Arte
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Projetos e Processos da Pintura – Ciclo de Conferências
Nov 10 2022
José Lourenço, 2020, s/ título, acrílico sobre tela, 80×100 cm
1ª CONFERÊNCIA – 25 NOVEMBRO 2022 > 10H00 I SALA 3.41
Entrada livre condicionada à capacidade da sala
Projetos e Processos da Pintura
Este Ciclo de Conferências pretende ser um espaço onde se privilegia o conhecimento na área da experimentação, investigação e o contacto com problemáticas associadas ao projeto, de forma a construir uma base de conhecimentos, sobre várias técnicas e materiais, no âmbito do exercício projetual da Pintura.
Promover a aproximação às práticas artísticas profissionais através de convidados na área de intervenção da Pintura.
Proporcionar, aos estudantes de vários anos de formação, o aprofundamento de metodologias e processos operativos da pintura nas diversas tecnologias associadas ao processo pictórico.
1ª Conferência
Métodos operativos e técnicos da pintura como meios tradutores do universo pictórico
O artista José Lourenço nasceu em Lisboa no ano de 1975.
É Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa.
Exibe o seu trabalho desde 1995 e está representado em várias coleções nacionais e internacionais, nomeadamente na Fundação PMLJ, Museu de Arte Comtemporânea Union Fenosa – MACUF, Fundação Pedro Barrié de la Maza, Coleção Norte de Arte Contemporânea – Governo de Cantábria, Barclays Bank, entre outras. Site: www.joselourenco.art ; Instagram: @joselourenco
Nadir Afonso: Arquiteto e Pintor
Nov 10 202221 NOVEMBRO 2022 > 15h30 |GRANDE AUDITÓRIO, FACULDADE DE BELAS-ARTES
Com o encontro “Nadir Afonso: Arquiteto e Pintor” aborda-se o percurso do artista e a necessidade de preservar e divulgar o seu legado.
Conta com a presença de Fernando António Batista Pereira, Laura Afonso, Mila Simões de Abreu, Jorge Rodrigues, Luís Jorge Gonçalves, Cláudia Matos Pereira, Dalton Sala, entre outros.
Será apresentado o livro “A Panificadora de Vila Real de Nadir Afonso: crónica de uma demolição” e será exibido o filme “1965, PANREAL UM EDIFÍCIO DE NADIR AFONSO”.
Nadir Afonso: Arquiteto e Pintor
Nadir Afonso (1920-2013), o Arquiteto e o Pintor, continua presente no nosso quotidiano, através das suas obras: Estação de Metro dos Restauradores, em Cascais, na Panificadora de Chaves, entre outros locais.
O arquiteto trabalhou nos ateliês de Le Corbusier e de Oscar Niemeyer, que foram absorvidos pelo seu olhar. Foram marcantes para o jovem que saiu de Chaves. Passou pelo Porto, Paris, Rio de Janeiro e São Paulo. Voltou a Paris e fixou-se em Cascais. As cidades foram o seu mundo. Na arquitetura deixou a tridimensionalidade nas cidades. Na pintura ficaram os registos de cidades em movimento.
Na cidade de Vila Real legou-nos a Panificadora Panreal, uma fábrica de pão, que transformou em uma Catedral do nosso principal alimento. Infelizmente destruída recentemente, com a passividade das autoridades públicas. Vila Real e Portugal ficaram mais pobres. Naquele edifício estava Le Corbusier e, sobretudo, Oscar Niemeyer, os deuses da arquitetura do século XX, depurados por Nadir Afonso. Era um marco, na nossa arquitetura, que devíamos honrar.
Entrada livre sujeita à lotação da sala.
O evento é passível de ser fotografada e/ ou filmado para posterior publicação das imagens.
International Conference “Photography in-between Science, Art and Philosophy”
Nov 10 2022NOVEMBER 26 2022 > 09.30 AM I AUDITORIUM LAGOA HENRIQUES
Photography has been the object of several theories, working with concepts as diverse as apparatus in the political/cultural approach by Vilém Flusser, as punctum and studium proposed by Roland Barthes, as psychoanalytic symptom advanced by Didi-Huberman, as aura (fetish) by Walter Benjamin, or as world-image by Susan Sontag.
However, all theories point to the same evidence: the complex reality, the several dimensions, of photography. Photography has the capacity to capture and perceive the world, that is, it can, at the same time, absorb the world and understand it. Simultaneously, it encloses a fundamental play between its (apparent) passivity and its transformative effects, between its (questionable) impartiality and its critical power. Photography has yet another dimension, that of being a transcendental exercise: when thinking about the world, photography thinks of itself as an image.
This colloquium aims at thinking photography from the perspectives of Science, of Art and of Philosophy. To analyse theories, techniques, and practices. To approach scientific photography, artistic photography, and new technologies. In a world full of images and multiple techniques for capturing and producing images, it is imperative, more than ever, to think photography.
Orador convidado
Rob Kesseler (Central Saint Martins)
Rob Kesseler is a visual artist and Emeritus Professor of Arts, Design & Science at Central Saint Martins, London. For the past twenty years he has worked with botanical scientists and molecular biologists to explore the living world at a microscopic level. Using a range of complex microscopy processes he creates multi-frame composite images of plant organs. Collaborators include The Jodrell Laboratory Kew, The John Innes Centre, Norwich, MRC Cambridge and the Max Planck Institute for Plant Breeding Research, Cologne. He works from studios in London and Corfu and exhibits and lectures internationally.
Informações
A participação no colóquio é gratuita mas carece de INSCRIÇÃO.
Entrada livre mediante inscrição e condicionada à capacidade do auditório.
lançamento e apresentação do livro “textos de fernando pessoa sobre arte”
Nov 10 202225 NOVEMBRO 2022 > 18H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Realiza-se no dia 25 de novembro, pelas 18h00, no auditório Lagoa Henriques, o lançamento e apresentação do livro TEXTOS DE FERNANDO PESSOA SOBRE ARTE de Victor Correia e António Canau, com chancela da Editora Colibri e apresentação da Professora Doutora Cristina Azevedo Tavares, Vice-Presidente da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
A edição conta com o apoio da Fundação Engenheiro António de Almeida.
O evento é passível de ser fotografada e/ ou filmado para posterior publicação das imagens.
Entrada livre condicionada à capacidade da sala
MadreMedia / Lusa (24/11/2022)
Fernando Pessoa é conhecido geralmente como poeta e escritor, mas foi também um grande ensaísta, e nos seus textos de ensaio existem muitos textos sobre arte, que são pouco conhecidos do grande público e mesmo do público académico. Este livro consiste numa antologia dos textos que Fernando Pessoa escreveu especificamente sobre arte, por vezes associados também a algumas reflexões sobre literatura. Trata-se de uma antologia inédita, dado que é a primeira vez que é publicada uma antologia de textos de Fernando Pessoa focada no tema da arte. Organizámos esses textos através de diversos capítulos: a divisão e a classificação das artes, a definição e a caracterização da arte, a finalidade e o valor da arte, a psicologia da arte, a sociologia da arte, a crítica de arte, o artista, a genialidade, a celebridade, a arte e a moral, as escolas e correntes artísticas.
Este livro contém também algumas das muitas obras do artista plástico António Canau, por um lado como exemplificação de obras de arte, e por outro devido ao facto de haver neste artista relações com a obra de Fernando Pessoa, nomeadamente as figuras de animais antropomórficos, ou de seres humanos animais, que se relacionam com a tese de Fernando Pessoa sobre a organicidade da obra de arte, comparando-a a um animal. Há também em António Canau uma forte ligação aos mitos, ao oculto e à Grécia antiga, como em Fernando Pessoa. Com as obras de arte de António Canau somos conduzidos a uma espécie de cosmogonia, a uma evocação de um passado ancestral mágico, a uma espécie de regresso às origens do Homem, telúricas e culturais.
Outra característica a salientar em António Canau, relacionando-a com Fernando Pessoa, é a ligação da metamorfose, que é central na obra de António Canau, com a heteronímia, que é central na obra de Fernando Pessoa. A palavra “metamorfose”, em sentido figurado significa: alteração da personalidade, da identidade e do modo de pensar. Ora, a metamorfose, na obra artística de António Canau, é uma forma de despersonalização, e por outro lado a despersonalização, nos heterónimos de Fernando Pessoa, é uma forma de metamorfose.
VICTOR CORREIA frequentou a Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino, em Roma (formação em Filosofia). Frequentou também o curso de piano, durante alguns anos, na Escola de Música de São Teotónio, em Coimbra. Concluiu a licenciatura em Filosofia, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é pós-graduado em Formação Educacional, na mesma Faculdade, e tem o Mestrado em Estética e Filosofia da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (formações obtidas antes do Processo de Bolonha). É doutorado em Filosofia Política e Jurídica, na Universidade da Sorbonne, em Paris, onde foi orientado pelo filósofo francês Yves Charles Zarka. É pós-doutorado em Ética e Filosofia Política, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem exercido funções de docência na sua área de formação, e tem organizado e apresentado comunicações em várias conferências. É membro de algumas associações científicas e culturais. Tem publicado diversos artigos em jornais, e em revistas nacionais e internacionais. Tem também mais de vinte livros publicados, em várias editoras, sobre diversos temas.
ANTÓNIO CANAU fez o curso de Artes Gráficas na Escola Artística António Arroio, em Lisboa. Licenciou-se em Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Fez o Mestrado em Belas Artes – Master of Arts in Fine Art, Printmaking (gravura), na Slade School of Fine Art da University College, em Londres. Fez o doutoramento e o pós-doutoramento na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa, onde é professor, assim como também é professor na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Faz parte de centros de investigação, tem sido conferencista e curador. Foi membro do Conselho Técnico da Sociedade Nacional de Belas Artes entre 2015 e 2017. Participou em muitas exposições individuais e coletivas, nacionais e internacionais. Recebeu diversos prémios nacionais e internacionais. A sua obra está representada em diversas coleções públicas e privadas, em coleções nacionais como por exemplo na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e em coleções internacionais como por exemplo no British Museum, em Londres. Desenvolve atividade artística em escultura, medalha-objeto, desenho, gravura, fotografia, e livros de artista. É Membro do Grupo Anverso/Reverso de Medalha Contemporânea.
Debate em torno do livro Vida a Crédito – Arte Contemporânea e Capitalismo Financeiro (Tomás Maia)
Nov 10 202225 NOVEMBRO 2022 > 10h00-13h00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Com a presença de Tomás Maia, Fernando António Baptista Pereira e Fernando Rosa Dias
Sessão Aberta no âmbito da unidade curricular de Teorias da Arte do Doutoramento em Artes Performativas e da Imagem em Movimento, presencial e aberta ao público.
Nesta sessão de doutoramento, além de uma apresentação geral do livro, procuraremos sondar as repercussões de um tal estado de coisas no ensino e na investigação artística. Propõe-se um debate aberto a todos os participantes.
O livro Vida a Crédito (Documenta, 2022) parte desta premissa:
Na era do capital fictício é a própria ficção que é capital e que é o capital.
Eis por que razão a arte — pela primeira vez na sua história — está a ser destruída no seu ser: o conceito operante do capitalismo financeiro é o mesmo pelo qual a arte se deixou pensar ao longo do seu percurso milenar: em grego, mimesis, em latim, fictio.
«Arte contemporânea» e «capitalismo financeiro»: se a primeira das duas designações tomará apenas o significado de índice histórico (pois interrogá-la em si mesma motivaria um outro livro), já a segunda será objecto de um prolongado exame (religioso e metafísico). Com efeito, trata-se sobretudo de tornar inteligível o modo como, na era «contemporânea» da história da arte (sobretudo a partir dos anos setenta do século passado), a criação artística começou a comprometer-se com a financeirização da economia (e o predomínio da finança coincide, precisamente, com o advento da dita era). Entre arte e capitalismo, à partida, tudo parece ser motivo de distinção e mesmo de antagonismo: se a primeira se define pela prática de um dom, o segundo rege-se pela apropriação da mais- -valia. E se de um lado advém a partilha de uma dádiva, do outro é-nos imposta uma dívida. Ora, é todavia a uma convergência entre capital financeiro e parte significativa da «arte contemporânea» aquilo a que assistimos hoje — a um tal ponto que, pela primeira vez na história, é o próprio ser da arte que é atingido. Daí a necessidade, a urgência deste livro.
[…]
Uma palavra, ainda, sobre o título: Vida a Crédito.
Este apareceu enquanto escrevia o segundo capítulo e, sobretudo, o seu décimo segundo parágrafo. De súbito, apercebi-me de que invertia um título de Céline: Mort à crédit, fazendo ressoar a extrema miséria que grassava no seio frenético de uma certa ideologia do progresso (no caso do romance céliniano, no âmago de uma época que se auto-intitulara Belle — mas que iria desvanecer-se com a deflagração da Primeira Guerra Mundial). Se Céline sugere que a própria morte passara a ser, também ela, objecto de crédito, o presente título procura assinalar que é a vida, na sua totalidade e, mais exactamente, o tempo humano que se encontra expropriado pelo capital financeiro.
[Tomás Maia]
corpus hermeticum de luz — exposição de mário vitória
Nov 10 202204 > 28 NOVEMBRO 2022 I FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 04 de novembro, às 18h00, na Faculdade de Belas-Artes, a exposição Corpus Hermeticum de Luz de Mário Vitória, no âmbito das comemorações dos 10 Anos da Universidade de Lisboa. A exposição na Faculdade de Belas-Artes ficará patente até 30 de novembro de 2022.
Abertura da exposição conversa com: Gonçalo M. Tavares, Mário Vitória e Fernando A B Pereira.
Esta exposição constitui a terceira de um ciclo de sies exposições com inaugurações que se sucedem até fevereiro de 2023 em diversos: em Lisboa (Reitoria da ULisboa, IGOT – Instituto de Geografia e Ordenamento do território da ULisboa, faculdade de Belas-artes da ULisboa e Sociedade Nacional de Belas Artes); em vila Nova de Gaia (Casa Museu Teixeira Lopes e Galeria Diogo Macedo); e em Arganil (Nova Cerâmica Arganilense e Átrio Guilherme Filipe da Câmara Municipal).
A exposição conta com pinturas, desenhos e esculturas de grande escala e obra gráfica do autor. Provenientes do acervo do artista, como a obra “Apocalipse”, e outras esculturas e pinturas de coleções privadas e obras recentes.
Os diversos espaços em que decorre esta exposição permite ao público experimentar a mesma como que um roteiro simbólico, refletindo sobre a identidade dos espaços de acolhimento e os propósitos da exposição.
A Reitoria da Universidade de Lisboa será o primeiro espaço de Exposição, a inaugurar a 27 setembro de 2022, com a obra “Apocalipse” e painéis cenográficos de grande escala que foram elaborados para as sessões das “Quintas de Leitura” do Teatro Campo Alegre do Porto. Para este espaço fazem-se mostrar esboços e maquetas preliminares que contextualizam as aspirações e os passos rumo às obras finais.
As Galerias da Sociedade Nacional de Belas Artes acolhem pinturas de escala e desenhos recentes. No IGOT expõem-se as obras que constituem a raiz de toda a exposição, dado o fundo simbólico e epistemológico que se fez da geografia e da geologia. Na FBAUL recorremos a obras de coleções particulares e obras recentes em plena execução de momento. Capela, galeria e cisterna são os pontos de exposição, num pólo que reafirma a Arte como salto de expansão e resistência das civilizações. O Museu Teixeira Lopes e Galerias Diogo Macedo acolherão a peça primordial da exposição Apocalipse e o rapto da Europa, junto de uma seleção de trabalhos recentes. Na Cerâmica Arganilense reúnem-se as obras emblemáticas, que foram expostos nos espaços anteriores. Em Arganil, fecha-se um ciclo do trabalho artístico em torno do Corpus Hermeticum, um regressar às raízes. Sendo a Serra do Açor o espaço vivo e simbólico de onde partiu o Autor.
“Trata-se de uma exposição de dimensão filosófica e espiritual, centrada na Natureza e na Condição Humana. Nasce em pleno contexto de pandemia e Guerra. Tece diálogos sobre questões pós-pandémicas e condição humana perante os estilhaços da guerra, nomeadamente as suas implicações e superações. As exposições “Animismo urgente de Futuro” e “Ouvir o musgo a crescer” são os satélites germinais de onde partiram os primeiros objetivos para a presente exposição. Objetivos esses que mostram caminhos filosóficos, alternativas inclusivas de formas diversas da dignidade humana, nomeadamente valências das “ecologias de futuro” tendo a Natureza, a Espiritualidade e a Ciência como pano de fundo.”
Mário Vitória
Ciclo de Inaugurações
27 de Setembro | 18h00
(Grande abertura e Lançamento do Livro das Exposições)
Reitoria da Universidade de Lisboa, até 31 de Outubro de 2022
Alameda da Universidade, 1649-004 Lisboa
28 de Setembro 2022 | 17h00
Instituto de Geografia e Ordenamento do Território – IGOT da Universidade de Lisboa, até 11 de Novembro de 2022
R. Branca Edmée Marques, 1600-276 Lisboa
4 de Novembro 2022 | 18h00
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, até 28 de Novembro de 2022
Largo da Academia Nacional de Belas Artes 4, 1249-058 Lisboa
10 de Novembro 2022 | 18h00
Sociedade Nacional de Belas Artes, até 10 de Dezembro de 2022
R. Barata Salgueiro 36, 1250-044 Lisboa
12 de Novembro 2022 | 16h00
Casa-Museu Teixeira Lopes / Galerias Diogo de Macedo, até 31 de Janeiro de 2023
R. Teixeira Lopes 32, 4430-999 Vila Nova de Gaia
21 de Fevereiro 2023 | 17h30
Câmara Municipal de Arganil, Átrio Guilherme Filipe, até 24 de Abril de 2023
Praça Simões Dias, 3304-954 Arganil
21 de Fevereiro 2023 | 21h00
Cerâmica Arganilense, até 21 de Março de 2023
Rua Cidade do Rio de Janeiro, Bairro Sobreiral, 3300-145 Arganil
Arte Generativa, Blockchain e NTF. Um mundo novo? Falamos mesmo de arte?
Oct 26 202227 OUTUBRO 2022 | 18h30 | BIBLIOTECA DO PALÁCIO GALVEIAS
No âmbito da instalação de arte eletrónica de Rejane Cantoni, Floras Galveias, na Biblioteca Palácio Galveias, patente até 5 de novembro, realiza-se no dia 27 de outubro, às 18h30, uma conversa que tem por objetivo refletir sobre arte generativa, criptoarte, tecnologia blockchain e NFT, procurando descodificar conceitos e avaliar potencialidades destas novas realidades do mundo da arte contemporânea.
Na conversa Arte Generativa, Blockchain e NFTs. Um mundo novo? Falamos mesmo de arte?
Participam:
Rejane Cantoni, artista
Pauline Foessel, curadora
Manuel Lima, designer
A moderação é de Carlos Moura-Carvalho.
A entrada é livre.
Rejane Cantoni (São Paulo, Brasil) é artista. Trabalha com instalações interativas e site-specific em grande escala.
Pauline Foessel (Grenoble, França) é curadora, diretora e cofundadora com Vhils da galeria Underdogs em Marvila, Lisboa, fundadora da Artpool, a primeira plataforma NFT dirigida por curadores.
Manuel Lima (São Miguel, Açores, Portugal) é designer, autor, conferencista e investigador, Fellow da Royal Society of Arts (FRSA), Londres, fundador de VisualComplexity.com e professor na Parsons School of Design. Nomeado pela Creativity, como “uma das 50 mentes mais criativas e influentes de 2009”. Manuel Lima foi Diretor de Design na Google e trabalhou ainda na Microsoft, Nokia, R/GA, e Kontrapunkt.
No decorrer desta atividade são captadas imagens e som para divulgação pela CML, entidade parceira ou promotora, nos respetivos meios de comunicação, como redes sociais e sites institucionais.
drawing room lisboa 2022
Oct 26 202226 > 30 OUTUBRO 2022 I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS-ARTES
Doze alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participam na 5º edição da feira internacional Drawing Room Lisboa 2022 que decorre de 26 a 30 do corrente mês (https://drawingroom.pt).
Pelo terceiro ano consecutivo, alunos finalistas de Desenho da nossa Faculdade estão representados neste evento, ao qual a FBAUL se associa enquanto parceiro, através da participação no projeto “Desenhos na Cidade“: https://drawingroom.pt/desenhos-na-cidade/
Desenhos na cidade é uma iniciativa paralela ao programa da feira, com a colaboração da CML e com o patrocínio da Fundação EDP, que surgiu do desafio lançado às escolas de referência da cidade (FBAUL e AR.CO) com o intuito de dar visibilidade aos alunos finalistas de desenho através de um modelo de apresentação que traz o desenho a todos os lisboetas, convidados a percorrer uma rota de descoberta pelo centro de Lisboa, através da mostra de trabalhos reproduzidos em cartazes espalhados em MUPIS pela cidade (os locais estão mapeados nestas zonas aqui: https://drive.google.com/file/d/1DiJS22nUlqdr7pdmvVmKggGF0K7mAsPI/view?usp=sharing).
Os cartazes com os trabalhos dos nossos alunos podem ser vistos aqui: https://drive.google.com/file/d/1BjvS9Hg8dMJ-qzjXQ4qCvdH5tUWILoP_/view
Com curadoria dos Professores Américo Marcelino, Domingos Rego, João Jacinto e Manuel San-Payo, foram seleccionados trabalhos realizados no ano lectivo passado por 8 alunos finalistas da Licenciatura em Desenho e 4 alunos do Mestrado em Desenho:
Aurora Neves
David Rodrigues
Elena Grossi
Francisco San-Payo
Henrique Andrade
Joana Antunes
Joana Cotrim
João Marques
Luís Bem-Haja
Nádia Joaquim.
Nina Fernande.
Teresa Serrano
ARCTIC SOUTH project book launch
Oct 26 2022
28 OCTOBER 2022 | 6 pm | AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Save the date!
On the 28th of October ARCTIC SOUTH project book will be launched!
The venue will take place at Auditório Lagoa Henriques at 6 pm.
Besides the official FBAUL representation, the KHIO Norwegian partner, the EEA Grants representation in Portugal and the Norwegian ambassador will be attending the ceremony!
Programme:
18h00 – President of the Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon, Prof. Dr. Fernando António Batista Pereira
18h20 – Coordinator of the National Management Unit of EEA Grants Portugal, Dr. Susana Ramos
18h30 – Ambassador of Norway in Portugal, Tove Bruvik Westberg
18h40 – Dr. Helena Elias (FBAUL) & Dr. Merete Røstad (KHiO), Presentation of the ARCTIC SOUTH project and book
19h00 – Closing cocktail of the project
ARcTic South – Project Leader
escultura romana na hispânia
Oct 26 202227 > 28 OUTUBRO 2022 I FARO // 29 OUTUBRO 2022 I MÉRTOLA
Realiza-se a X Reunião Escultura Romana na Hispânia, nos dias 27 e 28 de Outubro, em Faro, Algarve, e no dia 29 de Outubro em Mértola, Alentejo.
O programa, para além de um ciclo de conferências, inclui visitas às esculturas romanas no Museu Municipal de Faro e à cidade de Mértola e um concerto de guitarra portuguesa.
Organização:
Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais / Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património (CEAACP)
Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes / Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes (CIEBA)
Câmara Municipal de Faro / Museu Municipal de Faro
Direção Regional de Cultura do Algarve
Campo Arqueológico de Mértola
Museo Nacional de Arte Romana
Exposição_Dicotomía de la Verdad
Oct 25 20221 OUTUBRO > 2 NOVEMBRO 2022 | Museu Historico Municipal de Écija
No dia 1 de Outubro, às 12h00, inaugura a exposição “Dicotomía de la Verdad”, dos artistas Ilídio Salteiro e Dor-Iva Rita, no Museu Historico Municipal de Écija, na província de Sevilha, comunidade autónoma da Andaluzia.
A exposição é comissariada por 233 / a.k.a Ramon Blanco-Barrera.
corpus hermeticum de luz — exposição de mário vitória
Oct 25 202227 SETEMBRO > 31 OUTUBRO 2022 I REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Inaugura no dia 27 de setembro, às 18h00, na Reitoria da Universidade de Lisboa, a exposição Corpus Hermeticum de Luz de Mário Vitória, no âmbito das comemorações dos 10 Anos da Universidade de Lisboa. Esta exposição na Reitoria ficará patente até 31 de outubro de 2022.
A exposição Corpus Hermeticum de Luz irá decorrer até maio de 2023, em outros espaços, nomeadamente o IGOT, a FBAUL (com inauguração marcada para 4 de novembro de 2022), a Sociedade Nacional de Belas Artes, a Casa-Museu Teixeira Lopes, a Câmara Municipal de Arganil.
A exposição conta com pinturas, desenhos e esculturas de grande escala e obra gráfica do autor. Provenientes do acervo do artista, como a obra “Apocalipse”, e outras esculturas e pinturas de coleções privadas e obras recentes.
Os diversos espaços em que decorre esta exposição permite ao público experimentar a mesma como que um roteiro simbólico, refletindo sobre a identidade dos espaços de acolhimento e os propósitos da exposição.
A Reitoria da Universidade de Lisboa será o primeiro espaço de Exposição, a inaugurar a 27 setembro de 2022, com a obra “Apocalipse” e painéis cenográficos de grande escala que foram elaborados para as sessões das “Quintas de Leitura” do Teatro Campo Alegre do Porto. Para este espaço fazem-se mostrar esboços e maquetas preliminares que contextualizam as aspirações e os passos rumo às obras finais.
As Galerias da Sociedade Nacional de Belas Artes acolhem pinturas de escala e desenhos recentes. No IGOT expõem-se as obras que constituem a raiz de toda a exposição, dado o fundo simbólico e epistemológico que se fez da geografia e da geologia. Na FBAUL recorremos a obras de coleções particulares e obras recentes em plena execução de momento. Capela, galeria e cisterna são os pontos de exposição, num pólo que reafirma a Arte como salto de expansão e resistência das civilizações. O Museu Teixeira Lopes e Galerias Diogo Macedo acolherão a peça primordial da exposição Apocalipse e o rapto da Europa, junto de uma seleção de trabalhos recentes. Na Cerâmica Arganilense reúnem-se as obras emblemáticas, que foram expostos nos espaços anteriores. Em Arganil, fecha-se um ciclo do trabalho artístico em torno do Corpus Hermeticum, um regressar às raízes. Sendo a Serra do Açor o espaço vivo e simbólico de onde partiu o Autor.
“Trata-se de uma exposição de dimensão filosófica e espiritual, centrada na Natureza e na Condição Humana. Nasce em pleno contexto de pandemia e Guerra. Tece diálogos sobre questões pós-pandémicas e condição humana perante os estilhaços da guerra, nomeadamente as suas implicações e superações. As exposições “Animismo urgente de Futuro” e “Ouvir o musgo a crescer” são os satélites germinais de onde partiram os primeiros objetivos para a presente exposição. Objetivos esses que mostram caminhos filosóficos, alternativas inclusivas de formas diversas da dignidade humana, nomeadamente valências das “ecologias de futuro” tendo a Natureza, a Espiritualidade e a Ciência como pano de fundo.”
Mário Vitória
Ciclo de Inaugurações
27 de Setembro | 18h00
(Grande abertura e Lançamento do Livro das Exposições)
Reitoria da Universidade de Lisboa, até 31 de Outubro de 2022
Alameda da Universidade, 1649-004 Lisboa
28 de Setembro 2022 | 17h00
Instituto de Geografia e Ordenamento do Território – IGOT da Universidade de Lisboa, até 11 de Novembro de 2022
R. Branca Edmée Marques, 1600-276 Lisboa
4 de Novembro 2022 | 18h00
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, até 30 de Novembro de 2022
Largo da Academia Nacional de Belas Artes 4, 1249-058 Lisboa
10 de Novembro 2022 | 18h00
Sociedade Nacional de Belas Artes, até 10 de Dezembro de 2022
R. Barata Salgueiro 36, 1250-044 Lisboa
12 de Novembro 2022 | 16h00
Casa-Museu Teixeira Lopes / Galerias Diogo de Macedo, até 31 de Janeiro de 2023
R. Teixeira Lopes 32, 4430-999 Vila Nova de Gaia
21 de Fevereiro 2023 | 17h30
Câmara Municipal de Arganil, Átrio Guilherme Filipe, até 24 de Abril de 2023
Praça Simões Dias, 3304-954 Arganil
21 de Fevereiro 2023 | 21h00
Cerâmica Arganilense, até 21 de Março de 2023
Rua Cidade do Rio de Janeiro, Bairro Sobreiral, 3300-145 Arganil
para sul numa “silhueta” de mendieta — exposição de josé quaresma
Oct 25 202211 > 31 OUTUBRO 2022 I MUSEU NACIONAL FREI MANUEL DO CENÁCULO, ÉVORA
Inaugura no dia 11 de outubro, às 16h00, no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora a exposição individual de José Quaresma Para sul, numa “silhueta” de Mendieta (cartaz). Devido à especificidade dos lugares para os quais as peças foram produzidas, no dia da inauguração será divulgado o catálogo digital, documento que já incluirá as imagens das obras instaladas.
Apresentamos aqui três parágrafos do texto desse catálogo:
Há muito tempo, dois anos antes do meu ingresso na ESBAL, adquiri o belo hábito de largar os confortos domésticos e “migrar” repetidas vezes para sul, para a região de Évora, deambulando alternadamente pelo burgo e pela planície, para me “deixar lá estar” a pintar e a desenhar. Nesses “verdes anos” não imaginei poder vir a desdobrar-me em diversos papéis naquela cidade, nomeadamente a vida militar, no Esquadrão de Lanceiros do Sul (onde me recordo de ter trocado “desenhos à pena” por dispensa de serviços de fim-de-semana). Também não supus, volvidos quarenta anos, um regresso como este, envolto em silhuetas de Ana Mendieta para poisar e me “instalar” nos espaços do Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo (MNFMC).
[...]
No caso concreto deste projecto expositivo, a vontade artística de tirar partido de um lugar, de o transformar em instalação pictural — de o habitar picturalmente — é tocada pela atmosfera do próprio local (uma evidência), é envolvida pela raridade de determinadas peças do MNFMC, é penetrada pelos mistérios da construção megalítica de Almendres, mas é também atingida, “last but not least”, pela força de certas realizações de Ana Mendieta, artista que não se encontrando cá representada em silhueta, reposição performativa, ou filme realizado com Super-8, passa agora a estar momentaneamente por cá através de “interpostas” pinturas. Tratando-se de uma exposição de pintura e instalação pictural com alusões ao sul, às silhuetas, a determinadas peças do MNFMC, ao Cromeleque de Almendres, e a Ana Mendieta, perguntar-se-á, com pertinência, por um contexto que interligue estas noções aparentemente desconexas, que mais parecem “andar à procura” de um autor que as conecte. Os pontos que se seguem indicam algumas possibilidades para esse contexto, sendo que, a meu ver, a última palavra pertencerá sempre à própria maneira da pintura interligar o “múltiplo”, da pintura se materializar e instalar espacialmente.
[...]
Sendo assim, esta exposição no MNFMC caracteriza-se por um conjunto de gestos e de manchas que evocam golpes em corpos, simbolizam silêncios de lugares e pessoas, testemunham perturbações humanas e inumanas, instalando vestígios dos elementos com que a natureza nos compõe. Referindo de novo Mendieta como exemplo de imersão plástica na natureza plena de criatividade, interpelação e empatia, diríamos que à semelhança desta artista, mais do que procedermos “à escuta” das forças telúricas que simultaneamente nos atraem e repelem, podemos “escutar a terra” com o corpo todo, logo, sem privilegiar visão, tacto, audição, cheiro, ou os sabores nos quais estamos cativos. Uma escuta interssensorial, também proprioceptiva, abrindo-se assim espaço à intensificação de um vaivém mais orgânico e integral entre nós e o que nos envolve, sem nos esquecermos de habitar picturalmente esses lugares.
José Quaresma
ARcTic South
Oct 11 2022JANUARY > OCTOBER 2022
Higher artistic education can be considered an important space for artistic experimentation and critical discourse. The Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) and the Oslo National Academy of Art (KHIO), through its Arts & Crafts department, consider themselves as institutions committed to Artistic Research (AR), in their education, training and development, want to share and think together about AR and future North-South collaborations. Thus, ARcTic South is a joint thought project, seeking to strengthen the connection between academic artistic practices from northern and southern Europe, dismantling the practice of AR, its diffractions and emerging contact zones, as well as the possible (un)doings. the practice of artistic research.
The ARcTic South project is funded by the EEA Grants bilateral initiative program between FBAUL (promoter) and the Arts & Crafts department of the National Academy of Art in Oslo (Partner). The project is led and initiated by Helena Elias and Merete Røstad and will run between January and October 2022.
Stay tuned!
FBAUL has met KHIO in Oslo. Now it is time for KHIO to visit FBAUL in Lisbon
Last April, the FBAUL team of Arctic south, an EAA grant project, has visited KHIO. The Arctic south team held the seminar Mining the borders of Artistic Research.
This was an opportunity to share undergoing artistic research from both institutions, with presentations of educators, artist researchers and PhD fellows. During the three days of the event, a pop exhibition was displayed, with artistic research works of the Arctic south team.
Now it’s time to KHIO visit FBAUL
ARcTIC SOUTH CONFERENCE (POSTER)
Merete Røstad
Tiril Schrøder
Siri Hermansen
Lagoa Henriques Auditorium
On the 8th of June 10 Am, Professors Merete Røstad, Tiril Schrøder, Siri Hermansen from the National Academie of Arts of Oslo (KHIO) will present their artisitc works on behalf of the ARcTic South project, sponsored by the EEA Grants.
ARcTIC SOUTH WORKSHOP (POSTER)
MINING/BORDERS/CARE
The ARcTic South workshop will happen on the 8th and 9th of June at FBAUL. It is a free event specially focused on the artistic research training, and aiming to address PhD Artisitc research fellows who wish to contact and develop reserch ideas with the portuguese and Norwegian team from ARcTic South.
MINING/BORDERS/CARE words came out from the ARcTic South collaborative online sessions in order to curate transversely the seminar and popup exhibition entitled Mining borders of artistic research at KHIO. At the workshop these will be used has frameworks to propel field and studio work artisitc research activities.
For PhDs fellows there will be free lunch and coffe breaks.
The REGISTRATION is required, considering that there are only 4 places available, by sending an e-mail to book.arcticsouth@gmail.com until the 6th of June.
The workshop results wil be presented at the MNAC, on the 9th June, 5.30 PM.
During the KHIO residence at FBAUL, a pop up EXHIBITION with the artistic research works of ARcTic South team will be on display.
JANUARY > OCTOBER 2022 I FBAUL AND KHIO
Art education is an important space for experimentation and critical discourse. As Art institutions commit to artistic research (AR) as part of education, training and development. FBAUL and the Art and Craft department at Oslo National Academy of the Art (KHIO) aim to share and think together on AR and futures of collaborative research between North-South. ARcTic South is thus a thinking together project aiming to get closer North and South academic artistic practices, unpack the practice of AR, diffract and emerge contact zones as well possible (un)doings on making artistic research.
ARcTic South is funded by the EEA Grants bi-lateral initiative program between FBAUL (promoter) and the Art and Craft department at Oslo National Academy of the Art (Partner). The project is led and initiated by Helena Elias and Merete Røstad and will run between January and October 2022. Stay tuned!
ARCTIC SOUTH EEA Grants financed project
FBAUL_KIHO research seminar MINING THE BORDERS OF ARTISTIC RESEARCH
27th April_29th April, National Academy of Arts, Oslo
FBAUL/KHIO Conversations: Intertwining a cartography of common affections in Artistic Research (AR)
Mining/Caring/Bordering: We have gone through six sessions taking on board ways of getting to know each other and we have created verbal and visual maps of common interests in research. By this means we have configured a cartography of common affection that opens channels to bridge or to cope, even if team members are in a diverse state of being (solid, gas, liquid, or gel, to metaphor physical states matter) whether as Professors, Phd Students, Researchers, Artists, Educators.
Nevertheless, to think and practice AR collaboration in different states means to (re)configure a research culture of practices to tune and shape circumstantial infrastructures in order to share. Since AR has been a trendy buzz word in Higher Education Institutions (HEIs), artists, academics, theoreticians, curatorial networks, Art institutions and HEIs, have attempted to offer their perspectives and views, regardless of the different institutional legacies that compose the European Arts HEIs .
We feel we are potentiating the emergence of a community of practice in AR. The novelty of the project ARcTic South is that is happening through the terrain of a practice of thinking together among artists practitioners to approach the subject of AR within HEIs that already have a tracking on such commitment. These conversations have brought us an assemblage process of meaning making while pointing to emergent questions to deal at the seminar and workshop, respectively happening in Oslo and Lisbon. These assembled processes have been shaped through intra-actions, in order to bring borderless open fields, landscapes, nomadic constellations and geologies. More to come!
*helena elias
https://orcid.org/0000-0003-2743-8814
ARcTic South – Project Leader
https://www.belasartes.ulisboa.pt/en/arcticsouth/
member of the artistic research project MEMORY WORK
https://memorywork.no/
ARcTic South
Coordination: Helena Elias and Merete Rostad
Organizing committee
Helena Elias, Claudia Pauzeiro, Isabel Vieira, Cristina Tavares, Sérgio Vicente, Inês Teles (PhD Stu), Noemi Iglesias (PhD Stu), Marta Lucas (PhD Stu)
Research team
Helena Elias
Fernando Quintas
João Castro Silva
Rogério Taveira
Sérgio Vicente
Ana Mena
Marta Castelo
Merete Røstad (Head of research, Associate Professor of Master program Art and Public Space, Department of Art & Craft, Oslo National Academy of the Arts - KHIO)
Tiril Schrøder (Professor of Print and Drawing, Department of Art & Craft, Oslo National Academy of the Arts - KHIO)
Siri Hermansen (Professor and Head of Master program Art and Public Space, Department of Art & Craft, Oslo National Academy of the Arts - KHIO)
Sigrid Espelien (PhD student, Ceramic, Department of Art & Craft, Oslo National Academy of the Arts – KHIO)
Shwan Dler Qaradaki (PhD student, Print and Drawing, Department of Art & Craft, Oslo National Academy of the Arts - KHIO)
Inês Teles PhD student FBAUL
Noemi Iglesias PhD student FBAUL
Marta Lucas PhD student FBAUL
Research committee
Cristina Tavares (Vice President FBAUL)
Fernando António Baptista Pereira (President FBAUL)
Fernando Quintas (member of the board of direction VICARTE-FBAUL)
Luís Jorge Gonçalves (President of the pedagogical committee of FBAUL and vice-president of CIEBA)
Márcia Vilarigues (Director of VICARTE)
Cristina Pratas Cruzeiro (Researcher FCSH – IHA)
Rogério Taveira (head of Master Multimedia Art -FBAUL)
Teresa Mendes Flores (ICNova- UNL)
Teresa Almeida (FBAUP-VICARTE)
Sara R. Yazdani (Associate Professor of Art Theory and Art History, Department of Art & Craft, Oslo National Academy of the Arts – KHIO)
Siri Hermansen (Professor and Head of Master program Art and Public Space, Department of Art & Craft, Oslo National Academy of the Arts – KHIO)
Documentation team
Rogério Taveira
Fernando Fadigas
centenário Jorge Vieira – mesa-redonda
Oct 10 202225 OUTUBRO | 18h30 | FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN | AUDITÓRIO 3
A Biblioteca de Arte convida a assistir à mesa-redonda sobre o escultor Jorge Vieira, com a participação da jornalista Ana Sousa Dias, dos historiadores de arte Pedro Lapa e Leonor Oliveira e do escultor Rui Chafes.
Esta conversa assinala a doação à Fundação Calouste Gulbenkian do Espólio Jorge Vieira e celebra o centenário do nascimento do escultor.
Paralelamente, entre 12 de outubro e 7 de novembro, mostram-se no átrio da Biblioteca alguns documentos que integram o Espólio e algumas obras de Jorge Vieira pertencentes ao acervo do CAM.
Jorge Vieira foi professor na Faculdade de Belas-Artes na Universidade de Lisboa.
Exposição – Au Soir – sentidos à prova na pintura de Artur Alves Cardoso
Oct 10 202213 > 25 OUTUBRO 2022 I FACULDADE DE BELAS-ARTES | SALA DE REUNIÕES (2.07)
No dia 13 de outubro, às 18h00, inaugura a exposição “Au Soir – Sentidos à prova na pintura de Artur Alves Cardoso”, com a curadoria de Ana Sofia Neves e Ana Bailão.
Será servido um porto de honra.
A exposição estará patente até ao 25 de Outubro, Dia das Belas-Artes.
Au Soir foi executada por Artur Alves Cardoso em 1905, em França, após este ter ganho o concurso para pensionista do Estado em Paris, no ano de 1903, na categoria de pintura de paisagem [1] . Com esta exposição surge a oportunidade de divulgar parte dos ensaios que têm vindo a ser desenvolvidos no âmbito de um projeto de doutoramento, dedicado à temática da acessibilidade e inclusão de públicos com deficiências visuais na arte e nos museus. Partindo dos dados da intervenção de conservação e restauro a que a pintura foi sujeita, consequência da primeira edição de crowdfunding, “Apoie o Restauro”, lançada pela FBAUL no ano de 2016, pretende-se demostrar de uma forma didática, através dos sentidos, os aspetos estudados num projeto de conservação e restauro. Esta exposição dedica-se à descrição formal da obra e à caracterização da técnica e materiais constituintes.
[1] SIMÕES, Daniela – Artur Alves Cardoso (1882-1930): Alma Mater. Lisboa: Fundação Millennium BCP, 2016, p.28.
Este evento é passível de ser filmado e/ou fotografado para posterior publicação.
Conferência – EL DIBUJO DINÁMICO: un acercamiento al concepto de dibujo en movimiento
Oct 10 202220 OUTUBRO | 17h00-19h00 | AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Conferência - EL DIBUJO DINÁMICO: un acercamiento al concepto de dibujo en movimento
Professor Daniel Bilbao Peña
Desenho dinâmico: uma abordagem ao conceito de desenho em movimento
Desde as suas origens, o ser humano tem demonstrado um interesse acentuado em representar o movimento. Os recursos plásticos e conceptuais têm evoluído permanentemente tentando aplicar fórmulas que conseguem expressar sensações dinâmicas a partir de abordagens artísticas. Esta palestra pretende mostrar os marcos mais relevantes nesta pesquisa historicamente obsessiva e como chegar a soluções gráficas baseadas no desenho a partir da vida utilizando conceitos académicos actuais.
Público-alvo
A conferência é especialmente dirigida a alunos do curso de Doutoramento em Belas-Artes (seminário em “Metodologias de Investigação Artística” na especialidade de Desenho) e também a alunos do curso de mestrado em Desenho e alunos de “Didática do Desenho” (do mestrado em Educação Artística).
Está também aberta a toda a comunidade escolar – alunos de qualquer grau e professores.
Gratuito e não requer inscrição. Sujeita à lotação da sala.
Professor Daniel Bilbao Peña
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Sevilha, Coordenador do Departamento de Desenho e atualmente também Diretor da mesma Faculdade; é pintor e tem uma larga experiência em projetos de investigação artística; tem colaborado com a FBAUL e encontra-se presentemente a desenvolver um projeto de investigação no CIEBA.
Organização
Américo Marcelino, Departamento de Desenho/ CIEBA – Grupo de Investigação em Desenho.
Financiamento
FCT
MasterClass – El dibujo del modelo humano en movimiento
Oct 10 202221 OUTUBRO| 14h00-17h00 | SALA 2.34
MasterClass - El dibujo del modelo humano en movimiento
Professor Daniel Bilbao Peña
O desenho de modelo humano em movimento
A partir do modelo humano nu, estabelecemos análises paramétricas baseadas no factor tempo, velocidade, proporção e valores de luz aplicados à anatomia (teoria 30′ + exercícios práticos de desenho de modelo de movimento 2h, aproximadamente + análise de resultados).
Público-alvo
A masterclass é especialmente dirigida para os alunos do mestrado em Desenho, mas também estão abertas inscrições para alunos de qualquer grau ou curso que estejam interessados em desenho de modelo (de nível avançado).
Gratuito, mas obrigatória a inscrição (20 vagas).
INCRIÇÕES ENCERRADAS
Professor Daniel Bilbao Peña
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Sevilha, Coordenador do Departamento de Desenho e atualmente também Diretor da mesma Faculdade; é pintor e tem uma larga experiência em projetos de investigação artística; tem colaborado com a FBAUL e encontra-se presentemente a desenvolver um projeto de investigação no CIEBA.
Material recomendado
Papel cinzento ou papel jornal pardo ou basik (em rolo ou formato A2/A1), carvão vegetal natural com cerca de 1 cm de espessura, trapos, um esfuminho de 1,5 cm de diâmetro e uma borracha de apagar.
Organização
Américo Marcelino, Departamento de Desenho/ CIEBA – Grupo de Investigação em Desenho.
Financiamento
FCT
dia das belas-artes 2022
Oct 10 202225 OUTUBRO > 10H00 I FACULDADE DE BELAS-ARTES
Dia 25 de outubro de 2022, Dia das Belas-Artes.
Nesta data a Faculdade das Belas-Artes comemora os 186 anos da sua fundação, com a seguinte programação:
10h00 — receção dos convidados (atuação da TUBA no Largo das Belas-Artes)
10h15 — visita às diferentes exposições no espaços da Faculdade de Belas-Artes
_Sansão e Dalila de Santa Rita — apresentação da obra já restaurada e registo fotográfico e em vídeo com as várias fases do restauro da obra. A obra foi restaurada com o patrocínio da Câmara Municipal de Lisboa.
_Au Soir – sentidos à prova na pintura de Artur Alves Cardoso
11h15 — auditório Lagoa Henriques
_Cerimónia de entrega de duas bolsas FBAUL’OUS, com a presença do Presidente da Faculdade de Belas-Artes, Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira
_Apresentação e lançamento do livro Prémios 2011-2021
_Apresentação do trailer Conversas com Professores das Belas-Artes
17h00 — auditório Lagoa Henrique
Apresentação e lançamento do livro Soirée chez-lui — New perspectives on Columbano’s Painting, uma co-edição da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e do Museu Nacional de Arte Contemporânea, com a coordenação do Professor José Quaresma (FBAUL) e da Doutora Emília Ferreira (MNAC).
comer a montanha — exposição de helena ferreira, inês moura e marcelo moscheta
Sep 26 2022
10 > 29 SETEMBRO 2022 I GALERIA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 09 de setembro de 2022, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição coletiva Comer a Montanha, de Helena Ferreira, Inês Moura e Marcelo Moscheta.
A exposição ficará patente até 29 de setembro.
Horário: 2ª a sábado das 11h00 às 19h00;
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
A pele infra-fina da poeira sobre uma superfície, a sedimentação de minerais sob a forma de um veio trincado pelo tempo, o sulco de um rio que já não existe, o contorno da espuma deixada pela ondulação da maré, são marcas visíveis que evidenciam um rasto, proveniente de um voo, de uma tensão, de um fluxo, ou de um movimento cíclico.
Helena Ferreira, Inês Moura e Marcelo Moscheta reúnem-se pela primeira vez para apresentar um conjunto de obras de desenho, fotografia, vídeo e instalação propondo um diálogo entre si sobre o rasto decorrente de uma travessia e a marca deixada pela passagem do tempo.
(pt) upcycles — Exposição da 3ª edição da Residência Criativa Audiovisual
Sep 13 202209 SETEMBRO > 10 NOVEMBRO 2022 I FORTALEZA DE MAPUTO
A Associação Amigos do Museu do Cinema em Moçambique (AAMCM) comunicar a inauguração da Exposição da 3ª edição da Residência Criativa Audiovisual UPCycles, dia 9 de Setembro, às 18h, na Fortaleza de Maputo.
Este ano, tivemos o orgulho de trabalhar com as artistas Ângela Ferreira (PT/SA), investigadora do CIEBA – Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes da FBAUL e Rita Rainho (CV), investigadora do i2ads – Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade da FBAUP, e seis artistas selecionados/as dos PALOP, que se encontram em processo de criação, desde Abril.
Com um programa paralelo de visitas a arquivos – da Rádio Moçambique, do Centro de Formação Fotográfica, e do INICC – e encontrso com outros artistas locais, o grupo está neste momento a concluir a montagem na Fortaleza, espaço que acolhe, pela terceira vez, e durante dois meses, a exposição destes trabalhos de Filomena Mairosse (MZ), moreiya (CV), Grace Ribeiro (CV), Mateus Nhamuche (MZ), Amarildo Rundo (MZ) e Stephanie Silva (CV).
A UPCycles é organizada pela Associação dos Amigos do Museu do Cinema em Moçambique, financiada pela Fundação Calouste Gulbenkian, e conta com o apoio da Fortaleza de Maputo, Centro Cultural Franco-moçambicano, Centro Cultural Português, em Maputo, e o Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas.
avusmater — exposição de bárbara jasmins
Sep 13 202213 AGOSTO > 25 SETEMBRO 2022 I CISTERNA FBAUL
Inaugura no dia 13 de agosto de 2022, às 14h00, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, a exposição AVUSMATER, de Bárbara Jasmins.
A exposição ficará patente até 25 de setembro.
Horário agosto: 2ª a 6ª das 10h00 às 16h00; sábado das 10h00 às 14h00
Horário setembro: 2ª a 6ª das 11h00 às 19h00; sábado das 11h00 às 17h00.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Leitura em contraste
por Pedro Matos Fortuna, FBA-ULisboa
Um grande cone cinzento que Bárbara Jasmins “inventou e fez” é-nos proposto na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa! Na forma que damos à ideia tudo conta.
Na distância a que começamos por percebê-lo, só do volume temos noção clara; dele e da austera espiritualidade do espaço, de um lugar outrora destinado à guarda e preservação da água, no antigo Convento de S. Francisco da Cidade. Preservação da água, educação da espiritualidade e interioridade estão unidos por fortes ligações intangíveis, que escolhem a austeridade da forma para se conjugar – a interioridade do paralelepípedo de calcário quase branco guarda a exterioridade do cone de areia de basalto, quase negro.
Espaço e lugar diferenciados. O espaço, com os atributos mensuráveis da dimensão e uma imediata relação de comparação, com a autora (e o observador), mas sobretudo de relação entre a forma construída e o respectivo espaço contentor/ expositivo. A seu tempo estas percepções deram lugar a escolhas de valor e escalas de poder entre si. Do ponto de vista da compreensão do valor dessa escolha, vale a pena pensar na leitura que nos forneceria a presença, hipotética e alternativa, de um pequeno cone na mesma cisterna, iluminado do mesmo modo zenital. O lugar, que a partir dos dados físicos e morfológicos reivindica sobretudo a construção imaterial e relacional dos seus elementos com o património psicológico emocional dos leitores. Que leitura faríamos de um cone de areia, de igual dimensão no Areal de Santa Bárbara, que com os meios técnicos possíveis, Bárbara Jasmins levantasse, sob a luz crua e mutável do Atlântico?
A arte contemporânea, a partir dos anos 1960, enunciou através de um conjunto de obras, a necessidade de fazer transitar entre a galeria e o espaço natural, um elenco de materiais – naturais, mas também técnicos – e formalizações que incluem os próprios procedimentos, evidenciando a condição do natural/ paisagem, mas também o autor/ sociedade, em sentido inverso. As questões da apropriação e mercantilização da arte, assim como o questionamento da galeria asséptica como espaço de nomeação da arte, são hoje reconhecidas como leituras críticas fundamentais do que ficou conhecido como Environmental/ Land Art. O tempo que passou desde a apresentação de obras fundadoras e o registo de atrevimento e surpresa, naturais na contemporaneidade, difundidos agora instantaneamente, tornaram linguagem corrente e inteligíveis todos os meios, todos os materiais, todas as atitudes. A abundância, requer por isso a disponibilidade e o silêncio na leitura, … onde tudo conta.
Na distância – a cisterna obriga à aproximação lenta – a percepção do cone poderá intrigar-nos acerca da construção, a escolher entre a deposição superior natural e o movimento de revolução da geratriz, partindo da areia de basalto como certeza material. Inércia e abundância tornaram-se aqui veiculares de um sentimento em potência, da sensação de falta e de uma incompletude (temporária?). Os materiais primários têm essa capacidade imanente, de sendo o que a autora não é, se prestarem à sua construção (também mental). Surpreendentemente, para mim pelo menos, ficamos diante da mesma escolha dicotómica referida para o lugar da obra e preservando a carga de ambiguidade capaz de trazer à reflexão dois valores fundamentais: primeiro a deslocação, decorrente da sua verosimilhança com o natural e o consequente corte de leitura que proporciona, de transporte e recontextualização; segundo, o seu valor dramático, antes de mais cenográfico, uma escolha racional, repercutida num método que a torna arquitectónica e apta a receber um conteúdo, especulo – a Arte dá-nos essa prerrogativa – enquanto se afasta do natural, propondo a obra enquanto construção hipotética, interior à reflexão pessoal.
Uma autora, uma obra, uma exposição, sobrepõem-se para afirmar o valor de Avusmater através da presença solitária, afirmativa e austera da obra. A autora diz-nos que é uma construção específica para o lugar, contendo nessa afirmação, na deslocação inerente e intrigante, o fecho do ciclo intimista que pacifica a memória.
Quinta do Anjo, Agosto de 2022
arte e turismo: uma relação valorosa?
Sep 10 202228 SETEMBRO 2022 I UNIVERSIDADE LUSÓFONA
Do ponto de vista da viagem, a arte está inserida numa vasta subdivisão dentro do conceito de turismo cultural, pois se estende desde às artes visuais (tradicional, moderna, aplicada e decorativa), artes performáticas (peças de teatro, concertos musicais) até à literatura. Para a sua devida utilização pelo turismo é necessária toda uma estrutura patrimonial e equipamentos disponíveis, que constituem em parte, o ponto de partida da atividade turística, como museus, catedrais e igrejas, castelos, casas históricas, galerias de arte, teatros e salas de concerto. Devido a essa abrangência, a arte é reconhecida como o principal recurso do patrimônio cultural destinado ao uso turístico (Hughes, 2004, Jafari & Xiao, 2015).
Já no sentido inverso, o turismo é importante para as artes, pois estabelece rendimentos, instiga novas formas de arte, ajuda a ampliar o público consumidor para fora das fronteiras, fortalece a identidade e valores das pessoas envolvidas. Desse modo, a relação arte e turismo pode salvaguardar aspectos, que ultrapassam os patrimônios tangíveis e atingem também os intangíveis, melhorando de sobremaneira o potencial de desenvolvimento sustentável do destino. Para além disso, o turismo poderá contribuir para o uso da arte como meio de subsistência, principalmente em regiões remotas com valiosos recursos culturais, tais como o folclore e o costume (Rowan, 2013).
A partir dessas associações propomos a realização de uma mesa-redonda que provoque o corpo discente dos cursos de artes visuais e turismo para uma reflexão entre essas áreas, que há muito tempo estão relacionadas. Durante os séculos XVI e XVIII o papel cultural da viagem foi fundamental para a arte, pois possibilitou o desenvolvimento das carreiras artísticas, através do contato com a arte da antiguidade e encontro com os grandes mestres do Renascimento italiano, facilitou a difusão de obras de arte e do património antigo entre diferentes sociedades e corroborou com a documentação das terras colonizadas por meio das expedições científicas e missões artísticas. Nesse contexto, a ideia de viagem desenvolveu-se como prática sociocultural, concomitantemente com a pintura de paisagem, que ascendia como género dominante na Europa. Por um lado, a expansão e exploração imperial, por outro o desenvolvimento da imaginação por registos topográficos com mais personalidade artística que contribuíram para o reconhecimento dos ilustradores como artistas viajantes (Quilley, 2012). Depois do século XIX, devido aos avanços tecnológicos produzidos a partir da Revolução Industrial (1760-1840), a viagem se tornou discurso e fundamento teórico nos processos imaginativos, do tradicional diário de viagem, a chegada da tecnologia pela fotografia, seguida pelo vídeo, favoreceram o desenvolvimento de outras criações estimuladas pela viagem, que também passou por transformações com a evolução dos meios de transportes.
Referências
Hughes, H. (2004). Artes, entretenimento e Turismo. São Paulo: Roca.
Jafari, J. & Xiao, H. (Ed.). (2015). Encyclopedia of tourism. London: Springer.
Quilley, Geoff (2012). Re-enacting Art and Travel. Art & Environment.Tate Papers, n.17, Spring.Retrieved from:https://www.tate.org.uk/research/publications/tate-papers/17/re-enacting-art-and-travel
Rowan, Jane (2013). Art for sustainable livehoods: workshops, cultural heritage tourism and festivals. In: Sarmento, João Brito-Henriques, Eduardo (Ed.). Tourism in the global south: heritages, identities and development. Lisboa: Centro de Estudos Geográficos. 157-178.
4ª edição da GRÃO – residência artística e de investigação — open call
Sep 08 2022CANDIDATURAS ATÉ 13 SETEMBRO 2022
A open call destina-se a artistas visuais jovens, em formação ou início de carreira, entre os 20 e os 35 anos, residentes em Portugal, aos quais será oferecida uma bolsa de produção e acesso a tutoriais junto de artistas de reconhecido mérito a nível nacional. Mais, a mesma residência culminará em 2 momentos expositivos, num pequeno documentário e numa publicação impressa.
Candidaturas aceites até 13 de setembro.
três falhos tristes — exposição de fernando moletta
Aug 01 202225 > 31 AGOSTO 2022 I GALERIA FACULDADE BELAS-ARTES
A noção de temporalidade surge para especular sobre continuidade, fragmentação e fractalidade, por meio de esculturas, vídeos e desenhos que se estendem uns aos outros e se complementam. Nesse espectro construído, os trabalhos exploram a metáfora das formas que híbridas se põe em movimento, construindo uma constelação de signos representativo onde dúvida, poesia e disputas compõem o horizonte expositivo.
Horário: 2ª a 6ª entre as 14h00 e as 17h00
reserva para o futuro — exposição finalistas pintura 2020/21
Aug 01 202228 julho > 27 agosto 2022 i sociedade nacional de belas-artes
Inaugura no dia 28 de julho de 2022, às 18h00, na Sociedade Nacional de Belas-Artes a exposição Reserva para o futuro dos finalistas de Pintura da FBAUL 2020/21.
A exposição ficará patente até 27 de agosto.
Horário: 2ª a 6ª das 12h00 às 19h00; sábado das 14h00 às 19h00.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Foram meus alunos – os meus últimos alunos
Conheci-os em setembro de 2019 nas aulas de apresentação da cadeira nuclear de projeto artístico do 3º ano da licenciatura em Pintura. Tinham quase todos 20 anos de idade ou um pouco mais. Salvo raras exceções, em termos etários podiam ser meus netos.
Foi um início de ano como tantos outros. Falámos das condições de trabalho nos ateliês de pintura, da vivência individual e coletiva nos anos de faculdade, dos paradoxos do processo criativo… falámos da vida, da arte, da paixão que nos une.
Alguns dias mais tarde a atenção passou a centrar-se em cada aluno individualmente. Sentados frente a frente, numa relação de grande proximidade, demos início a um longo processo de conhecimento mútuo.
Fiz perguntas, muitas perguntas. Desafiei-os a pensar, desafiei-os a fazer. Refletimos juntos sobre obras e intenções. Falámos de tudo, livremente, desde as grandes opções dos seus projetos pessoais e de obras de autores de referência até questões de ordem formal e mesmo técnica.
Os ateliês e corredores encheram-se de trabalhos de toda a espécie, de objetos e imagens. Um frenesim criativo tomou conta dos espaços disponíveis, que passámos a percorrer com o cuidado de uma loja de porcelanas.
Depois, a meio do ano letivo, a pandemia mandou-nos a todos para casa. No dia 11 de março as aulas presenciais foram interrompidas e a faculdade fechou as portas a alunos e professores. A desilusão foi tremenda. Fisicamente longe dos alunos e das suas obras, os meus derradeiros meses como professor da FBAUL pareciam condenados.
Respirei fundo. Recompus-me. Marquei tutoriais online com os alunos. A partir desse dia estive praticamente sempre em casa e toda a minha vida passou a entrosar-se com a atividade letiva.
O que estava previsto deixou de estar. Tivemos que ir reinventando tudo passo a passo. Tinha a meu cargo 56 alunos. Um número desproporcionado. Fui seu professor todos os dias, úteis e inúteis, a todas as horas, até estar resolvida a atribuição das classificações finais. Acompanhei-os ininterruptamente durante quatro meses.
Desde o arranque foi fixado um padrão que iria durar até ao fim. No dia certo, à hora certa, ao minuto certo, o Skype anunciava uma nova chamada. Seguindo as minhas instruções, eram eles quem fazia a ligação. Ainda agora me surpreendo com a pontualidade milimétrica de quase todos. E fiquei irremediavelmente agarrado. Os tutoriais invadiram a minha vida como um tsunami. Os alunos e as suas obras passaram a estar presentes na minha mente desde a véspera ou antevéspera de cada conversa, numa cadeia imparável.
Com a desmaterialização do local de encontro, a barreira institucional que nos separava escondeu-se da vista. Eles estavam quase sempre em casa, na sala, na varanda ou mesmo na intimidade do seu quarto. Eu, no meio dos meus livros, dos meus trabalhos, dos meus pensamentos. Juntávamo-nos num espaço intermédio, sem coordenadas geográficas. Um espaço só nosso e de mais ninguém. Foi um inesquecível tempo de partilha. (1)
Os jovens que agora apresentam os seus trabalhos nesta empolgante exposição de finalistas foram meus alunos – foram os meus últimos alunos.
(1)Todos os alunos que tive a fortuna de acompanhar no ano letivo de 2019-2020, todos sem exceção, contribuíram para tornar este episódio final num dos momentos mais empolgantes da minha vida de professor. A todos um enorme abraço. Um obrigado sem fim.
Manuel Botelho
as imagens porvir e a incredulidade
Jul 31 2022
Comunica-se a edição pela FBAUL de um livro em formato digital, em “open access”, sobre a questão da “Imagem”:
As imagens ‘por vir’ e a incredulidade. Imagens para a dúvida, dúvidas sobre a imagem.
Link do repositório da UL para download gratuito do livro: http://hdl.handle.net/10451/53731
Este livro integra-se numa linha de investigação sobre a questão da imagem coordenada pelo docente José Quaresma, a saber, Imagens: entre a emanação subtil e a força devastadora. Transgressão e outras mediações plásticas, consistindo, de acordo com o coordenador da obra: “em quatro textos que dão testemunho de abordagens artísticas e filosóficas no âmbito da imagem, com os problemas partilhados da ‘crença’, da ‘transgressão’, da ‘dúvida’, da ‘intermedialidade’ e do ‘por vir’ a atravessá-los e a convidar-nos a pensar esse poder medusante da imagem que ‘troca as voltas’ a qualquer correspondência semântica realizada em circuito tendencialmente fechado. Um ‘poder’ que ressupina o mundo dos arquétipos desvirtuando artisticamente a sua natureza supra-sensível, que é capaz de impor transgressão às cadeias de reenvio que se estabelecem entre as formas, as materialidades, os signos, e os sentidos previamente visados.”
nocturnos — exposição de francisco ortigão
Jul 15 202221 > 29 JULHO 2022 I GALERIA FBAUL
Inaugura no dia 21 de julho de 2022, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição Nocturnos, de Francisco Ortigão.
A exposição ficará patente até 29 de julho.
Horário: 2ª a 6ª das 13h00 às 17h00
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Trata-se de um universo pós-romântico, ligado à natureza e as suas manifestações variadas. Desenhos e pinturas de memória visual que invocam cenários paisagísticos melancólicos, sempre com um registo em tons sombrios, através de múltiplas técnicas.
Uma viagem nocturna que aparenta mostrar alguma serenidade, contudo, a morte e a devastação são sugeridas de forma constante, dando a ver o quão vulneráveis somos face à realidade, independentemente das nossas circunstâncias/diferenças. O sonho, a penumbra, o mistério, a noite, convocados a partir de imagens literárias e cinematográficas.
Inspirado em diversos artistas/pintores de referência do séc. XIX como Arnold Böcklin, Gustave Doré, Félix Valloton, C.D. Friedrich, John Martin, J. Wright of Derby, etc.
Está também presente, uma forte influência atmosférica do filme de animação dos estúdios Walt Disney, Fantasia (1940), um modelo determinante para a execução das obras.
É sobretudo uma manifestação face ao império dos modismos, que tendem a alastrar furiosamente na nossa sociedade. Pois sim, é imprescindível (e bem mais estimulante) contemplar a versatilidade e apelar pela individualidade e liberdade de cada artista plástico.
à superfície — exposição de alunos de escultura da faculdade de belas-artes da universidade de lisboa
Jul 12 202206 > 30 JULHO I BIBLIOTECA DE GRÂNDOLA
Workshop – Demonstração de desenho de estátua a carvão
Jul 11 202212 > 13 JULHO 2022 I SALA 3.67
Realiza-se nos dias 12 e 13 de julho o Workshop “Demonstração de desenho de estátua a carvão”, aberto exclusivamente para alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
A participação é GRATUITA , mas a INSCRIÇAO É OBRIGATÓRIA.
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Considerando que existe um número limite de inscrições, 12, solicita-se a todos os inscritos que, no caso de desistência, nos informem para o e-mail comunicacao@belasartes.ulisboa.pt, para dar lugar a outra pessoa.
Artista convidado: Ramón Hurtado