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MOMENTUM no âmbito do inshadow 2019 — Lisbon Screendance Festival
Dec 01 201922 NOVEMBRO > 18 DEZEMBRO I CISTERNA BELAS-ARTES
MOMENTUM
EXHIBITIONS / INSTALLATIONS
ENTRADA LIVRE // FREE ENTRANCE
21 NOV – 18 DEZ
Segunda, Quarta, Sexta | 15h às 19h
CISTERNA FBAUL
O mundo afigura-se na sombra, entre o visível e o subjectivo, no interior. Aproximar trabalhos de artistas que antes não comunicavam é um exercício intuitivo, revelador de um processo de leitura múltipla, que impulsiona narrativas.
Colocar trabalhos artísticos em diálogo é por si só um desafio exigente, responsável, que permite a correlação directa entre as imagens e as respectivas texturas, escalas, perspetivas. Conseguimos experienciar através da percepção do corpo.
De 21 Novembro a 18 Dezembro, o Festival InShadow regressa à Faculdade de Belas- Artes da Universidade de Lisboa, estreia-se na Cisterna, com o cruzamento entre tecnologia, imagem/som e movimento onde se abre uma janela caleidoscópica em formato de vídeo-instalação para a celebração do centenário da obra coreográfica de Merce Cunningham, com o apoio da Merce Cunningham Trust e da REDIV - Red Iberoamericana de Videodanza. Um loop-vídeo com mais de 7 horas de material cinematográfico raro, algures entre o experimental, o documental e o performático.
Numa mesma relação de vídeo-instalação: Border de Sofia Ferreira Marques, visa questionar os mecanismos políticos e sociais do corpo, criando uma imagem-objecto que reflecte sobre a interferência não-linear de escala e visão. Rafael Raposo Pires apresenta Espaço | Marca numa reflexão do acto de ocupação de terrenos e a sua subsequente marcação que visa explorar a relação entre estruturas verticais inseridas no espaço horizontal. O fotógrafo João Pedro Rodrigues apresenta a exposição In*Outside, uma análise fotográfica do movimento dentro e fora de fronteiras do espectáculo de dança “3,50×2,70″da CiM – Companhia de Dança.
No dia de inauguração são ainda apresentadas a instalação-interactiva VR - Dance in Virtual Reality do colectivo BlackBox Lab que visa desafiar os espectadores a experimentar uma forma imersiva de perspectivas alternativas de um processo de criação de dança, e Inter Faces, uma performance com uma aplicação em realidade aumentada com geoposicionamento, de Régis Costa de Oliveira.
O Festival InShadow revela o melhor da criação artística transdisciplinar que traduz a força da combinação entre corpo, dança e movimento, nas áreas do vídeo-dança, documentário, performance, exposições e instalações, um lugar de encontros imprevisíveis entre o cinema e a dança.
O tema da sombra estende-se por Lisboa na celebração da 11ª edição, conta com mais de 150 artistas, 37 eventos, 3 performances em estreia absoluta, 63 filmes, 11 instalações e exposições, workshops e conversas em vários espaços: Cinemateca Portuguesa, Cinemateca Júnior, Teatro do Bairro, Museu da Marioneta, Espaço Santa Catarina, Espaço Cultural das Mercês, Appleton Square, Ler Devagar, Galeria Otoco, Fnac do Chiado, ETIC e diversas outras parcerias.
O corpo inquieta-se, e volta a imaginar-se na sombra.
Pedro Sena Nunes e Ana Rita Barata
Centenário Merce Cunningham
Trust Foundation e REDIV
FILMES
Border
Sofia Marques Ferreira
VÍDEO-INSTALAÇÃO
IN*OUTSIDE
João Pedro Rodrigues
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA
Espaço | Marca
Rafael Raposo Pires
VÍDEO-INSTALAÇÃO
VR – Dance in Virtual Reality
BlackBox Lab
INSTALAÇÃO INTERACTIVA
Inter Faces
Régis Costa de Oliveira
PERFORMANCE
Alunos FBAUL: Rafael Raposo Pires e Régis Costa de Oliveira
14ª bienal internacional cerâmica artística aveiro 2019
Nov 28 201902 > 30 NOV I AVEIRO /// 16 > 17 NOV I SEMINÁRIO INTERNACIONAL OS PROCESSOS PARTICIPATIVOS E A CERÂMICA
O objetivo é estimular a cerâmica artística contemporânea, com incentivos à experimentação e à busca de novas tendências.
O evento conta com diversas exposições, conferências, workshops e visitas guiadas.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participa n a XIV Bienal Internacional Ceâmica Artística Aveiro 2019 com o projeto GUIZOS.
Guizos é uma obra composta por diferentes objetos pendulares sonoros. Será uma obra realizada num modelo colaborativo e será produzida por um coletivo constituído por alunos da Unidade Curricular Laboratório de Cerâmica da FBAUL e alguns convidados do campo da criação cerâmica ou da criação sonora. A cada participante é dada a possibilidade de criar um conjunto de elementos com identidade, desenvolvidos a partir da partilha de ideias no grupo, nesta relação de uns com os outros, ampliaremos os conceitos da obra Guizos. Esperam-se desenvolvimentos formais relativos ao espaço e ao corpo, criando uma relação sensível.
A instalação no espaço assume-se como uma partilha que pretende criar relações com o espaço e com o corpo do espetador, os objetos criados produzirão diferentes sonoridades, podem ser suspensos integrando pontos-chave de um percurso ou performativos usados no corpo em ações a delinear.
Pretendemos intercetar o espetador no espaço da cidade, propondo-lhe um circuito e o jogo com os objetos cerâmicos sonoros, suspensos ou sobre os corpos de atores.
No dia 16 de novembro realiza-se o Seminário Internacional “Os Processos Participativos e a CERÂMICA”.
A Cerâmica tem dado corpo a obras de Arte Pública e Participação – práticas artísticas que incluem os cidadãos nos processos artísticos com diferentes abordagens.
Este Seminário procura dar a conhecer e discutir estas práticas, conhecer os enquadramentos e os processos participativos, partindo da prática e das metodologias desenvolvidas pelos artistas e com isso contribuir para informar o campo da teoria. Pretende igualmente promover o debate, entrelaçar reflexões e práticas, levantar questões inerentes à formação e prática dos artistas nos domínios da educação e da cidadania.
Em Portugal existe um corpo de trabalho desenvolvido por investigadores da FBAUL inseridos nos Centros de Investigação CIEBA e Vicarte, onde estas práticas e as suas bases teóricas são questionadas e experimentadas.
O Seminário procura trazer outros artistas e obras realizadas noutros países para a discussão e abre-se a um público mais vasto fora da academia.
Virgínia Fróis
2 > 10 NOVEMBER – 1ª MOSTRA CULTURAL DA ULISBOA
Nov 14 2019Catálogo CONTEMPORARY INTERVENTIONS IN MEMORY: DIALOGUES AND SILENCE
Oct 30 201925 SETEMBRO > 04 OUTUBRO I SALA 2.30
Inaugurou no dia 25 de setembro, às 18h00, na sala 2.30, a exposição Contemporary Interventions in Memory: Dialogues and Silence. A exposição ficou patente até 4 de outubro.
Composta por trabalhos em diferentes linguagens artísticas, a exposição Contemporary Interventions in Memory: Dialogues and Silence abre ao público no dia 25 de Setembro na Faculdade de Belas- Artes da Universidade de Lisboa.
Com curadoria de Catarina Marques da Silva e Tatiana Engelbrecht, a mostra acontece no âmbito do colóquio internacional Intervir na Memória. Restauros de época moderna em monumentos funerários medievais (séc. XV-XX), organizado pelo Instituto de Estudos Medievais e o Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, juntamente com o Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, que se realiza entre 25 e 26 de Setembro.
Contemporary Interventions in Memory: Dialogues and Silence é resultado de um Call for Works lançado aos alunos da Faculdade de Belas-Artes (pintura, escultura, arte multimédia e fotografia) pela Comissão Científica e Organizadora do colóquio, decorrendo de uma proposta até hoje inédita, que pretende estabelecer uma ponte ideal entre o Ensino e a Investigação, entre especialistas e artistas em formação, entre a Academia e a Arte. A exposição reúne instalações, pinturas e fotografias de Ana Galvão, Ânia Pais, Bárbara Jasmins, Joana Sequeira, Liliana Ferreira, Manuel Ferreira, Ruben Lança e Salomé Lopes que dialogam entre si e propõem uma abordagem contemporânea para o tema do colóquio, buscando estimular a reflexão sobre a arte tumular de época medieval e seu legado enquanto património artístico.
“O objetivo da exposição é prolongar o debate em torno da relevância do património tumular medieval e do impacto das intervenções a que este vem sendo submetido ao longo do tempo”, explica Catarina Marques da Silva. “São obras provocativas, que instigam à reflexão sobre temas como finitude, eternidade, memória, abstração e materialidade.
It Takes Several Minutes For The Eyes To Adjust To The Dark
Oct 01 201902 > 18 OUTUBRO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 2 de outubro, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição It Takes several Minutes For The Eyes To Adjust To The Dark., Exposição de Finalistas Design de Comunicação 2018/2019 FBAUL. A exposição ficará patente até 18 de outubro.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Conta-se que o escritor Vladimir Nabokov disse uma vez que a palavra “realidade”, sem aspas, não tinha qualquer sentido. “A realidade é o ponto de coincidência de ficções diferentes. E se eliminarmos essas ficções fenomenologicamente, como camadas de uma cebola, restaria aquilo que resta na cebola: nada”, escreve Vilém Flusser em clara concordância.
Numa era pós-digital, realidade e ficção diluem-se. Esta indefinição não tem apenas finalidades criativas, artísticas ou lúdicas, mas é muitas vezes instrumentalizada por estruturas mais oficiais ou mais informais de poder, desconstruindo valores como a democracia, a identidade individual e colectiva, a ética, entre outros fundamentos da nossa sociedade.
Antes da sua actual e “desejável” crise de identidade, o design sempre trabalhou com e para o real. Os objectos produzidos pertencem, circulam e (re)constroem a realidade. A efemeridade da maior parte dos artefactos de design de comunicação também contribui para esta ideia de uma disciplina que “serve” o presente. Em suma, o choque inevitável com a realidade define o estatuto social do design. Se design e realidade é um (falso) truísmo, design e ficção será talvez uma hipótese improvável. Perante práticas históricas ou legitimadas — como a literatura e o cinema — o design reclama agora o seu lugar na ficção.
No culminar de um ciclo de estudos em design de comunicação, abordaram-se os dilemas, as contradições e os temas “na ordem do dia” da contemporaneidade. Os projectos ora comentaram, criticaram e ensaiaram a realidade, ora a transformaram em ficção. Aproximámo-nos do cinema, da literatura, dos mitos, mas também dos factos e de uma realidade que teima em sucessivamente apresentar-se, surpreender-nos e desconstruir-se perante o nosso olhar.
em cc. — suspensão e gravidade
Oct 01 201919 SETEMBRO > 17 OUTUBRO I CISTERNA BELAS-ARTES
A Cisterna da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa acolhe a exposição de trabalhos desenvolvidos pelos alunos finalistas da pós-graduação em “Discursos da Fotografia Contemporânea” intitulada “Em Cc. – suspensão e gravidade” com curadoria de Sérgio Fazenda Rodrigues.
Esta mostra apresenta os resultados do trabalho autoral desenvolvido pelos alunos desta pós-graduação num espaço em que, para vosso conhecimento, as paredes só têm um lado, a gravidade se faz sentir e o tempo se suspende por instantes.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–18h
sáb › 15h–19h
monday to friday › 11am to 6pm
saturday › 3pm to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Esta exposição está integrada no Bairro das Artes.
Todos os inícios incorporam o seu próprio fim. A insignificante semente de um carvalho possui já toda a informação genética das condições para o seu desenvolvimento, mutações e morte. Ciclos, de maior ou menor dimensão, constroem um contínuo na espuma dos dias. Os começos e os finais sucedem-se de forma orgânica indiscerníveis na camuflagem das metamorfoses não apreensíveis à visão fragmentária. Mais alguns ciclos terminam com a presente exposição: o do ano letivo 2018/19, o término de algumas colaborações, abordagens, ilusões e desilusões. Em todas elas se funde, numa indistinta massa, o sentido de fecho e de (re)início.
A oliveira não morre por ser transplantada para outro local, apenas reinicia o seu estado orgânico com nutrientes e ventos distintos. Espero que todos aqueles que alteram agora o seu estado possam colher sol e ventos favoráveis nos seus novos terrenos profissionais, quer sejam artísticos ou de outra ordem. No fundo, todos os novos anos são novos. Tudo se passa de modo distinto quer se deva a factores internos ou externos, às dinâmicas de grupo ou apenas ao simples fluir dos dias. Os trabalhos resultantes, tenham maior ou menor importância no percurso de todos os envolvidos, são como partículas em suspenso de um longo caminho. Uma espécie de poeira que se mantém persistentemente no ar após termos pisado a terra. Mais do que a pegada, desinteressante impressão direta, a poeira tem o perturbador efeito de se manter no ar, metamorfosear-se, ligar-se ao vento e deslocar-se para longe. Aí, poderá iniciar um novo ciclo.
Rogério Taveira
(Coordenador da Pós-Graduação em Discursos da Fotografia Contemporânea)
yeti — youth education through illustration
Sep 22 201903 > 06 OUTUBRO I QUINTA DAS RELVAS, BRANCA, ALBERGARIA-A-VELHA
O YETI — Youth Education Through Illustration é um encontro internacional de ilustração para jovens cuja programação inclui conferências, workshops, exposições, night talks, música ao vivo e muito mais, onde palco e público se fundem num ambiente intimista, mas de fervilhante inspiração reforçado pela moldura natural ímpar da Quinta das Relvas (Branca, Albergaria-a-Velha)!
Junta-te a nós nesta aventura e reserva já o teu bilhete em yeti.up.pt! Apressa-te, os bilhetes vão esgotar rapidamente!
(Organização composta por vários alunos e ex-alunos da FBAUL. Os alunos da FBAUL e FBAUP usufruem de um desconto de 30%).
festival ars electronica
Sep 02 201905TH > 09TH SEPTEMBER I LINZ, AUSTRIA
A convite da organização do Festival Ars Electronica, a área de Arte Multimédia da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa – FBAUL – participa na exposição Campus do Festival, que tem lugar em Linz, Áustria, de 5 a 9 de Setembro de 2019.
O festival, que em 2018 contou com mais de 100,000 visitantes, desenvolve a sua atividade desde 1979 e reúne anualmente investigadores, artistas e cientistas de todo o mundo.
Na edição em que o Ars Electronica completa 40 anos, a exposição Timelessness envolve os participantes numa viagem através de paisagens sociais, estéticas e temporais, apelando ao espaço, à memória e à temporalidade, enquanto ingredientes principais. A exposição reúne um conjunto de projetos artísticos desenvolvidos por estudantes de licenciatura, mestrado e doutoramento, no âmbito da área de Arte Multimédia da FBAUL.
Com a curadoria de Mónica Mendes e de Ana Teresa Vicente, conta com trabalhos de Adriana Moreno, Ana Teresa Vicente, Andreia Batista / André Fidalgo Silva / Luís Morais / Miguel Ribeiro, Joana Resende, João Batista / Noel Martins / Pedro Gonçalves / Hugo Rocha, Pedro Soares e Régis Costa e com o apoio de Patrícia Gouveia (direcção da área), António de Sousa Dias (Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes – CIEBA) e Pedro Ângelo (direcção técnica).
Esta iniciativa tem o suporte da FBAUL / CIEBA, inclui a colaboração de Maurício Martins / Rita Carvalho / Tiago Rorke (MILL) no apoio técnico e documentação, de João Costa / João Rocha (ProjectLabb) na fabricação de suportes expositivos, as parcerias com o Interactive Technologies Institute (ITI / LARSYS) e o Instituto Superior Técnico (IST), e os apoios ARTiVIS, Mira & Mendes e MILL.
O catálogo encontra-se disponível no site do Festival Ars Electronica 2019 sob o tema “Out of the Box”: https://ars.electronica.art/outofthebox/files/2019/08/festival2019.pdf
Além da exposição, a FBAUL é representada na Talk Campus, onde a professora Mónica Mendes participa como oradora convidada na sessão “Universities and their way to…” (https://ars.electronica.art/outofthebox/en/campus-forum/).
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Programa completo: https://ars.electronica.art/outofthebox/files/2019/08/timetable_en.pdf
Secção da exposição no site do Ars Electronica: https://ars.electronica.art/outofthebox/en/timelessness/
+info: http://aec.belasartes.ulisboa.pt
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terra de ninguém
Aug 29 201912 JULHO > 13 SETEMBRO I MUSEU MILITAR DE LISBOA
Inaugura no dia 12 de julho, às 16h30, o Museu Militar de Lisboa, a exposição Terra de NInguém de Catarina Mendes, Cecília Rimbaud, Filomena Rodrigues, Jéssica Burrinha e Liliana Alcaria, alunas do Mestrado em Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Coordenação de João Castro Silva.
A exposição ficará patente até 13 de setembro.
Utilizando a guerra, e os universos a ela ligados, como metáfora – tratando de temas tão abrangentes como fragilidade, dissimulação, apego, perda, separação, memória, esquecimento, partilha – as obras expostas revelam-nos as inquietações de cinco mulheres que questionam o lugar do humano no mundo de hoje.
VITÁCEAS
Aug 20 201908 > 31 AGOSTO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 8 de agosto, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Vitáceas de Leonor Fonseca, com curadoria de Victor dos Reis. A exposição ficará patente até 30 de agosto.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Vitáceas é o nome, derivado do latim vitaceae, da família das videiras. As suas bagas há muito que nos alimentam, nos saciam e nos embriagam. A capacidade de alterar a nossa consciência tornou o líquido produzido a partir delas um dos mais primitivos e eficazes instrumentos para, de modo deliberado, nos mascararmos, nos transformarmos, viajarmos e, em última análise, sermos outros.
A série Vitáceas de Leonor Fonseca elege pessoas, processos e instrumentos, direta e indiretamente ligados à produção do vinho, como elementos exacerbadamente visuais. Daqui nascem fotografias que traduzem o excesso inerente a este processo numa narrativa acentuadamente cromática e ficcional, onde a diluição de fronteiras entre géneros, conceitos e convenções – como high e low art, arte erudita e arte popular, criação séria e produção pimba – é parte indissociável do original processo criativo da artista. Sem sobranceria nem altivez, sem desdém.
As obras que Leonor Fonseca aqui mostra são todas elas retratos que, numa profunda empatia com as pessoas e os artefactos envolvidos, transportam para a criação fotográfica este excesso, esta ficção e esta dissolução de fronteiras. Com a mesma inevitabilidade com que as flores das vitáceas podem ser hermafroditas e, na nossa cultura, o vinho se transmuta em sangue e o sangue em vinho.
Victor dos Reis
finalistas de pintura faculdade de belas-artes ulisboa 18’19
Aug 20 2019
30 JULHO > 24 AGOSTO I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 30 de julho às 18h30 a exposição FINALISTAS DE PINTURA FACULDADE BELAS-ARTES ULISBOA 18’19, na Sociedade Nacional de Belas-Artes.
A exposição ficará patente até 24 de agosto.
horário schedule
2ª a 6ª › 12h–19h
sábado › 14h–20h
monday to friday › 12am to 7pm
saturday › 2pm to 8pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com a prestimosa colaboração da Sociedade Nacional de Belas-Artes, vem dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pelos seus finalistas, dando continuidade a idênticos eventos anteriores.
A exposição abrange a totalidade dos finalistas tendo sido organizada em duas fases distintas: a apresentação de um conjunto de obras escolhidas pelos alunos -por vezes apenas uma obra; a selecção das obras consideradas mais representativas dos percursos efectuados pelos discentes, sem qualquer tipo de actuação censória.
A reflexão sobre as obras expostas, num momento em que a definição de obra de arte parece depender cada vez mais de um acto de legitimação, radica no património de conhecimentos e experimentações efectuadas no seio das diferentes vanguardas artísticas do séc. XX.
Considera-se a possibilidade de, com o nosso olhar de contemporaneidade, recorrermos a teorias e conceitos de artistas que, a seu modo, nos finais do séc. XIX estiveram presentes no surgimento da arte do séc. XX à qual em grande parte ainda estamos ligados, como é o caso de um texto de 1890, no qual Maurice Denis defendia – sob o dogma da sua própria arte – que uma obra de arte antes de ser uma batalha de cavalos, um nu, ou seja o que for, era uma superfície plana coberta de cores segundo uma determinada ordem.
Em abono da verdade, a arte da pintura sempre utilizara a parede, a madeira ou a tela como suporte. O que Maurice Denis não podia adivinhar era a grande transformação que se viria a operar ao longo de todo o séc. XX, quer a nível de materiais/meios, quer na exploração dos elementos da linguagem pictórica. Porém, num princípio tinha razão: a arte possuía e vem possuindo uma determinada ordem, uma estrutura, uma intencionalidade, muito para além da sua referência privilegiando a cor, a saber: uma composição.
Quando posteriormente, noutro texto de 1898, Maurice Denis defendeu, referindo-se aos pintores/artistas que, a criação de uma obra de arte estava no saber e na vontade do artista, deu-nos a seu modo, a chave que nos permite direcionar o nosso olhar para as obras em presença partindo destes dois princípios sugeridos: o saber e a vontade do artista.
Estes jovens autores expondo-se, expõem um percurso feito de uma diversidade de saberes acumulados orientados a partir do desenvolvimento e apuramento das suas propostas de trabalho.
Sem tentações de adjectivação de valor e, ou, de gosto, esperamos que a consolidação dos percursos destes jovens possa coexistir em os dois princípios fundamentais de Maurice Denis que não será demais enfatizar: o saber e a vontade do artista.
João Pais
PRÉMIO CAT 2018—2019
Jul 30 201913 JULHO > 02 AGOSTO I CASA DAS ARTES DE TAVIRA
Inaugura no dia 13 de julho, às 22h00, na Casa das Artes de Tavira, a exposição PRÉMIO CAT 2018—2019, resultado de uma seleção de artistas, da 12ª Edição das GAB-A (Galerias Abertas das Belas-Artes), na FBAUL (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa) nos dias 18 e 19 do mês de Maio no ano de 2018. Esta seleção foi feita por um painel de júris, composto pelos artistas David Evans, Emília Nadal e Margarida Palma.
GAB-A é um evento anual e tem como objetivo de permitir ao público a possibilidade de assistir, em primeira mão, a alguma produção artística facultada pelas áreas de Arte e Multimédia, Ciências da Arte e do Património, Desenho, Design Comunicação, Design Equipamento, Escultura e Pintura, realizada pelos estudantes nos espaços da FBAUL.
A exposição reúne obras dos artistas premiados nomeadamente : Ana Sofia Sá; Beatriz Mónica; Carlos Cavaleiro; Carolina Lino; Hugo Cubo; Juliana Julieta; Leonor Sousa Fernandes; Margarida Andrade; Maria Francisca de Abreu Afonso; Natacha Queirós; Tiago Santos; Vera Kace; assim como, também obras dos elementos do júri que foram convidados a participar.
A partilha do mesmo espaço expositivo entre os artistas premiados e o painel de jurados tem a sua essência nessa sinergia envolvente, que de certo modo constitui um aspecto de novidade, enriquecedor desta exposição. Uma espécie de partilha, entre quem faz e quem vê, promotora de encontros estéticos inesperados.
natura, naturans
Jul 29 201904 > 30 JULHO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 4 de julho, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Natura, Naturans de Dora Iva Rita, com curadoria de João Paulo Queiroz. A exposição ficará patente até 30 de julho.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Da Natura Naturans à coisa acabada
1. Modos
Vejo os objetos ambíguos, e por isso ‘valentes’ de Dora Iva Rita, e penso como eles se completam no meu olhar, já longe do seu fazer. O olhar pousa, o meu como o teu, e neles pode descobrir estas coisas.
Talvez reler um pouco de Espinosa que, na sua Ética, pode auxiliar a apreender a contradição que segue encerrada nas coisas, todas, e também afinal no campo a que chamamos arte.
A arte forma-se só fora do útero, já longe das mãos do artista. A arte só é depois dos outros, com o tempo, depois dos olhares, das lembranças, das recordações, e concretiza-se talvez de modo mais definitivo já depois de sair das mãos do seu autor, para ganhar a sua identidade e o seu efeito quando se insere na teia relacional, social, simbólica: são afinal os outros, que não os artistas, que transformam a coisa em arte.
Dito de outro modo, a arte parece ser um ‘modo’ social de uma substância potente que pode ser simbólica. Afinal a arte pode ser um indício, uma modalidade, uma ocorrência, da vasta valência, na qual o simbólico é um modo, que se esconde e em que se transforma o mundo.
2. Coisa acabada
Da possibilidade à coisa, da potência à ocorrência, estabelece-se uma tensão fundamental: a coisa dita opõe-se à possibilidade de dizer, à arbitrariedade da escolha, à modalização da substância. A arte cumpre-se fora do atelier, e só existe enquanto relação. Essa relação, interpessoal, simbólica, pressupõe uma possível substituição, ou melhor, uma representação fundamental. Aqui estamos mais próximos da Natureza Naturans, da possibilidade substancial, antes da definição da ocorrência, do encerramento, e da coisa acabada, Naturata.
Mas a quem cabe a convocatória inicial, a chamada? Pergunto, já a caminho, e no meu caminho.
João Paulo Queiroz, maio 2019
LABORATÓRIO
(NATURA NATURANS)
Entende-se a oficina como um laboratório e o processo artístico como uma forma de pensamento e gnose, onde a forma recondensa e funde outros entendimentos da génese dos mundos e onde dissolver e solidificar são operações básicas da cognição. Quando abordamos a alquimia fazemo-lo numa perspetiva filosófica, na tradição dos muitos pensadores que estão, naturalmente, refletidos neste nosso trabalho. A grande maioria dos tratados conhecidos são ilustrados com aquilo que por vezes é designado por emblemas e que facilitam, ou por vezes disfarçam, a compreensão daquilo que é descrito em palavra. Facilitam e confundem. Palavra e imagem têm um registo simbólico, analógico e velado (ELIADE, 2000). Mas, não obstante a irreverência de querer dizer não dizendo ou desdizendo, a alquimia foi adquirindo determinados padrões iconográficos como se fosse construindo uma linguagem própria que encaminha para as práticas celebradas ou concelebradas (ROLA, 1998).
Na tratadística alquímica as substâncias, sejam elementos minerais puros ou compostos, sejam elementos vegetais ou animais, unem-se por analogias qualitativas ou comportamentais e são sempre tomados como entes (JUNG, 2011). Entes que interagem purificando-se, complementando-se, ou mesmo anulando-se. Estas inter-relações são racionais e intuitivas numa profunda construção do sentido e do sentimento (BARUCH, 1990) e da própria essencialidade do se ser completo e vivente.
Mas é a capacitação narrativa do têxtil e a sua ancoragem nos mitos fundadores o que permite plasticidade e uma facilitação introspetiva a esta amálgama perceptiva que se desenvolve como “matéria-prima” do trabalho que agora se mostra.
E se aqui entendemos filosoficamente a alquimia também nos dirigimos do mesmo modo para o têxtil. Trabalhamos o têxtil enquanto conceito básico do mundo, estrutura da matéria do universo e da sua percepção. Sustentabilidade como integração do singular no múltiplo, das mensagens culturais antigas no nosso momento, da criatividade do pensamento como inteligência, do conhecimento e respeito por si próprio como dignificação do Outro, da possibilidade consciente de tecer transcendências (JUNG, 2009).
Têxtil e alquimia misturam-se em cada trabalho com realce ora para um ora para outro mas sempre num registo de sustentabilidade cultural no sentido mais humilde que ela tem, o do trabalho individual em benefício do ente universal.
Atravessamos momentos em que a globalização se indefine quanto ao rumo por onde hão de enveredar linhas de força opostas: uma no sentido de encontrar um equilíbrio sustentável para 99% da população mundial (tomando mão da divisa do movimento Occupy), com uma organização democrática e polifacetada complexa, imaturamente perceptível em frágeis compromissos ratificados nos encontros de líderes mundiais, protocolos, acordos de princípio, quotas/limite, onde ainda existe muita margem para países não-alinhados; outra força, aparentemente bem enraizada nos bastidores da política mundial, arrebanhando os ministeriáveis mais subservientes, gananciosos e servis, corre ameaçadoramente num sentido contrário à Humanidade, robustecendo compulsivamente a plutocracia de 1% da população mundial, através de uma anosognosia sobre a consecução da hegemonia sobre todos os outros, através da sensação de impunidade por direito moral próprio [anosognosia é a ausência de consciência da própria condição, um sintoma de diversas doenças neurológicas, definido como tal em 1914 pelo neurologista Joseph Babinski (1857-1932)]. Entre esta luta de ideias sobre como construir mundos, as enormes assimetrias vão-se mantendo até que haja a tomada de consciência global de que cada ente é parte deste planeta, de que qualquer parte é parte desse todo, havendo que respeitar por igual qualquer das partes para que exista uma sustentabilidade do todo.
Urge encontrar recursos que consigam equacionar estes problemas ideológicos, sociais, ambientais e geopolíticos de forma a tornar manifestas trajetórias tendentes a que se desenvolvam sociedades mais igualitárias, pacificadas e sustentáveis. Mas os mecanismos existentes, que até agora têm assegurado alguma democracia dos sistemas sociopolíticos, estão ameaçados pelo desgaste dos seus princípios, pelo que se torna necessário agir claramente, com conhecimento e em uníssono, com o fim de criar referenciais fortes e verdadeiros que ancorem a consciência dos povos, dentro da confusa e asfixiante teia global onde nos inserimos, e façam convergir o sentido do mundo global para sociedades mais sustentáveis, justas e livres. Para isso teremos de proceder como sempre se procede em épocas de crise de identidade, confusas e com a consequente perda de consciência própria: olhar por dentro, reconhecer padrões ancestrais, refletir sobre outros modos e processos de fazer mundos, reconhecermo-nos no mito e reabsorvê-lo para, então, depois se projetar e criar com bases consequentes e não manipuláveis por vícios plutocráticos. A sustentabilidade é um sistema em rede em que nada está isolado, por isso o nosso entendimento da sustentabilidade se liga ao de textilidade no encontro de um novo caminho ideológico planetário. A semelhança estrutural entre a sustentabilidade e a matéria têxtil e a relação desta com os mitos fundadores, nesta exposição refletidos através da alquimia, levam-nos a sublinhar a importância da arte têxtil neste contexto. Para haver reconversão sustentável das sociedades há a urgência de criar através da arte, pois a arte criada estabelece pontos por onde emergem sinais vitais de um inconsciente coletivo (JUNG, 2011) que atua como referência transferida para a atualidade da obra. O têxtil encontra-se aqui numa posição privilegiada na comunicação dos paradigmas mitológicos essenciais e geradores, possibilitando uma apropriação metodológica quando usado como matéria galvanizadora da obra. O envolvimento estrutural na ética da sustentabilidade (BARUCH, 1990) permitirá a um mundo doente um processo evolutivo coerente com um sentido universal, reconstruindo-se como um verdadeiro todo, identificado pelas diversas partes, cada uma delas tão inadiável e importante quanto as outras. E isto poderá ser percepcionado através da arte têxtil, que, por inerência, transporta em si as sementes da cura. Criar cura e viver a arte liberta, pacifica e consciencializa o verdadeiro lugar geométrico do ser no universo.
BARUCH, Spinoza, Ética. Lisboa, Relógio d’Água, 1990. ISBN 972-708-166-5
ELIADE, Mircea, O Mito da Alquimia. Lisboa, Fim do Século, 2000. ISBN 972-754-155-0
JUNG, Carl Gustav, Psicologia e Alquimia. São Paulo, Vozes, 2011. ISBN 978-853-264-131-1
JUNG, Carl Gustav, Red Book. Liber Novus. Nova Iorque, Ww Norton & Co, 2009. ISBN: 978-039-306-567-1
ROLA, Stanislas Klossowiski de, Le Jeu d’Or – Figures hiéroglyphiques et emblèmes Hermétiques dans la littérature alchimique du XVII siècle. Londres, Thames & Hudson, 1998. ISBN 2-87811-134-6
Dora Iva Rita, 2019
alfarrobeira, exposição de j. rosa g. no âmbito do projecto evocação — arte contemporânea 2016-2019
Jul 29 2019
23 MAIO > 31 JULHO I MUSEU MILITAR DE LISBOA — SALAS DA GRANDE GUERRA
Informamos que este evento será registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Na sequência do projeto expositivo Evocação – Arte Contemporânea, a decorrer nas Salas da Grande Guerra do Museu Militar de Lisboa desde 9 de março de 2016, vai inaugurar a décima intervenção intitulada Alfarrobeira de J. Rosa G. no dia 23 de maio de 2019, quinta-feira, às 18h30,
Uma trágica batalha que há 570 anos mudou o mundo em confronto com uma guerra que há 100 anos envolveu o mundo.
Alfarrobeira de J. Rosa G.
Nas salas da Grande Guerra do Museu Militar de Lisboa, decorre a décima intervenção integrada no projeto Evocação arte contemporânea (2016-2019), intitulada Alfarrobeira. Com esta intervenção, de J. Rosa G., as salas da Grande Guerra deste museu são confrontadas com uma homenagem ao Infante D. Pedro (1392-1949), um príncipe perdido no campo de uma batalha nas margens da ribeira de Alfarrobeira, próximo de Alverca, no dia 20 de maio de 1449.
Sendo um príncipe culto e amado por todos, profundo conhecedor do seu tempo, a sua morte alterou o rumo da história porque sem esta batalha e com D. Pedro, tudo teria sido diferente.
E a Grande Guerra que se evoca aqui, sendo uma guerra mundialmente assumida por todos, com muitos soldados desconhecidos de ambas as partes, é igualmente uma ocorrência que alterou o rumo da história. Sem ela tudo seria diferente.
Esta relação entre estes dois momentos, pode ser descoberta na sensibilidade própria do investigador-artista que relaciona o irrelacionável, que diz o indizível, que questiona incessantemente as origens das coisas e dos factos, sempre com uma atitude construtiva de perspetivar outros futuros.
Verificamos que as coincidências entre estes dois factos são o tempo e os lugares percorridos por todos aqueles que buscam soluções para o mundo, tanto de forma consciente como de forma natural. Lugares como Arras, Bruges, Gante, Bruxelas, Lovaina, Nuremberga são por onde passaram o infante D. Pedro em 1425-26, seguramente o primeiro português a viajar pela Europa, numa longa viagem que o leva a conhecer cinco países ao longo de dois anos, num périplo que enquadra a sua grandeza intelectual, cultural e humanista.
São também estes lugares, onde, entre 1916 e 1918, milhares de soldados deram as sua vidas por causa das raízes de uns e de outros. Soldados desconhecidos, não por não se saber a sua identificação, mas porque não lhes foi dado o tempo necessário para nos disserem o que eram e qual seria a sua missão no mundo. Soldados desconhecidos evocados neste evento sob o pretexto do infante D. Pedro, um príncipe português do século XV, humanista, a quem não foi dado o tempo e o espaço para exercer o seu saber. Se o fosse tudo seria diferente.
O que J. Rosa G. nos propõe é o questionamento do destino perante a vida e a morte, perante a “pedra-príncipe” e o “pranto”, perante a sensibilidade estética própria de um artista ao escrever um livro-obra como lugar de registos do pensamento vivo e universal, em sintonia com o seu tempo. Uma evocação dos desconhecidos de uma guerra grande e mundial e de uma batalha nas margens de uma ribeira salientada pela relevância da sensibilidade histórica e estética de J. Rosa G. Temos deste modo três tempos, 1449, 1918 e 2019 em sintonia, por intermédio da estética de uma obra que inevitavelmente nos supera a todos.
Uma obra que resulta de investigação histórica, de pensamento estético, de intuição envolvida na procura da essência da arte. Um livro sobre Pedro e Pranto, sobre a força do ser e a emoção, sobre a questão da falta e da ausência, sobre o destino. Pedro e Pranto é um pensamento sobre como o mundo poderia ser diferente se uma batalha, se uma guerra não tivessem existido, se não houvesse necessidade de prantos, se os homens se tivessem entendido pela palavra ou pela arte, e não se servissem apenas destas como instrumentos de poder.
Ilidio Salteiro, 2019
J. Rosa G.
Nasceu em 1961 em Vale de Açor, concelho de Ponte de Sor.
Desde 1995 efetuou mais de 120 livros de autor, únicos ou de tiragem reduzida e realizou as seguintes mostras:
Exposições Individuais:
2004 – “dos livros que não se lêem”, Biblioteca Nacional, Lisboa,
2007 – “O Livro de Pan II e Outros Livros”, Museu da Água em Lisboa.
2013-15. “Milagre – Elogio aos Painéis de Nuno Gonçalves”, Capela do Fundador do Mosteiro do Mosteiro da Santa Maria da Vitória, Batalha.
Exposições colectivas:
1999 – Artistas Com Timor, Armazém 7, Lisboa.
2006 – Caligrafias, Casa Fernando Pessoa, Lisboa.
2012 – Arquivo Secreto, Arquivo Fotográfico de Lisboa, com o livro inédito: 744-252.
Off The S{h}elf: The Self and Subjectivity in the Artist’s Book, Londres, 2012, com o livro: A Look Against Narcissus.
2012 – 3ª Feira do Livro de Fotografia, Fábrica do Braço de Prata, Lisboa.
Mais informações:
Este projeto tem os apoios do Museu Militar de Lisboa, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade, do Centro de Investigação e Estudo em Belas Artes e das Galerias Abertas da Belas-Artes.
Museu Militar de Lisboa, Largo Museu da Artilharia. 10h / 17h (encerra 2ª feira). T: 21 884 2300.Transportes: Santa Apolónia (Carris, Metro, CP).
Diretor do Museu Militar de Lisboa: coronel Luís Paulo de Albuquerque.
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa: professor Ilídio Salteiro.
https://evocacao14-18.blogspot.pt/p/hugo-ferrao.html
http://issuu.com/i.salt/docs/cat__logo_1?e=13899296/33822672
Corpos Desconhecidos – Exposição individual de Artur Ramos
Eranos — Bang! Bang! A consciência de si - Exposição individual de Hugo Ferrão
Gravidade – Exposição individual de José Teixeira
Campo Santo – Exposição individual de Manuel Gantes
Entre o Céu e a terra – Exposição individual de João Paulo Queiroz
Guerra e Espelhos – Exposição individual de António Trindade
Link para memória do esquecimento global – Exposição individual de Rocha de Sousa
A menina (não) fica em casa – Exposição individual de Isabel Sabino
OSSOS - Exposição individual de João Castro Silva
Curadoria: Coronel Luís Paulo de Albuquerque e Professor Ilídio Salteiro
Apoios: Museu Militar de Lisboa; Comissão para a Evocação da Grande Guerra; Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa; Centro de Investigação e Estudo em Belas-Artes; Galerias Abertas das Belas-Artes.
LUDOFOLIA – Exhibition
Jul 11 20199 > 28 JULY I CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA
Faculdade de Belas-Artes Painting students
BEATRIZ CHAGAS, RAFAEL FRÁGUAS, LUÍS PERERÊ, JOANA APARÍCIO TEJO, JOSÉ SOTOMAYOR and MADALENA CARAMELO
Curatorship
Ilídio Salteiro and Maitena Etchebarne
Organization
Malaposta, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Centro de Investigação e Estudo em Belas-Artes
Centro Cultural da Malaposta
Rua de Angola – 2620-492 Olival Basto (subway station Sr. Roubado, yellow line)
9 > 28 JUL , tuesday to saturday,14h00-18h00 (on show days the exhibition will be open until 22h00)
Pause – Kwan Tse exhibition
Jul 03 2019
19 JUNE > 12 JULY I CAPELA DA FACULDADE DE BELAS-ARTES
On the 19th of June, at 19h00, opens at the Capela of Faculdade de Belas-Artes the exhibition “Pause” of Kwan Tse, student of the Master in Art and Ciênce of Glass and Ceramics, at Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa and Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, through the Research Unit VICARTE – Vidro e Cerâmica para as Artes.
schedule
monday to saturday › 11am to 7pm
Please be informed that this event can be registered and later disclosed in the media of the institution through photography and video.
Whatever triggers the emotional feeling, will always be dissipated… Sadness, disappointment and even resentment, will gradually fade away. We would then return to our “normal life”, following the rhythm and rules created by our society, leaving only memories, a diminute kernel of what once was, behind.
Artist statement
- Art enables us to find ourselves and lose ourselves at the same time -
My work aims to animate the interconnection of the environment and beings. I craft and reform objects into a contraption in order to generate an extraordinary dialogue. Through the intrinsic properties of glass, by modelling, moulding, tweaking and cajoling, expanding and oppressing, I create objects to experience the struggle and the tension between my inner self and the outer world.
POST—ISM
Jul 01 201928 JUNE > 07 JULY I FABRICA FEATURES LISBOA
Exhibition / Projects
Master in Communication Design
Belas-Artes, ULisboa, 2018/19
Opening
27 June from 18:00h to 21:00h
POST–ISM presents projects developed in Project II of the Master’s Degree in Communication Design (Fine Arts, ULisboa) that address current forms of communication, production and dissemination of knowledge, highlighting the isms that emerge (post)after the massive impact of digital systems and the internet in contemporary culture.
The projects reflect the present moment characterized by the questioning of the ideologies and premises that govern established knowledge, while addressing the modes of action and communication that destabilize it in the post-internet era. They interrogate the assumptions inherent to social inclusion and exclusion, under the isms of gender and race, which condition cultural diversity and representativeness in academia and in the fields of technology and design. They highlight the volatility of knowledge under the impact of the Internet and the consequent paradigms of uncertainty, post-truth, misinformation and manipulation. They also comment on the sovereignty of metadata and algorithmic agency and its impact on socialization, while taking advantage of the confluence between media to reflect on how these technologies shape our perception and experience of reality.
Exhibition
28 June – 7 July 2019
10:00h – 21:00h
Fabrica Features Lisboa
Rua Garrett, 83, 4th Floor
Organization
Master in Communication Design
Belas-Artes, ULisboa
Supported by Fabrica Features Lisboa
guizos
Jun 25 2019
24 > 29 JUNHO I GALERIA E CISTERNA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 21 de junho, às 18h00, na Galeria e na Cisterna das Belas-Artes, a exposição Guizos. A exposição ficará patentes até 29 de junho.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Guizos[1], é o resultado de uma oficina dirigida a todos os alunos, realizada na FBA em dois fins-de-semana nos dias 01 e 15 de Junho, tem como objectivo o desenvolvimento da ideia inicial e ampliar os conceitos da obra. A apropriação e a partilha criará novas relações e diferentes sons.
A OFICINA de GUIZOS decorre das 10h00 às 18h00
INSCRIÇÕES até dia 25 de maio para virginiafrois@gmail.com
A instalação propõe uma interacção com os objectos suspensos, intercepta o espectador.
Daremos a ver o trabalho final dos alunos desenvolvido em aula.
Apresentam-se no espaço da Galeria e jardim e na Cisterna.
[1] Guizos é uma obra nova de Virgínia Fróis pensada em resposta ao convite da Câmara Municipal de Aveiro, para integrar o espaço publico integrada no programa da Bienal Internacional de Cerâmica de Aveiro em Novembro de 2019
PROGRAMAÇÃO/CRONOGRAMA
[1] Guizos é uma obra nova de Virgínia Fróis pensada em resposta ao convite da Câmara Municipal de Aveiro, para integrar o espaço publico integrada no programa da Bienal Internacional de Cerâmica de Aveiro em Novembro de 2019
eu e o outro // livro de artista
Jun 11 201912 > 21 JUNHO I CISTERNA E GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 12 de junho, às 18h00, na Cisterna das Belas-Artes, a exposição Eu e o Outro resultado do Exercício I dos alunos de Escultura II. A coordenação e a montagem da exposição serão acompanhadas pelos professores Virgínia Fróis, Sérgio Vicente e Marta Castelo. Livro de Artista inaugura no mesmo dia, na Galeria das Belas-Artes.
As exposições ficarão patentes até 21 de junho.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Eu e o outro, é o Exercício I/Escultura II, com o objectivo de explorar um espaço interior tomamos a Cisterna do Convento como um centro, e por momentos experimentamos as relações entre os corpos que a habitaram. O retrato como um conhecimento do outro e de si, jogando com a luz natural da cisterna e a sombra, tentando (in)possibilidade de se ver.
O enunciado: fazer o retrato de um colega e um auto-retrato, usando a câmara do telemóvel.
Neste processo tivemos como referência Jorge Molder e Medrado Rosso e com a apresentação do recente trabalho de Leonor Fonseca a quem pedimos o acompanhamento dos alunos e um visionamento e escolha das fotografias, um olhar externo.
O Exercício II/Escultura II, os alunos trabalham a pares e fazem moldes da sua cabeça. O recentrar, o encapsular, o experimentar ver do avesso com a pele.
Na Cisterna depois gravamos experimentamos o corpo no espaço e apresentamos a instalação.
Livros de artista, é um Exercício final focado na escolha dos alunos de lugares eleitos resultante do mapeamento do seu percurso de casa à escola. Na Galeria sobre as mesas
festival soma
Jun 04 2019
01 > 08 JUNHO I FBAUL
SOMA é um festival que visa proporcionar um encontro na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
O evento surge de uma vontade em repensar a Faculdade enquanto um espaço expositivo, tendo como principal objectivo estimular o encontro de diversas práticas artísticas. Assumido enquanto organização independente, sem quaisquer fins lucrativos, o SOMA consiste numa mostra de exposições de artistas de dentro e fora da faculdade. Conta ainda com eventos pontuais desde concertos, performances ao vivo, conversas, sessões de cinema e escuta sonora, a acontecer de 1 a 8 de Junho.
O Festival SOMA termina com a Sunset Party no sábado dia 8 de junho.
o corpo da fisionomia
May 17 201909 > 29 MAIO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 9 de maio, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição O Corpo da Fisionomia de Artur Ramos. A exposição ficará patente até 29 de maio.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Artur Ramos, nasceu em Aveiro em 1966. Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 1992. Mestre em Estética e Filosofia da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 2001. Doutor em Desenho pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2007. É docente de Desenho na FBAUL desde 1995. É autor de várias publicações sobre retrato das quais se destaca o livro publicado em 2010, Retrato: o Desenho da Presença.
Participou em inúmeras exposições das quais se destacam as exposições individuais: Da Beleza Da Sombra À Luz Do Olhar, desenhos e pinturas, na Galeria SOCTIP em Lisboa em 1992, Desenhos, na Galeria da Sociedade Cooperativa de Gravadores Portuguesa Gravura, em Lisboa, 1995, O Olhar da Paisagem, Desenho e Pintura, na Galeria de Colares em Colares, em 2004 e Corpos Desconhecidos, no Museu Militar de Lisboa em 2018.
O seu estudo académico e a sua produção artística questionam os limites da correção sem a perda da semelhança na representação da figura humana e em particular no retrato. Como pode um retrato ou uma figura ser mais convincente que o próprio modelo. Como pode uma representação mostrar tudo aquilo que a pessoa é mas que dificilmente dá a ver, é a principal questão que os seus textos, desenhos ou pinturas procuram formular.
IT TAKES SEVERAL MINUTES FOR THE EYES TO ADJUST TO THE DARK Design e ficção—uma hipótese
May 17 201913 > 20 MAIO I FBAUL
Mostra de Finalistas de Design de Comunicação (take 1)
13 a 20 de Maio, vários espaços das belas-artes
It takes several minutes for the eyes to adjust to the dark apresenta um conjunto de ficções desenvolvidas pelos alunos finalistas de Design de Comunicação, que partem de um processo subjectivo de adaptação de um filme. A partir da ficção, os espaços ou ambientes imersivos que agora se expõemtestam a hipótese de se estabelecer uma relação (inusitada) entre cinema e design, para além das inevitáveis zonas de influência ou de fascínio, ou dos contratos recorrentes e utilitários de colaboração entre as duas disciplinas (cartaz, genérico, etc.). Por outras palavras, questionámos como pode a ficção, a partir da zona de influência directa do cinema, servir o projecto. Por outras palavras, como pode a ficção servir ao design.
O primeiro momento da mostra de alunos finalistas de design de comunicação inclui ainda um ciclo de cinema composto por alguns dos filmes que serviram de mote à actividade projectual.
PROGRAMA
13 de Maio
Sheltered
(a fiction based on Safe de Todd Haynes)
Sala de convívio AEFBAUL, 10h-13h
Encenado
(a partir de Portrait of Jason de Shirley Clarke)
Sala 4.05, 10h-13h
Searching for Norma Desmond
(a fiction based on Sunset Boulevard de Billy Wilder)
Sala 4.14, 14h-16h
Puro e duro: e se a nossa pequenez fosse a única ficção?
(uma ficção a partir de Belarmino de Fernando Lopes)
Átrio 4.15, 14h-16h
14 de Maio
As Mil e Uma Noites, Vol. 1 O Inquieto (Miguel Gomes, 2015)
Capela, 18h
15 de Maio
Por minha culpa
(uma ficção a partir de Redemption de Miguel Gomes)
Sala 3.67, 10h-13h
If_then. Do you know what your actions will do for us all?
(uma ficção baseada em O Laço Branco, de Michael Haneke)
Sala 4.22, 10h-13h
Tecto: muralha urbana
(uma ficção a partir de La Haine de Mathieu Kassovitz)
Sala 4.14, 10h-13h
Religiosae opus apes
If women were the dominant gender, what would have changed today.
(uma ficção baseada em La Religieuse de Jacques Rivette)
Capela, 14-17h
A fight is never just a fight
(uma ficção a partir de São Jorge de Marco Martins)
Átrio 4.15, 14h-17h
Estado d’Alma
(uma ficção a partir de JFK de Oliver Stone)
Sala 4.19, 14h-17h
F for Fake (Orson Wells, 1963)
Capela, 18h
16 de Maio
La Mujer sin Cabeza (Lucrecia Martel, 2008)
Capela, 18h
17 de Maio
Safe (Todd Haynes, 1995)
Capela, 18h
18 e 19 de Maio (GAB-A)
As foretold
(a fiction based on Barry Lindon by Stanley Kubrick)
Galeria AEFBAUL
Towards the Omega Point
(a departure from The Headless woman by Lucrecia Martel)
Grande Auditório
Daze
On and beyond the unconscious, our thoughts, our inner selfes, are dazed by revelations
(a fiction based on Clockwork Orange by Stanley Kubrick)
Sala 3.49
Hypnopompic State
What if there were no barriers between dream and reality?
(a fiction based on The Sacrifice de Andrei Tarkovsky)
Sala 4.05
Pode ser vento/eco/silêncio/sombra
(uma ficção a partir de Através das oliveiras de Abbas Kiarostami)
Sala 4.09
A memória e a gente: um manual revisto da história portuguesa possível (segundo as lições de José Hermano Saraiva)
(uma ficção a partir de Reminiscences of a journey to Lithuania, por Jonas Mekas)
Sala 4.12
O imprudente
(uma ficção a partir de As Mil e uma noites, vol. 2 O desolado, de Miguel Gomes)
Sala 4.15
Lilith 99942—O Onírico e o Fim do Mundo
(uma ficção a partir de Dancer in the Dark de Lars von Trier)
Sala 4.25
20 de Maio
Sans Toi ni Loi (Agnès Varda, 1985)
Capela, 18h
todos somos água
May 17 201916 > 23 MAIO I CISTERNA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 16 de maio, às 18h00, na Cisterna das Belas-Artes, a exposição Todos somos Água de Mikha-ez, com coordenação de João Castro Silva e curadoria de Francisca Gigante e Gabriela Giménez. A exposição ficará patente até 23 de maio.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
![E_2019_GABA](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2019/04/E_2019_GABA.jpg)
gab-a — 13ª edição das galerias abertas das belas-artes
May 17 2019Sorry, this content is only available in Portuguese.
![E_2019_PARTES_exposições](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2019/05/E_2019_PARTES_exposições.jpg)
festival partes 2019
May 16 2019
15 > 31 MAIO
Exposições
Pintura
inauguração 15 maio > 18h00
Auditório Escola Superior de tecnologia da Saúde
15 > 31 de maio
Desenho
inauguração 16 maio > 18h00
Átrio do Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva
16 > 31 maio
Fotografia
inauguração 17 maio > 18h00
Espaço cultural AGEAS Seguros
17 > 31 maio
Data limite de inscrições – 10 de abril
Cerimónia de abertura – 17 de abril
O Festival das Artes do Parque das Nações é um projeto da Junta de Freguesia em parceria com a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa que pretende dar a conhecer o trabalho de artistas locais.
Desenvolve-se em dois momentos, um de aprendizagem e outro de exposições. O PaRTES 2019 conta ainda com a parceria do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, Grupo AGEAS Portugal, Escola Superior de Tecnologias da Saúde (ESTeSL) e Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Este ano há novidades. As áreas de intervenção artística privilegiam os trabalhos de desenho, pintura e fotografia. Cada residência artística é liderada por um mentor convidado, que irá orientar um grupo de artistas amadores no desenvolvimento dos projetos.
No final da residência as obras farão parte de uma exposição coletiva, aberta ao público. À semelhança de anos anteriores, cada mentor irá dinamizar um workshop gratuito, aberto à comunidade, com a duração de 1 dia. Este ano os workshops têm como áreas de intervenção as técnicas de Pergamano, Pintura e Desenho Urbano. Prepare o talento, as tintas e os pincéis para mais uma jornada que junta o trabalho artístico e uma dinâmica de grupo que faz do PaRTES um dos programas mais participados do Parque das Nações.
Pode participar de duas formas:
Residência artística + exposição – Durante cerca de um mês, os artistas de uma determinada categoria trabalham sob orientação de um artista mentor para o desenvolvimento de uma obra conjunta ou de trabalho individual a expor durante o período de mostra coletiva. Cada grupo e respetivo mentor são responsáveis por planear, assegurar a curadoria, montagem e desmontagem de cada exposição, em articulação com o espaço onde esta decorrer. As exposições, uma por cada categoria, contarão com trabalhos realizados pelos artistas participantes e pelo menos uma peça colaborativa desenvolvida durante a residência artística. Para se inscrever nas residências preencha o formulário.
Workshop – Durante um dia são realizados workshops, abertos à comunidade, proporcionando aos participantes uma experiência ou primeira abordagem à criação artística nas artes visuais. Esta aprendizagem é dinamizada por artistas convidados e artistas de edições anteriores. Os três workshops (pergamano, pintura e desenho urbano) realizam-se em simultâneo, no dia 27 de abril, das 14h00 às 19h00, nas instalações do IPDJ. Para se inscrever nos workshops preencha o formulário.
O PaRTES abre oficialmente as portas com uma sessão inaugural no dia 17 de abril, que coincide com o início das residências artísticas. É importante a presença de todos os participantes. Este é o dia das apresentações dos parceiros, dos mentores e dos grupos e a opotunidade para saber mais sobre as etapas, técnicas, métodos e temáticas a utilizar, tanto nas residências artísticas e exposições como nos workshops.
Pintura – segunda a sexta-feira, entre as 09h00 às 20h00, no IPDJ;
Fotografia – terças e quintas-feira, das 17h às 20h e sábados à tarde, das 14h00 às 19h00, na AGEAS;
Desenho – segundas-feira entre as 10h00 às 18h00 e sábados entre as 14h00 e as 18h00, no Pav. Conhecimento.
No final de cada residência, cada participante deve propor ao seu mentor quais os trabalhos a expor. A selecção final de trabalhos, bem como a curadoria da exposição fica a cargo do mentor, de acordo com a seguinte programação de inauguração das exposições:
Pintura – 15 de maio, na ESTESEL
Fotografia – 16 de maio, na AGEAS
Desenho – 17 de maio, no Pavilhão do Conhecimento, Ciência Viva
No dia 27 de abril, realizam-se os workshops, das 14h00 às 19h00.
Stefano Serafin: arte em estado de guerra – exhibition
May 15 20197 MARCH > 12 MAY | Galeria Avenida da Índia
Opening 7th of March, 18h00.
Galeria Avenida da Índia
Av. da Índia, nº 170, Lisboa (Belém)
tuesday till sunday | 10h00 – 13h00 / 14h00-18h00
Upcycling – Sobreciclagem
May 01 201922 > 30 MAIO I CORREDOR DO AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Exposição de trabalhos de alunos do 1º ano da Licenciatura em Design de Equipamento.
Os alunos da UC Projecto-I 2018-19 da Licenciatura em Design de Equipamento, organizados em equipas de quatro elementos e ao longo de quatro semanas, conceberam objectos que incorporam materiais tradicionalmente desvalorizados. Estes materiais têm uma de duas origens: já cumpriram um ciclo de vida, integrados num produto descartado, ou são resíduos de um processo de produção fabril.
Os objectos agora concebidos levam os materiais a uma segunda utilização, operando uma sobreciclagem ou upcycling dos mesmos.
Os novos objectos cumprem funções de contentor ou de apoio ao estar num espaço semi-público.
Esta é a exposição dos protótipos e das maquetas daqueles objectos.
arco lisboa 2019
May 01 201916 > 19 MAIO I CORDOARIA NACIONAL
A ARCOlisboa 2019 que se realiza entre 16 e 19 de maio, acolhe a participação de mais de 70 galerias de 17 países.
a Ministra da Cultura aceitou o convite da ARCOlisboa e no próximo dia 16 de Maio desloca-se à Cordoaria para uma conversa aberta com estudantes de artes.
Criação artística e formação: perspetivas para o futuro
Com Graça Fonseca, Ministra da Cultura
Moderação de Ana Cristina Cachola, Curadora e Professora Universitária
16 de maio, 17h_18h
ARCOlisboa 2019
Espaço de Apresentações, Pátio Nascente, Cordoaria Nacional, Avenida da Índia, Lisboa
Estudantes universitários, alunos e alunas de escolas de artes de todo o país são convidados a participar num encontro com a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, que se realiza no dia 16 de maio, quinta-feira, pelas 17h, no âmbito da edição de 2019 da ARCOlisboa.
O encontro Atividade artística em Portugal: perspetivas para o futuro surge de uma proposta feita à Ministra da Cultura pela organização da ARCOlisboa e tem como principal propósito auscultar as futuras gerações de profissionais de artes, artistas e agentes artísticos. Estudantes de artes de universidades e escolas portuguesas são convidados a participar numa conversa aberta com a Ministra da Cultura, colocando questões, partilhando as suas expetativas e múltiplas perspetivas sobre o que poderá ser o futuro da atividade artística em Portugal
O encontro é aberto a toda a comunidade de estudantes de artes e envolve um convite especial a onze escolas e universidades participantes no programa A Arte e os seus Públicos, uma iniciativa conjunta da ARCOlisboa e da Câmara Municipal de Lisboa que, pelo segundo ano consecutivo, permite a centenas de alunos e professores de artes de todo o país o acesso livre à Feira de Arte Contemporânea de Lisboa.
A sessão de perguntas e respostas terá uma duração limitada e recomenda-se às alunas e alunos que desejam garantir a sua intervenção o pré-registo a partir das 16h45 no espaço de apresentações da ARCOlisboa, Pátio Nascente da Cordoaria Nacional, onde irá decorrer o encontro. A participação na sessão de perguntas e respostas é reservada a estudantes do ensino superior, alunos e alunas de cursos de artes.
A secção inédita ÁFRICA EM FOCO, organizada pela curadora Paula Nascimento, reúne 6 galerias de Angola, Uganda, Moçambique e África do Sul, e apresenta uma série de conversas temáticas sobre as artes e as culturas contemporâneas do continente africano.
O programa OPENING, dedicado a projetos com o máximo de sete anos de existência, conta com a representação de 9 galerias selecionadas pelo curador João Laia.
A secção de PROJETOS regressa ao Torreão Poente para mostrar 9 projetos individuais de artistas representados pelas suas galerias.
No Pátio Nascente decorrem as conversas promovidas pela ARTS LIBRIS, sobre o estado atual das publicações de arte, e as apresentações EM QUE ESTOU A TRABALHAR?, com a participação dos curadores e artistas Filipa Oliveira, Manuela Moscoso, Irene Campolmi, Jesper Just, Manon de Boer, Bruno Leitão, Mónica de Miranda, André Cunha, Nadine Seigert, Musa paradisíaca, entre outros.
No Torreão Nascente (Acesso EGEAC) concentram-se as secções e atividades de acesso totalmente livre da ARCOlisboa:
ESPAÇOS DE ARTE E REVISTAS Art Curators Grid (PT), Gasworks (UK), Vegap (ES), Artes Brasileiros (BR), Artreview (UK), C & (DE), Contemporânea (PT), Dardo (ES), Frieze (UK), Mousse (IT), Select (BR), Terremoto (MX), Umbigo (PT)
ARTS LIBRIS com mais de 40 editores e publicações de arte representados
MILLENIUM ART TALKS: Fóruns Colecionismo e Foco África com a participação de Francesca Thyssen-Bornemisza, Chus Martínez, Pedro Gadanho, Paula Nascimento, Raphael Chikukw, Miguel von Hafe Pérez, Azu Nwagbogu, Jeanne Mercier, João Laia, António Cachola, Marie Helene Pereira, entre outros.
Horários:
16 e 17 de maio, quinta e sexta-feira: 14h às 21h
18 de maio, sábado: 12h às 21h
19 de maio, domingo: 12h às 18h
www.arcolisboa.com
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