Exhibitions
posts displayed by category
26 anos dos fazedores de letras
Apr 23 201929 ABRIL > 02 MAIO I ÁTRIO PRINCIPAL FLUL
O jornal Os Fazedores de Letras, feito pelos estudantes da Faculdade de Letras, comemora 26 anos de existência. Para assinalar a data realiza-se uma exposição no átrio principal da FLUL e publica-se uma edição especial comemorativa. O projecto da exposição e da publicação foi desenvolvido por alunos de Design Editorial II, do 3.º ano da licenciatura de Design de Comunicação, no âmbito de uma colaboração entre a FLUL e a Área de Design de Comunicação da FBAUL.
A inauguração da exposição está agendada para o dia 29 de Abril, às 18h30, e a exposição ficará patente até 2 de maio.
+ info
Leiam-nos https://osfazedoresdeletras.com, escrevam-nos para osfazedores@gmail.com, e encontrem-nos no Facebook: www.facebook.com/osfazedoresdeletras ou no Instagram:http://instagram.com/osfazedoresdeletras.
Há 26 anos que somos fazedores de letras, venham fazê-las connosco.
revessa
Apr 21 201911 > 26 ABRIL I CAPELA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 11 de abril, às 18h00, na Capela das Belas-Artes, a exposição Revessa de Viviane Gueller, com curadoria de João Paulo Queiroz. A exposição ficará patente até 26 de abril.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Viviane Gueller: no cais, junto ao rio
1. Viagem
Viviane Gueller empreendeu uma viagem. Esta viagem começou do outro lado do mar, do outro lado do Atlântico, junto à foz do Rio. É uma viagem de ida e de regresso, é uma viagem de gerações que procuram, constroem e regressam.
2. Quintal
Almeida-Garrett no livro ‘Viagens na Minha Terra’ descreve uma outra viagem, bem mais pequena. Depois da independência do Brasil o país ficara do tamanho de um quarto. Quarto que lhe recorda o outro quarto, o da prisão domiciliária de Xavier de Maistre, no livro ‘Viagem à volta do meu quarto’. É que Garrett sabe, e percebe, que as outrora caravelas, saídas de Lisboa para destinos maiores e incertos, tornaram-se em pequenos barcos, com destinos pequenos, e certos. Agora sobem o rio, em vez de atravessarem o Atlântico. Almeida-Garrett sobe o rio Tejo, entre amigos dos tempos de Coimbra, da Universidade!, a caminho do novo Ultramar que é agora, rio acima, a cidade de Santarém, ironia mais pequena:
Mas com este clima, com este ar que Deus nos deu, onde a laranjeira cresce na horta, e o mato é de murta, o próprio Xavier de Maistre, que aqui escrevesse, ao menos ia até ao quintal. (Almeida-Garrett, 1846:1-2).
3. Estige
No Renascimento um outro autor descreve na forma de um rio, a última viagem, a viagem em direção ao paraíso ou em direção ao inferno. Seria no cais do Estige, ou, para Gil Vicente, num simples Cais do Tejo. Falo aqui do Auto da Barca do Inferno (1518). O cais onde chegam os mortos, crentes que as suas grandezas de vida lhes garantem os maiores confortos a caminho do certo Paraíso. O barqueiro trata-os com ironia, e são encaminhados para o seu justo destino, uma das duas barcas, uma a caminho das brasas infernais, outro a caminho do céu. São aliás dois os Barqueiros. Um, um anjo, o outro, um diabo. Entre frades, banqueiros, alcoviteiras, procuradores, e outros pretensiosos, só serão recebidos pelo anjo os cavaleiros, homens de missão distinta e nobre, homens de grandeza, e mais um, um homem simples, que é Joane, o pobre de espírito, o parvo.
4. Um bilhete rasgado nas mãos
Falamos então de viagens, falamos então de peregrinações. O mesmo é dizer caminhadas em busca do espírito. Não está ao nosso alcance descrever, discernir, compreender. O seu motor é exterior e é superiormente determinado. Uma peregrinação é ela mesma a viagem, é ela mesma a metáfora da duração da vida. Pois começa, dura, e acaba. Ao final, saberemos o seu proveito, a sua fatalidade, o seu sentido. Ao final, um encontro no cais. Ao final, a travessia do Tejo, seja Rio acima, seja Atlântico abaixo. Viviane começou esta viagem há muito tempo, antes ainda de saber que estava a caminho. Isto não é novidade: acontece a todos nós. Só a meio da viagem percebemos que temos um bilhete rasgado nas mãos.
5. Peregrinação
A viagem é em si mesma uma ironia, mais do que uma alegoria. Uma ironia consiste na justaposição de diferentes significações no mesmo veículo sígnico. O contraste entre diferentes qualidades percebidas no mesmo instante, desencadeia o riso. Gil Vicente sabia-o muito bem: as primeiras edições dos seus autos transportam no frontispício o mesmo adágio latino: ridendo castigat mores. Rindo se criticam os costumes. Fernão Mendes Pinto sabia-o também. A sua Peregrinação tem tanto de verdadeiro como de exagerado, trazendo ao de cima a oposição funda entre a nobreza de caráter e a pobreza humana.
Fernão Mendes Pinto desceu o atlântico. Almeida Garrett subiu a corrente do Rio Tejo. Ambos riram, e ambos mostraram o que aprenderam. Viviane subiu o Atlântico, da Foz do Guaíba, à foz do Tejo. Aqui, de modo quotidiano, quase ocasional, encontrou o contraste da ironia funda destas viagens passadas e presentes, dos barcos que atravessaram mares aos barcos que atravessam rios. Encontrou a bordo de um ‘cacilheiro’ o som de vozes familiares mas desconhecidas, que alheias à grandeza do rio, falavam o crioulo das terras de Cabo Verde.
6. De mundo na mão, a olhar Porto Brandão
No cais de Lisboa, a caminho de Belém, sítio de largadas e de velhos, de heróis de pedra olhando fixamente Porto Brandão para sempre, na retórica do Estado Novo, nas formas do Padrão dos Descobrimentos. Com caravelas na mão, esferas armilares, mundos, livros e missões no seu destino. Neste cais, em local esquecido, mas perto, o Memorial à guerra do Ultramar, para recordar os mortos e feridos que há bem pouco tempo se empenharam numa guerra entre irmãos, a guerra colonial.
7. Revessas
São outros regressos, outros refluxos, outras revessas. A proposta de Viviane Gueller é simples: reencontrar os discursos, apontar aos humanos que, destinos à parte, esta viagem é antiga e vale um sentido, que é tão grande quanto pequeno, onde o rio se faz mar, ou não, como o rio da minha aldeia (Alberto Caeiro). Que, do lado de cá, do lado dos humanos, nos igualamos permanentemente, entre a noite e o riso, de Nuno Bragança (1969), no reencontro sem fim.
Referências
Almeida-Garrett, José de (1846) Viagens na minha Terra. Lisboa: Typographia da Gazeta dos Tribunaes. URL: http://purl.pt/55/4/
Bragança, Nuno (1969) A noite e o riso. Lisboa: Moraes.
Caeiro, Alberto [Fernando pessoa] (1946) “XX – O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia” In O Guardador de Rebanhos: Poemas de Alberto Caeiro. Lisboa: Ática.
Fernão Mendes Pinto (1983) Peregrinação. Transcrição de Adolfo Casais Monteiro. Col. Biblioteca de autores portugueses. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
Maistre, Xavier de (/1794) Voyage autour de ma chambre. Paris: Flamarion.
Vicente, Gil (/1518) Auto da Barca do Inferno. Biblioteca Digital. Porto: Porto Editora.
João Paulo Queiroz
(pt) ela — exposição de isabel sabino
Apr 15 2019pintura na terra
Apr 15 2019FINISSAGE E LANÇAMENTO DO LIVRO PINTURA NA TERRA I 27 ABRIL > 15H30 I GALERIA BELAS-ARTES
Realiza-se no dia 27 de abril, às 15h30, na Galeria das Belas-Artes a finissage e o lançamento do livro Pintura na Terra.
A exposição Pintura na Terra de João Paulo Queiroz, que inaugurou no dia 4 de abril, ficará patente até 29 de abril.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Desde 2005 que executo pintura na mesma paisagem, de modo direto, no terreno, nos Valinhos, bem perto de Fátima. É terra quieta, que conhece peregrinos, e que me conhece bem. As séries têm-se sucedido, ano após ano. Ali tenho executado entre 60 a 120 trabalhos em cada ano, conforme me é possível.
Este espaço vital do artista, que reforça também uma certa dimensão performativa da sua proposta, está geograficamente identificado (…) e deve ser visto no quadro do rigor que caracteriza esta abordagem processual a que não é também alheia uma certa gestão disciplinada do tempo da realização / experimentação, mais própria das experiências científicas de largo espectro temporal (das observações da biologia, dos ciclos das vidas de determinadas espécies vegetais e animais, por exemplo) do que de um processo de criação artística, em regra, quase sempre mais espontâneos e fugazes (Leonardo Charréu, 2019)
Nesta exposição apresento os trabalhos feitos no ano de 2017: são 106 pequenas paisagens, em conjuntos de oito pinturas em cada dia, em que em cada um me debrucei sobre um conjunto de árvores em particular, começando desde manhã, e seguindo sem parar até ao escurecer.
João Paulo Queiroz
Nota biográfica
João Paulo Queiroz (Aveiro, Portugal). Curso Superior de Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Mestre em Comunicação, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). Doutor em Belas-Artes pela Universidade de Lisboa, onde é professor. Co autor dos programas de Desenho A e B (10º ao 12º anos) do Ensino Secundário. Coordenador do Congresso Internacional CSO Criadores Sobre outras obras (anual, desde 2010) e diretor das revistas académicas :Estúdio (QUALIS: A2), Gama (QUALIS: B1), e Croma ISSN (QUALIS: B1). Coordenador do Congresso Matéria-Prima, Práticas das Artes Visuais no Ensino Básico e Secundário (anual, desde 2012). Dirige também a Revista Matéria-Prima (QUALIS: B1). Membro de diversas comissões e painéis científicos, de avaliação, e conselhos editoriais. Consultor da FCT, Portugal. Presidente do Centro de Estudos e Investigação em Belas-Artes (CIEBA), Portugal. Presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa, Portugal. Diversas exposições individuais de pintura. Prémio de Pintura Gustavo Cordeiro Ramos pela Academia Nacional de Belas-Artes em 2004.
![E_2019_CSO](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2018/03/E_2019_CSO.jpg)
CSO’2019 — 10º Congresso Internacional CSO, Criadores Sobre outras Obras
Apr 11 2019
12 > 17 APRIL I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS-ARTES
Exhibition – Raízes
Mar 18 201907TH > 27TH MARCH I BELAS-ARTES GALLERY
schedule
monday to friday › 11am to 7pm
mesa — exposição coletiva de escultura
Mar 18 201915 FEVEREIRO > 23 MARÇO I OFICINAS DE FORMAÇÃO E ANIMAÇÃO CULTURAL DE ALJUSTREL
Exposição de Ana Carolina Neves, Ana Sofia Sá, Joana Alarcão, Joana Sequeira, Laura Reis, Marco Pestana e Miguel Nunes da Silva, alunos finalistas da licenciatura em Escultura 17/18.
Decorre, entre 15 de fevereiro e 23 de março de 2019, a exposição coletiva de escultura “MESA”, que reúne trabalhos de sete alunos finalistas da licenciatura em escultura 2017/2018.
A exposição realiza-se nas Oficinas de Formação e Animação Cultural de Aljustrel, ao abrigo do protocolo estabelecido entre a FBAUL e aquele Município, e encerra com a realização de dois ateliers de escultura destinados à população local, dinamizados pelos mesmos alunos.
Paisajes Enlazados
Feb 20 201907TH > 27TH FEBRUARY I BELAS-ARTES GALLERY
Inaugura no dia 7 de fevereiro, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes a exposição Paisajes Enlazados de Ilídio Salteiro, com curadoria de Antonio García López.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
“Los hombres construimos demasiados muros
y no suficientes puentes”
Sir Isaac Newton
Entender la serie Paisajes enlazados de Ilidio Salteiro desde la literalidad de un género como el paisaje, sería quedarse en la superficie de un pensamiento mucho más profundo. Solo es posible entender la obra de Salteiro como una manifestación autorreferial hacia la propia pintura en cuanto disciplina, y espacio para la expresión. Los paisajes primigenios y “magmáticos” presentes en las últimas obras de Salteiro, lejos de ser inocentes, señalan el sentido último de la pintura entendida como elección personal, y como acto de resistencia. En un contexto como el actual, donde la industria cultural parece haber abdicado ante la moda del entretenimiento, donde todo es virtual, devolver la mirada a los materiales básicos de la pintura: óleo, acrílico, acuarela, es devolver el protagonismo a la naturaleza de la que nacimos, es hablar del barro, el agua, o el musgo, es un acto utópico pero necesario para poner en valor la fortaleza del pensamiento creativo como motor de cambio. Es así como Salteiro, asume que tanto la pintura como el pensamiento creativo, forman parte de un mismo espacio que hoy parece en peligro. Pero también es consciente de que esa creatividad, es la que nos ha permitido enlazar lo micro con lo macro, el pasado con el presente, investigar sobre la vida, y en definitiva adaptarnos a un medio siempre turbio, siempre cambiante.
Debemos asumir que la muestra Paisajes enlazados, alude más allá del género paisaje, al espacio pictórico de Salteiro entendido como metáfora de la vida, con su diversidad genética pero también como su multiculturalidad. Con sus recurrentes paisajes inventados, Salteiro no hace más que encontrarse con el ser humano que los habita. Con sus anhelos y con sus turbaciones, con sus ganas de vivir y con su miedo a morir. Todo lo que nos rodea está interrelacionado, naturaleza y vida son la misma cosa, el agua de los ríos, y la sangre que fluye por nuestras venas. El pasado y el presente también estan conectados, todo esta en movimiento continuo, y no es posible por mucho que se empeñen los totalitarismos absurdos, y la cosificación que rodea a nuestra sociedad consumista, poner límites y barreras a la naturaleza y a la propia vida. Hacer eso es sinónimo de autodestrucción y fracaso como especie. Solo podremos sobrevivir, si respetamos los tiempos y los flujos de la naturaleza, si retornamos al origen y a los elementos más esenciales, el agua, el barro, el aire. Solo así, seremos capaces de respetarnos a nosotros mismos y por extensión de sentirnos vivos. Es por ello que Salteiro insiste en su empeño por tender puentes y construir refugios, huyendo así de la absurda idea de ponerle vallas al bosque. Es por ello que el acto pictórico de Salteiro, está más preocupado por la curiosidad asociada a la formulación de preguntas, que por el confort que pueda proporcionar conocer las respuestas. Es por ello que esos paisajes que pinta, no son un ejercicio de nostalgia, más bien son expresiones de vida, de metamorfosis, de interpretaciones de un tiempo presente convulso, y que siempre ha sido cambiante a lo largo de la historia.
Antonio García López
![E_2018_DINHEIRO](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2018/04/E_2018_DINHEIRO.jpg)
Dinero — Dinheiro — por la itenerancia
Feb 19 201925 JANEIRO > 24 FEVEREIRO I SALA DE EXPOSICIONES— UNIVERSIDAD POPULAR DE MAZARRÓN
Inaugura no dia 25 de janeiro de 2019, a 4ª exposição internacional itinerante ‘Dinero-Dinheiro’ em Espanha, comissariada por Antonio García López e Ilídio Salteiro, Vicedecano da Facultad de Bellas Artes de Murcia e professor da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa respetivamente. A inauguração terá lugar às 19h00 na Sala de Exposiciones de la Universidad Popular de Mazarrón, Murcia.
Artistas espanhóis e portugueses participantes:
Álvaro Alonso Sánchez, Antonio García López, Carmen Grau, Carolina Maestro, Concha Martínez Montalvo, Cristóvão V. Pereira, Diogo da Cruz, Domingos Loureiro, Dora Iva Rita, Francisca Núñez, Francisco Berenguer, Francisco J. Guillén, Ilídio Salteiro, João Castro Silva, João Paulo Queiroz, Jorge dos Reis, José Mayor, Juan J. Águeda, Luís Herberto, Luís Izquierdo, Manuel Gantes, Manuel Páez, Mariano Maestro, Maribel Pleguezuelos, Olga Rodríguez Pomares, Pedro Alonso Ureña, Román Gil, Torregar, Salvador Conesa, Víctor Piñera Albares (Virtoc), Victoria Santiago Godos.
A 1ª exposição teve lugar no Instituto Superior de Economia e Gestão de Lisboa (ISEG) entre 29 de outubro e 28 de novembro de 2016. Sendo uma exposição itinerante esteve no Museo de la Universidad de Murcia, entre 9 de Maio e 4 de Junho de 2018, seguiu-se o Museo de Archena onde esteve patente até 25 de agosto, em 14 de setembro inaugurou na Sala Levante da Facultad de Ciencias de la Empresa (UPTC), em Cartagena, onde esteve patente até 24 de outubro de 2018. Em 2019 será a Sala de Exposiciones de la Universidad Popular de Mazarrón a receber esta exposição, entre 25 de janeiro e 24 de fevereiro.
Está a ser preparada uma publicação com fotos das obras e textos dos seus autores. Esta informação também consta de um blog que inclui informação adicional e um catálogo virtual com os CV’s, fotos e textos de cada um dos artistas participantes: http://ddiinnhheeiirroo.blogspot.com/
CIEBA – Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes
Facultad de Bellas Artes de la Universidad de Murcia
Universidad Politecnica de Cartagena
Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto
Instituto Superior de Economia e Gestão
lo straniero
Feb 19 201907 > 23 FEVEREIRO I ISTITUTO PORTOGHESE DI SANT’ANTONIO IN ROMA
Inaugura no dia 7 de fevereiro, às 18h00, no Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma a exposição Lo Straniero de Manuel Gantes, com curadoria de Luísa Arruda.
horário schedule
3ª a sábado › 17h–20h
tuesday to saturday › 5pm to 8pm
Manuel Gantes, propôs o enigmático título Lo Straniero para a exposição na Galeria do Instituto de Santo António dos Portugueses, revisitando a série de 119 desenhos da sua tese: Desenho no século XX e XXI: imagem, espaço, tempo, tese apresentada à Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, em 2013. A este núcleo temático de desenhos agregou outras séries, desta vez em pintura, relativas à sua actividade actual. A obra de Albert Camus, o seu pensamento, subjaz nas séries que Manuel Gantes nos dá a ver, reclamando na limpidez solar dos seus desenhos ou na opacidade pardacenta das tintas das pinturas, a condição de Straniero que somos de um ou outro modo. Urge reler Camus.
Luísa Arruda
![E_2018_FBAULOUS](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2018/10/E_2018_FBAULOUS.png)
(pt) fbaul’ous
Feb 11 2019DESENHO(S) EM CONSTRUÇÃO
Jan 29 201920 DEZEMBER 2018 > 01 FEBRUARY 2019 | GALERIA DA JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA MARIA MAIOR
Schedule:
monday to friday: 14h00 – 18h00
Entrance by Rua da Madalena, 147 or by Rua dos Fanqueiros, 170/178 (elevator 3B)
isto é. achas
Jan 20 201910 > 29 JANEIRO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 10 de janeiro, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Isto é.Achas de Alberto Rodrigues Marques, Francisco Correia e Gonçalo Gouveia.
Curadoria: Rui Serra
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
A proposta desta exposição surgiu do contacto e da relação que nós os três estabelecemos ao longo dos últimos quatro anos, em que fomos alunos de Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
O ponto comum aos diferentes trajetos apresentados nesta exposição é a Pintura, quer seja enquanto pensamento quer seja enquanto obra materializada. É daí que parte a ideia desta exposição, que pretendemos que demonstre não só as diferentes abordagens, mas que também evidencie esse “movimento” oscilante e flexível no qual, em três momentos distintos (assinalado por cada um dos participantes), a pintura passa do plano bidimensional, mais perto da sua definição habitual, para o plano tridimensional no qual a questão do “objeto pintura” é subvertida.
Dito isto, o Francisco aborda a pintura do ponto de vista da superfície (a imagem). Encontrou na técnica – e mais concretamente na utilização da tinta de óleo pelo seu carácter carnal – o medium predileto para as pesquisas que desenvolve ao nível da forma. Essas configurações que cria (ou encontra) à superfície da tela, equipara-as a achados arqueológicos até então desconhecidos. Esse paralelismo surge da estreita comparação do momento em que procura no interior da pintura a imagem, com o processo de escavação em busca de possíveis artefactos perdidos. O facto de aliar a exploração matérica da tinta ao carácter gráfico da forma, fá-lo perseguir um universo irónico assente na fronteira entre abstração e figuração.
Seguidamente, o Alberto tem por base processos pictóricos que incidem sobre a importância dos materiais – quer sejam concebidos para o desempenho da atividade artística ou outros de carácter mundano – e a exploração das possibilidades ímpares que estes proporcionam.
Por vezes, inverte os métodos tradicionais da pintura criando trabalhos que são transportados para um território neutro, uma vez que é recorrente a aproximação ao espaço tridimensional; como é o caso das pinturas propostas para a exposição em que a tinta, ao invés de ser aplicada à superfície, é pressionada por detrás da chapa de aço resultando um aparente baixo-relevo.
Por último, o Gonçalo ‘apanha tudo’. Gosta de se definir como pintor recolector. Acredita que os estímulos para a prática artística estão em todo o lado; a essência de cada coisa torna-a única e por isso tem propriedades que mais nada no mundo possui (por exemplo, comer uma bifana num estabelecimento lisboeta contém o seu intrínseco valor de vivência, enquanto ver uma exposição, ou um filme, tem outro). Depois de recolhidos, esses objetos são emparelhados na tentativa de encontrar relações insólitas entre si – tal como acontece com os materiais idealizados para fins artísticos -. A tela é virada do avesso para se tornar numa piscina, onde um tanque de guerra se mantém à tona de água graças a uma balsa salva-vidas. Ou o fotograma que funciona como pretexto para criar uma mala de pele de crocodilo com duas pernas e botas.
O propósito maior desta exposição é a de tornar compreensível a coreografia que propomos, onde a pintura se mostra em três das suas múltiplas valências, e durante a qual se intui uma operação de questionamento do olhar e da compreensão do que é observado. O próprio título da exposição – Isto é. Achas. -, além de desafiador, surge ele próprio como tom de negação e de impossibilidade perante o que é definido como uma conclusão.
![E_2018_ZG](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2018/11/E_2018_ZG.jpg)
singular pace
Dec 18 2018
17TH NOVEMBER 2018 > 5TH JANUARY 2019 I ZET GALLERY
Artists: Alberto Rodrigo Marques, Ana Sofia Sá, André Silva, Carla Afonso, Carolina Serrano, Dora Meireles, Fábio Veras, Francisco Correia, Jéssica Burrinha, Joana Pitta (Não Joana), Lena Wan, Marco Pestana, mikha-ez, Poli Pieratti, Rita Vidigal, Rodrigo Empis, Rúben Lança, Sal Silva and Tiago Santos.
o trabalho na sombra — 10ª edição inshadow lisbon screendance festival
Dec 01 201823 NOVEMBRO > 14 DEZEMBRO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 23 de novembro, às 18h30, na galeria das belas-artes a exposição o trabalho na sombra no âmbito da 10ª edição do InShadow Lisbon Screendance Festival, que decorre entre 15 de novembro e 15 de dezembro.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
O trabalho na sombra
O mundo afigura-se na sombra, entre o visível e o subjetivo, no interior. Aproximar trabalhos de artistas que antes não comunicavam é um exercício intuitivo, revelador de um processo de leitura múltipla, antecipador de narrativas. Colocar trabalhos artísticos em diálogo é por si um jogo exigente, responsável, permite a correlação direta entre as imagens e as respetivas texturas, escalas, perspetivas. Conseguimos experienciar as imagens pela perceção do corpo.
De 23 Novembro a 14 Dezembro, o Festival InShadow regressa à Galeria da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.Do cruzamento entre tecnologia, imagem e movimento são apresentados trabalhos de fotografia dos artistas portugueses: Susana Jesus, Susana Pereira e Henrique Frazão.
Apresentamos propostas de vídeo-dança, num dispositivo de sala de cinema, dos artistas Sean Wirz (Suiça), Foteini Papadopoulou & René Jeuckens & Bernd Mantz (Alemanha), Margarita Bali (Argentina/EUA), Dana Ruttenberg & Oreb Shkedy (Israel) e de Alexandre Alagoa (Portugal). Imagens que nos propõem uma desconstrução dos espaços arquitetónicos e das pessoas que os habitam. A experimentação, por via de jogos óticos e efeitos de edição, perspetiva um novo olhar sobre o ambiente em relação íntima com a ideia de movimento.
No espaço expositivo propomos também o convívio com a áudio-performance de Dárida Rodrigues (Brasil), o abrandamento na subtileza dos desenhos de Leonor Béltran (Portugal), e percebermos ainda a complexidade escultórica do novo objeto-prémio do festival, para celebrar os dez anos de programação, de José Carlos Neves (Portugal).
O Festival InShadow revela o melhor da criação artística transdisciplinar nas áreas do vídeo-dança, documentário, performance, exposições e instalações, um lugar de encontros imprevisíveis entre o cinema e a dança.A 10ª edição apresenta mais 150 artistas.
O tema da sombra estende-se por Lisboa na celebração dos dez anos em vários espaços: Cinemateca Portuguesa, Teatro do Bairro, Museu da Marioneta, Fundação Portuguesa das Comunicações, Espaço Santa Catarina, Espaço Cultural das Mercês, Galeria da FBAUL, Ler Devagar, ETIC e diversas outras parcerias.
O corpo inquieto, volta a ser imaginado na sombra.
![E_2018_OFUTURODOPRESENTE](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2018/10/E_2018_OFUTURODOPRESENTE.png)
(pt) o futuro do presente: simples ou composto?
Nov 07 2018![E_2017_ENTREMAOS](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2017/11/E_2017_ENTREMAOS.png)
ENTRE MÃOS PART III (CERAMICS/SCULPTURE)
Nov 01 20186TH > 16TH NOVEMBER I UNIVERSIDADE NOVA LIBRARY- FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ARTISTS:
Alice Junqueira, Bárbara Gabriela da Cruz, Beatriz Machado, Beatriz Pedrosa, Beatriz Taveira, Carolina Carvalho, Catarina Monteiro, Diamantino Diogo, Diogo Castelão Sousa, Diogo da Cruz, Diogo Figueira, Guilherme Aguiar de Matos, Joana Lapin, Joana Garcia e Costa, João Pedro Figueiredo Gonçalves, João Ramos, José Sotomayor, Laura Cortesão Monteiro, Maria Botto, Mariana Stoffel, Mariana Vinheiras, Matilde Ferreira, Miguel Cardoso Condeça, Sabina Vilagut, Sara de Campos, Sara Ribeiro Santos
CATÁLOGO
emergências ensino artístico e criação têxtil
Oct 08 201801 SETEMBRO > 20 OUTUBRO I INSTITUTO DE DESIGN DE GUIMARÃES
A Contextile, na continuidade das edições anteriores, convidou escolas artísticas com disciplinas de técnicas têxteis – FBAUP (Faculdade de Belas Artes do Porto), Escola Artística Soares dos Reis (Porto), Escola Artística António Arroio (Lisboa), FBAUL (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa), desafiando os alunos (e as escolas) para a criação e produção de trabalhos de arte têxtil, que serão apresentados em forma de exposição e instalação. Serão realizadas outras actividades conexas: workshops, talks, visitas em contexto.
Os alunos da FBAUL selecionados para a exposição “Emergências” no âmbito da Contextile 2018 – Bienal de Arte Têxtil Contemporânea são Alberto Marques, Ana Reis, Andreia Jesus, Ânia Pais, Bárbara Freire da Cruz, Beatriz Coelho, Carina Borges, Edna Serrão, Félix Soares, Inês Carrelhas, Inês Nisa, Joana Mourão Rosa, Margarida Vinhais, Maria Nascimento, Sara Santos e Sofia Livesay.
crise de identidade
Oct 01 201802 > 13 OUTUBRO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 2 de outubro, às 18h30, na Galeria das Belas-Artes e na Galeria da Associação de Estudantes, a exposição Crise de Identidade.
Coordenação: António Nicolas e Pedro Almeida
A exposição de Design de Comunicação da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa é um evento que se realiza, de forma ininterrupta, há já 7 anos, sempre com uma temática diferente. O seu principal objetivo é dar a conhecer aquela que é a prática do Design de Comunicação no contexto desta instituição de ensino.
O projeto Crise de Identidade propõe-se a retratar a juventude dos nossos dias como geração-baloiço, à procura de equilíbrio, num tempo plural, de opostos e de escolhas. Os objetos expostos (de carácter interativo, editorial ou audiovisual), são resultado do trabalho do último ano da Licenciatura em Design de Comunicação de jovens designers, alunos finalistas no ano letivo 2017/18, e pretendem concretizar os sentimentos de uma geração face à ordem das coisas e do seu tempo.
horário |schedule
2ª a sáb › 11h–19h
encerra domingos e feriados
monday to saturday › 11am to 7pm
Paralelamente à exposição, vários eventos de cariz cultural associados ao projeto serão dinamizados, também na Faculdade de Belas-Artes. Além da inauguração da exposição, no dia 2 de Outubro, contamos com conversas e a exibição de documentários.
PROGRAMA
CONFERÊNCIAS
Youth Culture and Design —Elise By Olsen
8 de outubro, 19h00, escadaria da Capela das Belas-Artes
Elise By Olsen é editora e curadora baseada em Oslo, Noruega. Aos 13 anos, foi internacionalmente reconhecida como “a editora-chefe mais jovem do mundo” pelo seu trabalho na Revista Recens Paper, sobre cultura jovem.
Após demissão da Recens ao atingir a maioridade, Elise iniciou uma nova revista, agora de nome Wallet, onde se debruça sobre crítica e estruturas de poder no mundo da moda.
Além de editora, Elise By Olsen trabalha como consultora de marca, curadora de exposições e ainda como oradora em várias universidades.
Dia 8 de outubro, na FBAUL, falará sobre o seu período de crescimento e trabalho em volta da cultura jovem e da atual relação que essa cultura tem com objetos print como revistas.
Graphic Design – Print/Digital — Desisto + Under the Cover
9 de outubro, 19h00, escadaria da Capela das Belas-Artes
Desisto é uma plataforma multidisciplinar independente, criada em 2013 por Margarida Borges e Ricardo Martins, que mais recentemente passou a operar também como estúdio de Design Gráfico depois de receber José Mendes.
Responsável por projetos próprios, desenvolve trabalho nos campos cultural e comercial. O estúdio dedica-se principalmente a projetos na área da Identidade Visual, Branding, Projetos Editoriais, Design de Exposições / Cenários e Web Design, com um foco particular na tipografia e produção.
Dia 9 de outubro, juntam-se à Under The Cover para discutir o futuro do print do ponto de vista dos produtores (estúdio) e dos distribuidores (loja).
under the cover
under the cover é uma livraria contemporânea sediada em Lisboa, perto do Parque Gulbenkian e do Centro de Arte Moderna. Oferece uma ampla gama de revistas, jornais e livros internacionais cuidadosamente escolhidos para inspirar o leitor moderno.
Os materiais de leitura que dispõem abrangem todo tipo de tópicos, desde arte, moda, fotografia, comida, viagens, arquitetura, cultura e sociedade, até design, literatura e música.
Design e Identidade — Mário Moura
10 de outubro, 19h00, Auditório Lagoa Henriques
Mário Moura é crítico de design, conferencista e blogger. Leciona atualmente História e Crítica do Design na Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, integrando também o Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (i2ADS). Escreve regularmente para jornais, revistas e no blogue The Ressabiator. É autor do livro Design em Tempos de Crise (Braço de Ferro, 2009) e editor da revista Monumentânea (Grandes Armazéns do Design).
Estará a 10 de outubro na FBAUL para falar sobre o seu último livro, O Design que o Design não vê (Orfeu Negro, 2018) onde explora a relação do design com questões de género, raça e classe.
Graphic Design —Studio Degrau
11 de outubro, 19h00, escadaria da Capela das Belas-Artes
No dia 12 de outubro, o estúdio Degrau apresentará o seu trabalho, elaborando sobre a forma como o digital/virtual veio alterar a relação entre designer e cliente, designer e público, e público e os próprios objetos de design.
DOCUMENTÁRIOS
Y? – RETRATO GERACIONAL
Como nos vemos | Como nos vêem | Comos somos
— Daniela Oliveira, Inês Bacalhau e Madalena Anjos
4 de outubro, 19h00, Sala de Convívio da AEFBAUL
1 — Entrevistas a jovens millennials sobre sua geração e o sentimento de ser jovem;
2 — Cruzamento de reflexões de indivíduos de outras gerações para entender como estes podem contribuir para uma análise mais aprofundada;
3 — A geração através da lente de jovens fotógrafos que se debruçam sobre a temática da juventude
IN THE MOOD FOR LOVE?
Amor, Sexo e Geração
— Ana Adelino, Ana Simões e Luís Guerreiro
Permanente na exposição no espaço media na Galeria das Belas-Artes
Nesta época em que o sexting se torna a nova forma de cartas de amor e o gosto numa foto o novo piscar de olho num bar, serão as relações amorosas de hoje mais banais ou vulgares que as de gerações anteriores? São mais instantâneas, isso sem dúvida. Talvez até descartáveis? — Com a tomada de poder das redes sociais, que permitem agora um contacto constante e facilitado com o outro, estará o amor e a verdadeira intimidade em vias de extinção?
Para memória futura, será produzido um catálogo da exposição assim como um jornal, com ensaios temáticos assinados por docentes e alunos, em torno do tema da identidade e da juventude. Toda a atividade projetual e demais informações serão divulgadas no website e nas redes sociais do projeto.
Informamos que este evento será registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
explorações 2016-18 — projetos de mestrado de arte multimédia
Oct 01 201804 > 11 OUTUBRO I CISTERNA DAS BELAS-ARTES
No dia 04 de outubro, às 19h00, inaugura na Cisterna das Belas-Artes, a exposição “Explorações 2016-18 — Projetos de Mestrado de Arte Multimédia “.
Performances: 4 de outubro, 20h00; 11 de outubro, 21h00
Finissage: 11 de outubro, 21h00
Exposição de Alice Turnbull, Dárida Rodrigues, Francisco Pinto, Guida Marques, João de Goes, Laura Muñoz Sánchez, Luciano Benjamin Cieza, Pedro Soares, Sandra Zuzarte
Coordenação: Mónica Mendes
Nesta exposição apresenta-se um conjunto de explorações realizadas por alunos do mestrado em Arte Multimédia no âmbito das suas investigações artísticas iniciadas em 2016. Trata-se de uma seleção que procura ilustrar a vitalidade de um mestrado que se tem pautado pela aposta na diversidade de propostas, inquietando-se em diferentes áreas, da instalação e audiovisual, performance e fotografia, e integração da realidade aumentada à estereografia.
É no ambiente intimista da cisterna do antigo convento franciscano que é hoje a faculdade de Belas-Artes que os artistas e investigadores Alice Turnbull, Dárida Rodrigues, Francisco Pinto, Guida Marques, João de Goes,
Laura Muñoz Sánchez, Luciano Benjamin Cieza, Pedro Soares e Sandra Zuzarte expõem as suas criações.
E é nesse ambiente que percorremos as suas explorações como quem viaja no tempo que se suspende e num espaço que se percepciona múltiplo e único.”
Informamos que este evento será registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
horário |schedule
2ª a 6ª › 13h–20h
encerrado sáb., dom. e feriados
monday to friday › 1pm to 8pm
closed weekend and holiday
Um Peixe Fora d’Água — Ciclo dos Artistas Finalistas do Mestrado Arte e Multimédia
Sep 24 20186TH > 29TH SEPTEMBER | GALLERY
![E_2018_OLONGEEASIMAGENS](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2018/09/E_2018_OLONGEEASIMAGENS.png)
(pt) o longe e as imagens — exposição da pós-graduação em discursos da fotografia contemporânea
Sep 24 2018Atlas. Relato visual de una metodologia artística
Aug 26 201821 > 29 AGOSTO I GALERIA
Inaugura no dia 21 de agosto, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes a exposição “Atlas. Relato visual de una metodologia artística“, resultante do trabalho de 4 artistas da Facultad de Bellas Artes de la Universidad de Salamanca: Mikha-ez, Umasensio, Concha Sáez e Javier Ayuso.
Coordenação e curadoria
João Castro Silva
horário |schedule
2ª a sáb › 11h–19h
monday to saturday › 11am to 7pm
Este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
El presente proyecto muestra una metodología artística llevada a cabo en la asignatura de Idea, concepto y proceso en la creación artística I en la Facultad de Bellas Artes de la Universidad de Salamanca.
En ella, los artistas Concha Sáez, Umasensio, Mikha-ez y Javier Ayuso participan con distintas obras que ponen en contexto con otros creadores, estímulos audiovisuales o literarios a través de cartografías, que sirven a los estudiantes para establecer relaciones formales o conceptuales entre diferentes referentes.
De este modo, Atlas. Relato visual de una metodología artística, se conforma de cinco obras, documentadas fotográficamente –dos fotografías por obra– y una cartografía por cada obra que la vincula con otros agentes. Con esta suerte de ensayo visual se modifica el modo de concebir las relaciones de las obras entre sí, favoreciendo la compresión del trabajo de estos artistas desde un punto de vista transversal y no estandarizado del mundo.
Escultura e Pensamento
A Escultura é um processo de realização formal tridimensional que se baseia em representações conceptuais ligadas directamente a uma expressão interiorizada de sentimentos, reflexões ou encadeamentos de ideias. Ideias são as formas ou princípios originários da realidade observável e vivenciada e o Desenho a expressão mais viva dessa interioridade não formal, efémera, princípio essencial de materialização, origem de um processo que se revê finalmente numa matéria perene.
A Ideia[1] consiste numa pura forma, prévia à sua materialização em objecto, e pode ser considerada como a mais-valia individual que o autor projecta na obra final. O Desenho é o alicerce da obra final, a sua alma, pois a ele se encontra constitutivamente ligada a Ideia.
A Ideia é o turbilhão que desencadeia uma infinitude de processos, imagens e formas, novas maneiras de fazer e de pensar. Desenhar é equivalente a pensar[2], desenha-se com a mesma intenção com que se escreve, o Desenho é definidor de uma ideia, o meio de dar forma a um pensamento.
A Ideia cria novos objectos a partir de uma realidade natural que se reconhece como inicial e se torna reconhecida na obra final. Desenhar é, ao fim e ao cabo, pensar com a matéria e com a imaterialidade do pensamento, e o Desenho não é mais do que a superfície visível das aparências interiores que se inventam.
A obra de Arte reside previamente na alma humana, há uma forma interior, individual e idealizada, e várias formas exteriores que são utilizadas como fundamentos da imitação da Ideia. Entre Desenho e Ideia a fronteira é ténue, uma resolve-se na medida da outra, é através do traço que se encontra, a um tempo, a Ideia e o Desenho daquilo que se quer fazer.
Como expressão de uma Ideia, o Desenho não representa nunca aquilo que o olhar vê. O Desenho representa aquilo que se pensou[3], irremediavelmente idealiza o que se olha. A Ideia que fazemos da realidade é sempre uma forma depurada dessa mesma realidade, tem origem na natureza mas supera-a, essa é a mais-valia da Arte. Representa-se aquilo que se pensa a partir daquilo que se viu, viveu. A Ideia deriva da intuição que fazemos da natureza, é o resultado de uma experiência empírica. Originada na natureza, a Arte supera a sua origem e constitui-se como o próprio original.
Na Escultura como no Desenho as relações entre a prática e a teoria revelam-se como aspectos de uma única e idêntica actividade, cuja intenção, destino e produção é inseparável de uma demanda, sempre inacabada e constantemente retomada. O encontro da teoria com a Escultura é uma reflexão que assegura a própria forma e expressão de um exercício que se vai construindo na medida da sua invenção. Escultura é a teoria e a especulação juntas, que existem por referência a uma multiplicidade homogénea de objectos, de procedimentos e de técnicas. E se a Escultura se identifica e corporiza em objectos, é porque a sua natureza não é absolutamente conceptual, mas também visibilidade objectiva. Escultura é conjectura e destino, modos de pensar, de ver e de fazer.
João Castro Silva
Professor Auxiliar Escultor
[1] “A ideia é o espaço inaugural, espaço suplementar e excedentário, necessariamente «vazio», que desencadeia a (in)finitude de novos processos e imagens, de novas maneiras de fazer e de pensar.” (SILVA, Vítor Manuel Oliveira da, Ética e Política do Desenho, 2004, p. 174).
[2] “Dibujar es arañar tejiendo una red que atrapa las ideas; es iluminar ciñendo las formas con sombras; es resolver y ordenar una batalla de energías hasta hacer visible el pensamiento; y es, en definitiva, depositar ilusión sobre una superfície…” (BORDES, Juan, História História de las teorias de la figura humana. El dibujo, la anatomia, la proporción, la fisiogonomia, 2003, p. 18).
[3] “As obras, diz o nosso Vieira, são filhas dos pensamentos, no pensamento se concebem, do pensamento nascem, com o pensamento se crião, se augmentão, e se aperfeiçoão: e como os filhos recebem dos pais a natureza, o sangue e o appelido, assim se recebe do pensamento todo o bem e louvavel que resplandece nas obras” (RODRIGUES, Francisco de Assis, Na sessão publica triennal e distribuição de prémios da Academia das Bellas- Artes de Lisboa, 1856, p. 6).
Bibliografia
- BORDES, Juan, História de las teorias de la figura humana. El dibujo, la anatomia, la proporción, la fisiogonomia, Cátedra, Madrid, 2003.
- RODRIGUES, Francisco de Assis, Discurso pronunciado por Francisco de Assis Rodrigues na sessão pública trienal da Academia de Belas- Artes de Lisboa, Lisboa, 25 de Outubro de 1856.
- SILVA, Vítor Manuel Oliveira da, Ética e Política do Desenho, teoria e prática do desenho na arte do século XVII, FBAUP, Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Porto, 2004.
![E_2018_PREMIOSGABA](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2018/06/E_2018_PREMIOSGABA.png)
(pt) PRÉMIOS GAB-A 2018
Aug 26 2018finalistas de pintura belas-artes 16’17
Aug 26 201831 JULHO > 31 AGOSTO I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 31 de julho, às 18h30, na Sociedade Nacional de Belas-Artes a exposição “Finalistas de Pintura Belas-Artes 16’17“
Coordenação: Miguel Ângelo Rocha
Curadoria: Margarida Eloy
horário | schedule
2ª a 6ª > 12h–19h
sáb. > 14h–20h
monday to friday 12noon to 7pm
saturday 2pm to 8pm
A inauguração é passível de ser registada e divulgada pela Faculdade através de fotografia e vídeo.
Trabalho em curso
Entrámos neste espaço e não havia ninguém – aparentemente, não havia ninguém.
Depois (imediatamente), apercebemo-nos que, afinal, o espaço já estava completo, repleto.
Então, a possibilidade seria criar um espaço nosso para podermos existir.
Como começar? Por onde começar?
“To build a house you start with the roof”(Franz West)
Talvez não exista um espaço vazio, sem referências ou contexto – o próprio espaço écontexto. Não existe um espaço vazio assim como não existe uma página em branco (ou tela em branco…).
Por breves momentos (antes de começar), é possível que a ideia de uma página em branco ou de um espaço sem ninguém seja plausível mas, assim que o primeiro gesto se inicie, originando uma marca numa superfície ou um golpe numa matéria, todas as referências surgem – o contexto da arte.
Um “espaço nosso”seria possivelmente a criação de uma voz própria alterando assim esse contexto, esse espaço já repleto. E esse “espaço”também inclui o tempo, quero dizer: a dinâmica espaço/tempo em que uma obra surge e que irá transformar essa mesma dinâmica.
O acto criativo equaciona a nossa experiência perante as subtilezas que percebemos do mundo. Contudo, aquele não é um empreendimento óbvio, exige o deslocamento da mente, dos preconceitos e da disponibilidade dos sentidos. É uma experiência para lá dos limites do que pode ser nomeado. Não obstante a objectividade que pode estruturar uma obra e a sua concepção, o seu fazer recupera instâncias complexas, de difícil acesso, relacionadas com a nossa natureza subjectiva.
Do contexto próprio da prática artística, a percepção da realidade é uma de multiplicidade e de simultaneidade de eventos. O olhar, o ver é, então, aquele que decorre, coincidente com o movimento – uma experiência do tempo como continuum. Trata-se então da actualização do ver e do pensamento enquanto forma; do movimento em si e do próprio mundo. Serão estas, porventura, as qualidades que estão na génese de uma voz (de uma pluralidade de vozes) e na procura daquela, patentes nas obras presentes nesta exposição.
À obra de arte não é só o tempo histórico específico que lhe corresponde mas, também, uma dimensão do fluxo temporal, algo presente desde o momento da sua concepção e até ao momento em que a obra é apreendida pelo observador. Este traz consigo a sua história, o seu conhecimento e os seus desejos para a experiência da obra. São os tempos colectivo e subjectivo, a partir da direcção do artista e da direcção do observador, que convergem e coincidem na obra, actualizando-a.
Como dizia, a actualização diz respeito ao movimento em si e do próprio mundo. Característica implícita nas acções sucessivas, de valor positivo e que incluem o indeterminado: aquilo que existe potencialmente e que rejeita o óbvio porque a indeterminação implica inovação e criação. É então, a indeterminação, intrínseca à procura de uma voz, de uma prática artística que se afirma como um organismo vivo. Esta é a possibilidade, a abertura e a receptividade ao encontro, uma atenção verificada por uma estrutura que está receptiva ao momento, à invenção que aí está potencialmente contida. São noções que reflectem uma consciência de pluralidade. É a dimensão que afirma o híbrido, o impuro, o imperfeito, conceitos que advêm da percepção que temos da realidade mas que não nos é de todo óbvia pois, desde que nascemos, que nos édito o que as coisas são e o que significam – somos ensinados a reconhecer e, o conhecimento, pela sua natureza, é algo que fica como possibilidade de aprendizagem. (O Eduardo Chillida dizia não acreditar no ensino da arte, que há algo que pode ser ensinado mas, o “resto”, na sua maior parte, só pode ser aprendido, o que é essencialmente diferente.)
A impureza de uma linguagem, uma arte que procura na indeterminação um veículo para adquirir um sentido de autonomia e vitalidade, são condições que advêm, precisamente, da recusa de qualquer categorização. Neste sentido, os trabalhos permanecem abertos, inconclusivos, são potencialmente novas materializações em si mesmos. A incorporação do fluxo e da mudança são elementos críticos na obra e encontram a sua última expressão na recusa de uma só configuração ou fim.
As implicações de tais obras são simultaneamente evidentes e imprevisíveis. A obra não dissimula nem mimetiza o mundo, será, porventura e também, evidência e presença no mundo. A obra é fluxo. Os seus significados balançam entre vários níveis de realidade: concreta, abstracta, simbólica, e outros, dependentes da subjectividade individual, embebidos no mundo, dependentes da luz, do espaço, do momento.
Captando e denunciando a espontaneidade do momento, as actualizações da obra revelam uma intermitência entre a sua natureza e a própria vida, por outras palavras, a sua dimensão política.
M.A.R., Junho 2018.
Exposição de Escultura — Mestrado 2018
Jul 12 201812 > 27 JULHO | CISTERNA DA FACULDADE DE BELAS-ARTES
Inauguração dia 12 de Julho às 18h00
Finissage dia 24 de Julho, às 18h00, com lançamento do catálogo
O Mestrado em Escultura constitui um marco, a sinalização de um período de reflexão e desenvolvimento de conceitos, processos e técnicas de futuros operadores nesse vasto campo que é hoje em dia a escultura.
O abandono da narrativa, da utilização de matérias e materiais nobres, de perenidade e estabilidade na escultura contemporânea e a assimilação de outros territórios como a arquitetura, a performance assim como a utilização de materiais perecíveis levam-na também a aceitar ser frágil e efémera à semelhança da condição humana.
Esta exposição dos alunos de Mestrado de Escultura procura apresentar-nos algumas ideias e a sua materialização em esculturas mais ecléticas do que nunca, assim como a utilização do espaço da cisterna que nos propõe um olhar de interação entre a escultura e o espaço intemporal ali existente.
Luísa Perienes
Professora Auxiliar
horário | schedule
2ª a 6ª › 15h–21h
monday to friday 3pm to 9pm
A inauguração e finissage são passíveis de serem registadas e divulgadas pela Faculdade através de fotografia e vídeo.
Exhibition – “POÉTICAS PSICODÉLICO-VISIONÁRIAS: Arte e Estados Não Ordinários de Consciência”
Jul 01 2018Sorry, this content is only available in Portuguese.
![E_2018_IMMERSIVEIMERSIVO](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2018/07/E_2018_IMMERSIVEIMERSIVO.png)
(pt) immersive | imersivo
Jul 01 2018index.everything
Jul 01 201822ND JUNE > 08TH JULY I FABRICA FEATURES LISBOA
index.everything presents the proposals developed in the course of Project II of the Master in Communication Design and New Media (Faculty of Fine Arts, ULisboa) that deal with the indexing systems and processes which are central to contemporary communication. Approaching themes such as data policy and protection, surveillance, digital dependency or digital footprint and exploring concepts such as dark patterns, appification, critical gameplay or the subversion of production patterns in design, the projects critically explore these conditions and phenomena, reflecting on their current impact. They offer a reflection on how digital tools shape access to information or define an economy of attention, while promoting control mechanisms in a context of proliferation of social networks and applications structured around data and metrics of our daily lives. Following these themes the exhibition includes proposals resulting from a partnership with the Institute of Astrophysics and Space Sciences within the scope of the Literacy in Astronomy project, addressing the role of artistic production and design processes in the communication of scientific knowledge.
Opening
June 22—6 p.m.
Exhibition
June 22 to July 8 2018
10 a.m.—8 p.m.
Fabrica Features Lisboa
Rua Garrett 83, 4º Piso / 4th floor
Organization
Master in Communication Design and New Media, Belas-Artes, ULisboa
https://www.belasartes.ulisboa.pt/cursos/mestrados/design-de-comunicacao-e-novos-media/