Arte
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(pt) Representações do Povo – Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira
Apr 10 202217 ABRIL 2021 > 10 ABRIL 2022 | Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira
A obra “Vidreiros da Marinha Grande”, da autoria de Teresa Arriaga (1915-2013), pertencente à Coleção de Pintura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, foi cedida temporariamente para integrar a exposição “Representações do Povo”.
Este quadro a óleo sobre tela, com 2 x 1,30mt, foi executado pela artista em 1952.
Sob a Coordenação de Raquel Henriques da Silva, Diretora Científica do Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, está patente ao público naquele espaço museológico, a exposição “Representações do Povo”.
A exposição pretende refletir como artistas próximos ou distintos do neorrealismo representam o povo, na relação com os seus diferentes contextos geográficos e históricos
Na mostra estão presentes ao público seis conjuntos de obras, de seis artistas, para os quais foram convidados seis comissários – Carlos Silveira para Domingos António Sequeira; Pedro Bebiano Braga para Rafael Bordalo Pinheiro; Laura Castro para Augusto Gomes; João Bonifácio Serra para Tereza Arriaga; Joana Baião para Graça Morais; Raquel Henriques da Silva para Jorge Pinheiro.
Patente ao público até 10 de abril’ 22, esta que se afigura como mais uma importante exposição naquele que é um Museu ímpar no nosso país, está integrada nas Comemorações dos quarenta e sete anos do 25 de Abril.
VISITAS GUIADAS
Durante o mês de outubro, a 1, 8, 15, 22 e 29, pelas 14h30, realizar-se-ão visitas guiadas à Exposição Representações do Povo, pela curadora e coordenadora geral da exposição, Professora Raquel Henriques da Silva.
A exposição pretende refletir como artistas próximos ou distintos do neorrealismo representam o povo, na relação com os seus diferentes contextos geográficos e históricos e resulta de um trabalho conjunto de seis comissários, Carlos Silveira, Pedro Bebiano Braga, João B. Serra, Laura Castro, Joana Baião e Raquel Henriques da Silva.
Nº máximo de inscrições: 15
Inscrição prévia:
Na receção do Museu do Neo-Realismo, Rua Alves Redol, 45 – Vila Franca de Xira ou Tel.: 263 285 626.
Contactos
Museu do Neo-Realismo
Rua Alves Redol, n.º 45 | 2600-099 Vila Franca de Xira
GPS: 38.95531, -8.98879
Telefone: 263 285 626
E-mail: neorealismo@cm-vfxira.pt
Website: www.museudoneorealismo.pt
+info
https://www.cm-vfxira.pt/saber-lazer/eventos/evento/representacoes-do-povo
(pt) seminário de Christopher Kim Stavroudis
Apr 01 2022centro mutável 2022
Mar 28 2022
MARÇO 2022 I FBAUL /// MNAC
Depois de Montemor-o-Novo, o projeto Centro Mutável, apresenta-se em Março de 2022, com a segunda parte das Conversas à Volta do Centro e a instalação NÃO É NADA É ISTO TUDO, do coletivo Guarda Rios; o concerto-instalação Medusa, de Ricardo Jacinto e a exposição Centro Mutável.
14h30 Guarda Rios + Ana Catarina Miranda (MNAC)
15h30 Ana Cardoso + Margarida Carvalho (MNAC)
16h30 Belén Uriel + Maša Tomšič (MNAC)
17h45 Concerto-instalação Medusa de Ricardo Jacinto (Cisterna FBAUL)
18h30 Exposição Centro Mutável (Galeria FBAUL)
Os curadores do projeto são os artistas e investigadores João Rolaça e Margarida Alves, doutorandos em Escultura da Faculdade de Belas-Artes e membros VICARTE e CIEBA.
Um Co-Produção Oficinas do Convento e Vicarte, com o apoio da Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa e Câmara Municipal de Montemor-o-Novo
Website Centro Mutável: centromutavel.com
recollection — cancelado
Mar 24 2022EVENTO CANCELADO 29 MARÇO 2022
SOBRE O FILME
Os filmes israelitas e americanos filmados na cidade de Jaffa entre os anos 60 e 90 são a base para a história de um sonho.
Todos os protagonistas são removidos da filmagem original, deixando um cenário vazio constituído pela cidade.
SOBRE O ARTISTA E CINEASTA
Kamal Aljafari é um artista e cineasta palestiniano cujo trabalho tem sido exibido em festivais de cinema em Berlim, Locarno, Veneza e Roterdão, e em museus (New York Museum of Modern Art, Tate, etc.)
making of #7 aurélie d’incau (luxemburgo)
Mar 01 2022© Levygraphie Luxembourg
03 MARÇO 2022 > 19H00 I CISTERNA BELAS-ARTES
Registo em vídeo da Performance / sem público
com exibição digital anunciada brevemente
A Galeria Ana Lama apresenta o ciclo Fake Extreme Art, com sessões mensais, num formato presencial e digital.
As performances são registadas em vídeo (Making of) em lugares emblemáticos da cidade de Lisboa.
Os registos são editados e preparados – em colaboração com a equipa da Galeria Ana Lama, para serem posteriormente exibidos em formato digital na website da galeria.
A próxima performance será de Aurélie d´Incau (Luxemburgo) e vai ser filmada na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa com a participação restrita de alguns alunos e um professor da FBAUL. As inscrições são limitadas a 7 vagas, por ordem de inscrição e a inscrição será brevemente anunciada.
As performances de Aurélie d´Incau estão centradas no conceito de lúdico. Aurélie tenta levar a ideia de brincadeira ao limite, através do envolvimento participado do público, interagindo com os seus objetos instalativos, abrindo a narrativa plástica a mudanças nas suas performances.
Nas palavras de Aurélie d´Incau “O meu trabalho é uma pesquisa sobre a vida em comunidade (empatia), sobre o que compartilhamos (identidade) e como mantemos essa comunidade (ética, regras). Consequentemente, ao longo do meu trabalho pretendo integrar a própria essência da arte como ferramenta de criação de consciência no quotidiano.” Para conseguir isso envolve o público na criação ou destruição das suas peças materiais, ocasionalmente integra o público na narração de histórias, como personagens ou como contadores de histórias.
Na sua forma de operar, a função dos objetos ganha contornos de ambiguidade, as imagens da mente tornam-se físicas, organizando: ficção, verdade e memória.
https://www.aureliedincau.com/portfolio/noitibihoc
Galeria Ana Lama é um projeto de programação internacional de performance art. Tem o apoio da República Portuguesa – Cultura DGARTES, o Apoio Financeiro e Logístico da Câmara Municipal de Lisboa e do Polo Cultural das Gaivotas e conta com a parceria de diferentes projetos e instituições da cidade de Lisboa para a cedência pontual de espaços, entre agosto de 2021 e fevereiro de 2022: Estufa Fria; Junta de Freguesia de Arroios (Mercado de Culturas de Arroios); Panorâmico de Monsanto, Junta de Freguesia de Alvalade (Mercado de Alvalade); Clube Atlético de Arroios; Faculdade de Belas Artes de Lisboa (Cisterna) e Plataforma P´LA ARTE (Parque de estacionamento do Prata Riverside Village).
Grupo Acre 74-77. Arte e dinâmicas coletivas em Portugal (mesa-redonda e lançamento do livro de Isabel Sabino)
Feb 02 202210 FEVEREIRO 2022 > 15H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES (PRESENCIAL) E VIA ZOOM
Realiza-se no dia 10 de fevereiro, pelas 15h00, uma mesa-redonda e o lançamento do livro GRUPO ACRE FEZ 1974-77. Arte e dinâmicas coletivas em Portugal de Isabel Sabino.
Formato misto, por videoconferência e presencial, no auditório Lagoa Henriques da FBAUL (sala sujeita a limitação de lugares) e em zoom:
Programa e participantes
Abertura:
Presidente da FBAUL Fernando António Baptista Pereira, Presidente do Cieba Ilídio Salteiro e Isabel Sabino;
- O Grupo Acre e os anos 70 – presencial
Isabel Sabino e Sílvia Chicó com membros de coletivos dos anos 70: Lima Carvalho (Grupo Acre), Jaime Silva (Grupo Puzzle) e Guilherme Parente (Grupo 5+1);
- Experiências coletivas mais recentes – videoconferência
Isabel Sabino e João Seguro com Fernando José Pereira (Virose), Carla Cruz (ZOiNA, Associação Caldeira) e a dupla Sara & André.
Imagine-se uma manhã de final do Outono em 1974, numa estrada secundária que nos afasta da cidade. São escassas as vias rápidas, o trânsito é pouco abundante e os automóveis têm todas as cores.
Num certo momento, na paisagem desenha-se um olival. O sol, ainda muito baixo, é coado pela neblina e a luz espalha-se, turvamente homogénea, pela encosta. A geada assente nas folhas e entranhada nas cavidades do terreno tarda em derreter. Faz frio.
Sons abafados de passos, vozes em interjeições soltas e raras palavras percetíveis apenas fazem adivinhar gestos e rostos, a respiração que desenha nuvens, algumas luvas incompletas nos dedos de pontas geladas. Escuta-se ainda o roçagar dos objetos usados no trabalho, o ruído arrastado de vegetação sacudida por pancadas secas de varapaus e a catadupa dos pequenos baques de tons secos e surdos. Minúsculos volumes escuros estão tombados sobre fundos amarelo ouro: azeitonas e folhas sobre o plástico estendido na terra. Um cesto além vai ficando cheio.
Alguém diz algo como “já chega por agora, vamos apanhar, está a levantar-se vento”.
Na distância, por entre a névoa a levantar na sucessão de planos de verdes diversos, há mais oliveiras rodeadas de pedaços de chão amarelo. De facto, aquelas manchas coloridas em redor das árvores — parentes possíveis de obras de Christo e Jeanne-Claude — são parte do que sobra fisicamente da longa faixa suspensa por horas no alto da Torre dos Clérigos do Porto, agitada pelo vento como um traço ondeante no vazio e ameaçando desprender-se. Nem o antigo sacristão da respetiva igreja, ali na apanha da azeitona com família e amigos, sabe que esse vento caprichoso chegou a ser hipótese de nome para aquele grupo de artistas, os que lhe deram os restos do inusitado evento: relíquia banal de um estranho gesto na cidade, é agora apenas plástico amarelo cortado aos pedaços, prosaicamente bem útil naquele olival.
Não obstante, um amarelo assim, onde a luz se cola, lembra o próprio sol que tenta brilhar entre as árvores, ou mesmo um automóvel desportivo de então, quando a televisão ainda emite a preto e branco e a cor vibra intensa na vida, na arte e nos sonhos.
Isabel Sabino
riact 4 — journal of artistic research, creation and technology — call for papers
Feb 02 2022CALL FOR PAPERS UNTIL FEBRUARY 15 2022
Artistic Research, curatorial activity and creative practice
“Art without Artists?” It was under this alarmist title that, two years ago, the artist and e-flux co-founder Anton Vidokle criticized curators for claiming the status of artists and critics in an inadmissible manner. His finding was not new. It had already been a topic of discussion in the late sixties, when the curator and critic Lucy R. Lippard was accused of using the exhibitions she designed after the manner of the Concept Art of her day to stylize herself as an artist who regarded other artists merely as a medium.
Sabeth Buchmann, “Curating with / in the system”
The 21 st-century curator may also be expected to interact with the press and the public, giving interviews and talks. Curators may be required to participate in fundraising or development activities such as sponsors’ or patrons’ events, and they may be involved in the academic world through partnerships with schools, colleges or universities, providing lectures, seminars, internships or work placement opportunities. As the curatorial profession is continually changing, developing and expanding, so the curator’s range of skills must develop and expand to meet these new challenges and opportunities.
Adrian George, The Curator’s Handbook
The 4th edition of RIACT combines artistic creation, research in the arts and artistic curatorship, inviting the submission of proposals that seek to provide original and well-grounded insights into the relationship of these three spheres of activity.
Curatorship of an art exhibition is widely acknowledged to effect an institutional and public mediation that is vital to the implementation of a previously designed curatorial idea. Among other aspects, said articulation is what Adrian George alludes to in the above-cited excerpt. However, if the exhibition we are considering consists in the public display of a “practicing” artist’s” creative processes, intended to exhibit a set of works in whose execution the curator was deeply involved, merging experimentation with reflection, then the curator’s mediation is also significantly expanded to the sphere of production and research, making the curatorial process inextricable from the artistic idea.
In other words, curatorial mediation becomes so involved with the artistic process as to be considered artistic mediation (distinguishing it from institutional and public mediation), generating an atmosphere of aesthetic empathy, shared investigation and co-production between the artist the curator, which in its radical instances can even assume the form of a co-authorship.
In fact, as has already been suggested, if the development of said creative process is merged with the intrinsic and specific elements of artistic research (within or without academic purposes), then curatorship of an art exhibition gains an added density, intertwining the three fields contemplated in RIACT’s upcoming edition, to wit, artistic creation, artistic research and curatorial production. So much so that we dare suggest the following syllogism: if curatorial activity is interconnected with artistic creation in the moments that are propitious to the gestation of the proto-images for an exhibition/investigation, and if authentic artistic creation implies an underlying artistic investigation, then the curatorial concept is also interconnected with that investigation and must be shared and equally relevant to both artist and curator.
In terms of the types of curatorship contemplated in RIACT nº 4, we suggest the following possibilities, notwithstanding others that may be equally relevant:
I – Artistic research underlying the curatorship of exhibition projects whose materialization is carried out by specialists who do not claim the status of artists for themselves. For example, an artistic research conducted by professional curators trained specifically in the field of Curatorial Studies. Or, conversely, a research based on artistic creation with a curatorial focus carried out by sensitive philosophers, art historians or other specialists, preferably from the fields of the Humanities.
II – curatorship of research and artistic creation projects developed by other artists, fully assuming the risk implied by the lesser distancing between both and the possibility of transformation of the respective curatorial project by a co-production implying problematic authorial issues. Sometimes, this modality of creation, research and curatorship is nourished by an existing bond of friendship and reciprocity between artist and curator (we have all come across such cases), with the risk of slipping into an atmosphere of curatorial condescension and a lassitude of the dialogues which should structure the intended project. However, such a complicity may also generate fecund and surprising experiences of cooperation, namely when the intersubjective harmony between curator and artist does not obscure the critical gaze. For this to be possible, it is crucial to adopt a Habbermasian principle, according to which all judgements about a creative and curatorial process are “pretensions of criticisabe validity”, permanently submitted to experimentation, to demanding exercises of cross-comprehension (including the silences implied by certain phases of the creative and investigative processes), as well as multiple adjustments made up until the moment of the work’s public display.
III – Curatorship of research and artistic creation projects developed by other artists, where curators/artists are additionally encumbered with responsibilities in artistic teaching, carrying with them a “maieutic presumption” which will spread over into the project of the artist who will make his/her work and investigation public. This involves an undesired academic and institutional ascendancy on the part of the actor who assumes the curatorial role, thus demanding that the artist in question and the curator /artist (especially the latter), develop a mutual ability to suspend or recreate the academic rituals and teaching techniques within an atmosphere of undaunted creative and investigative experience.
Jose Quaresma
(RIACT editor-in-chief)
For more information related to the edition of the communications proposals, consult the journal’s website at http://riact.belasartes.ulisboa.pt/en/home-en/
o corpo interdito — exposição de potira maia
Feb 01 202210 > 15 FEVEREIRO I CISTERNA BELAS-ARTES
Fora destes horários a visita terá que ser feita com agendamento, através do contacto 961 595 987
exposição INTERSPACES – Cultivamos cultura
Feb 01 20223 > 24 FEVEREIRO 2022 | GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 3 de fevereiro, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição “INTERSPACES”, que ficará patente até 24 de fevereiro.
Horário: 3 e 24 fevereiro, 2ª feira a sábado, 11h00 – 19h00
Coordenação
Cristina Azevedo Tavares
Curadoria
Marta de Menezes
INTERSPACES reúne uma pequena seleção de obras criadas por artistas com práticas que se diferenciam entre si, mas todas elas criam diálogos entre espaços e discursos que desafiam uma certa estrutura espaço-tempo. Algumas peças questionam a perceção de coabitação e as sucessivas ligações entre os impulsos de cada artista e a sua particularidade. O espaço em si, sujeito ao acolhimento de uma composição de exercícios temporais, reage numa nova configuração e passa então a indicar uma intersecção entre o espaço e o tempo, entre o aqui e o ali, fazendo e refazendo consequentemente trajetos entre diferentes lugares e momentos, existências e instantes. Convidamos-vos a olhar para a exposição INTERSPACES e visitar uma reconfiguração entre espaços que coloca em perspetiva as suas repercussões e efeitos.
Cultivamos Cultura
Artistas:
Ada Gogo
Antonio Kutleša
Christian de Lutz
Coletivo Summer School
Daniela Brill Estrada
Emma Conley
Jurica Mlinarec
Kira O’Reilly
Leticia Larín
Luja Šimunović
Maria Contreras
Marta de Menezes
Nuno Sousa
Rebecca Cummins
Regine Rapp
Sofia Aires
Victoria Vesna
Cultivamos Cultura | Associação Cultural | www.cultivamoscultura.org
Mantém-se o cumprimento da DGS, uso de máscara, desinfeção das mãos e distanciamento obrigatórios.
centro mutável
Feb 01 2022
06 novembro I MONTEMOR-O-NOVO
O projeto Centro Mutável, que promoveu um ciclo de workshops ministrados pelos artistas Ana Cardoso, Armanda Duarte, Belén Uriel, Inês Teles, Os Espacialistas e Ricardo Jacinto, entre setembro e outubro nas Oficinas do Convento, apresenta no próximo dia 6 de novembro as Conversas à volta do Centro I, um evento público que inclui um seminário, exposição e encontro em vários espaços de Montemor-o-Novo.
As Conversas à Volta do Centro I reúnem no Cine-Teatro Curvo Semedo quatro artistas que irão dialogar com especialistas de várias áreas científicas e artísticas – da astrofísica à arquitetura – para refletir a partir de processos e práticas artísticas, a dissolução do centro enquanto referência absoluta e imutável do mundo. As Conversas à volta do Centro I apresentam quatro painéis: Armanda Duarte + Cristina Azevedo Tavares (dimensão Microscópica), Inês Teles + Diogo Saldanha e Marta Maranha (dimensão Retiniana), Os Espacialistas + Sérgio Fazenda Rodrigues (escala Arquitetónica) e Ricardo Jacinto + Cédric Pereira (Subtil).
Depois das conversas, no final do dia serão apresentados os resultados dos workshops do Centro Mutável numa exposição coletiva que reúne os trabalhos desenvolvidos pelos participantes em colaboração com os artistas convidados, na Galeria Municipal de Montemor-o-Novo.
O evento tem um valor de inscrição de 15€ e inclui um almoço no Convento de S. Francisco (tradicional Cozido da Panela em Lume de Chão). A Exposição Centro Mutável tem entrada livre e estará patente até 26 de novembro. A inscrição no evento pode ser feita antecipadamente através do site www.centromutavel.com ou presencialmente nas Oficinas do Convento – Associação Cultural de Arte e Comunicação (Montemor-o-Novo).
O projeto Centro Mutável continua em março de 2022, em Lisboa, com as Conversas à volta do Centro II, em parceria com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado. Mais informações em breve.
O projecto CENTRO MUTÁVEL é um Ciclo de workshops, conversas, instalações, exposição e publicação que acontece em Montemor-o-Novo e Lisboa no biénio 2021-2022.
No Ciclo de Workshops que acontece em Montemor-o-Novo, @s artistas convidad@s guiam @s participantes a explorar conceitos e práticas que abordam de formas distintas e multidimensionais o tema central deste Programa. Pretende-se viabilizar a produção de trabalhos com diversas escalas e media, vários graus de visibilidade e relação física/perceptual dos objectos com o ambiente
Artistas, estudantes e curiosos, maiores de 16 anos, com ou sem formação artística são convidados a participar.
AMBIENTE FLUTUANTE, Ana Cardoso, 18 Setembro (online) + 25 Setembro (presencial)
Oficinas do Convento
PROCURA-SE CASA, Os Espacialistas, 18 e 19 Setembro
TEC / Castelo de Montemor-o-Novo e cidade
SILÊNCIO E HORIZONTE ACÚSTICO, Ricardo Jacinto 5 Outubro
Oficinas do Convento
EM TORNO DE OBJECTOS COMUNS Belén Uriel, 9 e 10 Outubro
Oficinas do Convento
NO BORDO DA LENTE, Armanda Duarte 16 Outubro
TEC / Castelo de Montemor-o-Novo
OLHO NO DEDO, Inês Teles, 23 e 24 Outubro
Rio Almansor / Oficinas do Convento
Os curadores do projeto são os artistas e investigadores João Rolaça e Margarida Alves, doutorandos em Escultura da Faculdade de Belas-Artes e membros VICARTE e CIEBA.
Um Co-Produção Oficinas do Convento e Vicarte, com o apoio da Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa e Câmara Municipal de Montemor-o-Novo
Website Centro Mutável: centromutavel.com
media muerte — maria bezuglaya exhibition
Jan 10 202228 TH > 31st JANUARY 2022 I BELAS-ARTES GALLERY
Opening: 28th January, 5PM
Schedule: 31st january, 10AM-7PM. Closed the 29th and 30th january.
Media Muerte, final exhibition of Maria Bezuglaya after two years VICARTE Master’s program.
Maria is a seven year’s experience ceramist and during her Master research arrives to non-conventional ways of working with clay and for this show she uses clay as a self-exploration tool and explores the idea of self-transformation through the sacred ritual roots of art.
revista dobra — 8 — Palavra-problema: Fragilidade
Jan 09 2022Já está disponível online o número da Revista Dobra orientado pela palavra-problema ‘fragilidade’.
No entanto, dado o elevado número de contribuições de qualidade, esta Dobra desdobra-se em dois conjuntos: o número 8, agora disponibilizado, e o número 9, que ficará online em Janeiro de 2022.
Círculos (Entre Mãos ll)
Jan 09 20224 DEZEMBRO > 16H00 I PRAÇA DA REPÚBLICA, AVEIRO
O trabalho realizado na Faculdade de Belas-Artes, na especialidade da cerâmica, tem vindo a público por diversas vias. A exposição Círculos (entre mãos II) inscreve-se nesta prática, dando a ver a diversidade resultante da formação naquela instituição. Com a participação de alunos de mestrado e doutoramento, e de professores /investigadores, este projecto pretende ainda espelhar e dar a conhecer diferentes gerações de criadores.
As esculturas são de tema livre e serão apresentadas no espaço público, nomeadamente a Praça da República em Aveiro. Este lugar caracteriza-se por ter uma calçada com círculos com diferentes diâmetros e foi precisamente tendo em conta esse desenho urbano prévio, que definimos que as propostas seriam apresentadas sobre plintos cilíndricos. Estes por um lado estabelecem uma ligação com o lugar onde as peças estão colocadas, por outro constituem-se como elementos transversais, comuns a todas as peças e criam uma certa unidade dentro da variedade de propostas que respeitam, naturalmente, a liberdade criativa e individual de cada autor.
A disposição das esculturas no espaço obedece à natureza formal de cada proposta e à necessidade de suscitar uma circulação fluida do espectador que visita a referida praça, mas, sobretudo, procura gerar a surpresa do encontro com as peças, tanto individualmente como no conjunto.
PARTICIPANTES: Helena Elias, Isabelle Catucci, Joana Garcia e Costa, João Gama, João Rolaça, Lola Sementsova, Maria Bezuglaya, Marika Brandt, Marta Castelo, Marta Monachesi, Nadia Frolova, Pedro Fortuna E Sérgio Vicente.
Co-Produção: Câmara Municipal de Aveiro; VICARTE – Vidro e Cerâmica para as Artes; CIEBA – Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa; Faculdade de ciências e Tecnologia e Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
+INFO: https://bienalceramicaaveiro.pt/programa
âtar — lola sementsova exhibition
Jan 01 2022
20 TH > 24TH JANUARY 2022 I BELAS-ARTES GALLERY
Opening: 20th January, 5PM
Schedule: 21st and 24th january, 12PM-7PM.
ĀTAR in Persian mythology is a concept of the holy fire, sometimes described in abstract terms as “burning and un-burning fire” or “visible and invisible fire”. This duality between its visible aspect – as a tool of survival for the human race, a source of light and warmth; and its invisible, ritualistic aspect – the sacred fire and the representation of god in various traditional cultures around the world became a powerful inspiration for the current artwork. Art installation ‘ĀTAR’ is an attempt to create a sacred space where fire exists in its multiple meanings and forms; it is also an invitation for a cross-religious dialog between various confessions and spiritual beliefs that seem to have more in common than we are used to think. This installation is a result of the incredible journey the artist took within the past 2 years of VICARTE Master’s program through the research of fire-based rituals and traditions, as well as practical work with ceramics, using open fire and smoke.
let it fall — nadia frolova exhibition
Jan 01 202212TH > 14TH JANUARY I FBAUL GALLERY
The exhibition “Let it fall” by Nadia Frolova opens on the 12th of January, at 5PM, in the Gallery of the Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Nadia Frolova is a Russian artist who studies defects, control, and chance. Her exhibition occurs under the defense of her Master’s thesis of Glass and Ceramics, Art and Science, NOVA School of Science and Technology and the Faculty of Fine Arts of the Universidade de Lisboa.
Schedule: 13th and 14th january, 3pm > 6pm
A imagem-armadilha : à volta de Narciso (L’image-piège : autour de Narcisse) — alteração de data
Jan 01 202217 JANEIRO 2022 > 17H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES ////presencial e via zoom
A imagem-armadilha : à volta de Narciso (L’image-piège : autour de Narcisse)
Aula Aberta – conferência por Chakè Matossian, seguida de debate
(Académie Royale des Beaux-Arts de Bruxelles)
No âmbito da Unidade Curricular: Teorias da Arte, Doutoramento em Artes – Artes Performativas e da Imagem em Movimento
Apresentação de Fernando Rosa Dias
Aula Aberta (em português), presencial e aberta ao público, e também via zoom.
Tópico: A imagem-armadilha : à volta de Narciso – 17 JANEIRO 2022 > 17H00 I FBAUL-AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Hora: 17 jan. 2022 05:00 da tarde Lisboa
Entrar na reunião Zoom
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/82271740106?pwd=OEVzUkU1RDVvU242SldkL3NDbzR5QT09
ID da reunião: 822 7174 0106
Senha de acesso: 563931
Informa-se que, devido à situação atual de pandemia e a novas medidas de controle, a conferência poderá ser cancelada ou as datas alteradas.
A imagem-armadilha : à volta de Narciso (L’image-piège : autour de Narcisse)
O poder da imagem, tão denunciado hoje, encontra a sua fonte na imagem de si. A minha imagem é a primeira armadilha, como sugere o mito de Narciso, que abordaremos a partir do texto do poeta latino, Ovídio, nas Metamorfoses.
Narciso e o fascínio da imagem (também a da Medusa), como limite de representação, interessarão a muitos escritores e artistas, incluindo Caravaggio (1571-1610), Nicolas Poussin (1594-1665) e Gustave Moreau (1826-1898), de quem serão examinadas algumas obras.
As questões teóricas levantadas pelas representações de Narciso são múltiplas: contorno e forma (deformação, transformação, etc.), reflexo, contraste, limite, a circularidade e suas implicações temporais, matéria pictórica e fluxo, a mise en abîme, por exemplo.
A nossa investigação atravessara também o narcisismo teorizado pela psicanálise (Freud e a pulsão da morte, Lacan e a fase do espelho).
Como Narciso não pode ser separado da ninfa Eco, surge então de imediato a questão da língua. O que significa dizer “eu”? (Benveniste).
O mito de Narciso também nos permite um olhar critico para o espaço público: se há cidades narcisistas reflectidas nos espelhos dos seus arranha-céus (Hubert Damisch), há também uma arte que faz com que seja seu dever acabar com os espelhos lisonjeiros.
A arte crítica, teorizada por Proudhon e realizada por Courbet (1819-1877), mostrará à sociedade a sua verdadeira imagem num novo espelho exibindo o que ela não quer ver.
Terminaremos o nosso percurso, necessariamente inacabado, olhando para uma instalação contemporânea que oferece uma interpretação plástica monumental do mito de Narciso.
Chakè Matossian
Filósofa (Université Libre de Bruxelles) e doutorada em Teoria da comunicação pela UNL (o primeiro Doutoramento do Dpto de Comunicação). Foi professora no Departamento de Comunicação da UNL até 1993 e depois na Académie Royale des Beaux-Arts de Bruxelles. Tem publicado numerosos artigos em revistas académicas, textos de catálogos e participado em simpósios internacionais.
Entre os seus livros publicados, destacam-se Espace public et représentations (Bruxelles, La Part de l’OEil), Saturne et le Sphinx – Proudhon, Courbet et l’art justicier (Genève, Droz). O seu ultimo livro saiu em Junho 2021: “Invisible mais présent en esprit” : le Séducteur de Kierkegaard (Bruxelles, Ousia).
contorno aparente — exposição de helena ferreira
Dec 15 2021EXPOSIÇÃO ENCERRADA
Inaugura no dia 07 de Dezembro, às 13h30, na Sala 2.30 da FBAUL, a exposição individual CONTORNO APARENTE de Helena Ferreira.
A exposição ficará patente até 28 de Dezembro.
horário schedule
3ª › 13h30–17h30
tuesday › 01.30 pm to 5.30pm
(ou por marcação para ferreirashelena@gmail.com)
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
A expressão ‘contorno aparente’ refere-se, por um lado, à instabilidade do contorno da imagem projectante, por outro, refere-se à ideia de que aquilo que vemos depende sempre da posição onde nos encontramos. E esta ‘posição’ perante o que se encontra diante de nós é, por um lado, literal no que respeita ao nosso lugar em relação ao objecto, mas também metafórico, porque se refere ao estado anímico que determina o modo como percebemos e interpretamos a relação subjectiva que temos com o mundo. A dimensão poética da projecção atravessa toda a exposição a partir de pontos de contacto com a geometria ou com o universo audiovisual: a projectante, o contorno aparente, a intersecção, o foco, o dispositivo projectivo, o fluxo luminoso.
song of songs — douglas rosenberg
Dec 09 202106 > 10 DEZEMBRO I CISTERNA FBAUL
Uma evocação profundamente pessoal de um poema em prosa erótico, com o mesmo nome, que aparece no Antigo Testamento. Filmado a preto e branco com uma partitura original para violoncelo, evoca um espaço cinematográfico contemplativo e austero. Song of Songs transforma o ritual em arte em performance; para ser encantado, envolvido e envolto no sublime, no imaginado e no familiar.
horário schedule
2ª a 6ª › 15h00–19h00 (excepto feriados)
monday till friday › 3 pm to 7pm (except holidays)
Entrada livre
Vl Congresso Internacional – Santuários, Cultura, Arte, Romarias, Peregrinações, Paisagens e Pessoas, chamada de trabalhos
Dec 08 202106 > 12 DEZEMBRO 2021 I ONLINE
O Congresso Internacional: Santuários, Cultura, Arte, Romarias, Peregrinações, Paisagens e Pessoas é uma parceria entre a Universidade Federal Fluminense, por meio do Centro de Artes UFF, a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, o Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Universidade de Lisboa e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Em 2021, a sexta edição do congresso terá como tema norteador “A linguagem revelada”, abordando toda forma de expressão que carregue sentido, seja ela escrita, falada, corporal e imagética. Para toda forma de manifestação religiosa e espiritual, há uma linguagem que perpassa a tradição, a renovação e o encantamento com o sagrado, nos seus ritos e leituras.
Nesse sentido, o VI Congresso Santuários abre sua chamada de trabalhos, com o envio de resumos até 17 DE OUTUBRO DE 2021. A presente edição acontecerá em formato virtual, entre os dias 6 A 12 DE DEZEMBRO DE 2021.
Para mais informações, consulte o site: www.congressosantuarios.com
Será um prazer contar com a sua participação.
Aguardamos o seu contato pelo email: congresso.santuarios@gmail.com
A LINGUAGEM REVELADA
Entre a última edição do Santuários que teve como tema “A morada como santuário” e o tema atual, “A linguagem revelada”, há como que um jogo de espelhos e inversões numa sutil conversação.
Há também ampliação e complementaridade, pois, se antes, partindo da morada, buscava-se adentrar nos domínios da linguagem (objetos, crenças, devoções, espiritualidades) como seu próprio preencher e revestir, desta feita, o ponto de partida é a própria linguagem, compreendida como um habitar ampliado do mundo.
A assertiva de Heidegger de que a “linguagem é a morada do ser” é a chave que conecta esses dois planos ou temas.
Nesse sentido, em 2021, o campo se amplia à proposição de artigos e comunicações que se voltem para o domínio da linguagem, assumida não somente enquanto instrumento da comunicação, mas como dimensão anterior que a estabelece enquanto traço decisivo e distintivo da presença humana.
Glitch: a pintura sempre te quis — exposição de josé quaresma
Dec 07 202119 NOVEMBRO > 13 DEZEMBRO 2021 I Casa de Portugal – André Gouveia, Cité Universitaire, Paris
Inaugura no dia 19 de novembro, pelas 18h30, na Casa de Portugal – André Gouveia, Cité Universitaire, Paris, a exposição do docente da FBAUL, José Quaresma, com o título: Glitch: a pintura sempre te quis.
Trata-se de um projecto de pintura e instalação pictural no qual o autor explora situações artísticas e espaciais que confrontam o espectador com gestos e procedimentos simultaneamente pertencentes ao domínio da pintura, do vídeo e do cinema, tendo como disrupção comum o glitch criativo, ou seja, uma modalidade de acaso expressivo e tecnológico cujas primeiras manifestações, segundo o próprio, derivam do elemento pictural, embora, com dispositivos e instrumentos diferentes dos outros media mencionados.
Pelos motivos apresentados, algumas das peças instaladas aludem a Stan Brakhage, outras a Jennifer West ou a Takeshi Murata, outras ainda, aludem às conquistas ‘involuntárias’ de Protogenes para a pintura e para a arte em geral, em plena Grécia Antiga, resultado da angústia e dos impasses experienciados na realização de uma pintura pelo pintor de Rodes.
A exposição estará patente até dia 13 de dezembro e pode ser visitada no horário de funcionamento público da Casa de Portugal.
Almada Negreiros e o Mosteiro da Batalha, quinze pinturas primitivas num retábulo imaginado — prémio apom na área da investigação
Dec 07 2021
20 DEZEMBRO 2020 > 20 DEZEMBRO 2021 I CAPELA DO FUNDADOR DO MOSTEIRO DA BATALHA
Prémios APOM 2021 | DGPC
A 26ª edição da Cerimónia dos Prémios APOM realizou-se no dia 28 de outubro.
O Prémio Investigação foi atribuido a Mosteiro da Batalha – Simão Palmeirim e Pedro Freitas “Almada Negreiros e o Mosteiro da Batalha – Quinze pinturas primitivas num retábulo imaginado”
Almada Negreiros e o Mosteiro da Batalha, quinze pinturas primitivas num retábulo imaginado é o título da exposição que celebra uma ideia ousada e original do artista português.
As quinze obras que compõem o retábulo que Almada imaginou incluem várias pinturas primitivas (dos séculos XV e XVI), nomeadamente os icónicos Painéis de S. Vicente. Desde a sua descoberta, e ao longo do século XX, estes painéis geraram um interesse público muito intenso. Almada Negreiros (1893-1970) também se dedicou a esta obra, ainda que de um ângulo completamente original: o da geometria.
Começando por um estudo de perspectiva dos painéis, Almada foi complexificando as suas análises geométricas. Com o tempo, foi juntando vez cada vez mais pinturas até definir um retábulo de quinze obras. Após visita à Batalha ficou convicto que o conjunto era destinado à parede Norte da Capela do Fundador do Mosteiro.
Nesta exposição, além da reconstituição em tamanho natural do retábulo que idealizou – uma instalação com mais de dez metros de altura – os trabalhos de Almada expostos na Capela testemunham o seu longo e intenso processo de pesquisa. Desenhos, cadernos de autor, e até maquetes tridimensionais realizadas por Almada, poderão ser vistas, muitas delas pela primeira vez.
A exposição, comissariada por Simão Palmeirim, é visitável a partir de 20/12/2020 na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha e ficará patente até ao final de 2021.
Dia 7 de abril, pelas 18h, no Mosteiro da Batalha no âmbito desta exposição é lançado um livro homónimo dedicado à investigação de Almada Negreiros sobre Pintura Primitiva Portuguesa, esta edição pretende explicar como chegou o modernista à sua proposta de retábulo imaginado, com a publicação de cadernos de estudo, maquetes e desenhos inéditos do autor.
Até 25 de abril, na Sala do Tecto Pintado do MNAA, está patente a exposição complementar Almada Negreiros e os Painéis (15-10-2020 a 25-04-202).
Comissariada por Simão Palmeirim, com a colaboração do investigador Pedro Freitas, a exposição do MNAA propõe uma reflexão sistemática sobre o contexto da produção destes estudos no próprio percurso intelectual de Almada Negreiros, a sua metodologia de trabalho bem como as implicações das suas (re)construções num entendimento global da obra de arte, que cria submetida a um conhecimento geométrico ao qual chamou Cânone.
O catálogo conta com textos destes investigadores, bem como do também investigador e jornalista António Valdemar e dos responsáveis pelo restauro de uma obra inédita, levado a cabo no Instituo José de Figueiredo, para a exposição.
Dia 18 de abril – Dia Internacional dos Monumentos – haverá visitas guiadas à exposição patente na Capela do Fundador, com o curador Simão Palmeirim.
Para mais informações contactar o Serviço Educativo para o número 244 765 497 ou servicoeducativo@mbatalha.dgpc.pt.
capital
Dec 07 2021
04 NOVEMBRO > 17 DEZEMBRO I BIBLIOTECA DA NOVA SCHOOL OF SCIENCE AND TECHNOLOGY
Inaugura no dia 4 de Novembro, às 17h00, na Biblioteca da NOVA School of Science and Technology a exposição coletiva CAPITAL.
A exposição ficará patente até 17 de Dezembro.
horário schedule
2ª a 6ª › 09h–17h
monday to friday› 9am to 5pm
No mesmo dia, 4 de Novembro realiza-se a apresentação e o lançamento do livro com o mesmo título CAPITAL.
O livro CAPITAL está disponível AQUI .
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
O Capital, corresponde a projeto de investigação iniciado em 2016 sob a designação de Dinheiro, com uma primeira exposição no ISEG, Instituto Superior de Economia e Gestão, na qual participaram dez artistas.
Posteriormente foi para Múrcia, Espanha, onde se realizaram cinco exposições com a participação de mais vinte artistas, tendo sido apresentada em diversos espaços expositivos: Universidad Popular de Mazarrón, Museo de Archena, Museo Universidad de Murcia, Universidad Politecnica de Cartagena.
Agora, em 2021, na sala de exposições da Biblioteca da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em Almada, reúnem-se obras de vinte e cinco artistas numa exposição sucessivamente adiada desde fevereiro de 2020 pelos motivos universalmente conhecidos (SARS-CoV-2) com um título que apela a uma conclusão, o Capital.
O Dinheiro foi o objeto de investigação numa altura em que se procurava uma palavra fortemente substantiva que fosse capaz de aglutinar a estrutura social mundial. Encontrou-se assim esta palavra-chave que como tal foi partilhada de imediato entre uma dezena de investigadores / artistas que desenvolveram obra conotada com essa entidade abstrata que modela em nós conceitos primários de riqueza, de pobreza e de valor.
Em 2016, no ISEG, em Lisboa, participaram Antonio García López, Cristóvão Valente Pereira, João Castro Silva, João Jacinto, Jorge dos Reis, Manuel Gantes, Omar Khouri, Rodrigo Baeta, João Paulo Queiroz e Ilídio Salteiro. Em 2018, em Múrcia e Valencia, juntaram-se a este projeto Álvaro Alonso Sánchez, Carmen Grau, Concha Martinez Montalvo, Dora-Iva Rita, Domingos Loureiro, Francisca Núñes Donate, Francisco J. Guillén, Juan José Águeda, José Mayor Iborra, Luiz Izquierdo, Luís Herberto, Mariano Maestro, Olga Rodríguez Pomares, Pedro Alonso Ureña, Torregar, Salvador Conesa, Virtoc, Victoria Santiago Godos. E agora em 2020, em Lisboa, contamos com a participação de Hugo Ferrão e Ricard Huerta.
O objetivo tem sido apenas dar respostas formais e estéticas a uma questão que comanda a humanidade no seu todo. Uma humanidade que encontra no dinheiro o fator da sua ordenação social e na arte o modo de demonstrar e exercer poder. Não se procuram definições, nem invenções alternativas ou novas metodologias de relacionamentos político-sociais. Esta responsabilidade será para economistas e financeiros.
A nós, enquanto utilizadores do dinheiro e produtores de valores artísticos e, consequentemente, culturais, permitem-nos que formulemos pensamento acerca da Vida no seu todo ou acerca de uma particularidade desta, como é o caso do dinheiro, entidade divina e abstrata que comanda a humanidade. Ele simplifica muito as trocas de produtos atribuindo-lhes um valor e incentivando a acumulação. Mas enquanto o dinheiro corresponde a uma quantidade acumulável, o valor corresponde a uma qualidade relativa. E a não-coincidência entre valor decorrente da quantidade e o valor decorrente da qualidade tem acarretado conflitos, guerras e outras assimetrias imensas.
Neste contexto consideramos que a arte não pode ficar restrita a fazer-se em função de si própria, como que acantonada no desígnio oitocentista da “arte pela arte”, e por isso prisioneira de muitos formalismos estéticos possíveis. Consideramos que a arte deve libertar-se de ser um objeto estético de poder e estar e participar na construção do tempo presente, ou seja, estar atenta e em sintonia com o mundo.
Estamos na presença de um novo título, Capital, que não sendo a palavra-chave que despoletou tudo, essa palavra foi dinheiro, será, no entanto, a palavra conclusiva deste projeto, a causa e o modo de funcionamento das relações económicas, onde a arte desempenha frequentemente o papel profano de “moeda de troca” em leilões, hipotecas, testemunhos, dádivas ou oferendas.
As causas primordiais e fundadoras deste projeto correspondem ao facto de se considerar que o trabalho do artista é uma consequência de investigação (estudo, pesquisa, persistência, experimentação) e que o artista é o investigador do mundo que caminha no sentido da descoberta da relação entre a Vida e Natureza.
Todos foram convidados a participar neste projeto com um trabalho de investigação sobre a palavra-chave colocada em debate e a expor a produção artística relativa a esse estudo e pesquisa.
A palavra dinheiro foi apenas uma chave que foi capaz de abrir ou de desencadear pensamento formalizado em obras — realizadas, apresentadas e expostas — que correspondem a respostas concretas às perguntas que ela suscitou. Estamos numa sociedade dominada pelo dinheiro, e associado a ele a riqueza, o poder, o valor, o domínio de uns sobre os outros num momento em que todos temos a consciência de que devemos ter direitos e deveres iguais. Os textos e as obras plásticas resultantes são extremamente elucidativas dos múltiplos modos como cada um vê o seu mundo.
Este novo título, CAPITAL, acaba por ser uma espécie de conclusão deste projeto que envolve no total cerca de vinte artistas a pensarem em sintonia no mesmo tempo, mas em espaços diferentes, sobre essa ideia, sem mais nada a não ser as circunstâncias dos conflitos, das crises, dos paradigmas, dos comportamentos que nos têm envolvido e onde o dinheiro se constitui como protagonista principal.
Ilídio Salteiro
Lisboa, 2021
retrospective video-art de alessandro amaducci
Dec 01 202113th till the 17th DEcember > 3pm /7pm I CISTERN FBAUL
Vo’Arte and the Faculty of Fine Arts of the University of Lisbon invite you to the premiere of the video instalation Retrospective Video-Art by Alessandro Amaducci, in the Cistern of the Faculty from the 13th till the 17th December.
As a video artist Alessandro Amaducci try to (re)criate dreams, recalls and emotions without using the words, but the images and the music.
InShadow – Lisbon ScreenDance Festival
Dec 01 2021
PELE NOSSA PELE I 26 NOVEMBRO > 02 DEZEMBRO I CISTERNA // INSTALAÇÃO DE RITA VILHENA E YAEL KARAVAN
https://www.inshadowfestival.com/pelenossapele (PELE NOSSA PELE)
Instalação patente entre 26 novembro e 02 dezembro
Entrada livre sujeita a confirmação em inshadowfestival@gmail.com
InShadow 2021 // Pela Nossa Pele
https://www.inshadowfestival.com/ma-ma (MA-MA)
Instalação patente nos dias 24 e 25 de novembro das 14h00 às 19h00, com performance às 19h00.
InShadow, o corpo imagina-se na sombra.
InShadow - Lisbon ScreenDance Festival é uma iniciativa inovadora da Vo’Arte e uma referência no território da criação contemporânea transdisciplinar, com destaque para a convergência entre a imagem e o corpo e processos de criação artística fundados na tecnologia.
InShadow explora atmosferas interdisciplinares pela reflexão sobre soluções estéticas e técnicas de representação do corpo no ecrã, no palco e noutros espaços de actuação. Géneros e linguagens cruzam-se em vídeos, espectáculos e performances, instalações e exposições.
A programação integra uma competição de vídeo-dança, de documentário e de animação, performances, uma secção destinada ao público infanto-juvenil, LittleShadow, uma forte componente de formação com workshops e masterclasses destinados aos vários públicos, bem como instalações e exposições que expandem o Festival pela cidade.
InShadow promove a criação contemporânea e imprime novos cruzamentos e olhares na cidade de Lisboa em diálogo com o Mundo. Reflecte sobre a vitalidade de um diálogo aberto pelo encontro da experiência de artistas consagrados com as visões de criadores emergentes.
Programação Cisterna
24 e 25 de Novembro 14h – 19h Instalação | 19h – 20h Performance
26 de Novembro a 2 de Dezembro Instalação (horário a definir)
6 a 10 de Dezembro Sessão Especial – Douglas Rosenberg (Vídeo-Instalação)
13 a 17 de Dezembro Sessão Especial Vídeo-Dança, Retrospetiva Vídeo Arte Alessandro Amaducci
revista Arte e Cultura Visual — lançamento do nº 2
Dec 01 2021
17 DEZEMBRO > 17H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
ARTE E CULTURA VISUAL é uma revista do Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (CIEBA), com a periodicidade de um número anual, a sair no final de cada ano.
O âmbito a que se dedica é as artes plásticas e a cultura visual, procurando um discurso reflexivo, diverso, actual, problematizante e orgânico, que permita conferir enfoque aos dispositivos da arte e das imagens artísticas na sua ontologia e nos seus contextos.
Cada número é dedicado a um tema. Este segundo número é dedicado ao CENTENÁRIO DE ERNESTO DE SOUSA (1921-1988).
Direcção editorial: Isabel Nogueira
Colaboradores deste número:
Ana Isabel Soares; David Santos; Fernando Rosa Dias; Isabel Nogueira; Liliana Coutinho; Paula Pinto; Raquel Schefer.
novos vs. snba
Dec 01 202117 DEZEMBRO > 10H15 I GRANDE AUDITÓRIO FBAUL /// 15H15 SOCIEDADE NACIONAL BELAS ARTES
Há cem anos os modernistas fartaram-se dos “botas-de-elástico” da Sociedade nacional de Belas Artes e passaram ao ataque. Almada Negreiros, José Pacheko e António Ferro deram guerra sem tréguas. O colóquio NOVOS vs. SNBA explica tudo.
EM 1921 PORTUGAL ASSISTIU ao mais violento debate artístico desde a revista Orpheu em 1915: a Questão dos Novos e o respectivo Comício dos Novos. Os jornais encheram páginas com o assunto e o mundo da arte nunca mais foi o mesmo.
NOVOS vs. SNBA é o colóquio que explora pela primeira vez o conflito entre os modernistas e os seus “inimigos” na Sociedade Nacional de Belas-Artes. Leia o press release, consulte o programa, descubra as imagens e veja o trailer no Facebook.
O uso de máscara, distanciamento físico, desinfecção das mãos e certificado de vacinação são obrigatórios para assistir ao colóquio
V Colóquio Expressão Múltipla: Teoria e Prática do Desenho 2021
Dec 01 2021
Desenho de Afonso Neves, Reverse, Carvão e Sanguínea s/ papel branco; 70x100cm, 2021
13 DEZEMBRO I VIA ZOOM
Este congresso visa proporcionar uma visão abrangente sobre a investigação na área do Desenho. É dirigido sobretudo aos estudiosos que procuram desenvolver dissertações e teses na área do Desenho ou noutras que possam de alguma forma ampliar as discussões relativas a esta área de conhecimento. Pretende-se a disseminação das diversas experiências, metodologias e resultados. Aos interessados em participar convida-se à submissão de resumos relativos a comunicações orais a serem apresentadas no colóquio assim como os respetivos artigos. Todos os resumos e artigos serão submetidos a uma revisão peer review. Os resumos aprovados serão impressos na ocasião do colóquio e os textos completos serão publicados online no Repositório da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
O colóquio, a ter lugar no dia 13 de dezembro de 2021, via zoom, será composto por comunicações de 20 minutos e por um posterior momento para resposta a questões do público. Está prevista a abertura do colóquio com a presença de um ou dois keynotes.
DADOS DE ACESSO:
Link de reunião Zoom: Entrar no documento PROGRAMA e aceder ao LINK
ID da reunião: 864 8689 5477
Senha de acesso: 188131
Cada artigo recebido pelo secretariado é reenviado, sem referência ao autor, a dois ou mais membros da Comissão Científica, garantindo-se no processo o anonimato de ambas as partes (double-blind). No procedimento privilegia-se a distância geográfica entre a origem de autores e a dos revisores científicos.
O evento é passível de ser fotografado e filmado e as imagens divulgadas publicamente.
DE ACORDO COM O NOVO REGULAMENTO GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS É OBRIGATÓRIO QUE OS AUTORES PREENCHAM ESTE FORMULÁRIO DE CONSENTIMENTO
CALENDÁRIO:
1ª Fase – Submissão de propostas: envio de resumos provisórios*
Até 19 setembro, data limite para o envio do resumo;
Até 26 setembro, notificação de pré-aceitação ou recusa.
2ª Fase – Envio de artigos completos*
Até 21 de Novembro, envio do artigo para revisão;
Até 30 de Novembro, notificação de conformidade ou recusa.
3ª Fase – Colóquio – comunicações orais
13 de Dezembro de 2021, via zoom.
*Os resumos e artigos deverão ser enviados para expressaomultipla@gmail.com segundo a seguinte formatação:
Formato do Resumo
O resumo poderá ter até 2.000 carateres sem espaços e incluir uma ou duas ilustrações. Devem ser indicadas três palavras-chave.
Formato do Artigo
Cada artigo deverá ter entre 10000 e 15000 caracteres sem espaços referentes ao corpo do texto, isto é, sem contar com o título, resumo, palavras-chave, legendas e bibliografia. O documento deve ser enviado em formato word.
- Título: Fonte Times New Roman, tamanho 14, maiúsculas, negrito, centralizado.
- Afiliação: Nome do autor e respetivo centro de estudos. Times New Roman, tamanho 12.
- Resumo e palavras-chave: Times New Roman, até 600 caracteres sem contar com os espaços, tamanho 12, espaçamento simples, parágrafo justificado.
- Abstract e keywords: Em inglês, Times New Roman, até 600 caracteres sem contar com os espaços, tamanho 12, espaçamento simples, parágrafo justificado.
- Subtítulos: Fonte Times New Roman, negrito, tamanho 12.
- Corpo de texto: Times New Roman, tamanho 12, espaçamento 1,5. Parágrafo justificado.
- Legendas: Numeradas, Times New Roman, tamanho 10.
- Referências Bibliográficas: Devem seguir o Modelo APA ou NP 405. Fonte Times New Roman, tamanho 12 (APA), 10 (NP 405) espaçamento simples.
- Até 10 imagens: Inseridas no correr do texto, legendadas e referidas (atenção aos direitos de autor).
International Cycle of Lectures on Artistic Research and RIACT No. 3 Presentation – Journal of Artistic Research, Creation and Technology
Nov 25 2021NOVEMBER 30 > 2 PM I VIA ZOOM
International Lecture on Artistic Research and presentation of RIACT No. 3 — Journal of Artistic Research, Creation and Technology, at FBAUL, on November 30. A project coordinated by professor José Quaresma.
On this date, participants will be presented with a panel of specialists on artistic and technological research, such as Jay Bolter (USA), Kate Mondloch (USA), Annette Arlander (Helsinki), among others, who will talk about their different fields of research. We are also pleased to announce the participation of artists / lecturers admitted for publication in this edition of RIACT – information to be disclosed in due course.
The conferences are held on the ZOOM platform, requiring PRIOR REGISTRATION. Participants will be entitled to a certificate of participation.