concurso para projecto de “Homenagem em Calçada Portuguesa aos Profissionais que se destacaram no combate à pandemia COVID-19″ — resultados
O vencedor do concurso é Paulo Jorge do Carmo Silva.
Em segundo lugar ficou a proposta de Jorge Manuel dos Reis Tavares Duarte e em terceiro lugar a proposta conjunta de Mariana Júdice Sousa Alves Rosa e Pedro Miguel Aparício Alves Rosa.
O concurso destina-se exclusivamente a professores e alunos da FBAUL
A presente situação de pandemia de Covid-19 que a humanidade atravessa revelou a importância de determinadas classes profissionais.
Durante a situação crítica que vivemos, um novo grupo de heróis destacou-se, sem os quais não seria possível sobreviver e ultrapassar as dificuldades que se colocam às populações. São os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares, farmacêuticos…), as forças de segurança e militares, os profissionais de lares de idosos, os professores, os empregados de supermercado e do comércio de bens de primeira necessidade, os motoristas, os agricultores e pescadores, todos os que asseguram a higiene e salubridade urbanas e os voluntários em diversas áreas. Sem o seu trabalho, esforço e dedicação a vida teria sido ainda mais dura.
Porque precisamos do exemplo de todos aqueles que nos fazem sentir melhor ainda enquanto humanos, todo este esforço e mérito merecem ser perpetuados na memória colectiva com um monumento público.
A Calçada Portuguesa é muito mais do que o chão que pisamos. É parte da identidade dos portugueses. Uma das mais tradicionais formas de arte portuguesa, a calçada artística surge-nos como o suporte mais genuíno para conceber um monumento a ser quotidianamente calcorreado, em jeito de homenagem prestada a todos esses profissionais, perpetuando esta memória feliz da dedicação de tantos por tantos outros, para que chegue às gerações futuras.
Lisboa – origem da utilização da Calçada Portuguesa – e Porto de Mós – origem de parte significativa da pedra utilizada para o efeito –, partilhando o fim e o início desta arte que é parte da identidade portuguesa, unem-se nesta homenagem que querem também partilhar nos seus territórios, respectivamente na placa central Avenida da República (em frente ao Campo Pequeno), em Lisboa, e na Praça do Parque Verde, em Porto de Mós.
Com o objectivo de concretizar esta justa e oportuna homenagem, unem-se a Associação da Calçada Portuguesa, a Câmara Municipal de Lisboa, a Câmara Municipal de Porto de Mós, a Junta de Freguesia das Avenidas Novas, a Assimagra – Recursos Minerais de Portugal, a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e a Roc2c, para a concretização de um monumento em Calçada Portuguesa com este propósito que será construído, nas duas localidades, com o mesmo desenho.