Exhibitions
posts displayed by category
roer o risco
May 16 202305 > 19 MAIO 2023 I GALERIA
Inaugura no dia 5 de maio, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes a exposição Roer o Risco, momento em que será apresentada também a publicação relativa a esta edição da residência.
Roer o Risco é o segundo momento expositivo que deriva da 4ª edição da GRÃO - Residência Artística e de Investigação, que teve lugar na Associação Quinta das Relvas (Branca, Albergaria-a-Velha) entre 10 e 30 de Outubro de 2022.
Reúnem-se obras dos artistas Clara Saracho, Francisca Pinto, Francisca Valador, Gabriel Siams, Sally Santiago e Tiago Leonardo que, durante três semanas e em partilha, desenvolveram os seus processos criativos, usufruindo de visitas de investigação a instituições patrimoniais e culturais da região de Aveiro, e das tutorias dos artistas Cristina Ataíde, Mariana Gomes e Paulo Brighenti, que acompanharam o desenvolvimento dos trabalhos, durante a residência.
Após uma primeira apresentação em dezembro de 2022 na CABE 184, no Porto, Roer o Risco é agora repensada e apresentada na Galeria da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, com apoio curatorial de Leonor Lloret.
A GRÃO – Residência Artística e de Investigação, é um projecto desenvolvido pela Associação Quinta das Relvas, na edição de 2022 com o apoio da Direção-Geral das Artes – República Portuguesa, CIEBA – Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Universidade de Lisboa, FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, CABE 184 – Arte em Acção , Aderno – Associação Cultural, Unimadeiras, J.Nadais, Município de Albergaria-a-Velha e Junta de Freguesia da Branca.
Bios Artistas:
Clara Saracho (1990, Pamplona), vive e trabalha atualmente no Porto. Iniciou os estudos nas Belas Artes do Porto e concluiu o mestrado de artes plásticas nas Beaux-Arts de Paris (2017), cidade onde viveu 8 anos. Desde 2011 expõe individualmente e em grupo em várias instituições e galerias, tais como no MacLyon, Museu de Arte Contemporânea de Lyon (2020); na galeria Art Curator Grid em Lisboa convidada pelo comissário João Pinharanda (2019); na ArCo de Lisboa (2019); no 68ème Salon de Montrouge (2018); e recebeu o Prémio de Thaddaeus Ropac (2015), com o qual fez uma residência artística em escultura no Japão, na Musashino Art University (2016).
Gabriel Siams (1996, Niterói), artista transmedia brasileiro, licenciou-se em Arte Multimédia (FBAUL) em 2019, e durante este período também foi aluno da Université Paris 8 em Arts Plastiques. Pós-graduado em Comunicação e Artes (FCSH), também frequentou Cinema (PUC-RIO), Cenografia (UFRJ). Expôs trabalhos e foi residente em diversas instituições e espaços, incluindo: Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, BoCA, Culturgest (Lisboa), Carpintarias de São Lázaro e MAAT. O trabalho de Gabriel Siams interessa-se por possíveis relações que podem ser construídas a partir de temas que surgiram a.C. e que permanecem na contemporaneidade, bem como em pesquisar os pontos de transição, o entre, as coisas. Expandindo-se através da instalação, fotografia, imagem em movimento, performance e som, geralmente, suas obras têm uma forma plural, entre a narrativa e o documentário, mas não se conformando a uma ou outra forma.
Francisca Pinto (1995, Vila do Conde) vive e trabalha em Londres. A sua prática artística foca-se essencialmente no desenho e na pintura. As imagens que produz são sobre relacionamentos humanos, bem como uma procura de conexão entre o mundo interior e exterior, baseando-se sobretudo em situações ou sentimentos. Em 2018 foi-lhe atribuída uma bolsa para a realização de uma pós-graduação na Royal Drawing School, que concluiu em 2019. Licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2017. Participa em exposições coletivas com regularidade desde 2016, destacando-se: “A drawing Show”, V.O Curations (Londres, 2022), “Dose Numero 5”, Balcony Gallery (Lisboa, 2020), “In the Woods”, Linwood Close (Londres, 2020), Open Call 2019, Delphian Gallery (Londres 2019), “O Escritório”, Rua Bernardim Ribeiro no 52 (Lisboa 2018), “Quarto room.fourth”, Casa da Dona Laura(Lisboa 2017) e “A Dispensa”, Pavilhão 31 do Hospital Júlio de Matos (Lisboa 2017). Durante o tempo da residência a Francisca começou por investigar o espaço da Quinta das Relvas e os elementos naturais presentes, através do desenho à vista. Mais tarde estes desenhos constituíram um apoio para o desenvolvimento de mais desenhos e pinturas, com o intuito de retrabalhar as mesmas ideias e composições, mas agora também com o objetivo de explorar noções de procura, redescoberta e transformação.
Francisca Valador (1993, Lisboa) vive e trabalha em Lisboa. Estudou pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e fez uma pós-graduação em Práticas artísticas e processos pedagógicos na ESEI Maria Ulrich. As suas pinturas e instalações compõe-se de objetos que coleciona e dispõe de modo a criar novas narrativas e significados. Pequenos elementos, que por vezes sugerem ser muito maiores, respeitam a escala dos motivos representados, conferindo-lhes um carácter simbólico. Infímos fragmentos, juntos, tornam-se construtivos de um todo, à maneira de naturezas-mortas. Desde 2016 que tem vindo a participar em exposições individuais e colectivas. Das suas exposições destacam-se: Oneiroikos, Brotéria, Lisboa, PT (2022); COLLETTIVA #1, MONITOR, Petreto, IT (2022); Depois do banquete, Teatro Thalia, Lisboa, PT (2022); Manta Ray, Matèria Gallery, Roma, IT (2021); Dip me in the river, drop me in the water!, Galeria Pedro Cera, Lisboa, PT (2021); Reação em Cadeia #6: Las Palmas – Apofenia, Culturgest, Porto, PT (2021); A Longa Sombra, Maus Hábitos, Porto, PT (2021); Homework, Galeria Madragoa, Lisboa, PT (2020); CENTRAL ASIA: Presença Brilhante (colaboração com a dupla primeira desordem), Lisboa, PT (2019); I Will Take The Risk, AZAN Tomaz Hipolito Studio, Lisboa, PT (2019); Subterrâneo (colaboração com Eduardo Fonseca e Silva), Museu Geológico, Lisboa (2018); The dog is very confused, Galeria FOCO, Lisboa, PT (2018); Corda Bamba (colaboração com Eduardo Fonseca e Silva), Ateneu Comercial, Lisboa (2016).
Sally Santiago (1996, São Paulo) é uma artista visual e pesquisadora brasileira que atualmente vive e trabalha em Porto, Portugal. Com criações fortemente centradas na grandeza da natureza, seus projetos habitam principalmente o campo do vídeo, experimental, instalações e fotografias, focando suas pesquisas em debates sobre experiências humanas, os seus processos de transformação e a ligação com diferentes espaços – o habitar na grandeza. Faz parte do programa de doutoramento em Artes Plásticas da FBAUP, possui mestrado em criação artística contemporânea (UA/PT) e bacharel em comunicação social (UAM/BR). Em 2022 inaugurou sua primeira exposição individual, ‘Itinerários do pensar: o íntimo e o mundo’, no Porto, e recebeu menção honrosa nos vídeos ‘Na antessala da consciência’ na XII Bienal de Artes de Vila Verde e ‘Da verdade e do tempo’ no Concurso Aveiro Jovem Criador. Possui experiência em estudos de comunicação no Brasil (até 2019), colaboração com o Center of Contemporary Art – CoCA na Nova Zelândia (2020) e atualmente faz parte da equipa das instituições culturais Cultivamos Cultura e Ectopia, em Portugal.
Tiago Leonardo (2000, Lisboa) vive e trabalha em Lisboa. É licenciado em Ciências da Arte e do Património na FBAUL, e frequenta atualmente o último ano do mestrado em Estética e Estudos Artísticos com especialização em cinema e fotografia (FCSH). O seu trabalho vem a refletir a fotografia e o fotográfico no contexto específico das artes visuais, revelando o privilégio da formação teórica à prática. Surge como uma ideia, sendo a prática a mera execução da mesma. Ainda que com uma prática artística bastante recente, iniciada no ano de 2021, o artista conta já com diversas exposições coletivas. Colabora ainda com diversas publicações através da redação de artigos e ensaios na área da arte e do cinema.
kapsys — exposição de mariana sousa e inês rodrigues
May 10 202319 > 20 MAIO 2023 I CISTERNA
Inaugura no dia 19 de maio, às 9h, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição Kapsys de Mariana Sousa e Inês Rodrigues. A exposição ficará patente até 20 de maio.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário:
Dia 19 e 20 de maio – 9h às 19h
Mariana Sousa e Inês Rodrigues, artistas que frequentam atualmente o curso de Licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, apresentam a exposição colaborativa “Kapsys”.
A presente exposição explora a área da videoescultura, combinando elementos visuais e tridimensionais de maneira singular e imersiva.
A exposição ocorrerá na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, um espaço histórico destinado à preservação da água no Convento de São Francisco da Cidade. Esta localização estabelece um diálogo interessante entre o espaço físico e a obra de arte, onde a fluidez, a forma e o acaso são temas de reflexão.
Kapsys, o nome escolhido para a exposição, tem origem no latim e é uma combinação das palavras “cabelo” e “symbiosis”. Esta escolha conceptual ambiciona ressaltar conceitos chave presentes no trabalho individual de cada uma das artistas. A mesma resultando numa fusão criativa procurando ultrapassar as fronteiras da arte convencional obtendo assim uma perspetiva única à videoescultura, oferecendo camadas adicionais de profundidade e significado à experiência do observador.
O público é convidado a embarcar numa jornada visual e sensorial, explorando a relação entre forma, espaço e natureza que vai além dos limites da Cisterna.
Através da videoescultura, as artistas desafiam o observador a questionar a percepção do real, a refletir sobre o valor do acaso e a considerar o papel da arte na contemporaneidade.
A corrente combinação de elementos visuais, tridimensionais e conceituais almeja proporcionar uma experiência única e enriquecedora para o público.
aristides de sousa mendes: razões de humanidade — visita guiada
May 10 2023VISITA GUIADA 20 MAIO > 10H30 //// 19 ABRIL > 23 MAIO 2023 | ESPAÇO ARTES – POLITÉCNICO DE LISBOA
psychedelia
May 02 2023
02 > 05 MAIO 2023 I PAVILHÃO CENTRAL INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Entre 2 a 5 de maio, a Lounge IST, um núcleo de estudantes do Técnico que tem vindo a disseminar a cultura dentro do campus da faculdade, irá, em colaboração com o curador João Santos e a Associação de Estudantes da Faculdade de Belas-Artes, apresentar a exposição “PSYCHEDELIA” no pavilhão central, do campus Alameda do Instituto Superior Técnico.
A exposição tem como temática o impacto cultural de todo o movimento psicadélico que surgiu num período de altas tensões políticas e inseguranças embutidas na população global.
Em 2022 a Lounge IST organizou a sua primeira exposição de sempre, chamada “Mousa”. Foram convidados alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa a expor o trabalho feito por eles ao longo dos anos.
Nesta segunda exposição da Lounge IST desafiámos um jovem artista para apresentar e definir uma temática atual e interessante para a exposição. Daí surgiu o conceito da “PSYCHEDELIA”. Foram também convidados estudantes da FBAUL a desenvolver obras dentro dessa temática. O resultado desse convite irá ser apresentado nos dias 2 a 5 de maio.
![E_2023_SUPERFICIE](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2023/03/E_2023_SUPERFICIE.jpg)
à superfície 2023 — exposição de alunos de escultura da faculdade de belas-artes da universidade de lisboa
Apr 24 202325 MARÇO > 06 MAIO 2023 I GALERIA MUNICIPAL VIEIRA DA SILVA, LOURES
Inaugura no dia 25 de março, pelas 18h00, na Sala Multiusus da Galeria Municipal Vieira da Silva, em Loures a exposição À Superfície de alunos de escultura da Faculdade de Belas-artes da Universidade de Lisboa, juntamente com uma outra exposição O Lugar do Desenho da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa. A exposição ficará patente até 6 de maio de 2023.
Horário: 3ª a dom. – 10h/13h; 14h/18h
A exposição À Superfície, 2023, constitui-se a partir da reunião de um conjunto de trabalhos realizados em ambiente académico, centrados numa temática comum: a aldeia mineira do Lousal. A experiência imersiva num lugar desconhecido, constitui-se como um factor de produtividade, de especulação e criação. Os alunos a partir da experiência do lugar, desenvolveram a partir das suas inquietações e das suas poéticas, um conjunto de trabalhos que, no seu conjunto são uma interpretação viva, e entusiasmante sobre uma realidade que desconheciam.
A aldeia mineira do Lousal, no concelho de Grândola, tem o seu passado ligado a extracção da pirite para a indústria química durante o século XX. Com o fecho da mina no final do século passado, o Lousal foi-se transformando num lugar onde a memória do passado e uma descrença no futuro são a imagem urbana do presente. A aldeia que foi construída ao longo do século XX, como um aparato industrial à imagem dos planos urbanísticos e das políticas assistencialistas implementados no Estado Novo, e foi sendo ocupada por famílias mineiras migrantes, que em sucessivas gerações se fixaram e trabalharam na aldeia.
O trabalho dos alunos partiu do reconhecimento desta história e desta realidade, reflectem a natureza geológica, o trabalho na mina e as relações sociais no território. Numa leitura geral das obras, observa-se como a exploração do forte carácter poético das matérias geológicas das escombreiras da mina — a memória visual do passado congelado na paisagem — se transformam numa “denúncia” da imobilidade da vida dos habitantes e antigos mineiros do Lousal.
Estas obras devem ser lidas como um processo investigativo de artista, pois encontramos nos trabalhos, mais do que uma preocupação sobre o domínio exímio da expressividade dos materiais que dão forma às obras, um olhar sobre os modos como a arte pode ser uma ferramenta de análise, leitura e representação de uma realidade e de uma experiência física e emocional com o território.
paisagens imateriais — exposição de armando sales luís
Apr 22 202306 > 24 ABRIL 2023 I GALERIA
Inaugura o dia 6 de abril, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição Paisagens Imateriais de Armando Sales Luís, com curadoria de Hugo Ferrão. A exposição ficará patente até 27 de abril.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00.
Armando Sales Luís nasceu em Nova Iorque em 1962, licenciou-se em Artes Plásticas/pintura na F.B.A.U.L. em 1986, concluiu o Doutoramento em Pintura nesta instituição em 2016 com o tema «Imaginários da Paisagem», sob orientação do prof. Hugo Ferrão, reflexão teórica sobre a minha praxis pictórica.
As pinturas/desenhos de Armando Sales Luís refletem a relação intensa, em termos emotivos e estéticos, com a realidade envolvente, sobretudo a que resulta das relações de proximidade e intimidade com o mundo natural. As suas pinturas exploram diferentes materiais e suportes. Deste modo o pintor pretende exponenciar as potencialidades criativas presentes na relação privilegiada estabelecida com a natureza
«(…) A pintura de Armando Sales Luís é sobretudo textura e expressividade cromática, perfeitamente independente da figuração a que nos remete. Através de velaturas e inacabados sugerem-se hipóteses de se ver para além da superfície material da pintura. Permitir que o olhar do observador se esgueire por entre vãos, planos perspetivados e registos de gestos muito compassados, é a dádiva primordial encontrada na sua obra (…)» (1)
«(…) Estas paisagens chamam-nos a atenção para os «não lugares» (Marc Augé) que habitamos, cada vez mais desertificados, manifestando a nossa incapacidade de sentir a luz, as cores, as formas, os perfumes, as texturas, as composições, as linhas que o pintor transmuta em dimensão de regeneração do próprio olhar (…)»(2)
Como diz Ralph Waldo Emerson, na sua obra A confiança em si , «(…)O maior prazer que os campos e os bosques proporcionam é a sugestão de uma relação oculta entre o Homem e o reino vegetal. Não estou só e a minha presença não passa desapercebida. As plantas endereçam-me sinais e eu a elas. Para mim, o agitar dos ramos sob a tempestade é simultaneamente velho e novo. Apanha-me de surpresa e, contudo não me é desconhecido. O seu efeito assemelha-se ao de um pensamento mais elevado ou a de uma emoção mais rica que se apoderasse de mim quando supunha estar a pensar com justeza ou a agir corretamente(…)» (3)
(1) in Blog «Salteiro», Armando Sales Luís- Os frutos dão árvores, 25-02-2008.
(2) In Hugo Ferrão, Casa das Três Colunas, 2017
(3) Emerson, Ralph Waldo, A confiança em si, Relógio d´Água editores, 2009.
poema — peça para uma mulher e vinte caminhantes
Apr 15 2023
14 > 27 ABRIL 2023 I CISTERNA
Uma peça que procura mostrar o próprio gesto criador, ou poiético: daí o seu título, poema, que não designa aqui uma composição literária nem tão-pouco escrita, mas toda e qualquer coisa que resulta da poiesis. A apresentação visual, aliás, não fará recurso à palavra, sendo apenas inicialmente pontuada por uma composição rítmica inicial.
A poiesis é apresentada num duplo movimento, de fluxo e de refluxo, descendente e ascendente, numa velada revisitação do mito de Orfeu — mas retirando ao mito a figura masculina (e, portanto, qualquer heroísmo) e transformando Eurídice na própria poesia que, diferentemente dos mortos, se eleva acima do mundo subterrâneo.
HORÁRIO
14,20, 21, 26 e 27 de abril – 19h00
15 e 22 de abril – 17h00
Cisterna do Convento de São Francisco da Cidade, Largo da Academia Nacional de Belas-Artes, Lisboa
ENTRADA
Entrada livre mediante inscrição para reservas@zedosbois.org.
Lotação limitada a 15 inscrições por sessão.
DURAÇÃO 25′
INTERPRETAÇÃO
Alessandra Salvini
ARQUITECTURA
André Maranha
COMPOSIÇÃO RÍTMICA
Paulo Sarmento
CAMINHANTES
Alice Galvão, Anabela Mota, Ana Lúcia Seabra, Ana Mata, Angélica Proença, Armanda Duarte, Carla Bugalho, David Maranha, Diogo Saldanha, Duarte Passos, Edgar Massul, Engrácia Cardoso, Gonçalo Faro, Helena Fonseca, Inês Duarte Rodrigues, João Fonseca, João Maria Carvalho, João Passos, João Seguro, Leah Saraiva, Lira Checa Luísa Maia, Margarida Prieto, Mariana Dias, Marta Castelo, Matilde Sousa, Nadya Ismail, Natxo Checa, Odete Gato, Paulo Morais, Pedro Maia, Pedro Santos Silva, Pedro Zhang, Rita Salgueiro, Ruben Antunes, Tatiana Cristina, Teresa Projecto, Teresa Santos, Thierry Simões, Tiago Cascalho, Vasco Maia e Moura, Sara Belo, Sara Maia, Sónia Rafael, Sofia Cascalho, Sofia Sá, Xavier Tourais
CARPINTARIA E MONTAGEM
Oficina João Pinote
AGRADECIMENTOS
Jorge Simões (CAV), Manuel Rosa e ZDB
eletropolvo — exposição de henrique netto
Mar 19 202317 > 29 MARÇO 2023 I GALERIA
Inaugura no dia 17 de março, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição Eletropolvo de Henrique Netto, com curadoria do Professor José Quaresma.
A exposição ficará patente até 29 de março.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00
Eletropolvo
O desdobramento deste pano impresso a negro evoca a impetuosidade do polvo, ser vivo que tanto nos assombra, como simultaneamente nos toca, seja pela sua potência metamórfica, pelo seu poder simbólico de um corpo /manto com múltiplas extensões (penetrantes, invasivas, nada escrupulosas). Mas também um molusco que seduz pela sua nuvem de tinta enquanto rasto de defesa, pela dissimulação que os seus cromatóforos possibilitam, pela flexibilidade dos seus braços que em tudo se metem e a tudo aderem, devido às suas ventosas.
O trabalho de Henrique Netto consiste numa instalação gráfica que questiona o nosso desdobramento incessante em múltiplas tarefas — umas analógicas, outras digitais — que nos forçam, tal como ao polvo, a diversas camuflagens em função dos múltiplos contextos de adaptação que atravessamos; a uma fragmentação excessiva da identidade, e ainda, a um desdém pela experiência despojada da temporalidade.
O posicionamento crítico de Henrique Neto manifesta-se aqui através da propagação de um pano serigrafado no espaço, patenteando fragmentos e sinais da força tentacular do polvo, complementando-se com a exposição de matrizes de zinco tintadas de preto (como preta é a nuvem que o polvo espalha), e ainda com algumas provas de calcografia realizadas a partir das mesmas.
14/03/2023
José Quaresma
Quando a gravura vem nas ondas do mar — exposição de josephine gerhardt
Mar 03 202307 > 14 MARÇO 2023 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 7 de março, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-artes, a exposição Quando a gravura vem nas ondas do mar de Josephine Gerhardt, com curadoria do Professor José Quaresma.
A exposição ficará patente até 14 de março.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00
O mar e a gravação de marcas numa superfície têm origens num passado muito distante. Tão embrionário, tão incompreensivelmente remoto que, já o mundo era duplicação e metamorfose em impressões subaquáticas e ainda não tínhamos “homem”. Falo de um estranho grupo de seres vivos — Rangeomorpha —, agora fósseis de Mistaken Point (descobertos em 1967),produzidos há aproximadamente 540 milhões de anospor uma erupção vulcânica cujo fluxo piroclástico sedimentou no fundo mar.
“Entretanto”, o mar continuou a fazer das suas. As inúmeras marcas e impressões nunca mais cessaram, e, com a mão humana, redimensionaram-se para o “Bem” e para o “Mal”.
Permitam-me a referência a uma manifestação de street art juvenil: em setembro do ano passado, no asfalto de uma rua de Lisboa, em redor da grelha de uma sarjeta, vi e li isto em letras brancas: “O MAR COMEÇA AQUI”. A grelha estava pintada de azul, esta mancha transbordava-a, e das suas gretas escuras saiam grandes e sinuosos tentáculos de polvo, pintados de castanho claro, a par de outros símbolos da vida do mar.
Ora, a grelha pintadinha de azul, mais do que evocar o Mar no coração da cidade, vai mesmo “dar lá”. Sucede que esta exposição de Josephine Gerhardt, na Galeria da FBAUL, também “lá vai dar” por outros caminhos: pela expressão gráfica qualificada, por pugnar pela ideia de uma sustentabilidade que regule o nosso quotidiano, e ainda, pela crítica ao nosso desamor pela natureza e fraca empatia com as gerações futuras.
A eficácia da sua instalação gráfica, longamente preparada e experimentada, serve-se (e serve-nos) de um “tapete” compacto constituído por milhares de cascas de mexilhões através das quais podemos deambular.
Proporciona o vislumbre de frisos com múltiplas impressões a tinta de alga real (algas spirulina) e outras manchas, realizadas com pacotes Tetra Pak, encontrados nas praias portuguesas, embalagens essas que cumprem o papel de matrizes “malditas”.
Estas manchas, ora de forte impacto, ora de assimilação subtil, impelem-nos a uma experiência estética e plástica singular. Paralelamente ao prazer em imergir nesta instalação gráfica, somos ainda convidados a aprofundar uma ideia mais cuidada da Natureza e um novo sentido de Comunidade.
José Quaresma
Lisboa, 3 de março, 2023
re-imagining the mediterranean — arte contemporânea como ferramenta dialógica / portugal e montenegro (2ª edição)
Mar 02 202317 FEVEREIRO > 15 MARÇO 2023 I CISTERNA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 17 de fevereiro, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, a exposição coletiva RE-IMAGINING THE MEDITERRANEAN — arte contemporânea como ferramenta dialógica / Portugal e Montenegro (2ª edição).
Trata-se de uma exposição coletiva de Ana Caria Pereira, Cláudio Melo, Fernando Fadigas, Maja Sofranac, Marko Markovic, Milena Jovicevic, Sérgio Vicente, Rogério Taveira e Zdravko Delibasic.
A exposição ficará patente até 15 de março.
Horário: para visitar a exposição é necessário fazer uma reserva através do e-mail r.taveira@belasartes.ulisboa.pt
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
mirar-imaginar-vestir | Catálogo
Mar 01 202308 MARÇO 2023 I 16H00 | MUSEU NACIONAL DO TRAJE
No dia 8 de março, às 16h00, no Museu Nacional do Traje decorrerá a finissage da exposição coletiva Mirar-Imaginar-Vestir .
Curadoria: Cláudia Matoos
Artistas: Daniela Remião (Mirar: Memória e sentimento), Michele Augusto (Imaginar: O não casamento de Inês, o vestido invisível); Elaine Almeida (Vestir: Entrelaces) .
As artistas são Doutorandas em Belas Artes – FBAUL e participam do Grupo de Investigação e Estudos em Ciências da Arte e do Património – “Francisco de Holanda” – CIEBA
Mirar-Imaginar-Vestir
Esta proposta revela os olhares de três artistas visuais numa atmosfera interdisciplinar. Moda, fotografia e instalação interativa estabelecem conexões na dimensão simbólica da criação e da reflexão, acerca do universo feminino na poética do matrimónio. Seus ritos, memórias, tradições culturais, afetividades, imaginários, contextos voláteis e eternos, envolvem o visitante em uma imersão lúdica na essência da indumentária de casamento.
O percurso visual estimulará o público nestas (Re)vivências.
Mirar: Memória e sentimento. As imagens da artista Dani Remião surgem de uma elaborada investigação e criação, através de processos de impressão manual. Originam-se de memórias e das coleções de fotografias de familiares e do acervo do Museu Nacional do Traje. O namoro, a cerimónia e a família construída permeiam as suas obras.
Imaginar: O Não-casamento de Inês, o Vestido Invisível. A artista Michele Augusto reflete a presença da invisibilidade – a alma – da personagem histórica, Inês de Castro. O Não-vestido translúcido e os corações escultóricos relicários fundamentam-se na literatura e nos figurinos do acervo do Museu Nacional do Teatro e da Dança.
Vestir: Entrelaces. Três vestidos de noiva em papel e uma silhueta da figura humana fazem parte da obra interativa da artista Elaine Karla de Almeida. As suas referências são as “paper dolls” e as investigações no Museu Nacional do Traje.
As memórias individuais e coletivas, na perspetiva de Maurice Halbwachs, podem se adaptar às nossas perceções atuais. A arte possibilita estes dinamismos atemporais.
Cláudia Matoos, 2022
3 março_Visita guiada à exposição
Mar 01 20233 MARÇO 2023 I 10h30 e 12h00 | TEATRO THALIA
No dia 3 de março, 6ª feira, serão realizadas duas visitas à exposição, guiadas pelo Prof. Fernando António Baptista Pereira, museólogo e Presidente da Faculdade de Belas-Artes, que foi também um dos comissários desta exposição.
Através de quase uma centena de obras, muitas delas trazidas a público pela primeira vez, a Exposição Il Fanatico per la Musica: O Conde do Farrobo e o Teatro das Laranjeiras faz reviver a história política, musical e artística da primeira metade do século XIX em Lisboa e recupera a memória de um homem injustamente esquecido.
Leia aqui tudo sobre a exposição
As visitas são gratuitas, mas é obrigatória a inscrição até ao final do dia 2 de março.
Escolha o horário e inscreva-se no respetivo formulário:
Visita 10h30 - FORMULÁRIO
(máx. 40 pessoas)
VISITA 12h00 - FORMULÁRIO
(máx. 40 pessoas)
Morada
Teatro Thalia
Estrada das Laranjeiras, 211
exposição ecos – cultivamos cultura
Feb 22 20239 > 25 FEBRUARY 2023 | GALERIA BELAS-ARTES
On the 9th of february, at 5pm, at the Galeria of the Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, will take place the opening of the exhibition “ECOS”.
Open from the 9th to the 25th of february, monday to saturday, 11am – 7pm
Coordination
Cristina Azevedo Tavares
Curatorship
Marta de Menezes
Ecos [Echoes] is an exhibition that brings together different artistic languages that explore a constant resonating of narratives, referring to a common place – the space of Cultivamos Cultura, in the territory of São Luís, Odemira.
In different occasions, this group of artists developed different ways to listen to the traces of stories embedded in this place. These threads are divided and repeated, waiting to become perceptible again. Through their own perspective, these artists reinterpret all these layers of the territory, through a relationship of exchange with our surroundings, leading to the creation of new whispers.
By digging through this collective imaginary, images are revealed at different times, in an agglomeration that conceives reliefs and textures soaked in instability. Gestures of esteem and tender care are repeated, collecting and preserving fragments of the mundane, to be possible, later on, to transcribe and translate them. The landscapes are felt through internal dialogues that guide the weaving of patchwork quilts – the result of taking, giving, and giving back. The scales are inverted and the structures are revisited in order to become inhabitable, in a process that reveals hidden patterns, proper of cyclic observation. And so, we gradually come closer to each other, inviting other life forms into a conversation. In a constant rhythm in which we receive to give something in return, in a dialogue that fades but does not disappear.
Artworks by André Araújo & Nuno Sousa | Andreia D’Oliveira | Diana Mordido Aires | Eileen Ryan | Felipe Shibuya | Gabriela Punín Burneo | Julee Pinto | Marthin Rozo | Paula Bruna & Silvia Renda | Sally Santiago
Joaquim António Viegas – a construção de um cenógrafo
Feb 21 2023
18 JUNHO 2022 > 26 FEVEREIRO 2023 I MUSEU MUNICIPAL DE FARO
nikias skapinakis Congress
Feb 19 2023
1ST > 2ND MARCH 2023 I LAGOA HENRIQUES AUDITORIUM
The National Museum of Contemporary Art (MNAC), the Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon (FBAUL), through the Center for Studies and Research in Fine Arts (CIEBA), the Institute of Art History (IHA) of the Faculty of Social and Human Sciences of the Nova University of Lisbon (NOVA FCSH), and the Interdisciplinary Center for Gender Studies (CIEG), of the Higher Institute of Social and Political Sciences of the University of Lisbon (ISCSP-ULisboa) organize from March 1st to the 2nd, 2023, the Nikias Skapinakis Congress.
This congress pays tribute to the Portuguese artist, who died on August 26, 2020, and author of an extensive and remarkable work that unfolded through painting, drawing and engraving, with a very personal path, rooted in an interdisciplinary personal nature, whose chromatic richness and expressive is not limited to the strong focus on portrait, although he has a particularly strong focus on this theoretical and plastic path, in an analysis that underlines the relevance of different sources such as history, literature, and everyday life for his artistic creation.
Alongside the congress, MNAC will organize an exhibition of the artist, with works that Skapinakis deliberately kept in his possession, creating a personal museum of his own work. The exhibition will be curated by Helena Skapinakis and Maria Aires Silveira.
manet para lá, manet para cá — catálogo disponível online
Feb 07 202313 > 22 FEVEREIRO 2023 I FBAUL
Inaugura no próximo dia 13 de fevereiro a exposição Manet para lá, Manet para cá de José Quaresma. A exposição estará patente em diversos espaços da FBAUL, entre 13 e 22 de fevereiro.
“Manet para lá, Manet para cá é a designação da exposição de pintura e instalação pictural que toma como referente de “vaivém” o contexto artístico do próprio Édouard Manet, oscilando alternadamente na direcção do tempo que o precede e do tempo que lhe sucede. A exposição consiste na criação de cinco núcleos expositivos, sendo que cada situação instalativa integra conjuntos diferenciados de pinturas, materiais e objectos preparados para uma apropriação actual das seguintes obras do autor francês: Olympia (1863); Déjeuner sur l’herbe (1863), Stéphane Mallarmé (1884); Un Bar aux Folies-Bergère (1882); Portrait d’Emile Zola (1868). A assimilação que realizo também faz uma enfatização pessoal dos arcos temporais que o pintor francês construiu em função da desmistificação de determinadas narrativas da pintura ocidental. Deparar-nos-emos, pois, com a reconfiguração plástica de algumas das suas obras, seja no que concerne ao regresso despudorado de Manet à pintura que o precede (quando assimila processos de pintores em vários séculos de densificação do elemento pictural, como Giorgione, Raimondi, Ticiano, Velázquez, Goya, Watteau, Courbet, outros), seja ainda nas repercussões futuras que o seu legado gerou, isto é, quando Manet libertou a pintura do anacronismo de certos hábitos de “ofício” e materialização, ingenuidade de crenças, mitos e contextos interpretativos dos mesmos, tendo-se adentrado — explícita ou indirectamente — na produção de muitos artistas do séculos XX e XXI, como Picasso, Magritte, Alain Jacquet, Jeff Wall, Yue Minjun, Julie Rrap, e até Mario Sorrenti (fotografia de moda), para referir apenas alguns.
Como é sabido, para se libertar de um conjunto considerável de dispositivos e narrativas da pintura pretérita, Manet tratou em primeiro lugar (até à exaustão, diga-se) da respectiva assimilação prática e experimental, tendo conhecido inteiramente por dentro, como poucos terão logrado fazer, as obras da tradição pictórica francesa, italiana, espanhola e dos Países Baixos. Mas, mais do que ter mergulhado numa profunda investigação da diversidade dos processos de muita pintura que o antecede, não hesitou em se apropriar dos mesmos, citando-os, provocando-os, pressionando-os a coabitar picturalmente com o seu tempo, incorporando-os no interior e na singularidade da sua expressão artística.”
José Quaresma
joão abel manta — retrospetiva de pintura
Feb 06 202317 JANEIRO > 18 FEVEREIRO 2023 I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS-ARTES
A Sociedade Nacional de Belas-Artes tem a honra de convidar para a inauguração da exposição Retrospetiva de Pintura de João Abel Manta, com curadoria de João Paulo Queiroz e Luísa da Rocha, no dia 17 de janeiro às 18h30 no Salão da SNBA.
João Abel Manta
Arquiteto, pintor, ilustrador e cartoonista, João Abel Manta nasceu em Lisboa em janeiro de 1928.
Da Arquitetura, nos anos 50 e 60, ao cartoonismo, nas décadas seguintes, João Abel Manta veio a dedicar-se, desde os anos 80, exclusivamente à pintura.
A SNBA apresenta uma retrospetiva da sua obra na área da pintura, a partir de uma intensa produção de mais de 400 telas.
art at your door?
Feb 06 2023FEBRUARY 06 > 10, 2023 I LAGOA HENRIQUES CORRIDOR
The project “Art at your door?” is based on a productive relationship between a group of owners of houses in the process of legalization in Quinta da Torrinha in Lisbon and a group of artists, for the permanent installation of works on the façades of some houses in the neighbourhood. The process of legalization in the AUGI presupposes a set of improvements in the buildings, which, by not pointing out the existence of art as a requirement in the properties, indirectly adds an element of quality to the image of the buildings, contributing to the qualitative reconfiguration of the public space of the neighbourhood.
In order to make this project possible, we assumed that the voluntary and participatory involvement of the neighbourhood’s inhabitants, preferably the owners, in the process of discussing the works with the artists, would function as a moment of sharing and critical reading of the past, collecting the personal life stories of the first and second generations of families who settled in that area of the city in the 1960s.
This exhibition presents a synthesis of the first phase of the artistic work developed in the neighbourhood by António Leitão, Diogo Nunes, Filipa Baptista, Inês Escumalha, Guilherme Ponte, Luzia Alves, Ricardo Imperial, Susana Gorjão and Raf. This project is a partnership between the Sculpture Group of the CIEBA, the CML and the Comissão de Moradores da Quinta da Torrinha, for a research project of the FBAUL Master’s in Sculpture.
![E_2023_PG_Desenho](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2023/01/E_2023_PG_Desenho1.jpg)
57 Mnemosyne — Exposição da Pós-Graduação em Ilustração e Narrativa Visual
Jan 23 202324 > 31 JANEIRO 2023 I GALERIA
Esta exposição reúne os projectos dos finalistas do 1º curso de Pós-Graduação em Ilustração e Narrativa Visual* do Departamento de Desenho da FBAUL. O título ’57 Mnemosyne’ toma o nome de um asteróide que, por sua vez, foi baptizado em homenagem a Mnemosine, figura mitológica que personifica a memória e a lembrança.
A ideia de memória atravessa todos os projectos individuais e colectivos que a exposição apresenta, interligados como numa constelação.
Fechando a primeira edição deste curso, dá-se assim a conhecer a diversidade constelar do trabalho desenvolvido por este grupo de estudantes mas também as experiências motivadas pelas propostas das docentes responsáveis Alice Geirinhas e Susana Oliveira, e dos professores convidados António Jorge Gonçalves, Bruno Reis – Mantraste, Constança Saraiva e Lígia Fernandes, Filipa Pontes, Mariana Carrolo e Susana Campos.
A exposição estará aberta na Galeria da FBAUL de 24 a 31 de Janeiro de 2023, e conta com a participação de:
A. Valdês
Ana Gil
Ana Lucariny
Ana Luiza Eleutério
Carolina Pê Costa
Catarina Neves
Daniel Barreiros
Daniela Mata
Graça Santos Descolagem
Inês Bartilotti
Júlia Malta
Maria João Leite
Mariana Colaço
Mr. Shroomz
Nicole Campos Sánchez
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00
* A Pós-Graduação em Ilustração e Narrativa Visual é um curso oferecido no âmbito do programa “Impulso Adulto” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
(pt) 360º Around Sculpture
Jan 19 2023autrui — exposição de fotografia de sinem tas
Jan 19 202306 JANEIRO > 04 FEVEREIRO 2023 I GALERIA SEDE ANITA GUERREIRO, JUNTA FREGUESIA DE ARROIOS
Inaugura no dia 6 de janeiro, pelas 18h00, na Galeria Sede Anita Guerreiro da Junta de Freguesia de Arroios, a exposição de fotografia AUTRUI de Sinem Tas. A exposição ficará patente até 4 de fevereiro.
Uma reflexão através dos olhares e histórias de diversos países e culturas.
“AUTRUI é um espaço de encontro com o outro. Trata-se de uma instalação que instiga as questões sociais, as hierarquias construídas, as desigualdades e os desequilíbrios entre grupos ou indivíduos, dando voz ao outro, às posições marginalizadas, excluídas ou em desvantagem, e que são inerentes às várias camadas da sociedade.”
roer o risco — exposição no âmbito da 4ª edição da grão – residência artística e de investigação
Jan 10 2023
17 DEZEMBRO 2022 > 14 JANEIRO 2023 I CABE, PORTO
Inaugura a 17 de dezembro, pelas 16h00, na Cabe 184 (Rua Damião de Góis, 184, Porto), a exposição ROER O RISCO, reunindo os trabalhos dos artistas residentes da 4a edição da GRÃO – RESIDÊNCIA ARTÌSTICA E DE INVESTIGAÇÃO, que teve lugar entre 10 e 30 de outubro de 2022 na sede da entidade organizadora: a Associação Quinta das Relvas – Artes e Sustentabilidade (Branca, Albergaria-a-Velha).
Os artistas representados são Clara Saracho, Gabriel Siams, Francisca Pinto, Francisca Valador, Sally Santiago e Tiago Leonardo, apresentando uma exposição multidisciplinar onde diferentes médiuns e abordagens trazem a bagagem dum processo criativo que vem a ser criado na produção habitual destes artistas, aqui confrontado com um novo ambiente, uma nova paisagem, novas interações sociais e encontros de ideias.
A GRÃO – RESIDÊNCIA ARTÍSTICA E DE INVESTIGAÇÃO é um projeto anual criado em 2019 que assume a forma de uma residência artística em Artes Visuais a decorrer na sede da entidade organizadora (Branca, Albergaria-a-Velha), com o principal objetivo a criação de espaço de experimentação e investigação em Artes Visuais promovendo a descoberta de novas possibilidades em Arte num contexto de partilha de experiências, abordagens, e linguagens, numa imersão intimista dirigida a jovens artistas em formação ou início de carreira.
A programação da GRÃO, que tem como elemento principal a criação livre de projetos e obras artísticas, inclui ainda visitas de artistas consagrados no panorama nacional para uma “artist talk” junto dos participantes, visita ao espaço de trabalho e acompanhamento (tutoria) dos trabalhos; sessões de apresentação dos trabalhos; sessões de debate e reflexão sobre arte contemporânea no contexto cultural, social e político; visitas de estudo a museus, galerias e espaços culturais da região.
Através destas conversas, debates, visitas e sessões de tutoria é proporcionado um ambiente de partilha e discussão para com os diferentes trabalhos, promovendo um espaço de interação reflexiva mais ampla daquele que resultaria apenas da partilha de atelier e do convívio informal.
No ano 2022 a GRÃO teve como convidados para o acompanhamento e tutoria dos residentes os artistas Cristina Ataíde, Paulo Brighenti e Mariana Gomes.
A 4a edição da GRÃO contou com o apoio da Direcção-Geral das Artes, mais uma vez do CIEBA – Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha e da Junta de Freguesia da Branca, e ainda da Aderno Associação Cultural. Em regime de mecenato, a GRÃO foi ainda apoiada pelas empresas Unimadeiras SA e J.Nadais que ofereceram bolsas de produção aos artistas residentes.
A exposição estará patente até 14 de janeiro de 2023 e migrará posteriormente para a Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, em data a definir, em que será lançada uma publicação física associada à mesma edição desta residência.
PRÉMIOS 2011-2021
Jan 03 202311 > 29 OUTUBRO 2022 I FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugurou no dia 11 de outubro, às 17h00, na Faculdade de Belas-Artes, a exposição “PRÉMIOS 2011-2021″, com obras premiadas de alunos e ex-alunos entre 2011 e 2021.
Esta exposição insere-se na programação das comemorações do Dia das Belas-Artes que se celebra no dia 25 de outubro. Nesta data a Faculdade de Belas-Artes comemora 186 anos da sua fundação. Neste dia será apresentado e lançado o livro “PRÉMIOS 2011-2021″ no decorrer da finissage da exposição.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado para posterior publicação.
Livro “PRÉMIOS 2011-2021″ disponível online
PRÉMIOS 2011-2021
Este livro reúne um conjunto alargado de trabalhos de alunos e alumni da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa que, entre 2011 e 2021, foram nomeados ou premiados em alguma competição nacional ou internacional. Estamos convictos de que, ao termos conseguido reunir, através de uma chamada pública, 320 obras de 220 alunos formados nos nossos sete Departamentos — Arte Multimédia, Ciências da Arte e do Património, Desenho, Design de Comunicação, Design de Equipamento, Escultura e Pintura —, tornámos este evento num inolvidável registo do valor humano e da qualidade pedagógica e científica das Belas-Artes.
Os trabalhos aqui apresentados espelham a diversidade e o cruzamento disciplinar entre a arte, o design e as ciências do património. As Belas-Artes são um espaço privilegiado para o saber e a cultura, respondendo de forma atenta e positiva aos desafios que a globalização do conhecimento traz à universidade.
Todos estes trabalhos revelam a capacitação académica e profissional dos alunos. As Belas-Artes são um lugar de aprendizagem e de experimentação que valoriza a transversalidade entre as práticas do design e da arte com os domínios da teoria e das teorias aplicadas, possibilitando aos alunos um percurso académico assente no diálogo entre a história das práticas artísticas e do design e os processos contemporâneos da criação. Trata-se de um lugar do conhecimento em que professores e investigadores, portadores de clara liberdade e de excelência pedagógica e científica, estabelecem pontes sólidas entre a transmissão do conhecimento académico e o modo como a arte e o design se relacionam hoje com o mundo profissional.
Reconhecemos também a importância destes prémios para as Belas-Artes, principalmente pelos laços que se preservam entre alunos, alumni e a instituição. Dada a quantidade de prémios registados numa só década, perspetivamos que a edição destes livros passará a ter uma periodicidade mais regular. Este livro e a sua publicação on-line constituem-se como um fundo inestimável do reconhecimento da instituição por aqueles (alunos, professores e funcionários) que permanentemente a constroem e a projetam no futuro.
Fernando António Baptista Pereira
Cristina Azevedo Tavares
Sérgio Vicente
chiado, carmo, paris. “soirée chez lui”. desassossego e apropriação —ŁÓDŹ, polónia
Dec 12 202215 NOVEMBRO > 15 DEZEMBRO 2022 I AULA GALLERY AKADEMIA, ŁÓDŹ, POLÓNIA
LISBOA, ÉVORA, PARIS, ŁÓDŹ, FLORENÇA | 2022
Inaugura no dia 15 de novembro, mais uma exposição relativa ao Chiado, Carmo, Paris. “Soirée chez lui”, desassossego e apropriação, na Aula Gallery Akademia em Lodz, na Polónia, projecto integrado na “Temporada Portugal França 2022”, com ancoragem na Casa de Portugal, em Paris.
O evento é passível de ser registado e divulgado pela Faculdade de Belas-Artes através de fotografia e vídeo
Foi no dia 17 de fevereiro que inauguraram as primeiras três EXPOSIÇÕES relativas ao Chiado, Carmo, Paris. “Soirée chez lui”, desassossego e apropriação, projecto integrado na “Temporada Portugal França 2022” com ancoragem na Casa de Portugal, em Paris.
A primeira inauguração realizou-se às 17h00 no Jardim de Esculturas do MNAC, a segunda às 18h00 na FBAUL, e a terceira às 19h00 no Museu Arqueológico do Carmo.
Trata-se da apresentação pública de obras de dezenas de estudantes, professores e investigadores do ensino artístico superior, no sentido do alargamento das potencialidades plásticas da obra de Columbano, Soirée chez lui, cruzando alguns dos seus referentes plásticos e semânticos com a “efervescência” e o desassossego dos artistas da FBAUL e da Universidade de Évora. Por analogia, atendendo ao âmbito internacional do projecto expositivo, os artistas polacos (Lodz) e italianos (Florença) abordam a intermedialidade entre as artes visuais e as artes performativas a partir de autores das respectivas culturas, nomeadamente a pintura “Chopin’s Polonaise”, de Teofil Kwiatkowski, e a escultura “Ofelia”, de Arturo Martini.
No mesmo dia realizou-se um ciclo de CONFERÊNCIAS no MNAC sobre a pertinência da obra de Columbano, incluindo o lançamento de um livro/catálogo com vários ensaios dedicados à obra do pintor português, assim como ao domínio das artes na esfera pública.
Para informação mais detalhada sobre a vasta programação que se inicia neste dia e que culminará em Florença, no fim de 2022, sugere-se a consulta do site e do Instagram da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, do Museu Nacional de Arte Contemporânea, e do Museu Arqueológico do Carmo.
Após a consulta de todos os temas e autores que constam no PROGRAMA, poderão, em função dos vossos interesses, fazer as inscrições nos diversos ciclos de conferências através da plataforma digital da FBAUL.
Evento passível de ser fotografado e filmado para posterior divulgação.
INSCRIÇÃO NOS CICLOS DE CONFERÊNCIAS
A inscrição é obrigatória em cada uma das conferências.
Museu Nacional de Arte Contemporânea (17 de fevereiro de 2022) /INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Grémio Literário (16 de Março de 2022) / INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, Évora (03 de Maio de 2022) INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Casa de Portugal, Paris, França (20 de Maio de 2022) INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Informa-se que, devido à situação atual de pandemia e a novas medidas de controle, os ciclos de conferências poderão ser realizados através da plataforma zoom.
From Bubble to Building’22
Dec 11 202209 NOVEMBRO > 16 DEZEMBRO 2022 I PÁTIO DA CISTERNA FBAUL
From Bubble to Building’22
PES/ESP ou Projectar futuro socioespacial
No âmbito da U.C. de Projeto IV , os alunos do 3º licenciatura de Design de Equipamento, levam para o pátio da cisterna a discussão sobre o futuro da relação das pessoas com o espaço. As intervenções estarão patentes ao público, todos os dias de 9 de Novembro e 16 de Dezembro, no pátio da cisterna da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
+ info: https://www.instagram.com/frombubbletobuilding_/?igshid=YmMyMTA2M2Y%3D
A FBA na exposição: Veloso Salgado De Lisbonne à Wissant, itinéraire d’un peintre portugais | Musée Boulogne-sur-Mer
Dec 11 20222 JULHO > 4 DEZEMBRO 2022 | Château comtal Musée de Boulogne-sur-Mer, Boulogne-sur-Mer, França
No âmbito da Temporada Portugal-França 2022, a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, participa na exposição temporária: “Veloso Salgado De Lisbonne à Wissant, itinéraire d’un peintre portugais”, com a cedência de duas pinturas da autoria de Veloso Salgado, que pertencem à Coleção de Pintura desta faculdade.
As obras cedidas são um “Auto-retrato”, de 1931 e a pintura “Família de Caim”, realizado por Veloso Salgado em Paris, em 1891.
“Cette exposition est la première consacrée en France au peintre portugais Veloso Salgado (1864-1945). Artiste de premier plan au Portugal mais méconnu en France, Veloso Salgado est un pont entre les deux pays. Après de premières études à Lisbonne, il s’installe à Paris, voyage en Bretagne et séjourne sur la côte d’Opale, à Wissant, avant de retourner définitivement dans son pays. Alors professeur à l’École des Beaux-Arts de Lisbonne, il décore les grands monuments de la capitale : école de médecine, musée militaire, assemblée nationale, etc.
L’ exposition propose de suivre ses pas en France et de rencontrer ses amis artistes grâce à d’exceptionnels prêts du Museu Nacional de Arte Contemporânea, Museu Nacional Soares dos Reis, Museu Nacional Machado de Castro, Casa-Museu Anastácio Gonçalves, Câmara Municipal do Porto, Casa-Museu Teixeira Lopes, Museu José Malhoa, Museu da Marinha, Museu Medeiros e Almeida, Faculdade de Belas-Artes Universidade de Lisboa.
Un ensemble de peintures offertes à Veloso Salgado par ses amis peintres de Wissant (Virginie Demont-Breton, Adrien Demont, Fernand Stiévenart…) sera notamment présenté pour la première fois en France. Ils rejoindront les portraits d’Adrien Demont et de Virginie Demont-Breton, les plus beaux portraits réalisés par Veloso Salgado, offerts par l’artiste à ceux qui ont été ses amis jusqu’à la fin de sa vie.”
In: https://saisonfranceportugal.com/evenement/veloso-salgado-de-lisbonne-a-wissant/
Musée Boulogne-sur-Mer: http://musee.ville-boulogne-sur-mer.fr/
Comissariado científico:
Maria de Aires Silveira – Conservadora, Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa, Portugal
Elikya Kandot – Conservadora do património – Diretora dos Museus, Cidade de Boulogne-sur-Mer, França
Michel Gutierrez – Aluno-conservador, Instituto Nacional do Património, França
“Portugal está a realizar com França uma Temporada de eventos conjuntos e cruzados para aprofundar o relacionamento institucional e, sobretudo, para dinamizar as relações entre os dois países, em áreas-chave, perspetivando continuidade e desenvolvimento futuros.
A Temporada Portugal-França 2022 decorre simultaneamente nos dois países a partir de 12 de fevereiro de 2022. Através de mais de 200 eventos, a Temporada Portugal-França pretende destacar as numerosas colaborações entre artistas, investigadores, intelectuais, estudantes e empresários, entre as nossas cidades e regiões, entre as nossas instituições culturais, as nossas universidades, as nossas escolas e as nossas associações: iniciativas que ligam de forma profunda e sustentável os nossos territórios e contribuem para a construção europeia.” – https://temporadaportugalfranca.pt/
Um Projetista na Academia – Vinte e cinco anos de Design Gráfico Para a Universidade de Lisboa: 25 Obras – Jorge dos Reis
Dec 11 202215 NOVEMBRO > 05 DEZEMBRO 2022 |ÁTRIO DA REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
No âmbito das comemorações dos 10 Anos da ULisboa, decorre a exposição “Um Projetista na Academia – Vinte e cinco anos de Design Gráfico Para a Universidade de Lisboa: 25 Obras” de Jorge dos Reis, que foi inaugurada no dia 15 de novembro 2022, na Reitoria da Universidade de Lisboa.
A exposição estará patente até 5 de Dezembro de 2022.
O corpo de trabalho apresentado pelo Designer Gráfico e Professor da Faculdade de Belas Artes da ULisboa nesta exposição é revelador do diálogo e compromisso entre os diversos interlocutores da Universidade de Lisboa. Alavancando um conjunto de artefactos que geram, ao longo dos anos, novos paradigmas no contexto desta Instituição de Ensino Superior.
“O design gráfico é uma disciplina de mudança da sociedade que tem como objetivo principal desenhar a vida, uma reflexão essencialmente funcionalista, vertida em estratégias comunicacionais. Numa perspetiva francamente otimista, o design gráfico constitui-se enquanto disciplina erudita e em evolução, que tem o dever ético de descobrir e redefinir meios para melhorar o quotidiano.
Cada novo projeto, com a sua complexidade funcional, gera uma pergunta de partida, que remete para respostas necessárias e pragmáticas ao problema. Neste caso, numa matriz situada na tradição do modernismo europeu, rejeitando a cartilha pós-modernista; convocando um cristalino rigor geométrico das formas simples, despojadas e plasticamente novas e evidenciando paradoxalmente a natureza insólita da forma e da composição.
No desenvolvimento destes vinte e cinco projetos de design gráfico verifica-se a preponderância permanente e indispensável do desenho enquanto instrumento de trabalho, no sentido de antecipar e prefigurar as formas. O esquisso sistemático e o posterior desenho infográfico permitem uma aproximação gradual ao artefacto gráfico ambicionado, numa procura incessante, afastando-se desejavelmente do previsível. Os desenhos tiram medidas e fixam relações hierárquicas, suscitando tensões que se tornam depois transparentes. A narrativa final congrega o todo e as partes, revelando o carácter lúdico e pedagógico da disciplina de design gráfico.
Desenhar permite estabelecer uma ligação táctil com o papel, esse material fascinante, exercitar a imaginação, a memória, numa relação de prazer através da coreografia natural do corpo e do olhar atento ao enredo, assente num saber antigo, onde se constrói uma conexão essencial entre o pensamento e o gesto da mão que segura a caneta, vertendo em todas as guinadas e rasuras a multiplicidade da repetição.”
Jorge dos Reis
Jorge dos Reis – Síntese Biográfica
Jorge dos Reis, Unhais da Serra, 1971, Designer Gráfico. Vive e trabalha em Lisboa. Foi aprendiz compositor tipógrafo com um primeiro-oficial de tipografia da Imprensa Nacional numa antiga oficina tipográfica do Cais do Sodré. Iniciou o seu percurso projetual colaborando com o designer Robin Fior, em Lisboa, e com tipógrafo Alan Kitching, em Londres. Estabeleceu-se em atelier próprio em 1996. A sua obra é extensa e diversa, tendo uma atividade dual enquanto projetista e artista: faz design gráfico, tipográfico; expõe desenho, pintura.
Frequentou o Conservatório Nacional na classe de canto de António Wagner, estudando com os compositores Jorge Peixinho e Paulo Brandão enquanto se licenciava em Design de Comunicação na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Jorge dos Reis é Master of Arts pelo Royal College of Art em Londres, Mestre em Sociologia da Comunicação pelo ISCTE, Doutorado pela Universidade de Lisboa. Atualmente é Professor Auxiliar na FBAUL, onde fundou e dirige o Mestrado em Práticas Tipográficas e Editoriais Contemporâneas. Preside às Comissões de Avaliação Externa da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) e é membro dos painéis de avaliação para o financiamento de projetos da Direcção-Geral das Artes (DGArtes). Foi professor visitante em diversas instituições de ensino superior na Europa e no Brasil. Em Portugal lecionou em várias instituições, colaborando atualmente com o ISEC Lisboa – Instituto Superior de Educação e Ciências.
Realizou projetos de design gráfico para diversas instituições em Portugal e no estrangeiro. Dentro de um conjunto alargado de monografias impressas destacam-se cinco: a edição Fragas Falantes, 20 anos 20 Tipos de Letra (UBI, Covilhã, 2016); Terra Plana – Humanismo e Formalismo, Vinte Anos de Prática Projetual em Design Gráfico 1996-2016 (Casa da Cerca, Almada, 2017); o livro Tipografia, Identidade, Teatralidade, A prática permanente do desenho enquanto instrumento de trabalho no projeto de design gráfico e tipográfico para o Teatro Municipal Joaquim Benite, Companhia de Teatro de Almada 2017–2018 (Instituto Politécnico de Tomar, 2018); Labor e Método, Oitenta e Oito Cartazes (Editora Caleidoscópio, Museu Nacional da Imprensa); e uma mais recente edição, Respirar d’baixo d’água, Peixe de Setúbal, Mercado do Livramento (Câmara Municipal de Setúbal). No seu todo, quase uma trintena de livros, debruçados sobre a prática do design gráfico, da tipografia, do book design, do desenho e também da pintura, revelam um labor constante, obstinado e rigoroso.
inshadow — lisbon screendance festival
Dec 01 20225TH > 19TH DECEMBER 2022 I FBAUL GALLERY AND CISTERN
InShadow Festival returns to its 14th edition and presents a diversity of proposals and encounters between dance, cinema and technology.
The Faculty of Fine Arts hosts two of the Festival’s projects.
POSE, a photography exhibition by Joaquim Leal and performance by Joana Franco and Lara Maia, in the Gallery, and ECHO, musical performance by Sílvio Rosado, in the Cistern.
Opening: 5th december 7pm
In both spaces also feature video-dance installations with the participation of various artists.
POSE
Joaquim Leal, Joana Franco and Lara Maia
The tiny part of the world, the semitic stone of the museum,
the reverse angle
of the woman’s generic smile
In Nuno Higino, “O animal eólico do corpo” (2007)
GALLERY AND CISTERN SCHEDULE
monday – saturday: 10 am /7 pm, sunday closed
Projeto [Portugal entre Patrimónios] – Inauguração da exposição MOSAICO | Galeria [PeP] / MNAC, com participação de 4 alunas da FBAUL
Nov 21 202223 DE NOVEMBRO > 14h 30 – 16h30 | MNAC – MUSEU NACIONAL DE ARTA COMTEMPORÂNEA (ENTRADA PELA RUA SERPA PINTO, PISO 3
Na próxima quarta-feira, dia 23 de novembro realiza-se no Museu Nacional de Arte Contemporânea o 8# Encontro do projeto nacional [Portugal entre Patrimónios] com o tema “Ser Português”.
Será ainda inaugurada exposição MOSAICO.
A Faculdade de Belas-Artes, como parceira deste projeto, contribuiu para o MOSAICO, com obas de 4 alunas do curso de Desenho.
PROGRAMA
8# ENCONTRO DO PROJETO NACIONAL [Portugal entre Patrimónios] – 4º aniversário
14h30 – Tema “Ser Português”, intervenção de José Manuel dos Santos
16h00 – Apresentação do projeto Bases/Galerias Verticais, por Catarina Portugal/NOVA
16h15 – Apresentação da Plataforma Cafuka, por Ismael Sequeira
16h30 – Na Galeria PeP/MNAC – abertura da exposição MOSAICO.
MOSAICO | Os desenhos reunidos na Galeria [PeP]/MNAC, numa associação livre, apresentam relações inesperadas revelando os traços do acaso nesta dinâmica criativa. A partir de todos os contributos parcelares deste “mosaico de papel” descobre-se simbolicamente a síntese de toda uma construção participativa, na qual, intencionalmente, cada um dos intervenientes desconhece o trabalho desenvolvido paralelamente pelos outros.
Na adesão a esta experiência e no cruzamento de expressões transparece a procura e a vontade de, através de uma multiplicidade de conteúdos, técnicas, leituras e referências, o grupo conseguir agir como um todo.
Para obter mais informações ou fazer confirmação da presença, por favor contactar o MNAC: email lsaldanha@mnac.dgpc.pt ou tm 919901845.
corpus hermeticum de luz — exposição de mário vitória
Nov 10 202204 > 28 NOVEMBRO 2022 I FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 04 de novembro, às 18h00, na Faculdade de Belas-Artes, a exposição Corpus Hermeticum de Luz de Mário Vitória, no âmbito das comemorações dos 10 Anos da Universidade de Lisboa. A exposição na Faculdade de Belas-Artes ficará patente até 30 de novembro de 2022.
Abertura da exposição conversa com: Gonçalo M. Tavares, Mário Vitória e Fernando A B Pereira.
Esta exposição constitui a terceira de um ciclo de sies exposições com inaugurações que se sucedem até fevereiro de 2023 em diversos: em Lisboa (Reitoria da ULisboa, IGOT – Instituto de Geografia e Ordenamento do território da ULisboa, faculdade de Belas-artes da ULisboa e Sociedade Nacional de Belas Artes); em vila Nova de Gaia (Casa Museu Teixeira Lopes e Galeria Diogo Macedo); e em Arganil (Nova Cerâmica Arganilense e Átrio Guilherme Filipe da Câmara Municipal).
A exposição conta com pinturas, desenhos e esculturas de grande escala e obra gráfica do autor. Provenientes do acervo do artista, como a obra “Apocalipse”, e outras esculturas e pinturas de coleções privadas e obras recentes.
Os diversos espaços em que decorre esta exposição permite ao público experimentar a mesma como que um roteiro simbólico, refletindo sobre a identidade dos espaços de acolhimento e os propósitos da exposição.
A Reitoria da Universidade de Lisboa será o primeiro espaço de Exposição, a inaugurar a 27 setembro de 2022, com a obra “Apocalipse” e painéis cenográficos de grande escala que foram elaborados para as sessões das “Quintas de Leitura” do Teatro Campo Alegre do Porto. Para este espaço fazem-se mostrar esboços e maquetas preliminares que contextualizam as aspirações e os passos rumo às obras finais.
As Galerias da Sociedade Nacional de Belas Artes acolhem pinturas de escala e desenhos recentes. No IGOT expõem-se as obras que constituem a raiz de toda a exposição, dado o fundo simbólico e epistemológico que se fez da geografia e da geologia. Na FBAUL recorremos a obras de coleções particulares e obras recentes em plena execução de momento. Capela, galeria e cisterna são os pontos de exposição, num pólo que reafirma a Arte como salto de expansão e resistência das civilizações. O Museu Teixeira Lopes e Galerias Diogo Macedo acolherão a peça primordial da exposição Apocalipse e o rapto da Europa, junto de uma seleção de trabalhos recentes. Na Cerâmica Arganilense reúnem-se as obras emblemáticas, que foram expostos nos espaços anteriores. Em Arganil, fecha-se um ciclo do trabalho artístico em torno do Corpus Hermeticum, um regressar às raízes. Sendo a Serra do Açor o espaço vivo e simbólico de onde partiu o Autor.
“Trata-se de uma exposição de dimensão filosófica e espiritual, centrada na Natureza e na Condição Humana. Nasce em pleno contexto de pandemia e Guerra. Tece diálogos sobre questões pós-pandémicas e condição humana perante os estilhaços da guerra, nomeadamente as suas implicações e superações. As exposições “Animismo urgente de Futuro” e “Ouvir o musgo a crescer” são os satélites germinais de onde partiram os primeiros objetivos para a presente exposição. Objetivos esses que mostram caminhos filosóficos, alternativas inclusivas de formas diversas da dignidade humana, nomeadamente valências das “ecologias de futuro” tendo a Natureza, a Espiritualidade e a Ciência como pano de fundo.”
Mário Vitória
Ciclo de Inaugurações
27 de Setembro | 18h00
(Grande abertura e Lançamento do Livro das Exposições)
Reitoria da Universidade de Lisboa, até 31 de Outubro de 2022
Alameda da Universidade, 1649-004 Lisboa
28 de Setembro 2022 | 17h00
Instituto de Geografia e Ordenamento do Território – IGOT da Universidade de Lisboa, até 11 de Novembro de 2022
R. Branca Edmée Marques, 1600-276 Lisboa
4 de Novembro 2022 | 18h00
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, até 28 de Novembro de 2022
Largo da Academia Nacional de Belas Artes 4, 1249-058 Lisboa
10 de Novembro 2022 | 18h00
Sociedade Nacional de Belas Artes, até 10 de Dezembro de 2022
R. Barata Salgueiro 36, 1250-044 Lisboa
12 de Novembro 2022 | 16h00
Casa-Museu Teixeira Lopes / Galerias Diogo de Macedo, até 31 de Janeiro de 2023
R. Teixeira Lopes 32, 4430-999 Vila Nova de Gaia
21 de Fevereiro 2023 | 17h30
Câmara Municipal de Arganil, Átrio Guilherme Filipe, até 24 de Abril de 2023
Praça Simões Dias, 3304-954 Arganil
21 de Fevereiro 2023 | 21h00
Cerâmica Arganilense, até 21 de Março de 2023
Rua Cidade do Rio de Janeiro, Bairro Sobreiral, 3300-145 Arganil