social e europeia do projecto do Chiado Carmo Paris, como sucede desde 2009. As suas linhas fundamentais são estas:
(1) por intermédio de várias exposições em diversos países, assim como conferências internacionais e publicação de livro e catálogo, desenvolve-se anualmente uma relação artística e intersubjectiva entre estudantes e docentes da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e estudantes e docentes de outras instituições do ensino artístico superior na Europa. O projecto Chiado / Paris 2011, que se prolongou até 2022, estão em “confronto” a FBAUL, a Academia de Belas Artes de Florença, e a Escola Superior de Belas Artes de Lodz, na Polónia.
(2) A criação de uma densa rede institucional, na qual cooperam instituições portuguesas e europeias relacionadas com as artes visuais, a arte pública, a literatura, as artes e a arqueologia, mas também as artes performativas.
(3) A valorização crescente e diversificada do contacto entre lugares e pessoas dedicadas à produção artística com os meios sociais e culturais nos quais se encontram enraizados.
Museu Arqueológico do Carmo, Lisboa – 14/05 > 18/06/2021
Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, Évora – 02 > 27/07/2021
Casa de Portugal André Gouveia, Paris – 17/10 > 12/11/2021
Aula Gallery, The Strzeminski Academy of Fine Arts, Lodz – 01 > 30/12/2021
Sala Ghiberti, Accademia di Belle Arti di Firenze – 06 > 30/04/2022
à superfície — aldeia mineira do lousal — catálogo
Feb 16 2022Sorry, this content is only available in Portuguese.
Grupo Acre 74-77. Arte e dinâmicas coletivas em Portugal (mesa-redonda e lançamento do livro de Isabel Sabino)
Feb 02 202210 FEVEREIRO 2022 > 15H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES (PRESENCIAL) E VIA ZOOM
Realiza-se no dia 10 de fevereiro, pelas 15h00, uma mesa-redonda e o lançamento do livro GRUPO ACRE FEZ 1974-77. Arte e dinâmicas coletivas em Portugal de Isabel Sabino.
Formato misto, por videoconferência e presencial, no auditório Lagoa Henriques da FBAUL (sala sujeita a limitação de lugares) e em zoom:
Programa e participantes
Abertura:
Presidente da FBAUL Fernando António Baptista Pereira, Presidente do Cieba Ilídio Salteiro e Isabel Sabino;
- O Grupo Acre e os anos 70 – presencial
Isabel Sabino e Sílvia Chicó com membros de coletivos dos anos 70: Lima Carvalho (Grupo Acre), Jaime Silva (Grupo Puzzle) e Guilherme Parente (Grupo 5+1);
- Experiências coletivas mais recentes – videoconferência
Isabel Sabino e João Seguro com Fernando José Pereira (Virose), Carla Cruz (ZOiNA, Associação Caldeira) e a dupla Sara & André.
Imagine-se uma manhã de final do Outono em 1974, numa estrada secundária que nos afasta da cidade. São escassas as vias rápidas, o trânsito é pouco abundante e os automóveis têm todas as cores.
Num certo momento, na paisagem desenha-se um olival. O sol, ainda muito baixo, é coado pela neblina e a luz espalha-se, turvamente homogénea, pela encosta. A geada assente nas folhas e entranhada nas cavidades do terreno tarda em derreter. Faz frio.
Sons abafados de passos, vozes em interjeições soltas e raras palavras percetíveis apenas fazem adivinhar gestos e rostos, a respiração que desenha nuvens, algumas luvas incompletas nos dedos de pontas geladas. Escuta-se ainda o roçagar dos objetos usados no trabalho, o ruído arrastado de vegetação sacudida por pancadas secas de varapaus e a catadupa dos pequenos baques de tons secos e surdos. Minúsculos volumes escuros estão tombados sobre fundos amarelo ouro: azeitonas e folhas sobre o plástico estendido na terra. Um cesto além vai ficando cheio.
Alguém diz algo como “já chega por agora, vamos apanhar, está a levantar-se vento”.
Na distância, por entre a névoa a levantar na sucessão de planos de verdes diversos, há mais oliveiras rodeadas de pedaços de chão amarelo. De facto, aquelas manchas coloridas em redor das árvores — parentes possíveis de obras de Christo e Jeanne-Claude — são parte do que sobra fisicamente da longa faixa suspensa por horas no alto da Torre dos Clérigos do Porto, agitada pelo vento como um traço ondeante no vazio e ameaçando desprender-se. Nem o antigo sacristão da respetiva igreja, ali na apanha da azeitona com família e amigos, sabe que esse vento caprichoso chegou a ser hipótese de nome para aquele grupo de artistas, os que lhe deram os restos do inusitado evento: relíquia banal de um estranho gesto na cidade, é agora apenas plástico amarelo cortado aos pedaços, prosaicamente bem útil naquele olival.
Não obstante, um amarelo assim, onde a luz se cola, lembra o próprio sol que tenta brilhar entre as árvores, ou mesmo um automóvel desportivo de então, quando a televisão ainda emite a preto e branco e a cor vibra intensa na vida, na arte e nos sonhos.
Isabel Sabino
revista dobra — 8 — Palavra-problema: Fragilidade
Jan 09 2022Já está disponível online o número da Revista Dobra orientado pela palavra-problema ‘fragilidade’.
No entanto, dado o elevado número de contribuições de qualidade, esta Dobra desdobra-se em dois conjuntos: o número 8, agora disponibilizado, e o número 9, que ficará online em Janeiro de 2022.
capital
Dec 07 2021
04 NOVEMBRO > 17 DEZEMBRO I BIBLIOTECA DA NOVA SCHOOL OF SCIENCE AND TECHNOLOGY
Inaugura no dia 4 de Novembro, às 17h00, na Biblioteca da NOVA School of Science and Technology a exposição coletiva CAPITAL.
A exposição ficará patente até 17 de Dezembro.
horário schedule
2ª a 6ª › 09h–17h
monday to friday› 9am to 5pm
No mesmo dia, 4 de Novembro realiza-se a apresentação e o lançamento do livro com o mesmo título CAPITAL.
O livro CAPITAL está disponível AQUI .
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
O Capital, corresponde a projeto de investigação iniciado em 2016 sob a designação de Dinheiro, com uma primeira exposição no ISEG, Instituto Superior de Economia e Gestão, na qual participaram dez artistas.
Posteriormente foi para Múrcia, Espanha, onde se realizaram cinco exposições com a participação de mais vinte artistas, tendo sido apresentada em diversos espaços expositivos: Universidad Popular de Mazarrón, Museo de Archena, Museo Universidad de Murcia, Universidad Politecnica de Cartagena.
Agora, em 2021, na sala de exposições da Biblioteca da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em Almada, reúnem-se obras de vinte e cinco artistas numa exposição sucessivamente adiada desde fevereiro de 2020 pelos motivos universalmente conhecidos (SARS-CoV-2) com um título que apela a uma conclusão, o Capital.
O Dinheiro foi o objeto de investigação numa altura em que se procurava uma palavra fortemente substantiva que fosse capaz de aglutinar a estrutura social mundial. Encontrou-se assim esta palavra-chave que como tal foi partilhada de imediato entre uma dezena de investigadores / artistas que desenvolveram obra conotada com essa entidade abstrata que modela em nós conceitos primários de riqueza, de pobreza e de valor.
Em 2016, no ISEG, em Lisboa, participaram Antonio García López, Cristóvão Valente Pereira, João Castro Silva, João Jacinto, Jorge dos Reis, Manuel Gantes, Omar Khouri, Rodrigo Baeta, João Paulo Queiroz e Ilídio Salteiro. Em 2018, em Múrcia e Valencia, juntaram-se a este projeto Álvaro Alonso Sánchez, Carmen Grau, Concha Martinez Montalvo, Dora-Iva Rita, Domingos Loureiro, Francisca Núñes Donate, Francisco J. Guillén, Juan José Águeda, José Mayor Iborra, Luiz Izquierdo, Luís Herberto, Mariano Maestro, Olga Rodríguez Pomares, Pedro Alonso Ureña, Torregar, Salvador Conesa, Virtoc, Victoria Santiago Godos. E agora em 2020, em Lisboa, contamos com a participação de Hugo Ferrão e Ricard Huerta.
O objetivo tem sido apenas dar respostas formais e estéticas a uma questão que comanda a humanidade no seu todo. Uma humanidade que encontra no dinheiro o fator da sua ordenação social e na arte o modo de demonstrar e exercer poder. Não se procuram definições, nem invenções alternativas ou novas metodologias de relacionamentos político-sociais. Esta responsabilidade será para economistas e financeiros.
A nós, enquanto utilizadores do dinheiro e produtores de valores artísticos e, consequentemente, culturais, permitem-nos que formulemos pensamento acerca da Vida no seu todo ou acerca de uma particularidade desta, como é o caso do dinheiro, entidade divina e abstrata que comanda a humanidade. Ele simplifica muito as trocas de produtos atribuindo-lhes um valor e incentivando a acumulação. Mas enquanto o dinheiro corresponde a uma quantidade acumulável, o valor corresponde a uma qualidade relativa. E a não-coincidência entre valor decorrente da quantidade e o valor decorrente da qualidade tem acarretado conflitos, guerras e outras assimetrias imensas.
Neste contexto consideramos que a arte não pode ficar restrita a fazer-se em função de si própria, como que acantonada no desígnio oitocentista da “arte pela arte”, e por isso prisioneira de muitos formalismos estéticos possíveis. Consideramos que a arte deve libertar-se de ser um objeto estético de poder e estar e participar na construção do tempo presente, ou seja, estar atenta e em sintonia com o mundo.
Estamos na presença de um novo título, Capital, que não sendo a palavra-chave que despoletou tudo, essa palavra foi dinheiro, será, no entanto, a palavra conclusiva deste projeto, a causa e o modo de funcionamento das relações económicas, onde a arte desempenha frequentemente o papel profano de “moeda de troca” em leilões, hipotecas, testemunhos, dádivas ou oferendas.
As causas primordiais e fundadoras deste projeto correspondem ao facto de se considerar que o trabalho do artista é uma consequência de investigação (estudo, pesquisa, persistência, experimentação) e que o artista é o investigador do mundo que caminha no sentido da descoberta da relação entre a Vida e Natureza.
Todos foram convidados a participar neste projeto com um trabalho de investigação sobre a palavra-chave colocada em debate e a expor a produção artística relativa a esse estudo e pesquisa.
A palavra dinheiro foi apenas uma chave que foi capaz de abrir ou de desencadear pensamento formalizado em obras — realizadas, apresentadas e expostas — que correspondem a respostas concretas às perguntas que ela suscitou. Estamos numa sociedade dominada pelo dinheiro, e associado a ele a riqueza, o poder, o valor, o domínio de uns sobre os outros num momento em que todos temos a consciência de que devemos ter direitos e deveres iguais. Os textos e as obras plásticas resultantes são extremamente elucidativas dos múltiplos modos como cada um vê o seu mundo.
Este novo título, CAPITAL, acaba por ser uma espécie de conclusão deste projeto que envolve no total cerca de vinte artistas a pensarem em sintonia no mesmo tempo, mas em espaços diferentes, sobre essa ideia, sem mais nada a não ser as circunstâncias dos conflitos, das crises, dos paradigmas, dos comportamentos que nos têm envolvido e onde o dinheiro se constitui como protagonista principal.
Ilídio Salteiro
Lisboa, 2021
UMBIGO 18 anos, 18 projetos (38 artistas)
Dec 01 202116 DEZEMBRO > 18H30 I GRANDE AUDITÓRIO FBAUL
A Umbigo vai apresentar a caixa comemorativa do seu décimo oitavo aniversário: “Umbigo, 18 anos,18 projetos, 38 artistas”.
Uma edição limitada de 80 exemplares, numerados e assinados, que reúne 18 projetos artísticos realizados em dupla por 38 artistas, em fotografia, serigrafia e gravura, numa co-produção com a FBAUL e a ArtWorks.
Será também apresentada a Umbigo #79 que conta com um projeto artístico de Sara Chang Yan e com a exposição Contacto. O corpo outra vez, assinada pela curadora Sara Antónia Matos.
Daremos ainda a conhecer a tote bag que Mariana Gomes desenhou para a Umbigo.
revista Arte e Cultura Visual — lançamento do nº 2
Dec 01 2021
17 DEZEMBRO > 17H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
ARTE E CULTURA VISUAL é uma revista do Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (CIEBA), com a periodicidade de um número anual, a sair no final de cada ano.
O âmbito a que se dedica é as artes plásticas e a cultura visual, procurando um discurso reflexivo, diverso, actual, problematizante e orgânico, que permita conferir enfoque aos dispositivos da arte e das imagens artísticas na sua ontologia e nos seus contextos.
Cada número é dedicado a um tema. Este segundo número é dedicado ao CENTENÁRIO DE ERNESTO DE SOUSA (1921-1988).
Direcção editorial: Isabel Nogueira
Colaboradores deste número:
Ana Isabel Soares; David Santos; Fernando Rosa Dias; Isabel Nogueira; Liliana Coutinho; Paula Pinto; Raquel Schefer.
comemorações do dia das belas-artes de lisboa
Oct 25 202125 OUTUBRO > 15H00
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), a maior e a mais antiga escola de artes e design portuguesa, celebra, no próximo dia 25 de outubro, o Dia das Belas-Artes.
Neste dia, a partir das 15h00, a Faculdade de Belas-Artes comemora os 185 anos da sua fundação, com a seguinte programação:
15h00 — Receção no pátio da Cisterna com a atuação da TUNA da FBAUL e visita às diferentes exposições nos espaços da Faculdade de Belas-Artes
_“O SOPRO E O ORVALHO” de Anabela Mota — Cisterna
_“VEROUVIROVESTIR: o revestimento performático da poesia experimental de Fernando Aguiar” de Germana Cavalcante — Capela
_“À superfície” mostra de obras resultantes do projeto “Minas do Lousal” com a coordenação da Profª Cristina Branco e do Prof. Sérgio Vicente
_“Réstias de Nós” de HAC
_“CONSERVAÇAO E RESTAURO: resultados da aprendizagem” com a coordenação da Profª Ana Bailão e da Profª Marta Frade — Galeria
_Homenagem a Rocha de Sousa - Biblioteca
16h45 — Conversa “O passado, o presente e o futuro de uma convivência institucional no Convento de S. Francisco” — Grande Auditório
Painel:
Vice-Reitor da Universidade de Lisboa, Professor Doutor Luís Castro
Presidente da FBAUL, Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira
Presidente da ANBA, Doutora Natália Correia Guedes faz-se representar pelo Presidente da FBAUL
Diretora do MNAC, Doutora Emília Ferreira
Diretor da PSP, Superintendente Magina da Silva
Presidente FAUL, Professor Doutor Carlos Dias Coelho
17h15 — Apresentação e lançamento do livro “ ‘O Futuro’ é o ‘Presente’ sem ‘Tempo’?” da autoria de Charters de Almeida, com a presença do autor.
Painel:
Vice-Reitor da Universidade de Lisboa, Professor Doutor Luís Castro
Presidente da FBAUL, Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira
Presidente do CIEBA, Professor Doutor Ilídio Salteiro
Professor Doutor Eduardo Duarte que fará a apresentação do livro
o sopro e o orvalho
Oct 25 202114 > 29 OUTUBRO I CISTERNA DA FACULDADE DE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 14 de Outubro, às 17h30, na Cisterna do Convento de São Francisco (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa) a exposição o sopro e o orvalho. Nesta exposição Anabela Mota revisita duas instalações — clepsydra (2021) e transbordar (2020).
horário schedule
3ª e 4ª › 15h–19h
tuesday and wednesday› 3pm to 7pm
outros horários por marcação para o número: 916067780
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Sonhar o orvalho como germe e semente é participar do fundo do ser no devir do mundo.
Gaston Bachelard
Uma substância vaporosa suspende-se na humidade do ar e precipita-se sobre a terra como principal alimento das sementes. O orvalho, diz-nos Bachelard (1948, 259), “corresponde à panspermia da atmosfera”, à forma formante mais subtil da condensação dos vapores. A chuva, interligada com o “fermento de orvalho” (ibidem), prepara os caminhos da fecundação.
O movimento térmico encaminha-se num sentido entrópico, precipita-se na forma de gotas e em contacto com superfícies frias, mas a recolha da água impregna a vida de vida e indicia um acontecimento extraordinário que se traduz em matéria-energia emergente.
Talvez, por isso, a Cisterna se expresse como um repositório de água orvalhada que entre a terra e as pedras se insurge como símbolo da imaginação material. Contudo, como reflectir, hoje em dia, sobre um espaço cujo vínculo simbólico se manifesta como uma presença ausência? A Cisterna vazia remete-nos para o sentido solastálgico da saudade do lugar que habitamos.
Margarida Alves
O percurso de Anabela Mota iniciou-se em 1982 na Escola António Arroio e em 1985 na ESBAL. Dedica-se desde 1997 às artes plásticas, organizando workshops para crianças e adultos. Colabora desde 2005 com a Pediatria do IPO na área das Artes Plásticas, para além de outras iniciativas. Colabora na área dos cuidados paliativos com a AMARA, tendo apresentado uma comunicação ‘A arte no hospital-Os mistérios da Arte da Vida no IPO de Lisboa’ no ‘V Congresso internacional Espaço T’, no Porto. Em 2007 funda ‘A Casa da Quinta’ em Linda-a-Velha, um espaço comunitário artístico. Conclui a Licenciatura e Mestrado em Pintura na FBAUL. Dá aulas de Pintura no Atelier )ABERTO( em Lisboa.
Expõe regularmente, também em exercícios de curadoria. Interessa-lhe abordar a importância e consciência do olhar enquanto meio para aceder a múltiplas realidades e a uma certa qualidade do tempo. Questiona a fragilidade e o mistério presentes na realidade das coisas concretas, a diferença entre um certo olhar habituado a ver e o olhar habitado pela consciência — movimento interior que tem o dom de impressionar a realidade.
l Simpósio Escultor João da Silva e lançamento do livro “João da Silva: o escultor animalista”
Oct 01 202109 OUTUBRO > 14H30 I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS ARTES
I Simpósio Escultor João da Silva e lançamento do livro “João da Silva: o escultor animalista”
Sábado 9 outubro, 14h30, auditório SNBA:
Abertura: José Sá Fernandes (Lisboa Capital Verde); Emília Nadal; João Paulo Queiroz, João Luiz Madeira Lopes (Diretor Seara Nova).
Intervenções:
João Paulo Queiroz & Arlinda Fortes: Para uma Cronologia de João da Silva
Jorge Ramos do Ó: António Sérgio, a Seara Nova e João da Silva
João Luiz Madeira Lopes: A ‘Seara Nova’, no seu Centenário (1921-2021) e o escultor e pedagogo João da Silva
João Paulo Queiroz & Arlinda Fortes: João da Silva: o Escultor Animalista
Isabel Nogueira: João da Silva: Escultor entre um Classicismo e uma Modernidade
Elsa Garrett Pinho: Coleções Sem Museu, ‘Museus’ Sem Coleções
Frederico Henriques: Documentação e Representação Digital de uma Coleção de Esculturas em Gesso de João da Silva (1880-1960)
Cristóvão Pereira, João Rocha & João Costa: A Reprodução de Esculturas por Fabrico Digital: o Caso da Obra de João da Silva
Ana Bailão: Tratamentos de Pós-Impressão 3d: Estudo de Caso Com Duas Peças Escultóricas de João da Silva (1880-1960)
Marta Costa Frade: A Conservação e Restauro dos Gessos do Escultor João da Silva: uma Intervenção, uma Aprendizagem!
Nuno Prates: ao gosto de José Relvas, a sua escultura preferida: Campino a Cavalo, de João da Silva
Nuno Prates: Correspondência de João da Silva para José Relvas: Uma Amizade Que Se Construiu Baseada No Gosto Pelas Artes
José Carlos Pereira: O Contexto e o Significado Político do Legado de João da Silva à Sociedade Nacional de Belas Artes
João Duarte: Mestre Escultor João da Silva (1880-1960)
Arlinda Fortes: Visita Orientada À Coleção Animalista Do Escultor João da Silva (1880-1960): Uma Leitura Na Perspetiva da Investigação Académica
18h30: Conclusões, propostas e Palavras Finais
Encerramento
caudal — exposição do colectivo humor líquido
Sep 28 2021ABERTURA 16 SETEMBRO > 17H00 I PATENTE ATÉ 01 OUTUBRO I CISTERNA
Inaugura no dia 16 de setembro, às 17h00, na Cisterna do Convento de São Francisco (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa) a exposição caudal do coletivo humor líquido, com a participação de seis dos seus elementos — a dupla Ana Mata e Catarina Domingues, Anabela Mota, Marta Castelo, Sara Belo e Teresa Projecto — e ainda com a presença de dois convidados: o escritor Paulo Sarmento e a escultora Virgínia Fróis.
horário schedule
2ª a 6ª › 15h–19h
monday to friday › 3pm to 7pm
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Descemos e entramos num espaço que esteve submerso. A atenção desperta para o rumor antigo, e os nossos movimentos adensam-se, trabalham em segredo, em irrupções, em deslizamentos. Procuramos imagens que convoquem um estado instável e fluido, relançando e ampliando o movimento do ser que continuamente se transforma, testemunhando da presença de uma força simultaneamente destruidora e criadora. Do rio que tudo arrasta diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem (Brecht). Propomos um momento para o dar voz e corpo ao caudal.
Esta é uma exposição do colectivo humor líquido, com a participação de seis dos seus elementos — a dupla Ana Mata e Catarina Domingues, Anabela Mota, Marta Castelo, Sara Belo e Teresa Projecto — e ainda com a presença de dois convidados: o escritor Paulo Sarmento e a escultora Virgínia Fróis. A exposição é pensada também ela como um caudal, uma articulação de várias peças dos artistas, abrangendo a escultura, a fotografia, o desenho, o vídeo e a instalação.
Acompanha a exposição, uma publicação de autor, concebida e editada pelos membros do colectivo, com imagens das artistas, e textos de Paulo Sarmento, inspirados pelos textos de Friedrich Hölderlin (na fase em que o poeta assinava sob o nome Scardanelli) e pela presença das águas na sua obra.
A publicação será lançada no dia da abertura, 16 de Setembro, pelas 17 horas.
O humor líquido é um lugar de encontro de gestos criativos. Estes nascem de uma conversa fluente e contínua, pelo que a identidade deste colectivo é a da própria fluência do diálogo: existindo obras de grupo, este altera-se, em diferentes projetos, em diversas dinâmicas – onde não se excluem, nem possibilidades renovadas de colaboração, nem gestos individuais reunidos em afinidades. Este é um lugar de fluência dinâmica, um lugar potenciador da felicidade dos encontros.
O humor líquido é também o meio interior da visão, aquilo que, no olhar, é atravessado. O humor líquido é o meio – ou o médium – de uma passagem. Este é um modo de olhar que pensa a sua própria natureza, bem como a poética da impermanência que ressalta do quotidiano.
Assim se expressam, enquanto coletivo e em diferentes formas criativas, Anabela Mota, Ana Mata, Catarina Domingues, Marta Castelo, Nádia Duvall, Sara Belo e Teresa Projecto.
lançamento do livro “A pintura contemporânea e o rio do esquecimento. O elemento pictural, a instalação e a fotografia”
Sep 19 202124 JUNHO > 14H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Realiza-se no dia 24 de junho o lançamento do livro “A pintura contemporânea e o rio do esquecimento. O elemento pictural, a instalação e a fotografia”.
Considerando a situação atual, este evento é exclusivo para pessoas com convite.
O evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação e nas redes sociais.
Hora: 24 jun. 2021 14:00 Lisboa
Entrar na reunião Zoom
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/83271125839?pwd=YVA1SXlmYnVEcjFtbFZUWkhGU1RwZz09
ID da reunião: 832 7112 5839
Senha de acesso: 684643
A pintura contemporânea e o rio do esquecimento. Elemento pictural, instalação e fotografia, é o primeiro volume de uma linha de investigação em pintura iniciada em 2014, estando prevista a edição dos restantes volumes até ao ano de 2030. As linhas que se seguem são breves excertos da Introdução da obra a apresentar no dia 24 de junho, no Auditório Lagoa Henriques.
“Este livro trata de pintura contemporânea, da densidade do elemento pictural e do seu entrelaçamento com a instalação artística e a fotografia. Como o elemento pictural tem um caudal que arrasta todos os sedimentos existentes da experimentação com a pintura, escolhemos a imagem simultaneamente substancial e fluxista de “rio” para exemplificar força imemorial, possibilidades de mudança irrestrita, entrecruzamento da pintura com outras expressões artísticas.
Existe um rio Pinturas. Tem este nome por ser uma linha de água na Patagónia com inúmeras pinturas instaladas na sua margem. Existe um outro rio que também desagua na pintura e que sempre serviu de “imagem” a todos os rios que conhecemos, os reais e os imaginários, sendo expressão heraclitiana do fluxismo da natureza, mas também da mudança incessante de tudo aquilo em que mergulhamos as mãos. Há ainda outro que cala mais fundo e que sempre esteve aí para significar esquecimento, purificação, preparação para uma vida de reminiscências e cruzamento de memórias — profundas, semi-profundas, superficiais —, sendo igualmente fundamental para compreender as metamorfoses que a pintura põe em movimento.
Por ter mergulhado repetidas vezes no rio do esquecimento, a pintura contemporânea, com toda a temporalidade que a precede, espreita e condiciona, adquiriu a capacidade de superar criativamente a estagnação, mesmo que para tal tenha sido induzida a morrer ciclicamente, reapresentando-se mais adiante para convencer praticantes e espectadores da sua pertinência […].”
José Quaresma
pós-graduação em visualização da informação
Aug 23 2021CANDIDATURAS ABERTAS PARA O ANO LETIVO 2018/2019
A Pós-Graduação em Visualização de Informação que resulta da colaboração entre a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a Escola de Sociologia e Políticas Públicas e a Escola de Tecnologias e Arquitetura, do ISCTE-IUL,distingue-se pelo seu carácter integrado, inovador e promotor da literacia visual. A sua abordagem, que alia a teoria à prática, permite uma formação flexível e adequada às necessidades de cada aluno.
A experiência de sucesso do Curso de Especialização em Comunicação Visual de Informação, desde 2015, somada à bem-sucedida primeira edição desta Pós-Graduação confere-lhe um carácter único.
Seguindo um modelo interdisciplinar já testado e bem recebido pelos alunos, a equipa docente tem desenvolvido metodologias de trabalho que potenciam a aprendizagem e aplicação dos conceitos adquiridos.
Data de realização
Calendário lectivo de 2018-2019 (brevemente disponível)
Local de realização
As aulas serão repartidas entre a Faculdade de Belas-Artes-UL e o ISCTE-IUL.
Horário
O curso funcionará em regime pós-laboral, das 18h30 às 21h30 e ocasionalmente aos sábados das 9h30 às 12h30.
Custo
O valor do curso é de € 2650,00 (podendo ser pago em prestações) ao qual acresce o valor de inscrição (30,00€) e de candidatura (50,00€).
candidaturas
As candidaturas para o ano letivo 2018/2019 decorrem de 12 de fevereiro a 02 de setembro de 2018, realizam-se em Candidaturas online de acordo com as seguintes fases:
Fase |
Período de Candidatura |
Matrículas e Inscrições |
2 |
21 de maio a 01 de julho |
16 a 22 de julho |
3 |
23 de julho a 02 de setembro |
17 a 23 de setembro |
Áreas temáticas da Pós-Graduação
A interdisciplinaridade das Unidades Curriculares e do corpo docente é a grande mais-valia deste curso pós-graduado, gerando sinergias e potenciando multicompetências no domínio da Visualização de Informação, em particular nas seguintes áreas:
- Visualização de Dados
- Design de Informação
- Jornalismo de Dados
- Visual Analytics
Para mais informaçõesIPPS-IUL – Instituto para as Políticas Públicas e Sociais
Av. das Forças Armadas, Edifício I, Gabinete 1W7, 1649-026 Lisboa
Horário de atendimento:
De segunda a sexta feira das 10h00 – 12h30 | 14h30 – 17h00
[Em período de aulas, 5ªf reabre das 18:00 às 19:00]
Ou por correio eletrónico, para geral.ipps@iscte-iul.pt
Telefone – 210 464 021 – Ext.292100
Os processos participativos e a cerâmica // CÍRCULOS – Entre mãos ll – BICAA 2021
Jun 07 202118 JUNHO > 17H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Apresentação do livro : Os processos participativos e a cerâmica
18 junho, 17h00, auditório Lagoar Henriques (presencial sujeito a lotação condicionada)
Plataforma ZOOM - o link para aceder será divulgado posteriormente.
Exposição das maquetas CIRCULOS – Entre mãos II – BICAA 2021
18 a 25 de Junho – Corredor do auditório Lagoa Henriques
A Cerâmica dá corpo a obras de Arte presentes no espaço público. A sessão apresenta resultados da Cooperação entre a FBA.UL / Vicarte e o Município de Aveiro / BICAA. Dois momentos em relação, num continuo frutuoso para as novas gerações.
Primeiro momento:
O livro Os processos participativos e a cerâmica reúne os artigos resultantes de um seminário realizado no âmbito da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro em 2020.
Desenvolve três áreas temáticas: Espaço Público e Participação / Contextos Teóricos e Ativismo; Interações / Arte e a cidadania; Construções / Arte e os locais de produção. Oradores convidados: Cristina Cruzeiro, Elaine Santos, Françoise Schein, Mário Campos, Helena Elias,Maja Echer, Bie Michels, Sérgio Vicente e Zandra Coelho.
Apresenta diferentes obras e um campo criativo com múltiplas possibilidades, casos de estudo cujos resultados podem ser discutidos e ampliados pelos leitores. Acreditamos que a partilha é uma base fundamental para o desenvolvimento e que a arte pode ser um empoderamento dos cidadãos na afirmação da sua cultura. Deste modo, esperamos poder abrir espaço para novas obras e reflexões em edições futuras e unir Municípios, Sociedade Civil e Universidade, abrir novas oportunidades baseadas na experiência, na partilha e na formação contínua.
Segundo momento:
A presente exposição Círculos (Entre Mãos II) reúne e dá a ver as propostas de alunos (mestrado e doutoramento) e professores de Cerâmica da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, realizadas no âmbito do projecto Círculos (Entre Mãos II), prevista para 30 de Outubro de 2021, na Praça da República em Aveiro.
Considerando a calçada da praça, cujo desenho apresenta círculos com diferentes diâmetros, os catorze projetos foram desenvolvidos estabelecendo uma relação com esse desenho, enquanto dado urbano prévio, e repercutido no uso de plintos de forma cilíndrica.
As esculturas são de tema livre, reflectindo uma grande diversidade de formas, de técnicas e dimensões, sobretudo, fazendo testemunho das potencialidades criativas da cerâmica. Esta área artística tem vindo a ganhar cada vez mais visibilidade no interior do mundo das artes e despertado o correspondente interesse no âmbito académico. A exposição que propomos pretende ser um espelho dessa multiplicidade de perspectivas, dando a conhecer diferentes gerações de criadores – alunos e professores / investigadores – envolvendo a criação individual e a proximidade entre pares com diferentes graduações.
Este projecto sucede a um anterior, intitulado Entre Mãos, que reuniu alunos de licenciatura e ex-alunos das unidades curriculares de Cerâmica e pretendeu mostrar a variedade de linguagens que a cerâmica possibilita. A mostra actual pretende elevar o patamar das propostas, apresentando os resultados dos 2ª e 3ª ciclos em Belas Artes.
PROGRAMA
17H00
_Abertura, boas vindas e contexto
Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira
(Presidente da FBAUL)
_Apresentação do livro “Os processos participativos e a cerâmica”
Professora Doutora Virginia Fróis e Professor Doutor Pedro Fortuna
_Apresentação da Bienal Internacional de Cerâmica Artística, Aveiro 21
_Apresentação do projecto Círculos (entre mãos II), BICAA 2021/ FBAUL
Professor Doutora Marta Castelo
_Visita à exposição
Propostas de Helena Elias, Isabelle Catucci, Joana Garcia e Costa, João Gama, João Rolaça, Lola Sementsova, Maria Bezuglays, Marika Brandt, Marta Castelo, Marta Monachesi, Nádia Frolova, Pedro Fortuna, Sérgio Vicente, Sara Inácio
presentation of the book Ateliês e Tutoriais: reflexões sobre o ensino da arte, by Manuel Botelho
Jun 07 2021
16TH JUNE > 4PM I VIA ZOOM
Lançamento do Nº2 da RIACT e Ciclo de Conferências sobre Investigação Artística
Jun 07 202116 JUNHO > 14H30 I VIA ZOOM
Entrar na reunião Zoom
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/89802368759?pwd=WVZoREJ2NzdIVk03RURuN1VHbFkxZz09
ID da reunião: 898 0236 8759
Senha de acesso: 892372
Comunica-se a realização de um Ciclo Internacional de Conferências sobre Investigação Artística e o lançamento do Nº2 da RIACT — Revista de Investigação Artística, Criação e Tecnologia, na FBAUL, no dia 16 de junho, projecto que tem a coordenação do docente José Quaresma.
Nesse dia teremos a oportunidade de escutar diversos especialistas em Investigação artística, nomeadamente Annette Arlander (Helsínquia), Rui Penha (Porto), Juan Carlos Guadix (Granada), a propósito da Investigação artística nos seus “territórios” de trabalho. Teremos ainda o prazer de receber a participação dos artistas / conferencistas admitidos para publicação no Nº2 da RIACT pela respectiva Comissão Científica.
As conferências realizam-se através da plataforma ZOOM, requerem inscrição prévia através do site da FBAUL no campo reservado a este evento, podendo ser solicitado certificado de participação.
Lançamento do livro “Reflexões sobre Escultura, Matéria e Técnicas – um manual” de João Castro Silva
May 25 202131 MAIO > 16H00 | Auditório Lagoa Henriques FBAUL
Um entendimento pessoal daquilo que é a prática da escultura pelas palavras de quem a faz e a ensina.
Desta vez a forma do Escultor foi este manual onde partilha a sua visão do que é fazer escultura e ser-se escultor. A relação com os materiais, a poética da técnica, a aprendizagem do gesto, o exercício permanente de aprendizagem e descoberta.
Desta vez, dá-se aos escultores a utilização da palavra como matéria para a comunicação.
Entrada livre e sem inscrição, sujeita à lotação do auditório.
Este evento é passível de ser registado em fotografia ou vídeo.
João Onofre: Once in a Lifetime [Repeat]
May 24 202128 MAIO > 18H00 I JARDIM CAIXA
entrada gratuita sujeita à lotação disponível
(via portão ferro Jardim Caixa, na Rua Arco do Cego)
Once in a Lifetime [Repeat] trouxe ao público da Culturgest uma seleção alargada dos últimos vinte anos de produção de João Onofre (Lisboa, 1976). Reunindo vídeo, desenho, escultura, fotografia, performance e obra sonora, esta exposição permitiu confirmar a vitalidade de uma produção pautada pela recorrência dos grandes temas da história da arte: a tensão, a morte, o fracasso, o amor e, como um elo que tudo une, a linguagem.
Para a apresentação do catálogo que agora nos chega, convidámos Delfim Sardo e Benjamin Weil, respetivamente o curador da exposição e o autor da entrevista reproduzida no catálogo, para nos falarem sobre o trabalho de João Onofre e, em particular, sobre este que é o mais recente e mais completo livro publicado sobre a sua obra.
João Onofre: Once in a Lifetime [Repeat]
Autores: Delfim Sardo, Benjamin Weil/João Onofre, Jacinto Lageira, Nicolas Oxley e Nicolas de Oliveira
Desenho gráfico: Vera Velez
Edição Culturgest em duas versões separadas, português e inglês (em inglês distribuição internacional: Mousse Publishing)
Este livro foi publicado com o apoio:
Fundação Carmona e Costa
CIEBA/FBAUL
O livro pode ser adquirido na livraria da Culturgest ou encomendado por email culturgest.livraria@cgd.pt
Convocarte: Launching of printed issues 8/9 (art and time) and digital issues 10/11 (art and madness); Introducing issues 12/13 (art and paideia)
May 20 2021
MAY 27, 2021 > 18H00 I MANICÓMIO STUDIOS I LIVE and REMOTELY VIA ZOOM
“Madness, far from being an anomaly, is the normal human condition.
Not to be aware of it while it is minor, is to be a normal man.
Not to be aware of it while it is major, is to be mad.
To be aware of it while it is minor, is to be disillusioned.
To be aware of it while it is major, is to be a genius”
(Fernando Pessoa – Writings on genius and madness, vol. I)
We inform that this event may be recorded for later public release through the institutional channels in video and image formats.
On May 27, 2021, around 6 p.m., we will make the usual presentation of Convocarte Journal, both live and via zoom, from the Manicomio Studios (Rua do Grilo 135).
The event will be hosted by Manicómio and the Lisbon University School of Fine Arts, Represented by founder Sandro Resende and vice-president Cristina Tavares (zoom) respectively.
The printed version of issues 8/9 (Art and Time, 2018), will be presented by co-editor Leonor Veiga (via Zoom)
The digital launching of issues 10/11 (Art and Madness, 2020) will be presented live by co-editor Stefanie Franco;
Upcoming issues 12/13 (Art and Paideia, 2021) will be introduced by co-editor Ana Sousa.
Access zoom event here https://videoconf-colibri.zoom.us/j/81245243705?pwd=Mkd1Yy9Lb0s3dGhUamF4ZUlmakQ5QT09
Overall presentation and moderation by Fernando Rosa Dias
As pedras também constroem coisas — CANCELADO
Apr 19 202109 > 25 ABRIL I CISTERNA BELAS-ARTES
A exposição As pedras também constroem coisas tem a sua abertura no dia 9 de abril, às 16h30, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes. A entrada é livre, no entanto devido à situação atual, o limite máximo de pessoas em simultâneo na Cisterna é de 12 pessoas, por esse motivo solicitamos aos visitantes que terão que ir circulando dando lugar a outros.
Ainda no dia 9 de Abril, data da abertura, será apresentada uma publicação que reúne imagens das obras realizadas e testemunhos dos artistas residentes nesta segunda edição, que teve lugar entre 10 a 25 de Setembro de 2020.
A publicação ficará disponível online no dia 10 de Abril de 2021.
Após a primeira edição da GRÃO – RESIDÊNCIA ARTÍSTICA E DE INVESTIGAÇÃO (projeto anual criado em 2019), a Associação Quinta das Relvas, a entidade organizadora, adaptou esta segunda edição aos tempos atípicos em que vivemos através da indicação de um ponto de partida – a expressão linguística “um grão na asa” – isto é, sentir-se ou estar levemente embriagado, fora do estado de normalidade.
Esta residência artística procura abrir espaço para novas possibilidades num ambiente propício a um dinamismo diferente do habitual, numa experiência intensa mas intimista em que os participantes são convidados a mergulhar de um modo consciente tanto a nível psicológico como social, capaz de potenciar a sua permeabilidade face ao contexto natural e cultural oferecido quer pelo espaço da Quinta, quer pela população e cultura locais.
A residência artística Um GRÃO na asa foi marcada por sessões de debate entre os artistas residentes e por visitas de estudo a espaços culturais da Região de Aveiro, culminando esta experiência em dois momentos de exposição. O primeiro momento teve lugar na Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha onde os artistas apresentaram alguns dos trabalhos realizados durante a residência. No segundo momento que agora apresentamos, na Galeria Cisterna da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, os artistas apresentam não só as obras expostas anteriormente como novas obras, produzidas nos seus ateliers durante os meses consequentes à residência – demonstrando a continuidade do projeto por eles iniciado e a marca que a residência deixou no corpo de trabalho de cada um.
Dos artistas representados nesta exposição conta-se com a presença de Beatriz Chagas, Clara Leitão, Filipa Fernandes, Rafael Fráguas, Victor Gonçalves e Carolina Drahomiro + Danilo Galvão, aos quais se juntam as responsáveis pelo projeto, Mariana Malheiro e Beatriz Manteigas, também artistas visuais.
Pelo segundo ano consecutivo, reuniram-se as forças para propor a um conjunto de sete artistas o desafio de produzir conteúdo artístico a partir da exploração do contexto oferecido quer pelo espaço da Quinta das Relvas, quer pela cultura local. A metáfora das pedras, criada a partir do nome pelo qual dá esta residência artística – Um Grão na Asa – parece-nos constituir o melhor ponto de partida para descrever o presente momento:
Sabemos que as pedras que carregamos às costas são todas diferentes. Reconhecemos que há quem tenha uma pedra grande, outros três pedras pequenas. Há quem as tenha porosas, outras escorregam e obrigam-nos constantemente ao seu resgate. Podemos assumir que a dificuldade de carregar a nossa pedra é sempre relativa à dimensão da pedra do outro. Estas pedras de que nos lembramos frequentemente são as difíceis, as que por vezes ferem, ou que ferem sempre.
Mas há também outras pedras, as que tendemos a não olhar, por serem mais discretas, aquelas que acabam no fundo das nossas costas e que se desfazem até. Estas são as pedras que aconchegam os calhaus, as que, embora pesando, facilitam a deslocação dos mesmos funcionando como rodas, as que permitem que não fiquemos tão marrecos. Podemos encontrá-las em circunstâncias variadas: supondo que chocamos uns contra os outros, as pedras que mais facilmente saltarão de costas em costas são as pequenas. E quando uma dessas pedrinhas salta, há umas costas que seguirão caminho mais pesadas, mas também mais aptas a carregar os calhaus.
As pedras também constroem coisas!
Beatriz Chagas, Setembro de 2020
Entre o Chiado, o Carmo e Paris, Artes na Esfera Pública
Apr 06 2021publicação da antologia de textos, exposições e performances
Comunica-se a publicação da antologia de textos, exposições e performances, Entre o Chiado, o Carmo e Paris, Artes na Esfera Pública, tanto em formato impresso como em formato digital. Esta obra congrega a produção artística, ensaística e de debate público sobre temas atinentes ao Chiado e ao Carmo, dando testemunho da intensa actividade desenvolvida entre 2013-2020, nas cidades de Lisboa, Paris, Łódź, Cuenca, Granada, Florença, Auckland (Nova Zelândia), Vitória (Brasil), e Bruxelas.
A publicação (edição da FBAUL) tem a coordenação de José Quaresma e parte de um convite dos responsáveis pela Cátedra Lindley Cintra da Universidade de Paris Nanterre e do Leitorado de Língua e Cultura Portuguesa da Universidade de Paris 8, ambos de Camões – Instituto de Cooperação e da Língua, e da Casa de Portugal – André de Gouveia da Cidade Internacional Universitária de Paris.
A edição estará disponível na Biblioteca da FBAUL a partir de hoje. Nos próximos dias será enviada para a Biblioteca Nacional, a FCG, entre outras bibliotecas e instituições artísticas.
Na publicação podemos observar obras, performances, e vídeos de Alexandre Nobre, João Castro Silva, Fernando Crêspo, Nikoleta Sandulescu, Paulo Lourenço,Evgenya Hristova, Catarina Mendes, Orlando Farya, Helena Ferreira, Alicja Habisiak-Matczak, Simão Martinez, entre muitos outros. Por outro lado, a selecção de textos inclui vários ensaios de José-Augusto França, de Guilherme d’Oliveira Martins, de Fernando Rosa Dias, Cristina Azevedo Tavares, Juan Carlos Guadix, Célia Nunes Pereira, Mark Harvey, Fernando Crêspo, Helena Ferreira, entre outros.
presentation of the book “metanarrativa — feci quod potui (medalha, moeda & objetos” by josé teixeira
Apr 01 202123rd APRIL 2021 > 4.30 PM I LAGOA HENRIQUES AUDITORIUM
On April 23, at 4:30 pm, in Lagoa Henriques auditorium, the presentation of the book “METANARRATIVE – feci quod potui (medalha, moedas & objetos”) by José Teixeira.
Due to the current situation and considering the rules of the DGS there will be a limit number of participants, being allowed to enter exclusively those who have an invitation.
The idea for this publication occurred during the Summer of 2019, after the preparations for the individual exhibition assembling, Feci quod potui — Medalha, Moeda & Objetos, that occurred between September 12th and 27th at FBAUL (Lisbon’s University of Fine Arts).
The exhibition that had the curatorship of Andreia Pereira and the logistic and museographic support of the Designer João Rocha, from the Projectlab/FBAUL, had as main purpose to mark the 25 years of my medallic art production, that had started precisely in the years of 1994/95, at S.Francisco Convent, within the scope of the Curricular Unit taught by Professor Hélder Batista (responsible) and his Assistant Professor João Duarte.
The project for this anthological exhibition was motivated by three aspects: I wanted to take the opportunity to promote my work, which had achieved international visibility and prestige but, on the other hand, relative acknowledgement nationally; to pay a simple homage to the memory of Professor Hélder, who had invited me to be the curator of medalha construída (built medal) exhibition, scheduled for the FBAUL Gallery, but the fatality of his departure prevented it from happening; and finally, I wanted to attract the new generations for the practice of medallic art, an art whose teaching and dynamism brought the greatest prestige to Portugal as demonstrated, for example, by the “J. Sanford Saltus Award for Outstanding Achievement in the Art of the Medal”, awarded in 1998 to Professor Hélder Batista and in 2011 to João Duarte.
Quite aware of the legacy that was given to me, while Professor held responsible for the Curricular Unit of Medallic Art since 2016/17, I felt obliged to continue that work, as far as teaching was concerned, but also on promoting that artistic expression, prejudicially seen as a minor form of art.
The choice of the name — metanarrativa (metanarrative) derives from a personal gaze over my own work, where, in parallel to the specific context of each object, persists a subliminal background or, subliminal speech, hypertextual, symbiotically related to the medal territory, while contemporary artistic expression. I would say that the metanarrative has been a beacon whose light searches the materials poetic possibilities (stone, wood, bronze, copper, brass, aluminium, carbon steel, stainless steel, zinc, tin, lead, leather, acrylic, polycarbonate, polyurethane, vinyl, fibered board, polyester, plastic…) aiming to expand the field of medallic art intervention and simultaneously seeking the methods to replicate on the latest technological procedures. It is on the serial multiplicity that medallic art stands out from sculpture.
Similarly, to the prolix and multifaceted work, this publication’s organization is also a reflection of the approach’s diversity. Without intending to categorise, I would say that the middle is built by testimonies and studies that mark the multiplicity of the artistic and personal relation on the medallic art scope. To complement the contribute given graciously by all the authors, I set myself to write the final text where I continued the investigation about the “Metanarrative” in sculpture.
At this moment, I acknowledge that I see in this book a hybrid, heterogeneous and polymorphic object, qui ça, synonym of one who takes the risk to seek for unravelled paths.
JOSÉ TEIXEIRA
O Design por dentro das palavras: Aurelindo Jaime Ceia, designer
Mar 08 2021O design tem vivido na sombra do marketing e do espartilho das organizações. Hoje há novas e urgentes vias a percorrer.
Livro editado pela Caleidoscópio, com textos de Guilherme Sousa, Sónia Rafael e A.J.Ceia.
Prefácio de Maria Teresa Cruz.
O livro está disponível nas livrarias e através do link:
https://caleidoscopio.pt/products/o-design-por-dentro-das-palavras-aurelindo-jaime-ceia-designer