Arte
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(pt) WORKSHOP DE RABISCOS TERAPÊUTICOS
Feb 25 2019Pessoa por Almada: O Primeiro Olhar
Feb 20 2019
21 FEVEREIRO > 18H30 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Desenho sobre papel, 27 x 36 cm de largura; lápis de cor (rosa)
No dia 21 de fevereiro, às 18h30, realiza-se no Auditório Lagoa Henriques, a sessão de apresentação do desenho “Retrato de Fernando Pessoa”, da autoria de José de Almada Negreiros.
A entrada é livre.
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Oradores: A sessão terá a participação de Victor dos Reis (Presidente da FBAUL) e de António M. Trindade (Colecionador) bem como dos especialistas Fernando Rosa Dias (Professor da FBAUL), Fernando Cabral Martins (Professor da FCSH-UNL) e Marta Soares (Investigadora e Curadora).
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, apresenta o Retrato de Fernando Pessoa, desenho da autoria de José de Almada Negreiros, adquirido recentemente por um colecionador particular a um dos herdeiros do escritor.
O desenho integrou a exposição Os caminhos de Orpheu realizada em 2015 na Biblioteca Nacional de Portugal (entre 24 de março e 27 junho) e foi reproduzido no respetivo catálogo (n.º 15, p. 165) com a data de 1915. Surge também na obra de Richard Zenith, Fotobiografias do século XX – Fernando Pessoa (Lisboa, Círculo de Leitores, 2008).
A grande novidade acerca deste desenho – e a principal justificação para esta apresentação – é a sua verdadeira data: 1913 e não 1915, como até agora erroneamente se pensava. De facto, a observação atenta da obra e, em particular, da assinatura de Almada permitiu concluir que a marca abaixo desta corresponde à data de 1913, inscrita de forma idêntica à data das pinturas a óleo destinadas à Alfaiataria Cunha, em Lisboa. Uma destas tem a data de 1913 exatamente com a mesma grafia. Além disso, trata-se de um desenho a lápis de cor (rosa) e não de uma sanguínea, como tem sido descrito. O retrato adquire assim um interesse adicional por ter sido realizado no ano em que Fernando Pessoa e José de Almada Negreiros se conheceram. O primeiro tinha então 25 anos e o segundo 20.
A primeira referência feita por Pessoa a Almada surge no seu diário a 1 de Março de 1913 (Sábado):
«De manhã recebi cartas do Natal e do Sá-Carneiro. — Depois do almoço ideei várias pequenas poesias, sendo uma a alteração da Voz de Deus, por concordar com a crítica do Sá-Carneiro. Para baixo para o escritório do Mayer. Estive escrevendo as poesias compostas em casa, e nesta Agenda. Saí do escritório do Mayer às 14 1/2. Fui à tipografia ver se estavam a imprimir o Teatro. Ali estive, com uma interrupção (ir ao escritório do Lavado) até às 19. De noite lá voltei. Fui com o Almada Negreiros ao quarto dele ver os trabalhos para a exposição; achei muito bons. Foram também, ao mesmo tempo, Castañé, Lacerda e um rapazito Joyce, primo do António Joyce. Cheguei a casa pouco depois da meia-noite.»
Almada Negreiros, tanto quanto sabemos, fez apenas dois desenhos em vida de Pessoa: a caricatura que apresentou no II Salão dos Humoristas em 1913 e o presente desenho. Há um “arco” interessante entre a caricatura, o presente retrato e o desenho que fez no dia da morte do poeta e que foi publicado no Diário de Notícias a 1 de dezembro de 1935. Dos três, este é o único feito na presença do poeta. Na realidade, é o único retrato de Fernando Pessoa, além do de Adolfo Castañé, feito durante a sua vida.
Por esta renovada e ampliada importância, histórica e artística, é nosso dever defender a futura integração da obra nas coleções do Estado português.
primeiras jornadas em educação artística
Feb 20 201922 FEVEREIRO > 10H-19H I ANFITEATRO 2, INSTITUTO DE EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE DE LISBOA
Estas Jornadas procuram interrogar e problematizar as grandes questões que acompanham, na contemporaneidade, o debate em torno da educação artística. Os conferencistas propõem-se reflectir sobre os processos da criação nos diferentes contextos e níveis em que as identidades pessoais se enraízam. Abordarão tanto as narrativas de constituição de si do artista quanto as instituições que governam a cognição, a distribuição e a apropriação dos bens culturais. O objectivo das Primeiras Jornadas em Educação Artística é, assim, o de colocar em presença e em diálogo dinâmicas que muitas vezes nos surgem como antagónicas, como irredutíveis.
Também no campo das artes, tratar-se-á de pensar como as forças da liberdade e as do poder estão profundamente imbrincadas. O desejo de independência e de originalidade que invadem o sujeito-a-caminho da criação não se pode afirmar fora de um quadro institucional, como o que a educação escolar configura, em que se trabalha para a padronização e a homogeneização das categorias da visualidade e das práticas artísticas. É todo um campo de ambiguidades e ambivalências, de tensões e resistências que se procurará identificar e debater.
As Primeiras Jornadas em Educação Artística decorrem no âmbito do Programa Doutoral em Educação Artística (dupla titulação Universidade de Lisboa e Universidade do Porto) e são organizadas pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
A entrada é livre com inscrição obrigatória
PROGRAMA
10.00 Abertura
Luís Miguel Carvalho, Diretor do IE-ULisboa
10.15 Criação, governamentalidade e crítica: O paradigma da criatividade como forma de governo na educação
Catarina S. Martins e Tiago Assis, FBA-UP
11.00 O gesto texturante que revela uma escrita académica inventiva: Os desafios intertextuais de Barthes, Deleuze, Derrida e Foucault
Jorge Ramos do Ó, IE-ULisboa
11.45 Pausa para café
12.00 Debate
14.30 Perspetivas críticas sobre o devir do sujeito investigador em Educação Artística
Ana Paula Caetano e Ana Paz, IE-ULisboa
15.15 A deslocação de si e a inscrição nas práticas descolonizadoras
José Paiva, FBA-UP
16.00 Pausa para café
16.15 Cultura Visual, um enquadramento axial: O eixo do signo, o eixo do observador e o eixo da instituição
João Paulo Queiroz, FBA-ULisboa
17.00 Debate
17.45 Intervalo
18.00 Conferência de Encerramento What is ‘really’ taught in the arts education and its research? The alchemy of teaching
Thomas S. Popkewitz, Universidade Wisconsin-Madison
19.00 Encerramento
Paisajes Enlazados
Feb 20 201907TH > 27TH FEBRUARY I BELAS-ARTES GALLERY
Inaugura no dia 7 de fevereiro, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes a exposição Paisajes Enlazados de Ilídio Salteiro, com curadoria de Antonio García López.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
“Los hombres construimos demasiados muros
y no suficientes puentes”
Sir Isaac Newton
Entender la serie Paisajes enlazados de Ilidio Salteiro desde la literalidad de un género como el paisaje, sería quedarse en la superficie de un pensamiento mucho más profundo. Solo es posible entender la obra de Salteiro como una manifestación autorreferial hacia la propia pintura en cuanto disciplina, y espacio para la expresión. Los paisajes primigenios y “magmáticos” presentes en las últimas obras de Salteiro, lejos de ser inocentes, señalan el sentido último de la pintura entendida como elección personal, y como acto de resistencia. En un contexto como el actual, donde la industria cultural parece haber abdicado ante la moda del entretenimiento, donde todo es virtual, devolver la mirada a los materiales básicos de la pintura: óleo, acrílico, acuarela, es devolver el protagonismo a la naturaleza de la que nacimos, es hablar del barro, el agua, o el musgo, es un acto utópico pero necesario para poner en valor la fortaleza del pensamiento creativo como motor de cambio. Es así como Salteiro, asume que tanto la pintura como el pensamiento creativo, forman parte de un mismo espacio que hoy parece en peligro. Pero también es consciente de que esa creatividad, es la que nos ha permitido enlazar lo micro con lo macro, el pasado con el presente, investigar sobre la vida, y en definitiva adaptarnos a un medio siempre turbio, siempre cambiante.
Debemos asumir que la muestra Paisajes enlazados, alude más allá del género paisaje, al espacio pictórico de Salteiro entendido como metáfora de la vida, con su diversidad genética pero también como su multiculturalidad. Con sus recurrentes paisajes inventados, Salteiro no hace más que encontrarse con el ser humano que los habita. Con sus anhelos y con sus turbaciones, con sus ganas de vivir y con su miedo a morir. Todo lo que nos rodea está interrelacionado, naturaleza y vida son la misma cosa, el agua de los ríos, y la sangre que fluye por nuestras venas. El pasado y el presente también estan conectados, todo esta en movimiento continuo, y no es posible por mucho que se empeñen los totalitarismos absurdos, y la cosificación que rodea a nuestra sociedad consumista, poner límites y barreras a la naturaleza y a la propia vida. Hacer eso es sinónimo de autodestrucción y fracaso como especie. Solo podremos sobrevivir, si respetamos los tiempos y los flujos de la naturaleza, si retornamos al origen y a los elementos más esenciales, el agua, el barro, el aire. Solo así, seremos capaces de respetarnos a nosotros mismos y por extensión de sentirnos vivos. Es por ello que Salteiro insiste en su empeño por tender puentes y construir refugios, huyendo así de la absurda idea de ponerle vallas al bosque. Es por ello que el acto pictórico de Salteiro, está más preocupado por la curiosidad asociada a la formulación de preguntas, que por el confort que pueda proporcionar conocer las respuestas. Es por ello que esos paisajes que pinta, no son un ejercicio de nostalgia, más bien son expresiones de vida, de metamorfosis, de interpretaciones de un tiempo presente convulso, y que siempre ha sido cambiante a lo largo de la historia.
Antonio García López
lançamento do livro “o messias” de rocha de sousa
Feb 20 201922 FEVEREIRO > 17H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
No dia 22 de fevereiro, às 17h00, no Auditório Lagoa Henriques , realiza-se o lançamento do livro “O MESSIAS” de Rocha de Sousa.
A apresentação será feita pela Professora Isabel Sabino.
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
ROCHA DE SOUSA
Professor universitário (aposentado) na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa onde participou nos órgãos directivos e científicos da instituição, tendo sido significativa a sua actuação na Reforma do Ensino Superior Artístico. Foi também Professor Convidado na Universidade Aberta, onde investigou e leccionou tecnologia do vídeo. Membro correspondente da Academia Nacional de Belas Artes, membro da A.I.C.A e larga participação na SNBA.
Com uma larga actividade artística, participou em centenas de exposições individuais e colectivas no país e no estrangeiro.
Participou em diversos campos de criação e espaços de cultura, nomeadamente ensaio e crítica de arte (Diário de Lisboa, Colóquio, Seara Nova, Sinal, artes Plásticas), trabalho de conferências, visitas guiadas, além de pesquisa e ensaio em cinema e vídeo, com diversos filmes publicados, arte digital.
Colaborou em várias séries sobre arte para a RTP, como Arte Portuguesa, As Coisas e as Imagens, A mão, O Homem em desenvolvimento, entre várias outras.
Publicou livros de carácter pedagógico, didáctico e técnico como Didáctica Educação Visual, Ver e Tornar Visível, Desenho: tpu19, Introdução às Artes Plásticas, ed. Gulbenkian, entre outros sobre autores como Teixeira Lopes, Pedro Chorão, Eduardo Nery, Luís Dourdil.
No plano literário tem publicado vários livros: Amnésia (teatro), Angola 61 — uma crónica de guerra — A Casa, Os Passos Encobertos, A Casa Revisitada, A Culpa de Deus, Belas Artes e Segredos Conventuais, coincidências Voluntárias, Talvez Imagens e Gente de Um Inquieto Acontecer, Lírica do Desassossego, Narrativas da Suprema Ausência.
Dinero — Dinheiro — por la itenerancia
Feb 19 201925 JANEIRO > 24 FEVEREIRO I SALA DE EXPOSICIONES— UNIVERSIDAD POPULAR DE MAZARRÓN
Inaugura no dia 25 de janeiro de 2019, a 4ª exposição internacional itinerante ‘Dinero-Dinheiro’ em Espanha, comissariada por Antonio García López e Ilídio Salteiro, Vicedecano da Facultad de Bellas Artes de Murcia e professor da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa respetivamente. A inauguração terá lugar às 19h00 na Sala de Exposiciones de la Universidad Popular de Mazarrón, Murcia.
Artistas espanhóis e portugueses participantes:
Álvaro Alonso Sánchez, Antonio García López, Carmen Grau, Carolina Maestro, Concha Martínez Montalvo, Cristóvão V. Pereira, Diogo da Cruz, Domingos Loureiro, Dora Iva Rita, Francisca Núñez, Francisco Berenguer, Francisco J. Guillén, Ilídio Salteiro, João Castro Silva, João Paulo Queiroz, Jorge dos Reis, José Mayor, Juan J. Águeda, Luís Herberto, Luís Izquierdo, Manuel Gantes, Manuel Páez, Mariano Maestro, Maribel Pleguezuelos, Olga Rodríguez Pomares, Pedro Alonso Ureña, Román Gil, Torregar, Salvador Conesa, Víctor Piñera Albares (Virtoc), Victoria Santiago Godos.
A 1ª exposição teve lugar no Instituto Superior de Economia e Gestão de Lisboa (ISEG) entre 29 de outubro e 28 de novembro de 2016. Sendo uma exposição itinerante esteve no Museo de la Universidad de Murcia, entre 9 de Maio e 4 de Junho de 2018, seguiu-se o Museo de Archena onde esteve patente até 25 de agosto, em 14 de setembro inaugurou na Sala Levante da Facultad de Ciencias de la Empresa (UPTC), em Cartagena, onde esteve patente até 24 de outubro de 2018. Em 2019 será a Sala de Exposiciones de la Universidad Popular de Mazarrón a receber esta exposição, entre 25 de janeiro e 24 de fevereiro.
Está a ser preparada uma publicação com fotos das obras e textos dos seus autores. Esta informação também consta de um blog que inclui informação adicional e um catálogo virtual com os CV’s, fotos e textos de cada um dos artistas participantes: http://ddiinnhheeiirroo.blogspot.com/
CIEBA – Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes
Facultad de Bellas Artes de la Universidad de Murcia
Universidad Politecnica de Cartagena
Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto
Instituto Superior de Economia e Gestão
lo straniero
Feb 19 201907 > 23 FEVEREIRO I ISTITUTO PORTOGHESE DI SANT’ANTONIO IN ROMA
Inaugura no dia 7 de fevereiro, às 18h00, no Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma a exposição Lo Straniero de Manuel Gantes, com curadoria de Luísa Arruda.
horário schedule
3ª a sábado › 17h–20h
tuesday to saturday › 5pm to 8pm
Manuel Gantes, propôs o enigmático título Lo Straniero para a exposição na Galeria do Instituto de Santo António dos Portugueses, revisitando a série de 119 desenhos da sua tese: Desenho no século XX e XXI: imagem, espaço, tempo, tese apresentada à Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, em 2013. A este núcleo temático de desenhos agregou outras séries, desta vez em pintura, relativas à sua actividade actual. A obra de Albert Camus, o seu pensamento, subjaz nas séries que Manuel Gantes nos dá a ver, reclamando na limpidez solar dos seus desenhos ou na opacidade pardacenta das tintas das pinturas, a condição de Straniero que somos de um ou outro modo. Urge reler Camus.
Luísa Arruda
desimaginar o mundo
Feb 11 2019
16TH > 21ST NOVEMBER I PORTO
(pt) fbaul’ous
Feb 11 2019DESENHO(S) EM CONSTRUÇÃO
Jan 29 201920 DEZEMBER 2018 > 01 FEBRUARY 2019 | GALERIA DA JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA MARIA MAIOR
Schedule:
monday to friday: 14h00 – 18h00
Entrance by Rua da Madalena, 147 or by Rua dos Fanqueiros, 170/178 (elevator 3B)
provas públicas de agregação da professora doutora luísa d’orey capucho arruda
Jan 29 2019
31 JANEIRO > 01 FEVEREIRO > 14H30 I REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro de 2019 pelas 14h30, realizam-se na Reitoria da Universidade de Lisboa as provas públicas de Agregação no ramo Belas-Artes especialidade de Desenho da Faculdade de Belas-Artes, da Professora Doutora Luisa d’Orey Capucho Arruda.
Na 1ª sessão é apreciado o currículo e relatório da disciplina e na 2ª sessão é apresentado o sumário do seminário ou lição: Paula Rego obras e séries. Cada prova tem a duração máxima de duas horas.
CAP – Public Art Journal Volume 1 call for papers is now open!
Jan 28 2019Theme of the 1st volume
The present Call for Papers is about Memory, Heritage and Narratives in Public Art. These themes were selected because they are essential for the best understanding of the present stage of development of Public Art. Dealing with how Public Art relates with time, as their meanings transform and adapt, generating needs for new interpretations, also addressing conservation issues both physical, narrative and symbolic. These are mere hints for the as vast as possible approaches in the reply to the present call. They can rely on experiences and reflections, theoretical or/and practical, techniques, methodologies, personal interpretations, all are welcome within the determined formats.
The working languages are Portuguese and English and the double bind review will be done by the Scientific Committee.
Write your paper in one of the following formats:
- Article – full papers ( ± 5000 words);
- Essay – Working Papers ( ± 1000 words);
- Reviews ( ± 500 words).
Calendar
31 January 2019 – Deadline for submission of call for papers;
1 to 31 February 2019 – review of received articles;
1 March 2019 – selected articles announcement and invitations for presentation in the Lisbon University Fine Arts Faculty Public Art Seminars to take place in April and November 2019.
WORKSHOP DE DESENHO DE IMPRENSA – Presse Citron/Yuzu Press
Jan 28 2019INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 01 FEVEREIRO
Grupo de Investigação em Desenho do CIEBA / Área de Desenho
Até ao dia 1 de Fevereiro de 2019 estão abertas as inscrições para o Workshop de Desenho de Imprensa, a realizar na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Coordenador: Américo Marcelino
Formadores: Patrick dos Santos e Sophie Bourly (da École Estienne de Paris, uma conceituada escola reconhecida internacionalmente e especializada, entre outras, nas artes gráficas, ilustração e cartoon).
Horário
5 a 7 Fevereiro (3ª a 5ª feira)
1° dia – 14h00-18h00 (4h00)
2° dia – 10h00 -13h00 e 15h00h -18h00 (6h00)
3° dia -10h00-13h00 e 15h00 -18h00 (6h00)
Duração total
16 horas, em 5 sessões em 3 dias
Salas
3.60 e 4.08
Público-Alvo
Exclusivo para estudantes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, de todos os ciclos.
Descrição
Presse Citron/ Yuzu Press, o evento de desenho de imprensa
O reconhecimento do Troféu Citron / BnF Press (25 anos, incluindo 5 anos de colaboração entre École Estienne & BnF), o sucesso da parceria com o Líbano, criada há dois anos com a colaboração de Plantu através do Troféu “The Stone Feather”) e o exame dos contextos (2019: os 50 anos do Charlie Hebdo, nosso parceiro histórico, os 30 anos do CLÉMI, iniciador do dispositivo, o apoio de nossos parceiros institucionais e o crescente interesse de influenciadores culturais do distrito nos levam a dar uma nova ambição ao nosso evento.)
Os parceiros do evento atribuirão na sessão de 2019 do Presse Citron / BnF Trophy um Prémio Internacional para estudantes de todas as escolas de arte europeias e mundiais interessadas.
O laureado receberá um cheque de 800€, bem como uma caixa de presentes no valor de 1000€ oferecidos pelos nossos parceiros.
Neste workshop realizado em parceria com a Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, dois professores da École Estienne selecionarão os desenhos resultantes da colaboração, para participarem na importante competição internacional Yuzu Press Prize em França.
Objectivos
Uma introdução à prática reativa de desenho de imprensa como parte da competição internacional Presse Citron/Yuzu Press.
A contribuição é cultural, mas também técnica, pois dá as chaves práticas para se posicionar neste campo artístico e desenvolver uma linguagem gráfica pessoal.
Materiais que os alunos deverão trazer para o workshop
- Pincel de feltro (ESSENCIAL)
- Vários lápis e marcadores
- Computadores ou dispositivos com ligação à Internet para capturar notícias e imagens ao vivo. Possível Tablet digitalizador (facultativo).
Inscrição
A participação no workshop é gratuita.
Fazer a INSCRIÇÃO AQUI
Termo de responsabilidade
- Caso não se verifique o número mínimo de inscritos, a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa não se responsabiliza pela não realização do workshop
isto é. achas
Jan 20 201910 > 29 JANEIRO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 10 de janeiro, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Isto é.Achas de Alberto Rodrigues Marques, Francisco Correia e Gonçalo Gouveia.
Curadoria: Rui Serra
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
A proposta desta exposição surgiu do contacto e da relação que nós os três estabelecemos ao longo dos últimos quatro anos, em que fomos alunos de Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
O ponto comum aos diferentes trajetos apresentados nesta exposição é a Pintura, quer seja enquanto pensamento quer seja enquanto obra materializada. É daí que parte a ideia desta exposição, que pretendemos que demonstre não só as diferentes abordagens, mas que também evidencie esse “movimento” oscilante e flexível no qual, em três momentos distintos (assinalado por cada um dos participantes), a pintura passa do plano bidimensional, mais perto da sua definição habitual, para o plano tridimensional no qual a questão do “objeto pintura” é subvertida.
Dito isto, o Francisco aborda a pintura do ponto de vista da superfície (a imagem). Encontrou na técnica – e mais concretamente na utilização da tinta de óleo pelo seu carácter carnal – o medium predileto para as pesquisas que desenvolve ao nível da forma. Essas configurações que cria (ou encontra) à superfície da tela, equipara-as a achados arqueológicos até então desconhecidos. Esse paralelismo surge da estreita comparação do momento em que procura no interior da pintura a imagem, com o processo de escavação em busca de possíveis artefactos perdidos. O facto de aliar a exploração matérica da tinta ao carácter gráfico da forma, fá-lo perseguir um universo irónico assente na fronteira entre abstração e figuração.
Seguidamente, o Alberto tem por base processos pictóricos que incidem sobre a importância dos materiais – quer sejam concebidos para o desempenho da atividade artística ou outros de carácter mundano – e a exploração das possibilidades ímpares que estes proporcionam.
Por vezes, inverte os métodos tradicionais da pintura criando trabalhos que são transportados para um território neutro, uma vez que é recorrente a aproximação ao espaço tridimensional; como é o caso das pinturas propostas para a exposição em que a tinta, ao invés de ser aplicada à superfície, é pressionada por detrás da chapa de aço resultando um aparente baixo-relevo.
Por último, o Gonçalo ‘apanha tudo’. Gosta de se definir como pintor recolector. Acredita que os estímulos para a prática artística estão em todo o lado; a essência de cada coisa torna-a única e por isso tem propriedades que mais nada no mundo possui (por exemplo, comer uma bifana num estabelecimento lisboeta contém o seu intrínseco valor de vivência, enquanto ver uma exposição, ou um filme, tem outro). Depois de recolhidos, esses objetos são emparelhados na tentativa de encontrar relações insólitas entre si – tal como acontece com os materiais idealizados para fins artísticos -. A tela é virada do avesso para se tornar numa piscina, onde um tanque de guerra se mantém à tona de água graças a uma balsa salva-vidas. Ou o fotograma que funciona como pretexto para criar uma mala de pele de crocodilo com duas pernas e botas.
O propósito maior desta exposição é a de tornar compreensível a coreografia que propomos, onde a pintura se mostra em três das suas múltiplas valências, e durante a qual se intui uma operação de questionamento do olhar e da compreensão do que é observado. O próprio título da exposição – Isto é. Achas. -, além de desafiador, surge ele próprio como tom de negação e de impossibilidade perante o que é definido como uma conclusão.
singular pace
Dec 18 2018
17TH NOVEMBER 2018 > 5TH JANUARY 2019 I ZET GALLERY
Artists: Alberto Rodrigo Marques, Ana Sofia Sá, André Silva, Carla Afonso, Carolina Serrano, Dora Meireles, Fábio Veras, Francisco Correia, Jéssica Burrinha, Joana Pitta (Não Joana), Lena Wan, Marco Pestana, mikha-ez, Poli Pieratti, Rita Vidigal, Rodrigo Empis, Rúben Lança, Sal Silva and Tiago Santos.
lançamento da revista arteteoria nº1/ll série
Dec 01 201805TH DECEMBER > 6.30PM I LINHA DE SOMBRA BOOKSHOP, CINEMATECA
o trabalho na sombra — 10ª edição inshadow lisbon screendance festival
Dec 01 201823 NOVEMBRO > 14 DEZEMBRO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 23 de novembro, às 18h30, na galeria das belas-artes a exposição o trabalho na sombra no âmbito da 10ª edição do InShadow Lisbon Screendance Festival, que decorre entre 15 de novembro e 15 de dezembro.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
O trabalho na sombra
O mundo afigura-se na sombra, entre o visível e o subjetivo, no interior. Aproximar trabalhos de artistas que antes não comunicavam é um exercício intuitivo, revelador de um processo de leitura múltipla, antecipador de narrativas. Colocar trabalhos artísticos em diálogo é por si um jogo exigente, responsável, permite a correlação direta entre as imagens e as respetivas texturas, escalas, perspetivas. Conseguimos experienciar as imagens pela perceção do corpo.
De 23 Novembro a 14 Dezembro, o Festival InShadow regressa à Galeria da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.Do cruzamento entre tecnologia, imagem e movimento são apresentados trabalhos de fotografia dos artistas portugueses: Susana Jesus, Susana Pereira e Henrique Frazão.
Apresentamos propostas de vídeo-dança, num dispositivo de sala de cinema, dos artistas Sean Wirz (Suiça), Foteini Papadopoulou & René Jeuckens & Bernd Mantz (Alemanha), Margarita Bali (Argentina/EUA), Dana Ruttenberg & Oreb Shkedy (Israel) e de Alexandre Alagoa (Portugal). Imagens que nos propõem uma desconstrução dos espaços arquitetónicos e das pessoas que os habitam. A experimentação, por via de jogos óticos e efeitos de edição, perspetiva um novo olhar sobre o ambiente em relação íntima com a ideia de movimento.
No espaço expositivo propomos também o convívio com a áudio-performance de Dárida Rodrigues (Brasil), o abrandamento na subtileza dos desenhos de Leonor Béltran (Portugal), e percebermos ainda a complexidade escultórica do novo objeto-prémio do festival, para celebrar os dez anos de programação, de José Carlos Neves (Portugal).
O Festival InShadow revela o melhor da criação artística transdisciplinar nas áreas do vídeo-dança, documentário, performance, exposições e instalações, um lugar de encontros imprevisíveis entre o cinema e a dança.A 10ª edição apresenta mais 150 artistas.
O tema da sombra estende-se por Lisboa na celebração dos dez anos em vários espaços: Cinemateca Portuguesa, Teatro do Bairro, Museu da Marioneta, Fundação Portuguesa das Comunicações, Espaço Santa Catarina, Espaço Cultural das Mercês, Galeria da FBAUL, Ler Devagar, ETIC e diversas outras parcerias.
O corpo inquieto, volta a ser imaginado na sombra.
presentation of the book “o convento de s. francisco da cidade”
Dec 01 2018
06TH DECEMBER > 7PM I LAGOA HENRIQUES AUDITORIUM
Expressão Múltipla ll: Teoria e Prática do Desenho
Dec 01 201818TH > 19TH DECEMBER I GRANDE AUDITÓRIO
Falar de Carlos Relvas no seu tempo, nos tempos de hoje…
Nov 22 201823D NOVEMBER > 6PM I GRANDE AUDITÓRIO
by José Soudo
(pt) o futuro do presente: simples ou composto?
Nov 07 2018Portraiture: representations and ways of being
Nov 06 2018
6 – 7 NOVEMBER | BIG AUDITORIUM
The National Museum of Contemporary Art – Museu do Chiado (MNAC-MC), the Institute of Art History of the Faculty of Social Sciences and Humanities of the NOVA University of Lisbon (IHA-FCSH/NOVA), the Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon (FBAUL), the Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM) and the group of Amigos do Museu do Chiado invite the scientific and academic community to propose paper and panels on the general topic of the conference: Portraiture. Papers should last 20 minutes and should focus on the general conference tracks (please, see below).
The representation of the other(s) — or of the same/self, in self-portrait — has been constant in art. A powerful document of the desire for the perennial, personal, social and artistic status, and of the way we aspire to be seen in life and posterity, portraiture has been extensively studied and revisited. In 2018, National Museum of Ancient Art (MNAA) will host a major exhibition on portraits, mainly its nucleus of nineteenth-century portrait, and theses timeless representations always foster new (ways to) dialogue.
From the romantic sensibility to the observation of the natural and the psychological register, portraiture spans over the nineteenth century analyzing and registering different ways of being, in a range that covers and mirrors individual affirmation, and the reflection of social, political and economic environments of several generations. Oscillating also between multiple registers, in the twentieth and twenty-first centuries, portraiture has broadened its polysemy by re-examining social, decorative or artistic aspects, or capturing social tensions and inequalities, and by pursuing an oneiric incursion, multiplying and fragmenting or reconfirming itself through the experience of simulacrum, of self-reflection or of allegory.
We invite all interested researchers to propose papers and panels analyzing the many modes of portraiture, from the social and political portrait (approaching gender issues, supporting status, power and empowering or structuring collective memory and historical myths), to the weaving of intimacy, and the elaboration of normative concepts of beauty/ugliness, either in the representation of the other (or in ways of making the other absent) or in self-representation. We invite researchers to reflect and problematize the many aspects of portraiture in contemporary times, taken in broad terms, including historical and artistic antecedents that may illuminate the present context and the reception phenomenon. At a time when sciences intersect, we welcome studies on the various artistic media (painting, sculpture, drawing, engraving, photography, video, installation), including the use of scientific drawing in forensic science, as well as interviews, documentaries, philosophical thinking and literary creation.
General conference tracks:
Genealogy of portraiture | Who represents who and why/who is represented and why | Expression and its paradigms | Observation and ‘registration’ of the face/body | The science of the face/body | The times of the face/body | Policies of expression | Physiognomy, garments and beauty | Self-observation, self-image | Selfies and ussies: Portraits in social media | Image and status | Totality and fragment | The individual, family and group portrait | The animal portrait | What do faces/bodies communicate | The power of the mask | Between intimacy and politics | The sexualized/genderized portrait | Under the skin | The literary portrait | Truth and likelihood |The construction of history
ENTRE MÃOS PART III (CERAMICS/SCULPTURE)
Nov 01 20186TH > 16TH NOVEMBER I UNIVERSIDADE NOVA LIBRARY- FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ARTISTS:
Alice Junqueira, Bárbara Gabriela da Cruz, Beatriz Machado, Beatriz Pedrosa, Beatriz Taveira, Carolina Carvalho, Catarina Monteiro, Diamantino Diogo, Diogo Castelão Sousa, Diogo da Cruz, Diogo Figueira, Guilherme Aguiar de Matos, Joana Lapin, Joana Garcia e Costa, João Pedro Figueiredo Gonçalves, João Ramos, José Sotomayor, Laura Cortesão Monteiro, Maria Botto, Mariana Stoffel, Mariana Vinheiras, Matilde Ferreira, Miguel Cardoso Condeça, Sabina Vilagut, Sara de Campos, Sara Ribeiro Santos
CATÁLOGO
Workshop Ruídos e Interferências
Nov 01 201812TH AND 13TH NOVEMBER > 8PM > 10PM I ROOM 3.07
Workshop Ruídos e Interferências, by Brian Mackern
the art happens here
Nov 01 201809TH NOVEMBER > 5PM/7PM I ROOM 4.11
A Thousand Years of Procedural Practices
Miguel Carvalhais
5PM
Computational technologies have radically transformed our social and cultural landscapes. Their reach spans everything from our education, to politics, war, how we socialise, work, go about our lives, how we die and are mourned. This is not only due to the ubiquity of computational technologies but also because they have been, since their inception, developed with the intent of becoming complementary cognitive artefacts that may augment human intellect and fuse with humans in a synergistic whole. Engelbart, Licklider, and many others started the process of hybridisation of human beings with the machinic phylum (De Landa 1991) thoroughly, and perhaps irreversibly, accelerating hominisation, “the process of the emergence of the human species” (Lévy 1997).
As human intellect is transformed, deep changes in fields of the arts and design inevitably follow. But this transformation was not caused solely by the development and popularisation of computational technologies. Rather, computational or procedural thinking is something that artists across all fields have been probing for a rather long time. This presentation will explore some of that history, laying some of the artistic practices that predated the availability and ubiquitousness of contemporary computing machines.
Miguel Carvalhais: https://www.carvalhais.org
The Digital in Digital Art
Mario Verdicchio
6PM
Theorising over the relation between art and digital technology is challenging, because a new layer of analysis on the artistic use of computers was added in the 1960s over a debate on art that was far from over. Some technological and sociotechnical aspects of computers must be taken into account to form a more complete picture on what is going on in digital art. Technological characteristics of computers depend on the physical properties of their components, while their sociotechnical aspects derive from the fact that these artefacts are conceived, designed, built, and deployed in society. Dealing with electronics on the one hand and with companies on the other may not look relevant for a discourse in aesthetics, but computers are fundamentally dependent on these aspects of reality and, thus, a discourse on what digital art is must take off from this standpoint.
Mario Verdicchio: https://cs.unibg.it/verdicchio/
1º ENCONTRO – A UNIVERSIDADE DE LISBOA E O PATRIMÓNIO
Nov 01 2018
DATE | 19 > 20 november 2018
PLACE | PAVILHÃO CENTRAL, SALÃO NOBRE - INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
THE LEFT CONFERENCE — PHOTOGRAPHY AND FILM CRITICISM
Nov 01 201809TH > 10TH NOVEMBER I FBAUL
The aim of the third edition of The Left Conference, Photography and Film Criticism is to debate the use of photographs and film from a leftist stance. In particular, to critical examine and explore the relation of documentary practices with political commitment in different historical circumstances throughout the twentieth century and the early twenty first century.
The seminar/conference together will take place at the Faculty of Fine Arts of the Universidade de Lisboa on the 9th and 10th November 2018.
Keynote speakers
David Bate (University of Westminster, London UK)
José Bragança de Miranda (Universidade NOVA de Lisboa)
Conference Venue & Dates
Faculty of Fine Arts of the Universidade de Lisboa
9th and 10th November 2018
More info on the conference:
photographyandtheleft.wordpress.com
www.facebook.com/TheLeftConference
(pt) lisboa, viena e gdansk
Oct 17 2018(pt) e o futuro? ensinar arte e design na sociedade do instantâneo
Oct 10 201826 OUTUBRO I GRANDE AUDITÓRIO
No ano em que implementa uma profunda reforma curricular nos seus três níveis de formação (licenciatura, mestrado, doutoramento), a Faculdade de Belas-Artes da ULisboa (FBAUL) organiza ao longo de um dia uma jornada de reflexão e discussão sobre os desafios do futuro e os caminhos possíveis e desejáveis para o ensino da arte e do design. Serão 24 participantes convidados, organizados em quatro mesas orientadas por 8 moderadores, debatendo quatro temas diferentes. Estarão presentes docentes das Belas-Artes da ULisboa e de outras escolas nacionais, bem como representantes das mais importantes instituições artísticas portuguesas e personalidades que se têm distinguido nas diferentes áreas da criação, da investigação, da curadoria, da gestão cultural e da definição de políticas públicas.
Mas este é também o ano em que chegam à universidade os primeiros cidadãos do novo milénio. Que são também aqueles que, especialmente em Portugal, devido à acentuada descida da taxa de natalidade nas duas últimas décadas, são seres mais raros. Assim, ao longo dos próximos vinte anos, se nada for feito, o ensino superior enfrentará uma implacável e cada vez mais acentuada diminuição do número de estudantes. Esta previsível diminuição quantitativa trará certamente profundas alterações qualitativas na forma de organizar o ensino e de responder às novas necessidades e expectativas. Neste caso, pelo menos, o futuro parece ser razoavelmente previsível.
Por tudo isto, o presente colóquio destina-se, como o seu título indica, a refletir sobre o papel da arte e do design na sociedade contemporânea e, sobretudo, a debater as melhores formas de enfrentar os desafios que se colocam ao seu ensino e à sua prática e, consequentemente, à construção do futuro coletivo.