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RE) Searching in between: towards communities of practice in collaborative artistic and scientific research
Mar 20 201901 ABRIL > 16H00 I SALA 108, FCT, UNIVERSIDADE NOVA, CAPARICA
Francesca de Luca + Helena Elias
Mestrado em Arte e Ciência do Vidro e da Cerâmica, partnership between Faculdade de Belas-Artes and FCT NOVA
In this seminar session, we invite Francesca to talk about anthropology and art, art and anthropology research practice, and the collaborative research developed with Helena Elias, post-doc artistic researcher and professor in Vicarte_Fba-UL. Francesca De Luca, anthropologist and PhD candidate at the ICS – University of Lisbon, member of Ebano Collective. She has collaborated in ethnographic-based artistic projects since 2006 (Rifrazioni Contemporary Art Festival, Cercle Collective), pursuing research methodologies at the crossroad between anthropology and art. In 2017, she co-organized the first Colleex# international workshop, a platform and collaboratory for ethnographic experimentation. Helena Elias is an artist and postdoc researcher at FBA. As part of an Erasmus generation, she attended several Faculties of Fine Arts, obtaining academic degrees in different systems of artistic education (1999,2000,2007). Artistic practice, teaching, research are her main activities.
monstra universitária — taipei national university of the arts
Mar 15 201925 MARÇO > 11H00 I SALA 3.07
No dia 25 de março a sala 3.07, a partir das 11h00, é exclusiva para a apresentação dos filmes de animação da Taipei National Uniersity of the Arts, no âmbito da MONSTRA UNIVERSITÁRIA.
Entrada livre até à capacidade da sala.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participa na MONSTRA UNIVERSITÁRIA 2019, com a apresentação da TAIPEI NATIONAL UNIVERSITY OF THE ARTS, com a presença de Chi-Sui Wang, professora associada na School of Film and New Media, especialista em Animação Experimental e Media Arte. Doutorada em Belas Artes na Universidade de Newcastle no Reino Unido. Atualmente é Reitora do Escritório de Assuntos Oficiais Internacionais e Curadora no Festival Internacional de Animação de Kuandu.
A pensar no público universitário o Festival MONSTRA apresenta em 14 Universidades de Lisboa e Caldas da Rainha programas de filmes de animação realizados por alunos de universidades internacionais.
Da seleção de 2019 fazem parte filmes de animação realizados por estudantes de cinco grandes departamentos de animação de algumas das maiores escolas de Arte da Europa e da Ásia.
Uma forma de partilhar e dar a conhecer o que se faz em instituições de ensino espalhadas pelo Mundo e ao mesmo tempo dar a conhecer as estéticas e as problemáticas que preocupam os jovens criadores de diferentes culturas.
As universidades convidadas são:
LISAA – L’institut Supérieur des Arts Appliqués (França);
KASK Gent – Koninklijke Academie voor Schone Kunsten (Bélgica);
LCC – London College of Communication (Reino Unido);
École MoPA – École du Film d’Animation et de l’Image de Synthèse (França);
Taipei National University of Arts (Taiwan).
Pessoa por Almada: O Primeiro Olhar
Fev 20 201921 FEVEREIRO > 18H30 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Desenho sobre papel, 27 x 36 cm de largura; lápis de cor (rosa)
No dia 21 de fevereiro, às 18h30, realiza-se no Auditório Lagoa Henriques, a sessão de apresentação do desenho “Retrato de Fernando Pessoa”, da autoria de José de Almada Negreiros.
A entrada é livre.
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Oradores: A sessão terá a participação de Victor dos Reis (Presidente da FBAUL) e de António M. Trindade (Colecionador) bem como dos especialistas Fernando Rosa Dias (Professor da FBAUL), Fernando Cabral Martins (Professor da FCSH-UNL) e Marta Soares (Investigadora e Curadora).
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, apresenta o Retrato de Fernando Pessoa, desenho da autoria de José de Almada Negreiros, adquirido recentemente por um colecionador particular a um dos herdeiros do escritor.
O desenho integrou a exposição Os caminhos de Orpheu realizada em 2015 na Biblioteca Nacional de Portugal (entre 24 de março e 27 junho) e foi reproduzido no respetivo catálogo (n.º 15, p. 165) com a data de 1915. Surge também na obra de Richard Zenith, Fotobiografias do século XX – Fernando Pessoa (Lisboa, Círculo de Leitores, 2008).
A grande novidade acerca deste desenho – e a principal justificação para esta apresentação – é a sua verdadeira data: 1913 e não 1915, como até agora erroneamente se pensava. De facto, a observação atenta da obra e, em particular, da assinatura de Almada permitiu concluir que a marca abaixo desta corresponde à data de 1913, inscrita de forma idêntica à data das pinturas a óleo destinadas à Alfaiataria Cunha, em Lisboa. Uma destas tem a data de 1913 exatamente com a mesma grafia. Além disso, trata-se de um desenho a lápis de cor (rosa) e não de uma sanguínea, como tem sido descrito. O retrato adquire assim um interesse adicional por ter sido realizado no ano em que Fernando Pessoa e José de Almada Negreiros se conheceram. O primeiro tinha então 25 anos e o segundo 20.
A primeira referência feita por Pessoa a Almada surge no seu diário a 1 de Março de 1913 (Sábado):
«De manhã recebi cartas do Natal e do Sá-Carneiro. — Depois do almoço ideei várias pequenas poesias, sendo uma a alteração da Voz de Deus, por concordar com a crítica do Sá-Carneiro. Para baixo para o escritório do Mayer. Estive escrevendo as poesias compostas em casa, e nesta Agenda. Saí do escritório do Mayer às 14 1/2. Fui à tipografia ver se estavam a imprimir o Teatro. Ali estive, com uma interrupção (ir ao escritório do Lavado) até às 19. De noite lá voltei. Fui com o Almada Negreiros ao quarto dele ver os trabalhos para a exposição; achei muito bons. Foram também, ao mesmo tempo, Castañé, Lacerda e um rapazito Joyce, primo do António Joyce. Cheguei a casa pouco depois da meia-noite.»
Almada Negreiros, tanto quanto sabemos, fez apenas dois desenhos em vida de Pessoa: a caricatura que apresentou no II Salão dos Humoristas em 1913 e o presente desenho. Há um “arco” interessante entre a caricatura, o presente retrato e o desenho que fez no dia da morte do poeta e que foi publicado no Diário de Notícias a 1 de dezembro de 1935. Dos três, este é o único feito na presença do poeta. Na realidade, é o único retrato de Fernando Pessoa, além do de Adolfo Castañé, feito durante a sua vida.
Por esta renovada e ampliada importância, histórica e artística, é nosso dever defender a futura integração da obra nas coleções do Estado português.
Belas Artes defende inclusão de retrato de Pessoa por Almada nas coleções estatais (DN – 13/02/2019)
primeiras jornadas em educação artística
Fev 20 201922 FEVEREIRO > 10H-19H I ANFITEATRO 2, INSTITUTO DE EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE DE LISBOA
Estas Jornadas procuram interrogar e problematizar as grandes questões que acompanham, na contemporaneidade, o debate em torno da educação artística. Os conferencistas propõem-se reflectir sobre os processos da criação nos diferentes contextos e níveis em que as identidades pessoais se enraízam. Abordarão tanto as narrativas de constituição de si do artista quanto as instituições que governam a cognição, a distribuição e a apropriação dos bens culturais. O objectivo das Primeiras Jornadas em Educação Artística é, assim, o de colocar em presença e em diálogo dinâmicas que muitas vezes nos surgem como antagónicas, como irredutíveis.
Também no campo das artes, tratar-se-á de pensar como as forças da liberdade e as do poder estão profundamente imbrincadas. O desejo de independência e de originalidade que invadem o sujeito-a-caminho da criação não se pode afirmar fora de um quadro institucional, como o que a educação escolar configura, em que se trabalha para a padronização e a homogeneização das categorias da visualidade e das práticas artísticas. É todo um campo de ambiguidades e ambivalências, de tensões e resistências que se procurará identificar e debater.
As Primeiras Jornadas em Educação Artística decorrem no âmbito do Programa Doutoral em Educação Artística (dupla titulação Universidade de Lisboa e Universidade do Porto) e são organizadas pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
A entrada é livre com inscrição obrigatória
PROGRAMA
10.00 Abertura
Luís Miguel Carvalho, Diretor do IE-ULisboa
10.15 Criação, governamentalidade e crítica: O paradigma da criatividade como forma de governo na educação
Catarina S. Martins e Tiago Assis, FBA-UP
11.00 O gesto texturante que revela uma escrita académica inventiva: Os desafios intertextuais de Barthes, Deleuze, Derrida e Foucault
Jorge Ramos do Ó, IE-ULisboa
11.45 Pausa para café
12.00 Debate
14.30 Perspetivas críticas sobre o devir do sujeito investigador em Educação Artística
Ana Paula Caetano e Ana Paz, IE-ULisboa
15.15 A deslocação de si e a inscrição nas práticas descolonizadoras
José Paiva, FBA-UP
16.00 Pausa para café
16.15 Cultura Visual, um enquadramento axial: O eixo do signo, o eixo do observador e o eixo da instituição
João Paulo Queiroz, FBA-ULisboa
17.00 Debate
17.45 Intervalo
18.00 Conferência de Encerramento What is ‘really’ taught in the arts education and its research? The alchemy of teaching
Thomas S. Popkewitz, Universidade Wisconsin-Madison
19.00 Encerramento
Paisajes Enlazados
Fev 20 201907 > 27 FEVEREIRO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 7 de fevereiro, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes a exposição Paisajes Enlazados de Ilídio Salteiro, com curadoria de Antonio García López.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
“Los hombres construimos demasiados muros
y no suficientes puentes”
Sir Isaac Newton
Entender la serie Paisajes enlazados de Ilidio Salteiro desde la literalidad de un género como el paisaje, sería quedarse en la superficie de un pensamiento mucho más profundo. Solo es posible entender la obra de Salteiro como una manifestación autorreferial hacia la propia pintura en cuanto disciplina, y espacio para la expresión. Los paisajes primigenios y “magmáticos” presentes en las últimas obras de Salteiro, lejos de ser inocentes, señalan el sentido último de la pintura entendida como elección personal, y como acto de resistencia. En un contexto como el actual, donde la industria cultural parece haber abdicado ante la moda del entretenimiento, donde todo es virtual, devolver la mirada a los materiales básicos de la pintura: óleo, acrílico, acuarela, es devolver el protagonismo a la naturaleza de la que nacimos, es hablar del barro, el agua, o el musgo, es un acto utópico pero necesario para poner en valor la fortaleza del pensamiento creativo como motor de cambio. Es así como Salteiro, asume que tanto la pintura como el pensamiento creativo, forman parte de un mismo espacio que hoy parece en peligro. Pero también es consciente de que esa creatividad, es la que nos ha permitido enlazar lo micro con lo macro, el pasado con el presente, investigar sobre la vida, y en definitiva adaptarnos a un medio siempre turbio, siempre cambiante.
Debemos asumir que la muestra Paisajes enlazados, alude más allá del género paisaje, al espacio pictórico de Salteiro entendido como metáfora de la vida, con su diversidad genética pero también como su multiculturalidad. Con sus recurrentes paisajes inventados, Salteiro no hace más que encontrarse con el ser humano que los habita. Con sus anhelos y con sus turbaciones, con sus ganas de vivir y con su miedo a morir. Todo lo que nos rodea está interrelacionado, naturaleza y vida son la misma cosa, el agua de los ríos, y la sangre que fluye por nuestras venas. El pasado y el presente también estan conectados, todo esta en movimiento continuo, y no es posible por mucho que se empeñen los totalitarismos absurdos, y la cosificación que rodea a nuestra sociedad consumista, poner límites y barreras a la naturaleza y a la propia vida. Hacer eso es sinónimo de autodestrucción y fracaso como especie. Solo podremos sobrevivir, si respetamos los tiempos y los flujos de la naturaleza, si retornamos al origen y a los elementos más esenciales, el agua, el barro, el aire. Solo así, seremos capaces de respetarnos a nosotros mismos y por extensión de sentirnos vivos. Es por ello que Salteiro insiste en su empeño por tender puentes y construir refugios, huyendo así de la absurda idea de ponerle vallas al bosque. Es por ello que el acto pictórico de Salteiro, está más preocupado por la curiosidad asociada a la formulación de preguntas, que por el confort que pueda proporcionar conocer las respuestas. Es por ello que esos paisajes que pinta, no son un ejercicio de nostalgia, más bien son expresiones de vida, de metamorfosis, de interpretaciones de un tiempo presente convulso, y que siempre ha sido cambiante a lo largo de la historia.
Antonio García López
lo straniero
Fev 19 201907 > 23 FEVEREIRO I ISTITUTO PORTOGHESE DI SANT’ANTONIO IN ROMA
Inaugura no dia 7 de fevereiro, às 18h00, no Istituto Portoghese di Sant’Antonio in Roma a exposição Lo Straniero de Manuel Gantes, com curadoria de Luísa Arruda.
horário schedule
3ª a sábado › 17h–20h
tuesday to saturday › 5pm to 8pm
Manuel Gantes, propôs o enigmático título Lo Straniero para a exposição na Galeria do Instituto de Santo António dos Portugueses, revisitando a série de 119 desenhos da sua tese: Desenho no século XX e XXI: imagem, espaço, tempo, tese apresentada à Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, em 2013. A este núcleo temático de desenhos agregou outras séries, desta vez em pintura, relativas à sua actividade actual. A obra de Albert Camus, o seu pensamento, subjaz nas séries que Manuel Gantes nos dá a ver, reclamando na limpidez solar dos seus desenhos ou na opacidade pardacenta das tintas das pinturas, a condição de Straniero que somos de um ou outro modo. Urge reler Camus.
Luísa Arruda
provas públicas de agregação da professora doutora luísa d’orey capucho arruda
Jan 29 2019
31 JANEIRO > 01 FEVEREIRO > 14H30 I REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Nos dias 31 de janeiro e 1 de fevereiro de 2019 pelas 14h30, realizam-se na Reitoria da Universidade de Lisboa as provas públicas de Agregação no ramo Belas-Artes especialidade de Desenho da Faculdade de Belas-Artes, da Professora Doutora Luisa d’Orey Capucho Arruda.
Na 1ª sessão é apreciado o currículo e relatório da disciplina e na 2ª sessão é apresentado o sumário do seminário ou lição: Paula Rego obras e séries. Cada prova tem a duração máxima de duas horas.
Chamada de trabalhos (call for papers) para Cadernos de Arte Pública (CAP) – volume 1 (2019)
Jan 28 2019
Tema do 1º volume
O primeiro volume para o qual agora se lança a chamada de trabalhos (call for papers) dedica-se ao tema: Memória, Património e Narrativas em Arte Pública. Estes temas foram selecionados por se tratarem de pontos de partida essenciais para o melhor entendimento do Estado da Arte da Arte Pública. O tema permite as mais vastas formas de abordagem na redação de conteúdos, os mesmos podem ter por base experiências e reflexões, teóricas ou práticas, técnicas, metodologias, interpretações pessoais, baseadas tanto em texto como imagem, todas são bem-vindas dentro dos formatos indicados.
As línguas de trabalho são o Português e o Inglês e a revisão dos artigos será desenvolvida pela Comissão Científica.
Redigir o seu trabalho, num dos formatos indicados:
– Artigos científicos – full papers ( ± 5000 palavras/ words);
– Ensaios – Working Papers ( ± 1000 palavras/ words);
– Recensões – Reviews ( ± 500 palavras/ words).
Calendário
31 Janeiro – Data limite para entrega da chamada de trabalhos (Call for papers);
1 de Fev. a 31 de Fev. – revisão dos artigos recebidos;
1 de Março – comunicação dos artigos seleccionados e convite para apresentação nas Jornadas de trabalho da Linha Transversal de Arte Pública /CIEBA, a realizar em Abril e Novembro de 2019 na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Mais informações: https://www.urbancreativity.org/cap_call_2019.html
open call
Jan 28 2019SUBMISSÃO DE TRABALHOS ATÉ 21 DEZEMBRO
Queres participar nos próximos acessórios (agendas, sacos, cadernos, etc.) das Belas-Artes? Esta é a OPORTUNIDADE!
Estamos a fazer um pedido a todos os alunos — e ex-alunos também —, de qualquer área da Faculdade, para que nos enviem os seus trabalhos para possíveis colaborações. A nossa aposta continua a ser na divulgação da qualidade dos nossos alunos e dos seus trabalhos, pois essa é a verdadeira marca das Belas-Artes.
A submissão dos trabalhos (5-10 imagens) pode ser feita para o email ‘portfolios@belasartes.ulisboa.pt’ até dia 21 de dezembro. Nesse email deverá sempre constar o contacto telefónico.
PARTICIPA & PARTILHA!
dia aberto maiores de 23
Jan 23 201931 JANEIRO > 14H30 I ULISBOA
A Universidade de Lisboa promove o Dia Aberto M23, um evento que pretende aproximar o público adulto do meio universitário.
Aproximar o público adulto da universidade é uma prioridade. Um contacto prévio à entrada dos potenciais candidatos com técnicos e profissionais que, em diferentes esferas de atuação, podem ajudar no encetar de um projeto de formação universitária, pode ser determinante da tomada de decisão.
Visual Trumpery: How charts lie – and how they make us smarter
Dez 01 201810 DEZEMBRO > 17H30 I GRANDE AUDITÓRIO ISCTE-IUL
Alberto Cairo, Knight Chair em Visual Journalism na Universidade de Miami e autor dos livros de referência The Functional Art: An Introduction to Information Graphics and Visualization (2012) e The Truthful Art: Data, Charts, and Maps for Communication (2016).
A palestra é seguida de um painel de discussão sobre a visualização de informação.
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+ info:
https://www.iscte-iul.pt/eventos/1804/alberto-cairo-visual-trumpery-tour
lançamento da revista arteteoria nº1/ll série
Dez 01 201805 DEZEMBRO > 18H30 I LINHA DE SOMBRA LIVRARIA, CINEMATECA
Com este número duplo, correspondente aos números 18/19, a revista Arteteoria inicia a sua II Série. Fundada no ano 2000, em articulação com o mestrado de Teorias da Arte da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, e sob a direcção do Professor Catedrático José Fernandes Pereira (1953-2012), foi dirigida, entre 2009 e 2017, pela Profª. Doutora Maria João Ortigão e pelo Prof. Doutor Eduardo Duarte. A partir do caminho percorrido, a revista Arteteoria procura hoje a sua acreditação junto dos repertórios de investigação, tendo procedido, para o efeito, à constituição de um Conselho Científico, à revisão duplamente cega por pares (double blind peer review), e à adopção das normas recomendadas de edição e publicação, tendo em vista a sua indexação em bases de dados internacionais.
Neste número alargámos também o âmbito da revista ao Brasil, seja em termos de co-direcção seja em termos de colaboradores, iniciando um desejável e progressivo processo de internacionalização, que pretende incorporar colaborações de outros países da Europa e da América. Em termos de estrutura, e para além da consagração da figura do Editor, externo à Direcção, a revista divide-se em duas partes: um corpo principal, que recolhe os artigos respeitantes ao tema, ou dossier, seleccionados para cada número, e uma segunda parte, intitulada Notas de Investigação, onde se promovem, divulgam, e incentivam os trabalhos de investigadores mais jovens, no âmbito de mestrados, doutoramentos e pós-doutoramentos, vinculados ao CIEBA (Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes), ou a outros centros e institutos de investigação.
Aproveitando o centenário, ocorrido em 2017, da Revolução Russa de Outubro de 1917, constituiu-se ensejo da Direcção celebrar a efeméride, e particularmente o surgimento das vanguardas que anteciparam a revolução política, e nela se desenvolveram, sem esquecer, naturalmente, o cerceamento a que foram mais tarde sujeitas pelas opções estéticas e programáticas do regime então implantado, pese embora as implicações que uma outra noção de realismo, proposta pelos vanguardistas russos, acabaria por ter na arte da posteriormente constituída União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), mas também da Europa e do continente americano. Ainda assim, e tendo em conta o carácter disseminado das vanguardas, as propostas, entre outras, do futurismo, do construtivismo, do suprematismo e do formalismo russos, frutificaram muito para além das fronteiras onde surgiram, reconfigurando a arte ocidental, e não só, sendo que os seus efeitos ainda ecoam na arte contemporânea, seja pela sua sedimentação lenta, ou pela reavaliação que as neovanguardas fizeram desse legado. Para além das propostas estéticas propriamente ditas, e da pioneira noção de arte como praxis social, no quadro referencial das aspirações programáticas e ideológicas dos artistas na época, o reconhecimento do valor da criatividade humana, em termos vivenciais e ontológicos, não deixa de constituir, ainda hoje, motivo de uma profunda reflexão.
Num tempo, como o nosso, em que também a arte, a braços com o multiculturalismo estreito que o processo de globalização implantou, se vê convertida muitas vezes numa “marca”, mercadoria e “commodity” — e em que até a resistência política inerente ao acto criativo é frequentemente parodiada, ou rapidamente absorvida pelos fluxos das novas tendências estéticas, políticas e sociais, do chamado pós-capitalismo —, o espírito que animou a produção artística russa nas duas primeiras décadas do século XX é ainda hoje louvável exemplo de explosão criativa, pese embora a referida instrumentalização que o poder político fez dessa mesma produção, atenuando, ou extinguindo, na maioria das vezes, o contributo fecundo de artistas que encaravam a arte como uma outra possibilidade de regenerar a sociedade, através de um outro modo de ver, viver, e relacionar-se com o mundo.
O confronto dos valores da arte, na sua ontogénese, com os valores de mercado tem implicado frequentemente uma hegemonia dos segundos sobre os primeiros, ambos se confundindo, por vezes, numa voragem que alterou o próprio sistema da arte, como fora conhecido desde, pelo menos, o romantismo até às últimas décadas. Sem prejuízo do lícito valor de mercado, o valor da arte, assim como o valor da experiência estética — desde a fruição à própria possibilidade de afirmação de uma identidade individual e colectiva, construída a partir do mundo, ou mundos, possibilitados pela abertura da obra de arte —, são hoje motivo também de profunda reflexão. A necessidade desta reflexão, que tem surgido, com frequência, de modo tangencial, é tanto mais urgente quanto os valores de mercado se transformaram em valores absolutos da vida contemporânea; na verdade, há hoje escassos indícios de uma verdadeira e fundamentada crítica ao conflito entre os valores ontogenéticos da obra de arte e os valores de mercado, sendo que, quando essa crítica aflora, e dada a actual e cínica base alargada de consenso, rapidamente cai na suspeita de romântica ou marxista, procurando-se, de um modo não raras vezes frágil, do ponto de vista argumentativo, descredibilizá-la à partida.
Na verdade, a partir da experiência estética, a arte constitui-se abertura para um horizonte histórico, não enquanto conjunto ou soma de factos passados, mas possibilidade efectiva de um destino, já que, no modo compreensivo da obra de arte, se pode figurar, e refigurar, uma existência mais livre e, consequentemente, mais fraterna, transcendendo, em parte, as fronteiras do fenómeno designado por Arthur Danto de “mundo da arte”. Da exortação e do acolhimento iniciais à experimentação e ao imprevisto, que largamente caracterizaram as vanguardas russas, ficou consagrado o princípio de que o que se vê através da obra de arte se vê melhor, dada a sua natureza pluridimensional e aberta, através da qual cada ser humano pode construir e exercer uma subjectividade autêntica enquanto fundamento da própria existência. Neste contexto, o número duplo que agora apresentamos procurou, tanto quanto possível, problematizar e reflectir, dentro dos diversos paradigmas de investigação em arte, não apenas as diversas práticas e expressões artísticas (do cinema à pintura, da escultura à arquitectura, à curadoria, à educação artística, e à denominada arte pública), mas, também, a relação do então promissor papel emancipado da mulher com as revoluções estética e política russas.
É neste sentido que Alexei Bueno apresenta cerca de trinta filmes, realizados entre 1924 e 1948, e em cuja análise reflecte os aspectos da estética fílmica, o seu contexto histórico e ideológico, e a sua influência no Brasil em particular. De Helena de Freitas, reconhecida comissária e investigadora, e sob o fundo das duas últimas grandes exposições dedicadas pela Fundação Gulbenkian a Amadeo de Sousa-Cardoso, em Lisboa e Paris, publicamos o texto inédito de uma conferência, na qual retoma a biografia e a complexidade das possíveis relações da pintura do artista portugês com a arte russa, relações que poderão ter mitigado na sua obra a influência das vanguardas oriundas de França. Daniela Kern parte também do legado da revolução russa, e da acção pedagógica de Max Raphael no domínio da educação artística, para sublinhar a dimensão social da arte, dentro de uma nova proposta ideológica. Sandra Makoviecky e Luana Wedekin problematizam as novas concepções expográficas da arte pública, resultantes de outro entendimento da relação política do ser humano com a obra de arte, não deixando de reflectir acerca desse outro devir da arte em direcção ao cidadão no espaço público, a partir do confronto das novas estratégias curatoriais subjacentes às exposições “Rosa Azul” e à última exposição futurista “0.10”.
Afonso Medeiros reitera a necessidade de estudar a precedência das revoluções artísticas face à revolução política na Rússia no início do novecentismo; por outro lado, propõe-se analisar “o princípio ideogramático” como modus operandi das vanguardas e das neovanguardas, tanto pelos artistas russos como pelos poetas concretistas brasileiros, num espaço de criação artística que se estende dos Estados Unidos ao Japão. Paulo Simões Nunes estuda a articulação entre a tentativa de construção de uma nova sociedade, saída da revolução russa de Outubro, e o papel da arquitectura construtivista na edificação dessa mesma sociedade, a partir de uma nova reflexão sobre o realismo. A revolução tipográfica, lograda pelas vanguardas russas, a partir do eixo Moscovo-Berlim, é objecto da reflexão de Jorge dos Reis, na qual propõe uma “topografia da tipografia”, assumindo como marco histórico a obra teórica de Jan Tschichold.
Das relações entre as dinâmicas sociais e a escultura, no âmbito das vanguardas russas, ocupa-se João Castro Silva, assumindo como linha da investigação desse processo a “objectivação” da arte, e a progressiva partidarização da cultura, proposta por Lenine. Uma possível cartografia do percurso feminino no construtivismo russo é apresentada pela investigadora Joana Tomé, a partir das produções artísticas de Popova, Ekster e Stepanova, e nela analisa e situa o papel da mulher artista no próprio processo das vanguardas e da revolução política, concluindo que, à tentativa de emancipação efectiva da mulher artista, rapidamente se colocaram diversos obstáculos, legitimados por uma ideologia de Estado que teimou em manter uma hegemonia patriarcal. Perante as propostas estéticas e políticas soviéticas, Carlos Vidal faz a análise das contradições e afinidades do próprio conceito de vanguarda, na conexação com os realismos, e propõe, em simultâneo, uma leitura desses mesmos realismos, que se estenderam à Europa, aos Estados Unidos e ao México, como consequência da “porta aberta” pelas referidas vanguardas.
Na secção Notas de Investigação, publicamos um artigo acerca da pintura de Ana Mata, do cineasta e professor Eduardo Geada, uma apresentação documentada do Acervo de Fotografia da FBAUL, da autoria de Priscila Machado, com nota introdutória de Luísa Arruda, e uma síntese retrospectiva dos cem anos das vanguardas russas, da autoria da professora e investigadora Isabel Nogueira. Por fim, Leonor Reis, aluna do Mestrado de Crítica, Curadoria e Teorias da Arte, da FBAUL, faz uma introdução à dimensão estética no pensamento de Emmanuel Levinas.
Fiel ao seu espírito inaugural, a revista Arteteoria abre-se agora às questões de um mundo globalizado, buscando o equilíbrio entre o trabalho consolidado de investigadores experientes e as novas propostas de jovens pesquisadores no domínio da investigação em arte.
Uma última nota de agradecimento é devida a todas as pessoas que contribuíram para este número duplo da revista Arteteoria, mas também ao CIEBA, à Presidência da FBAUL, e ao El Corte Inglés, Grandes Armazéns, nas pessoas do Prof. Doutor João Paulo Queiroz, Prof. Doutor Vítor dos Reis, e da Doutora Susana Santos, respectivamente, pelo apoio institucional.
José Carlos Pereira
António Vargas
Fiel ao seu espírito inaugural, a revista Arteteoria abre-se agora às questões de um mundo globalizado, buscando o equilíbrio entre o trabalho consolidado de investigadores experientes e as novas propostas de jovens pesquisadores no domínio da investigação em arte.
Uma última nota de agradecimento é devida a todas as pessoas que contribuíram para este número duplo da revista Arteteoria, mas também ao CIEBA, à Presidência da FBAUL, e ao El Corte Inglés, Grandes Armazéns, nas pessoas do Prof. Doutor João Paulo Queiróz, Prof. Doutor Vítor dos Reis, e da Doutora Susana Santos, respectivamente, pelo apoio institucional.
Expressão Múltipla ll: Teoria e Prática do Desenho
Dez 01 201818 > 19 DEZEMBRO I SALA 3.61 I ENTRADA LIVRE
Este congresso tem como objectivo desenvolver uma visão abrangente sobre investigação em Desenho. É prioritariamente dirigido a investigadores que trabalham dissertações e teses em Desenho ou noutras áreas que possam de alguma forma ampliar as discussões relativas a esta área de conhecimento. Pretende-se o debate e disseminação das diversas experiências, metodologias e resultados.
Todos os resumos e artigos serão submetidos a uma revisão Peer Review. Os resumos aprovados serão entregues impressos na ocasião da conferência e os textos completos serão publicados onlne no Repositório da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
DATAS IMPORTANTES
Até 30 de novembro, notificação de pré-aceitação ou recusa
Até 30 de dezembro, entrega dos artigos completos
Até 15 janeiro, notificação de aceitação ou recusa para publicação
COMISSÃO CIENTÍFICA
Américo Marcelino – Universidade de Lisboa
António Costa Valente – Universidade de Aveiro
Armando Jorge Caseirão – Universidade de Lisboa
Daniel Bilbao Peña – Universidade de Sevilha
José Artur Vitória de Sousa Ramos – Universidade de Lisboa
José Maria da Silva Lopes – Universidade do Porto
Luís Herberto – Universidade da Beira Interior
Luisa Arruda – Universidade de Lisboa
Manuel Gantes – Universidade de Lisboa
Maria João Durão – Universidade de Lisboa
Mário Bismarck – Universidade do Porto
Miguel Ángel Bastante Recuerda – Universidade de Sevilha
Miguel Bandeira Duarte – Universidade do Minho
Ricardo Leite – Universidade do Porto
Simón Arrebola-Parras – Universidade de Sevilha
![E_2018_FRANCISCOHOLANDA](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2018/11/E_2018_FRANCISCOHOLANDA.jpg)
Congresso Internacional FRANCISCO DE HOLANDA (c. 1518-1584): ARTE E TEORIA NO RENASCIMENTO EUROPEU
Nov 22 201822 > 24 NOVEMBRO | FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN E BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL
Realiza-se de 22 a 24 de Novembro de 2018, em Lisboa, o Congresso Internacional FRANCISCO DE HOLANDA (c. 1518-1584): ARTE E TEORIA NO RENASCIMENTO EUROPEU, organizado no âmbito do 5º centenário do nascimento daquele que é figura ilustre da arte portuguesa do século XVI e, como teórico das artes, um nome de vasta repercussão internacional.
Promovido por dois centros de investigação da Universidade de Lisboa, o CIEBA da Faculdade de Belas-Artes e o ARTIS – Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras, o evento tem como presidente de honra a Doutora Sylvie Deswarte-Rosa, grande especialista nos estudos holandianos, e decorre nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com uma sessão na Biblioteca Nacional de Portugal.
Biblioteca Nacional evoca Francisco de Holanda
JL (05.12.2018)
Falar de Carlos Relvas no seu tempo, nos tempos de hoje…
Nov 22 201823 NOVEMBRO > 18H00 I GRANDE AUDITÓRIO
por: José Soudo
Tomando como referência que nos tempos atuais a reconstrução da memória é feita a partir de coleções, arquivos e atlas de imagens, tomou-se a iniciativa de estruturar, uma reflexão sobre o Arquivo fotográfico e o(s) estúdio(s) de Carlos Relvas, fotógrafo “amateur”, do século XIX, na Golegã.
Sobre a obra de Carlos Relvas (1838/1894), membro desde 1869, da “Societé Française de Photographie”, um dos mais prestigiados e destacados fotógrafos na Europa na sua época, muito se tem escrito e falado, mas na maior parte das vezes, mais fundamentado no estereótipo e na ficção e menos na realidade dos factos.
Sobre ele há mais incertezas e desconhecimento, do que certezas fundamentadas sobre factos, pelo que é lícito afirmar que para o estudo profundo e analítico deste autor, “tudo” ou quase tudo ainda se encontrará por fazer.
Esta reflexão sobre Carlos Relvas, o seu legado patrimonial e o seu arquivo, será mais uma homenagem, modesta sem dúvida, mas que permitirá a pesquisa de mais pistas e contributos, para um debate e conhecimento mais alargado, possivelmente transdisciplinar, sobre a obra fascinante deste fotógrafo português, do século XIX, tão desconhecido ainda, em pleno século XXI, quer em Portugal quer no estrangeiro.
José Soudo – n. Lisboa – 1950
Mestre em Fotografia Aplicada. Título de “Especialista” na Área dos Audio Visuais e Produção dos Media – Fotografia.
Fotógrafo. Curador. Investigador independente em História da Fotografia.
Docente de Fotografia desde 1982 e História da Fotografia desde 1986, no Curso de Fotografia do Departamento de Fotografia do Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual.
Coordenador Técnico, com funções pedagógicas, do Departamento de Fotografia do Ar.Co, de 1986 a 2016.
Sócio co-fundador em 1982, da Galeria e do Projecto de Animação Cultural, “Ether-Vale tudo menos tirar olhos”.
Formador creditado, da Bolsa de Formadores do “Cenjor – Centro Protocolar para Formação de Jornalistas Profissionais”, em ações de formação para jornalistas, nas áreas da Fotografia, do Fotojornalismo, da sua história e cultura, desde 1992.
Docente na Licenciatura do CSF – Curso Superior de Fotografia, da ESTT – Escola Superior de Tecnologia, do IPT – Instituto Politécnico de Tomar, de 2002 até 2016, ano de Aposentação.
Diretor da Licenciatura em Fotografia da ESTT/IPT no ano de 2015. Co-fundador do referido Curso.
Membro da Comissão Executiva do CEFGA – Centro de Estudos em Fotografia da Golegã, nos anos de 2008 a 2009. (Protocolo estabelecido entre ao Município da Golegã e o IPT).
Membro da Comissão de Estudo para a Recuperação da Casa-Estúdio Carlos Relvas, na Golegã, nomeado pelo IPPAR, em Junho de 1996. Deve-se ao relatório desta comissão, o parecer favorável do IPPAR, para o restauro efetivo da Casa Estúdio, executado pelo Arquiteto Victor Mestre, entre 2001 e 2003.
Enquanto fotógrafo, está representado em diversas coleções, oficiais e particulares, quer em Portugal quer no estrangeiro e, também através de livros e publicações diversas, assim como em exposições individuais e também coletivas, com outros artistas visuais.
dá a tua sugestão para o largo das belas-artes
Nov 18 2018
Em 2017 a nossa Faculdade candidatou-se ao Orçamento Participativo promovido pela Câmara Municipal de Lisboa com um projeto destinado a reformular e modernizar o Largo da Academia Nacional de Belas Artes. Este projeto estruturante para a cidade de Lisboa acabou por não ser aprovado por insuficiência de votos.
A Faculdade de Belas-Artes quer voltar a candidatar-se e para isso conta com as ideias de toda a comunidade académica na projeção de uma proposta de valor para o Largo!
A proposta deve visar melhorar as características do Largo das Belas-Artes (de seu nome, Largo da Academia Nacional de Belas-Artes) de modo a torná-lo uma efetiva extensão da maior e a mais antiga Escola de Artes e Design do País (as Belas-Artes, com os seus 1700 alunos, é a única faculdade ainda localizada no centro histórico da cidade) mas também o centro da vida pública do Chiado, um ponto de encontro e um lugar de repouso e lazer.
Porque a tua opinião é importante para construir um projeto vencedor pedimos que envies para o endereço comunicacao@belasartes.ulisboa.pt ideias e propostas que gostasses de ver incorporadas no projeto final. Lembramos que, em caso de vitória, a concretização será inteiramente paga pelo orçamento da Câmara Municipal de Lisboa. Também podes enviar as tuas propostas através do facebook ou do instagram da Faculdade.
Para conhecer o projeto e dar ideias ver o vídeo de apresentação AQUI!
Para mais informações e esclarecimento de quaisquer dúvidas contacte o Gabinete de Comunicação, Imagem e Inovação, através do endereço comunicacao@belasartes.ulisboa.pt.
Master Class com Susana Lourenço Marques
Nov 10 2018
21 NOVEMBRO > 18H30 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Apresentação do livro
Ether/vale tudo menos tirar olhos (1982-1994)
um laboratório de fotografia e história
A Ether/vale tudo menos tirar olhos marcou a cultura fotográfica em Portugal nas décadas de 1980 e 1990. Estruturada como uma associação, organizou exposições e edições que deram corpo a novos olhares e discursos. A recolha, inventariação e leitura crítica realizada por Susana Lourenço Marques permite compreender o seu programa ecléctico e o modo como se estabeleceram as fundações indispensáveis para o reconhecimento de um valioso património de referências históricas.
Ao longo dos seus treze anos de actividade, entre 1982 e 1994, realizaram-se vinte e sete exposições que ampliaram a relação entre fotografia, cinema, desenho, pintura e literatura. Este livro percorre essas exposições que recuperam o património fotográfico das décadas de 1930 a 1960, redescobrindo nomes então esquecidos e hoje fundamentais — como Victor Palla e Costa Martins, Gérard Castello-Lopes, António Sena da Silva, Carlos Afonso Dias ou Carlos Calvet — e apresentando uma nova geração de autores — como Daniel Blaufuks ou Augusto Alves da Silva. Esse percurso culminou nas comemorações dos 150 anos da invenção da fotografia com duas retrospectivas-síntese da história da Fotografia em Portugal, onde se forjou a base para a obra seminal de António Sena, a História da Imagem Fotográfica em Portugal, 1839-1997.
Este livro não é um mero relato dessa história, e constrói um olhar singular sobre este espaço de produção, formação e circulação da fotografia. Assim se revelam os seus protagonistas, mas, sobretudo, uma relação efectiva com as imagens fotográficas, descoberta nos seus formatos de eleição: as exposições e os livros.
Susana Lourenço Marques, designer (FBA.UP, 1999).
É professora auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. É doutorada em Comunicação e Arte pela FCSH.UNL, com a tese Fotografia-História, o pensamento em imagens (2016).
Realizou o programa Recherches Doctorales Libres (2010/2011) na EHESS (Paris), foi visiting researcher na George Eastman House, Rochester (2012) e integrou a Université d’été de la Bibliothèque Kandinsky, Pompidou, 5e édition (2018).
É autora dos livros Lições de Hospitalidade (2006) e Pó, Cinza e Nevoeiro, ensaio sobre a ausência (Prisma, 2018) e co-editora de Ag, reflexões periódicas sobre fotografia (Porto, 2009). Tem realizado conferências e publicado artigos em revistas da especialidade sobre exposições e livros de Fotografia e História da Fotografia em Portugal.
Foi responsável pelo comissariado de Plano Geral, Grande Plano (Casa da Memória, 2013) e Quem te ensinou? — Ninguém de Elvira Leite (Pavilhão de Exposições, FBA.UP, 2016).
Co-fundou em 2014 a editora Pierrot le Fou.
![E_2018_OPROCESSODOLIGHTINGDESGINER](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2018/10/E_2018_OPROCESSODOLIGHTINGDESGINER.png)
conferências — o processo do lighting designer
Nov 05 2018![item](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/plugins/wp-advanced-image-lazy-load/img/white.gif)
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08 NOVEMBRO > 10H00 I GRANDE AUDITÓRIO I ENTRADA LIVRE
Addictive Beauty por Juan Pablo Lira
Juan Pablo Lira, da Focus Lighting, falará sobre a sua transformação de arquiteto em designer de iluminação e as competências necessárias que desenvolveu durante o processo. Falará ainda sobre a importância que a iluminação tem para o sucesso de um projeto de design, os métodos utilizados pela Focus Lighting e ainda como o seu Light Lab na cidade de Nova York contribuiu significativamente para a qualidade do seu trabalho.
Construções Visíveis por Fernanda Carvalho
Iluminar uma exposição não é apenas fazer visíveis os objetos e conteúdos ali expostos. A luz gera construções visíveis dos espaços arquitetónicos que abrigam e dialogam com o conteúdo exposto, orquestrando relações possíveis entre o deslocamento do visitante pelo espaço, suas percepções espaciais e cromáticas, evocando sensações, memórias e a imaginação. Para tal tarefa complexa, é preciso desenvolver um projeto completo, que tenha profunda relação com a proposta curatorial e museográfica, e que desenvolva uma narrativa em comum com as demais equipes. Além disso, o trabalho da iluminação exige cuidados específicos com todos os detalhes técnicos relativos à conservação dos acervos, e com a perfeita fruição da exposição.
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
![E_2018_WORKSHOPBRIAN](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2018/11/E_2018_WORKSHOPBRIAN.png)
Workshop Ruídos e Interferências
Nov 01 201812 E 13 NOVEMBRO > 20H-22H I SALA 3.07
Workshop Ruídos e Interferências, por Brian Mackern
Na sequência da colaboração iniciada na edição 2017, the new art fest promoverá, com a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, uma aula prática sobre arte, eletrónica e computação, tendo por ponto de partida a obra e a presença de Brian Mackern, um dos pioneiros americanos da arte digital e do ‘bending’.
INSCRIÇÃO
Este workshop é gratuito mas de inscrição obrigatória. Os interessados deverão enviar um e-mail para geral@thenewartfest.com com o título “Ruídos e Interferências” e informar se são alunos da FBAUL, indicar o nome, o número, o curso e o ano que frequentam.
Temos um limite máximo de 21 vagas, sendo que 14 estão reservadas para alunos da FBAUL.
projeto especial de mobilidade erasmus+ com montenegro — CANDIDATURAS ENTRE 15 E 31 DE OUTUBRO
Out 31 2018CANDIDATURAS ENTRE 15 E 31 DE OUTUBRO — EXCLUSIVAMENTE ATRAVÉS DO FÉNIX
![E_VICTORIAVE_2018](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2018/10/E_VICTORIAVE_20181.png)
em conversa com a artista victoria vesna
Out 01 201809 OUTUBRO | 15h – 17h | GRANDE AUDITÓRIO
https://www.facebook.com/events/172973016957726/
Morreu Helena Almeida, uma das mais importantes artistas plásticas do século XX
Set 28 2018Aos 84 anos, Helena Almeida faleceu na sua casa em Sintra, deixando inequivocamente mais pobre o universo da arte nacional e internacional.
Nascida em Lisboa, em 1934 e filha do escultor Leopoldo de Almeida (autor do Padrão dos Descobrimentos em Lisboa), Helena Almeida terminou a sua formação em Pintura na Escola Superior de Belas-Artes em Lisboa, em 1955, com vinte e um anos.
Através de uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian realizou parte dos seus estudos em Paris, onde inicia o seu percurso na arte abstrata.
A partir dos anos 60 destacou-se pela sua obra multifacetada, sobretudo envolvendo a fotografia, tornando-se uma figura conhecida no panorama artístico português contemporâneo e uma das mais importantes do último século.
Quando volta para Portugal, em 1967, realiza a sua primeira exposição individual, na Galeria Buchholz. Desde então foram 50 anos de carreira, até aos seus últimos trabalhos, alguns deles feitos ainda este ano e agora expostos na Galeria Helga de Alvear, em Madrid.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa não quer deixar de prestar homenagem a esta artista plástica que é considerada uma das mais importantes do século XX, que elevou a arte nacional, projetando-a para palcos internacionais.
queer lisboa 22 — festival internacional de cinema queer
Set 26 201814 > 22 SETEMBRO I CINEMA SÃO JORGE
Desde 2015 que a Faculdade de Belas-Artes da ULisboa se associa ao QUEER Festival Internacional de Cinema Queer, como patrocinadora do prémio a atribuir à obra vencedora na secção competitiva Queer Art.
O júri deste ano, constituído por Paula Arantzazu Ruiz, Ricardo Teixeira e Victor dos Reis, premiou o filme O Inferninho / My Own Private Hell, de Guto Parente & Pedro Diogenes (Brasil; 2018; 82 min.).
O júri atribuiu ainda uma menção especial a Martyr de Mazen Khaled (Líbano, Itália; 2017; 84 min).
COMPETIÇÃO QUEER ART
Secção onde o cinema se cruza com as artes plásticas, sob duas perspectivas: por um lado, uma mostra de produções recentes que exploram os limites das linguagens, géneros e narrativas cinematográficas; e, por outro, obras documentais e de ficção que retratam personagens de renome do mundo das artes queer. Nesta secção (máximo de 8 filmes) cabem igualmente filmes que retratem novas tendências da teoria queer.
PRÉMIO
Melhor Filme: 1.000 € (patrocinado pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa).
1ª Fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior
Set 23 2018Concluída a 1ª Fase do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa congratula-se com os resultados extremamente positivos obtidos, de forma geral, pelas suas licenciaturas.
Belas-Artes preencheu, mais uma vez, a totalidade das vagas postas a concurso, resultando num total de 347 estudantes colocados.
Este ano verificou-se ainda um aumento das médias de entrada em 2 das 7 licenciaturas (Desenho e Ciências da Arte e do Património), tendo ocorrido uma diminuição da média de entrada em 4 outras licenciaturas (Escultura, Arte Multimédia, Design de Equipamento e Design de Comunicação).
No contexto geral nacional, todas as licenciaturas de Belas-Artes obtêm as médias mais altas em comparação com as suas congéneres noutras instituições e, no âmbito das 108 licenciaturas da Universidade de Lisboa, três estão nas 15 mais procuradas, destacando-se Design de Comunicação que, com a 6ª média mais alta da ULisboa, apresenta-se acima de Medicina.
Neste ranking, Pintura apresenta-se no 22º lugar e Design de Equipamento em 32º. Escultura, com a menor média de Belas-Artes, surge em 64º lugar. Ciências da Arte e do Património em 48º lugar (subindo 12 lugares) representa a maior subida relativa da média mínima de entrada nesta Faculdade.