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momentum no âmbito do inshadow 2019 — Lisbon Screendance Festival
Dez 01 201922 NOVEMBRO > 18 DEZEMBRO I CISTERNA BELAS-ARTES
MOMENTUM
EXHIBITIONS / INSTALLATIONS
ENTRADA LIVRE // FREE ENTRANCE
21 NOV – 18 DEZ
Segunda, Quarta, Sexta | 15h às 19h
CISTERNA FBAUL
O mundo afigura-se na sombra, entre o visível e o subjectivo, no interior. Aproximar trabalhos de artistas que antes não comunicavam é um exercício intuitivo, revelador de um processo de leitura múltipla, que impulsiona narrativas.
Colocar trabalhos artísticos em diálogo é por si só um desafio exigente, responsável, que permite a correlação directa entre as imagens e as respectivas texturas, escalas, perspetivas. Conseguimos experienciar através da percepção do corpo.
De 21 Novembro a 18 Dezembro, o Festival InShadow regressa à Faculdade de Belas- Artes da Universidade de Lisboa, estreia-se na Cisterna, com o cruzamento entre tecnologia, imagem/som e movimento onde se abre uma janela caleidoscópica em formato de vídeo-instalação para a celebração do centenário da obra coreográfica de Merce Cunningham, com o apoio da Merce Cunningham Trust e da REDIV - Red Iberoamericana de Videodanza. Um loop-vídeo com mais de 7 horas de material cinematográfico raro, algures entre o experimental, o documental e o performático.
Numa mesma relação de vídeo-instalação: Border de Sofia Ferreira Marques, visa questionar os mecanismos políticos e sociais do corpo, criando uma imagem-objecto que reflecte sobre a interferência não-linear de escala e visão. Rafael Raposo Pires apresenta Espaço | Marca numa reflexão do acto de ocupação de terrenos e a sua subsequente marcação que visa explorar a relação entre estruturas verticais inseridas no espaço horizontal. O fotógrafo João Pedro Rodrigues apresenta a exposição In*Outside, uma análise fotográfica do movimento dentro e fora de fronteiras do espectáculo de dança “3,50×2,70″da CiM – Companhia de Dança.
No dia de inauguração são ainda apresentadas a instalação-interactiva VR - Dance in Virtual Reality do colectivo BlackBox Lab que visa desafiar os espectadores a experimentar uma forma imersiva de perspectivas alternativas de um processo de criação de dança, e Inter Faces, uma performance com uma aplicação em realidade aumentada com geoposicionamento, de Régis Costa de Oliveira.
O Festival InShadow revela o melhor da criação artística transdisciplinar que traduz a força da combinação entre corpo, dança e movimento, nas áreas do vídeo-dança, documentário, performance, exposições e instalações, um lugar de encontros imprevisíveis entre o cinema e a dança.
O tema da sombra estende-se por Lisboa na celebração da 11ª edição, conta com mais de 150 artistas, 37 eventos, 3 performances em estreia absoluta, 63 filmes, 11 instalações e exposições, workshops e conversas em vários espaços: Cinemateca Portuguesa, Cinemateca Júnior, Teatro do Bairro, Museu da Marioneta, Espaço Santa Catarina, Espaço Cultural das Mercês, Appleton Square, Ler Devagar, Galeria Otoco, Fnac do Chiado, ETIC e diversas outras parcerias.
O corpo inquieta-se, e volta a imaginar-se na sombra.
Pedro Sena Nunes e Ana Rita Barata
Centenário Merce Cunningham
Trust Foundation e REDIV
FILMES
Border
Sofia Marques Ferreira
VÍDEO-INSTALAÇÃO
IN*OUTSIDE
João Pedro Rodrigues
EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIA
Espaço | Marca
Rafael Raposo Pires
VÍDEO-INSTALAÇÃO
VR – Dance in Virtual Reality
BlackBox Lab
INSTALAÇÃO INTERACTIVA
Inter Faces
Régis Costa de Oliveira
PERFORMANCE
Alunos FBAUL: Rafael Raposo Pires e Régis Costa de Oliveira
14ª bienal internacional cerâmica artística aveiro 2019
Nov 28 201902 > 30 NOV I AVEIRO /// 16 NOV I SEMINÁRIO INTERNACIONAL OS PROCESSOS PARTICIPATIVOS E A CERÂMICA I AUDITÓRIO DO MUSEU SANTA JOANA, AVEIRO
O objetivo é estimular a cerâmica artística contemporânea, com incentivos à experimentação e à busca de novas tendências.
O evento conta com diversas exposições, conferências, workshops e visitas guiadas.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participa n a XIV Bienal Internacional Ceâmica Artística Aveiro 2019 com o projeto GUIZOS.
Guizos é uma obra composta por diferentes objetos pendulares sonoros. Será uma obra realizada num modelo colaborativo e será produzida por um coletivo constituído por alunos da Unidade Curricular Laboratório de Cerâmica da FBAUL e alguns convidados do campo da criação cerâmica ou da criação sonora. A cada participante é dada a possibilidade de criar um conjunto de elementos com identidade, desenvolvidos a partir da partilha de ideias no grupo, nesta relação de uns com os outros, ampliaremos os conceitos da obra Guizos. Esperam-se desenvolvimentos formais relativos ao espaço e ao corpo, criando uma relação sensível.
A instalação no espaço assume-se como uma partilha que pretende criar relações com o espaço e com o corpo do espetador, os objetos criados produzirão diferentes sonoridades, podem ser suspensos integrando pontos-chave de um percurso ou performativos usados no corpo em ações a delinear.
Pretendemos intercetar o espetador no espaço da cidade, propondo-lhe um circuito e o jogo com os objetos cerâmicos sonoros, suspensos ou sobre os corpos de atores.
No dia 16 de novembro realiza-se o Seminário Internacional “Os Processos Participativos e a CERÂMICA”, no auditório do Museu Santa Joana, em Aveiro.
A Cerâmica tem dado corpo a obras de Arte Pública e Participação – práticas artísticas que incluem os cidadãos nos processos artísticos com diferentes abordagens.
Este Seminário procura dar a conhecer e discutir estas práticas, conhecer os enquadramentos e os processos participativos, partindo da prática e das metodologias desenvolvidas pelos artistas e com isso contribuir para informar o campo da teoria. Pretende igualmente promover o debate, entrelaçar reflexões e práticas, levantar questões inerentes à formação e prática dos artistas nos domínios da educação e da cidadania.
Em Portugal existe um corpo de trabalho desenvolvido por investigadores da FBAUL inseridos nos Centros de Investigação CIEBA e Vicarte, onde estas práticas e as suas bases teóricas são questionadas e experimentadas.
O Seminário procura trazer outros artistas e obras realizadas noutros países para a discussão e abre-se a um público mais vasto fora da academia.
Virgínia Fróis
conferências de doutoramento
Nov 28 2019CALENDÁRIO CONFERÊNCIAS DE DOUTORAMENTO I SALA 4.20 I ENTRADA LIVRE
21 Novembro, 16h00 — “Imagem e Simulacro”, por Fernando Rosa Dias;
28 Novembro, 14h30 — “O programa iluminista do século XVIII: a estética, o gosto, a crítica de arte e o museu” por Cristina Tavares;
28 Novembro, 16h00 — “A arte das mulheres — um caminho aberto à investigação” por Margarida Calado;
05 Dezembro, 14h30 — “Leonardo da Vinci Pintor” por Fernando António Baptista Pereira;
05 Dezembro, 16h00 — “Conceitos Operativos — Arqueologia, Património, Arte e Museologia” por Luís Jorge Gonçalves
As conferências realizam-se na sala 4.20. As sessões são públicas com entrada livre limitada ao número de lugares.
A prioridade é dada aos doutorandos.
Faculdade de Belas-Artes reforça o compromisso com o consumo de água da torneira
Nov 07 2019A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa reforçou a opção pela água da rede pública passando a ter disponíveis nos seus espaços comuns os jarros de vidro e as garrafas EPAL.
Esta escolha pretende afirmar o compromisso da Escola Superior de ensino artístico mais antiga e emblemática do país com a eficiência de recursos e a sustentabilidade ambiental.
A parceria entre as Entidades prevê ainda a realização de projetos no âmbito da economia circular reaproveitando subprodutos de Estações de Tratamento de Água da EPAL na área da cerâmica e do vidro e a criação de objetos de design com estes materiais.
A cerimónia simbólica realizou-se hoje com a presença do Presidente da Faculdade de Belas Artes, o Professor Fernando António Baptista Pereira, a Professora Helena Elias e o Professor Sérgio Vicente e com o Diretor da Inovação e Desenvolvimento da EPAL, Pedro Fontes, Raquel Loureiro e a Responsável de Marketing Diana Constant.
Alien Magazine: identidade, design e política
Nov 01 201920 NOVEMBRO > 14H00 I SALA 4.15
Alien Magazine: identidade, design e política
Lisa Moura
20 de Novembro, sala 415, 14h
Desde a sua origem, a palavra “alien” adquiriu múltiplos significados, desde a terminologia legal, que se serve da palavra para descrever as pessoas que estão fora dos seus territórios nativos, sendo sinónimo de conceitos como estrangeiro ou imigrante, às criaturas às vezes fofas, às vezes monstruosas retratadas pela ficção científica.
A revista Alien explora, distorce e expande os limites da compreensão do que é um alien. Numa série de ensaios visuais/escritos, entrevistas ou relatórios de investigação, convida os cidadãos, independentemente da sua forma, tamanho, cor, profissão, partido político, credo, crença, nação, planeta a repensar as normas e os rótulos sociais.
Numa sociedade por vezes alienante, a Alien Magazine oferece-se como um porto seguro para aqueles que sentem que não o têm.
Podes — 1º Festival de Podcasts
Nov 01 2019
09 NOVEMBRO I CHIADO
Podes é o primeiro festival de podcasts em Portugal e vai acontecer a 9 de Novembro de 2019 em diversos locais no Chiado, em Lisboa, sendo um deles a Faculdade de Belas-Artes, no sábado dia 9 de novembro nos seguintes espaços:
Auditório Lagoa Henriques – 10h00/ 18h00h
Grande Auditório – 18h00/-20h30
Salas 3.63, 4.05, 4.06, 4.08 e 4.09
Nesse dia vamos celebrar os podcasts e os podcasters em Portugal, com workshops, painéis, episódios de podcasts ao vivo e uma entrega de prémios.
Este site é o melhor sítio para ficar actualizado, escolher o teu programa para o festival e saber como tudo funciona. Visita regularmente para novidades e surpresas!
http://www.facebook.com/podcastsportugal
STOP SOLVING PROBLEMS! por Steve Portigal
Nov 01 201920 NOVEMBRO > 18H00 I GRANDE AUDITÓRIO
A Pós-Graduação Digital Experience Design e a OutSystems Design Event apresentam a UX Talk
STOP SOLVING PROBLEMS!
por Steve Portigal
20 novembro 2019
18H
Grande Auditório
as imagens e a autonomia dos seus conflitos
Nov 01 201905 NOVEMBRO > 14H00 I GRANDE AUDITÓRIO
Os colóquios e a publicação do livro de ensaios com a designação As imagens e a autonomia dos seus conflitos são um “regresso” ao debate sobre a origem das imagens, a sua natureza ambivalente, a multiplicidade das suas funções, as suas novas tipologias, a vertigem da respectiva disseminação, mas também a exigência de se efectuar uma reflexão alargada sobre algo em que se está ininterruptamente imerso: fluxismo e imagem.
No colóquio de Paris (Cité Universitaire), a 25 de setembro, e no colóquio de Lisboa (FBAUL), a 5 de novembro, registar-se-á a participação de um conjunto de autores com competências específicas no domínio da imagem (nomeadamente da FBAUL, da Univ. Panthéon-Sorbonne, Univ. Paris 8, da Univ. de Lille, Univ. Granada, e outros lugares de indagação sobre a origem e o sentido das imagens), motivos pelos quais vos convido a inscrever e participar neste projecto.
Durante o Colóquio a realizar na FBAUL será apresentado o livro de ensaios com o título e os autores indicados no Cartaz/ Programa aqui anexado. Segue também uma ficha de inscrição.
INSCRIÇÕES
Apesar de gratuita a inscrição é obrigatória.
Para o efeito solicita-se o preenchimento da FICHA DE INSCRIÇÃO e o envio da mesma para investigar.artes@gmail.com
(des)foque criativo? A infografia na transição entre o papel e o mobile
Nov 01 201925 NOVEMBRO > 19H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Pós-Graduação em Visualização de Informação (FBAUL / ISCTE)
Masterclass: (Des)foque criativo? A infografia na transição entre o papel e o mobile.
—
Sofia Miguel Rosa
jornalista infográfica do jornal Expresso
—
25 de Novembro, 19:00h.
Faculdade de Belas-Artes, Auditório Lagoa Henriques
Entrada livre limitada aos lugares disponíveis
Ara Pacis: a arte entre o sagrado e o profano — conferência por manuel gantes
Nov 01 201919 NOVEMBRO > 17H00 I ACCADEMIA DI BELLE ARTI DI ROMA
Conferência por Manuel Gantes
A arte mantém-se numa permanente tensão entre o sagrado e o profano.
Propõe-se uma reflexão sobre o lugar da arte no mundo na perspectiva de um pintor e da sua experiência.
Segundo alguns autores a arte começou por ser uma forma de magia, ter-se-á convertido numa forma de religião e, finalmente em mercado?
A arte é o sagrado melancólico do mundo e a sua irrisão também é vaidade de vaidades.
Ara Pacis: o sagrado transformado em profano? Depende das perspectivas de poder ou de entendimento da arte como um todo? Encontram-se, em cavernas da Patagónia, mãos pintadas idênticas, no processo de criação (stencil), às de Altamira: A inteligência da arte. O artista enquanto pré-historiador?
O que interessa de facto é a relação entre o espectador e o pintado, há uma fundamental experiência do tempo: lembra-te que és mortal, sem arte não há vida real, tudo são ilusões. Por isso a arte interessa como uma forma de reflexão sobre o nada que resta e o nada que resta é a arte.
A ideia de morte da pintura só pode ter valor programático, não é inocente nem factual no sentido de necessária. Tal como, independentemente de ser antidoutrinária, a crítica do poder é civilizadamente ignorada e o culto do espúrio exaltado.
Palavras-chave: Arte, desenho, sagrado, profano, tempo.
Manuel Gantes, Lisboa, 2019
Catálogo CONTEMPORARY INTERVENTIONS IN MEMORY: DIALOGUES AND SILENCE
Out 30 201925 SETEMBRO > 04 OUTUBRO I SALA 2.30
Inaugurou no dia 25 de setembro, às 18h00, na sala 2.30, a exposição Contemporary Interventions in Memory: Dialogues and Silence. A exposição ficou patente até 4 de outubro.
Composta por trabalhos em diferentes linguagens artísticas, a exposição Contemporary Interventions in Memory: Dialogues and Silence abre ao público no dia 25 de Setembro na Faculdade de Belas- Artes da Universidade de Lisboa.
Com curadoria de Catarina Marques da Silva e Tatiana Engelbrecht, a mostra acontece no âmbito do colóquio internacional Intervir na Memória. Restauros de época moderna em monumentos funerários medievais (séc. XV-XX), organizado pelo Instituto de Estudos Medievais e o Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, juntamente com o Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, que se realiza entre 25 e 26 de Setembro.
Contemporary Interventions in Memory: Dialogues and Silence é resultado de um Call for Works lançado aos alunos da Faculdade de Belas-Artes (pintura, escultura, arte multimédia e fotografia) pela Comissão Científica e Organizadora do colóquio, decorrendo de uma proposta até hoje inédita, que pretende estabelecer uma ponte ideal entre o Ensino e a Investigação, entre especialistas e artistas em formação, entre a Academia e a Arte. A exposição reúne instalações, pinturas e fotografias de Ana Galvão, Ânia Pais, Bárbara Jasmins, Joana Sequeira, Liliana Ferreira, Manuel Ferreira, Ruben Lança e Salomé Lopes que dialogam entre si e propõem uma abordagem contemporânea para o tema do colóquio, buscando estimular a reflexão sobre a arte tumular de época medieval e seu legado enquanto património artístico.
“O objetivo da exposição é prolongar o debate em torno da relevância do património tumular medieval e do impacto das intervenções a que este vem sendo submetido ao longo do tempo”, explica Catarina Marques da Silva. “São obras provocativas, que instigam à reflexão sobre temas como finitude, eternidade, memória, abstração e materialidade.
ergoux 2019 Ergonomia, Design, Usabilidade e User Experience
Out 22 201923 > 24 OUTUBRO I GRANDE AUDITÓRIO FBAUL
O ergoUX tem como objetivo difundir e discutir a Usabilidade e a Experiência de Utilização (UX).
Em 2019, na 6ª edição, vamos refletir de que forma a usabilidade e a UX podem contribuir para uma melhor apropriação das tecnologias digitais pelas pessoas e consequentemente, uma melhoria da sua qualidade de vida e do sucesso das organizações.
Os novos desafios da Economia 4.0, a inteligência artificial, a robótica, a impressão 3D, a “Internet das Coisas” e a realidade virtual, são alguns dos temas em debate no ergoUX · 2019.
observar e aprender
Out 02 201908 OUTUBRO > 15H30 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
O projeto Observar e Aprender visa estimular a atividade de docência no Ensino Superior, promovendo espaços de experimentação e apoio aos docentes da ULisboa, constituindo-se como um fórum de formação interdisciplinar.
As competências e a prática letiva podem ser melhoradas através do feedback recebido pelo observado, mas também através da sensibilização pedagógica que resulta da atividade como observador, num esquema de observações em que os docentes participantes são voluntários e em que o anonimato e a confidencialidade se encontram assegurados.
O modelo de observação de pares proposto tem como base um quarteto constituído por dois pares de docentes, oriundos de diferentes Escolas e formando grupos de trabalho nos quais todos os intervenientes observam (duas vezes) e são observados (duas vezes).
A equipa que coordena este projeto propõe-se assegurar a continuação desta iniciativa após a realização de nove bem sucedidas edições, onde foi possível contar com a participação ativa de 203 docentes de 17 Escolas da Universidade de Lisboa. O objetivo continua a ser o de assegurar o envolvimento e a participação ativa de um número crescente de docentes da ULisboa.
Realizar-se-à no início de cada semestre um evento para a preparação das tarefas de observação e para a partilha dos principais resultados alcançados no decurso do semestre anterior.
Conversa com Alexandra Lucas Coelho
Out 01 201921 OUTUBRO > 15H00 I ESCADAS DA CAPELA FBAUL
No âmbito do programa ‘SURVIVE A YEAR – AND A DECADE…’ — A memória do mundo: a crise da realidade vs. a crise do jornalismo
(DCV/Licenciatura Design de Comunicação 2019/20)
Alexandra Lucas Coelho é jornalista e escritora. Publicou três romances, cinco livros de não-ficção e tem no prelo uma série. Como repórter, primeiro na RDP, depois no “Público”, cobriu várias zonas de conflito, da ex-URSS à América Latina e ao Médio Oriente. Foi correspondente em Jerusalém e no Rio de Janeiro. Recebeu vários prémios de jornalismo e o Grande Prémio de Romance e Novela da APE.
It Takes Several Minutes For The Eyes To Adjust To The Dark
Out 01 201902 > 18 OUTUBRO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 2 de outubro, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição It Takes several Minutes For The Eyes To Adjust To The Dark., Exposição de Finalistas Design de Comunicação 2018/2019 FBAUL. A exposição ficará patente até 18 de outubro.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
AIGA Eye On Desgin (19.09.2019)
4. It Takes Several Minutes For The Eyes To Adjust To The Dark, graduate exhibition of the Faculty of Fine-Arts of Lisbon
Conta-se que o escritor Vladimir Nabokov disse uma vez que a palavra “realidade”, sem aspas, não tinha qualquer sentido. “A realidade é o ponto de coincidência de ficções diferentes. E se eliminarmos essas ficções fenomenologicamente, como camadas de uma cebola, restaria aquilo que resta na cebola: nada”, escreve Vilém Flusser em clara concordância.
Numa era pós-digital, realidade e ficção diluem-se. Esta indefinição não tem apenas finalidades criativas, artísticas ou lúdicas, mas é muitas vezes instrumentalizada por estruturas mais oficiais ou mais informais de poder, desconstruindo valores como a democracia, a identidade individual e colectiva, a ética, entre outros fundamentos da nossa sociedade.
Antes da sua actual e “desejável” crise de identidade, o design sempre trabalhou com e para o real. Os objectos produzidos pertencem, circulam e (re)constroem a realidade. A efemeridade da maior parte dos artefactos de design de comunicação também contribui para esta ideia de uma disciplina que “serve” o presente. Em suma, o choque inevitável com a realidade define o estatuto social do design. Se design e realidade é um (falso) truísmo, design e ficção será talvez uma hipótese improvável. Perante práticas históricas ou legitimadas — como a literatura e o cinema — o design reclama agora o seu lugar na ficção.
No culminar de um ciclo de estudos em design de comunicação, abordaram-se os dilemas, as contradições e os temas “na ordem do dia” da contemporaneidade. Os projectos ora comentaram, criticaram e ensaiaram a realidade, ora a transformaram em ficção. Aproximámo-nos do cinema, da literatura, dos mitos, mas também dos factos e de uma realidade que teima em sucessivamente apresentar-se, surpreender-nos e desconstruir-se perante o nosso olhar.
ittakesseveralminutes.belasartes.ulisboa.pt
instagram: @ittakesseveralminutes
# 18. art — da admirável ordem das coisas: da arte, emoção e tecnologia
Out 01 201917 > 19 OUTUBRO I GRANDE AUDITÓRIO E AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES BELAS-ARTES
Partindo de duas obras – “Admirável Mundo Novo” (1931), Aldous Huxley; “A Estranha Ordem das Coisas: A Vida, os Sentimentos e as Culturas Humanas”, António Damásio (2017) – desejámos que o #18.ART sirva como plataforma de discussão que pretende coalescer os mundos da arte, saúde, ciência e tecnologia.
em cc. — suspensão e gravidade /// finissage 16 outubro
Out 01 2019FINISSAGE 16 OUTUBRO > 17H00 I 19 SETEMBRO > 17 OUTUBRO I CISTERNA BELAS-ARTES
Realiza-se no dia 16 de outubro, pelas 17h00 a finissage da exposição “Em Cc. – suspensão e gravidade” , com apresentação pública dos trabalhos pelos seus autores.
A entrada é livre.
A Cisterna da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa acolhe a exposição de trabalhos desenvolvidos pelos alunos finalistas da pós-graduação em “Discursos da Fotografia Contemporânea” intitulada “Em Cc. – suspensão e gravidade” com curadoria de Sérgio Fazenda Rodrigues.
Esta mostra apresenta os resultados do trabalho autoral desenvolvido pelos alunos desta pós-graduação num espaço em que, para vosso conhecimento, as paredes só têm um lado, a gravidade se faz sentir e o tempo se suspende por instantes.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–18h
sáb › 15h–19h
monday to friday › 11am to 6pm
saturday › 3pm to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Esta exposição está integrada no Bairro das Artes.
Todos os inícios incorporam o seu próprio fim. A insignificante semente de um carvalho possui já toda a informação genética das condições para o seu desenvolvimento, mutações e morte. Ciclos, de maior ou menor dimensão, constroem um contínuo na espuma dos dias. Os começos e os finais sucedem-se de forma orgânica indiscerníveis na camuflagem das metamorfoses não apreensíveis à visão fragmentária. Mais alguns ciclos terminam com a presente exposição: o do ano letivo 2018/19, o término de algumas colaborações, abordagens, ilusões e desilusões. Em todas elas se funde, numa indistinta massa, o sentido de fecho e de (re)início.
A oliveira não morre por ser transplantada para outro local, apenas reinicia o seu estado orgânico com nutrientes e ventos distintos. Espero que todos aqueles que alteram agora o seu estado possam colher sol e ventos favoráveis nos seus novos terrenos profissionais, quer sejam artísticos ou de outra ordem. No fundo, todos os novos anos são novos. Tudo se passa de modo distinto quer se deva a factores internos ou externos, às dinâmicas de grupo ou apenas ao simples fluir dos dias. Os trabalhos resultantes, tenham maior ou menor importância no percurso de todos os envolvidos, são como partículas em suspenso de um longo caminho. Uma espécie de poeira que se mantém persistentemente no ar após termos pisado a terra. Mais do que a pegada, desinteressante impressão direta, a poeira tem o perturbador efeito de se manter no ar, metamorfosear-se, ligar-se ao vento e deslocar-se para longe. Aí, poderá iniciar um novo ciclo.
Rogério Taveira
(Coordenador da Pós-Graduação em Discursos da Fotografia Contemporânea)
Encontro de Investigação em Arte e Design – EnIAD
Set 30 201901 > 03 OUTUBRO I GRANDE AUDITÓRIO
Encontro de Investigação em Arte e Design – EnIAD
– Mestrados e doutoramentos
Lisboa, FBAUL, 1, 2 e 3 de outubro de 2019
O Encontro de Investigação em Arte e Design – EnIAD centra-se na apresentação do percurso e dos processos que conduzem a investigação nos campos da Arte e do Design, e nos seus resultados. O encontro pretende assumir-se como plataforma de divulgação de investigação original pós-graduada e de partilha dos desafios, conhecimentos e experiências que envolvem a realização de um Trabalho de Projeto, de uma Dissertação ou de uma Tese. O EnIAD tem, igualmente, o intento de fomentar a discussão e a reflexão interdisciplinares em torno das especificidades e tendências da investigação académica nos campos da Arte e do Design.
O Encontro de Investigação em Arte e Design – EnIAD convida estudantes e investigadores dos campos da Arte e do Design a apresentarem os seus projetos de investigação, concluídos ou em curso, no âmbito da frequência de cursos de mestrado ou de doutoramento.
Está aberta a “Chamada de Trabalhos” para a submissão de sinopses até ao dia 31 de maio.
educação pela arte e património — noite europeia dos investigadores 2019
Set 22 201927 SETEMBRO > 18H00 I MUSEU NACIONAL de HISTÓRIA NATURAL E da CIÊNCIA, CLAUSTRO, PISO 0
O projeto Educação pela Arte e Património de Olga Sotto é um projeto pioneiro na área dos monumentos que consiste no desenvolvimento do Ensino Artístico através de Ateliers de Pintura, Dramaturgia e Encontros com História, dirigido a crianças dos 4 aos 12 anos que desenvolvem o objetivo de aliar a Educação pela Arte à descoberta do nosso Património e da nossa História, este projeto funciona em colaboração com o Gabinete de Apoio Técnico e Cientifico dos monumentos, tem por objetivo educar e estimular a criatividade, através da observação e vivência do património.
Esta é uma das atividades que fazem parte da programação da Noite Europeia dos Investigadores, no dia 27 de setembro, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
yeti — youth education through illustration
Set 22 201903 > 06 OUTUBRO I QUINTA DAS RELVAS, BRANCA, ALBERGARIA-A-VELHA
O YETI — Youth Education Through Illustration é um encontro internacional de ilustração para jovens cuja programação inclui conferências, workshops, exposições, night talks, música ao vivo e muito mais, onde palco e público se fundem num ambiente intimista, mas de fervilhante inspiração reforçado pela moldura natural ímpar da Quinta das Relvas (Branca, Albergaria-a-Velha)!
Junta-te a nós nesta aventura e reserva já o teu bilhete em yeti.up.pt! Apressa-te, os bilhetes vão esgotar rapidamente!
(Organização composta por vários alunos e ex-alunos da FBAUL. Os alunos da FBAUL e FBAUP usufruem de um desconto de 30%).
feci quod potui — medalha, moeda & objetos
Set 03 201912 > 27 SETEMBRO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 12 de setembro, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Feci quod potui — Medalha, moeda & objetos de José S. Teixeira, com curadoria de Andreia Pereira Ferreira. A exposição ficará patente até 27 de setembro.
Exposição integrada na 11ª edição do Bairro das Artes.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
No início da década de 1990, uma imagem negativizada e de aparente malbarato da medalha, essa camada artística “menor” dita e redita pelavulgata, desaconselhava José Teixeira a uma abordagem mais ambiciosa. Instigado pelo Professor Helder Batista a integrar as aulas de Medalhística da FBAUL e o grupo Anverso/Reverso, toma a si a tarefa de contornar as dificuldades ínsitas ao desafio e opera a transformação necessária para uma resposta emocional à tentação. Arrancado ao seu meio e aos seus hábitos, é precipitado numa prova para a qual nada o predispusera e adentra-se no universo liliputiano das coisas pequeninas, que cabem na mão, que podem ser tomadas, sopesadas, e apreendidas num só golpe de vista, um universo povoado de formas potenciadas por um novo esforço conceptual, e apimentado q.b. por animadas controvérsias e presunções. A medalha acabaria por se tornar o lugar adequado, o lugar estratégico privilegiado, para a elaboração de um conhecimento sistemático, intrinsecamente transdisciplinar, que doravante se irá converter em profissão de fé. Nesta estrada para Damasco, o escultor será animado por uma consciência cada vez mais sólida e apurada sobre “o que é” e “o que não é” específico da medalha.
O batimento dialético que agita o conjunto de obras que compõem a exposição “José Teixeira – Feci quod potui: medalha, moeda & objetos”reveste-se das arestas estimulantes de um primeiro encontro e atesta a capacidade do escultor em hipostasiar incomensuráveis ordens de realidade, operadas na charneira que articula as duas e as três dimensões. Representa também uma aclaração decisiva da filiação da medalha no universo ubíquo da escultura, correlata à constituição de uma categoria socialmente distinta de escultores cada vez menos inclinados a levar em conta as regras firmadas pelo legado dos seus predecessores, e cada vez mais propensos a libertar a sua obra de toda e qualquer dependência, seja de censuras críticas ou de programas estéticos, seja de controlos académicos ou de encomenda, seja, no limite, de rotulações estanques e delimitações disciplinares restritivas, já que, por princípio, a medalha, à imagem de tantas manifestações artísticas periféricas, se insere por direito no contexto macroscópico da arte contemporânea – o seu tão desejado espaço Schengen.
Chamada a coligir notas capazes de traçar a cartografia desta exposição, aptas a exprimir os matizes do pensamento do autor, ou a indagar a possibilidade de existência de uma identidade de base subjacente às múltiplas e mutáveis expressões deste “povo fictício” – o modelo originário, o a priori das morfologias visíveis –, cedo esbarrei no embaraço de resvalar para as areias movediças de especulações supérfluas, parciais ou mesmo estéreis, trazendo à liça argumentações ásperas, cegueiras terminológicas e fervores ideológicos, birras e diatribes (entre outras idiossincrasias temperamentais),ou pior, considerações servis e condescendentes.
Prescindindo de uma desejável anamnese clínica, a tarefa foi literalmente sustentada por impressões e esfoliações, hipóteses mais imaginadas do que fundamentadas, sem qualquer valor normativo. Sintomas, no curso habitual das coisas, sem pretensão de desemaranhar o fundo alucinatório que a obra ímpar de José Teixeira condensa.
A perversidade de agrupar tamanha disparidade de propostas plásticas sem considerar os seus pormenores múltiplos ou as suas especificidades concretas, passaria por generalizar um aspeto isolado e fazê-lo passar por uma visão de conjunto, o que se traduziria, inevitavelmente, numa perda de amplitude analítica. Qualquer obra é autossuficiente e dispensa dissecações. Dissecar uma obra é fechá-la, despromovê-la ao estatuto de coisa, confinar a sua desejável “abertura”.
Mas eis-me, a contrapelo, munida do pente-dos-bichos, proposta a escrutinar o insondável inventário dos movimentos da alma alheia, buscando uma forma de cartografar a subjetividade e circunscrever o “terreno de combate” do escultor, as diferentes tonalidades do seu pensamento, numa qualquer arrumação sistemática ou tranquilização hierárquica que não violente o seu contexto.
Ataxonomia que anima as obras expostas foi determinada, em parte, por um certo princípio de procedência, que se justifica por considerarmos evocar uma sistematização do pensamento e do comportamento do escultor – a sua cadeia de custódia –, mas exalta também a sua capacidade de flutuar entre opostos, tornando-os operacionalmente compatíveis. Deste modo, a organização da exposição foi balizada pela diferenciação ou aproximação progressivas entre medalhas, moedas e objetos, cotejo necessário para joeirar as singularidades das hipóteses de trabalho, apostando numa distribuição por núcleos onde se perfilam qualidades formais, materiais, conceptuais e funcionais idênticas, eixos temáticos que consolidam, em uníssono, aquelas que são as linhas de investigação substanciais do escultor.
Uma consideração interna inclinar-me-ia a arriscaraquele que considero ser o traço diferencial da obra de José Teixeira e que reside numa reaproximação da medalha ao seu sintagma identitário. Não lhe apaga o potencial subversivo, mas retira-a do “reino universal da anomia”.
O fazer da medalha obedece a regras e reflete constrangimentos, supõe ações, tensões, resistências, mas o plano de trabalho de José Teixeira, preciso e enquadrado – resiste ao plop esquizofrénico da encomenda infundada –, dotado de uma envergadura de enorme subtileza semiótica, é também habitado por pontuais extravagâncias, as quais, por meio de ressaltos e ricochetes, infletem toda a conformação nativa da medalha numa inquietude moderna de vocação plural.
Lúcido, obstinado, autossuficiente e icástico, não persegue o “cliché da novidade” ou a “presunção de modernidade”, não receia a natureza binária do anverso e do reverso, não se verga à lógica da precipitação; compraz-se na sofisticação – numa quase obsessão pelo rigor –, cultiva o dom de “pensar poeticamente”, e anima‑o uma curiosidade especulativa que desemboca na livre perseguição do saber “inútil”. Não depõe armas, combate até à exaustão lógica todas as possibilidades, organiza-as em abcissas e ordenadas, em zonas intersticiais de exploração, em intervalos heurísticos; exalta o espírito militante da investigação científica, o pensamento crítico, o horizonte cívico; de mais a mais, a regra e a lei não excluem o díspar, e também o irónico, o anedótico, o insólito e o absurdo se instalam, um coeficiente de aleatório e de instável que conduz à tal “inquietante estranheza” proliferante em denotações e paradigmas.
José Teixeira encarna a qualidade de estar sempre prestes a ser seduzido pelos objetos, a capacidade de acolher o que é estranho e de assimilar a sua contingência e obscuridade, conferindo‑lhes valor de necessidade e legalidade.
Quando a um pensamento já por si disposto a distrair-se se apresenta uma bifurcação atrativa, um ramal, uma linha de desvio, “Eis um feliz encontro!”
Andreia Pereira
festival ars electronica
Set 02 201905 > 09 SETEMBRO I LINZ, ÁUSTRIA
A convite da organização do Festival Ars Electronica, a área de Arte Multimédia da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa – FBAUL – participa na exposição Campus do Festival, que tem lugar em Linz, Áustria, de 5 a 9 de Setembro de 2019.
O festival, que em 2018 contou com mais de 100,000 visitantes, desenvolve a sua atividade desde 1979 e reúne anualmente investigadores, artistas e cientistas de todo o mundo.
Na edição em que o Ars Electronica completa 40 anos, a exposição Timelessness envolve os participantes numa viagem através de paisagens sociais, estéticas e temporais, apelando ao espaço, à memória e à temporalidade, enquanto ingredientes principais. A exposição reúne um conjunto de projetos artísticos desenvolvidos por estudantes de licenciatura, mestrado e doutoramento, no âmbito da área de Arte Multimédia da FBAUL.
Com a curadoria de Mónica Mendes e de Ana Teresa Vicente, conta com trabalhos de Adriana Moreno, Ana Teresa Vicente, Andreia Batista / André Fidalgo Silva / Luís Morais / Miguel Ribeiro, Joana Resende, João Batista / Noel Martins / Pedro Gonçalves / Hugo Rocha, Pedro Soares e Régis Costa e com o apoio de Patrícia Gouveia (direcção da área), António de Sousa Dias (Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes – CIEBA) e Pedro Ângelo (direcção técnica).
Esta iniciativa tem o suporte da FBAUL / CIEBA, inclui a colaboração de Maurício Martins / Rita Carvalho / Tiago Rorke (MILL) no apoio técnico e documentação, de João Costa / João Rocha (ProjectLabb) na fabricação de suportes expositivos, as parcerias com o Interactive Technologies Institute (ITI / LARSYS) e o Instituto Superior Técnico (IST), e os apoios ARTiVIS, Mira & Mendes e MILL.
O catálogo encontra-se disponível no site do Festival Ars Electronica 2019 sob o tema “Out of the Box”: https://ars.electronica.art/outofthebox/files/2019/08/festival2019.pdf
Além da exposição, a FBAUL é representada na Talk Campus, onde a professora Mónica Mendes participa como oradora convidada na sessão “Universities and their way to…” (https://ars.electronica.art/outofthebox/en/campus-forum/).
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Programa completo: https://ars.electronica.art/outofthebox/files/2019/08/timetable_en.pdf
Secção da exposição no site do Ars Electronica: https://ars.electronica.art/outofthebox/en/timelessness/
+info: http://aec.belasartes.ulisboa.pt
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a (im)permanência do gesto — o filme de Manuel Botelho
Ago 31 201926 SETEMBRO > 18H00 I GRANDE AUDITÓRIO I ENTRADA LIVRE
O filme A (im)permanência do gesto resulta da participação do Autor como conferencista no Congresso internacional Almas de Pedra. Escultura tumular: da Criação à Musealização, realizado em novembro de 2017.
O filme, que se será projetado durante a sessão de encerramento do Colóquio Internacional Intervir na Memória. Restauros modernos em monumentos funerários medievais (sécs. XV-XX), a decorrer no Grande Auditório da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, no dia 26 de setembro de 2019 às 18h00, foi já apresentado publicamente em três ocasiões: no Festival de Cinema Doclisboa (24-10-2018); na abertura do Festival Interuniversitário de Cinema CINENOVA (21-02-2019); e na delegação da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris (27-05-2019).
Convida-se toda a comunidade académica e estudantil a participar no evento
A Comissão Científica e Organizadora do Colóquio
Ficha técnica:
A (im)permanência do gesto / The (Im)permanence of the Gesture, 2018, vídeo, 26’40’’, de Manuel Botelho
Realização, texto, imagens fotográficas: Manuel Botelho
Gravação vídeo: Miguel Nabinho
Som: Miguel Nabinho, Fernando Fadigas
Montagem: Fernando Fadigas
Tradução: David Prescott
Legendagem: Tiago Jordão, Ingreme
Colóquio internacional Intervir na Memória. Restauros de época moderna em monumentos funerários medievais (sécs. XV-XX)
Ago 30 2019COLÓQUIO INTERNACIONAL — 25 > 26 SETEMBRO I GRANDE AUDITÓRIO
O Instituto de Estudos Medievais e o Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, juntamente com o Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, organizam o Colóquio internacional Intervir na Memória. Restauros de época moderna em monumentos funerários medievais (sécs. XV-XX), que decorrerá nos dias 25 e 26 de Setembro de 2019, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (antigo Convento de São Francisco da Cidade), em Lisboa.
No âmbito do Colóquio realiza-se a exposição Contemporary Inteventions in Memory: Dialogues and Silence, com obras de Ana Flor Galvão, Ânia Pais, Bárbara Jasmins, Liliana Ferreira, Manuel Ferreira, Joana Paiva Sequeira, Rúben Lança e Salomé Lopes, com curadoria de Catarina Marques da Silva.
O Colóquio Internacional Intervir na Memória. Restauros de época moderna em monumentos funerários medievais (sécs. XV-XX) realiza-se na sequência do Congresso Internacional Almas de Pedra. Escultura Funerária: da Criação à Musealização, decorrido em Novembro de 2017, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, nomeadamente dando continuidade ao debate internacional e interdisciplinar ali lançado em torno do património tumular medieval.
O Colóquio reunirá, por convite, um conjunto de especialistas, nacionais e internacionais, escolhidos pela qualidade do seu trabalho e por terem desenvolvido investigação relevante na área focada pelo encontro. Concretamente, destaca-se a participação de investigadores e académicos de Portugal, Itália, Espanha, França e Inglaterra.
O Colóquio centrar-se-á nas intervenções a que certos monumentos funerários medievais foram sujeitos ao longo da época moderna e o impacto dessas mesmas acções, tanto na realidade física dos túmulos, quanto no entendimento que deles se foi construindo. Esta análise pode incluir manipulações de natureza diversa, desde os restauros às deslocações/descontextualizações.
As intervenções analisadas no Colóquio inscrever-se-ão numa cronologia alargada (séculos XV a XX) e poderão incluir formas diversas de acção operadas sobre túmulos medievais, por vezes autênticas manipulações, que vieram a interferir nos projectos funerários a estes interligados ou subjacentes, com a realidade física das obras e/ou a leitura e interpretação das mesmas.
Desta forma, estaremos não apenas a (re)descobrir processos concretos de intervenção sobre certas esculturas tumulares medievais, como também a abordar a evolução na própria teoria e prática do restauro, incluindo ainda fenómenos de redescoberta e valorização da Idade Média, na óptica do seu impacto sobre a vida (material e histórica) dos monumentos fúnebres medievos.
Pretende-se, assim, contribuir para a abertura de uma discussão que importa aprofundar no âmbito do estudo do património histórico-artístico medieval e particularmente da arte tumular, poucas vezes encarada nesta perspectiva. Este debate revela-se fundamental, não apenas para uma séria interpretação crítica, tanto histórica como estética, dos monumentos fúnebres, como para a actual preservação, valorização e, em certos casos, musealização destas peças, fonte privilegiada sobre o Passado e instrumento polivalente de construção de memória.
Para além dos painéis de conferencistas convidados, o colóquio abrirá espaço, através de um Call for Posters, a um conjunto seleccionado de investigadores que pretendam apresentar os seus trabalhos de pesquisa em relação com o tema e os objectivos do colóquio, sob a forma de posters (reunidos numa exposição aberta ao público) e de uma breve apresentação oral, no contexto de uma sessão específica.
Mais informações disponíveis em: https://intervirnamemoria.weebly.com
Bolsas Alumni Solidário – candidaturas abertas
Ago 30 2019
CANDIDATURAS 17 JULHO > 15 SETEMBRO 2019
Nos termos do Regulamento de Bolsas Solidárias da Associação dos Antigos Alunos – ULisboa Alumni abre concurso para financiamento de duas bolsas de Estudo por mérito.
São abrangidos por este regulamento todos os estudantes da Universidade de Lisboa que demonstrem mérito no seu aproveitamento escolar e que comprovem dificuldades económicas para assegurar a sua frequência regular no ensino superior. A bolsa de estudo é uma prestação pecuniária destinada à comparticipação dos encargos inerentes à frequência de um curso no Ensino Superior.
As bolsas a concurso incluem uma prestação única de 1000€ (mil euros), de acordo com o regulamento de Bolsas.
O concurso está aberto entre 17 de julho e 15 setembro de 2019.
As candidaturas são apresentadas via e-mail para alumni@reitoria.ulisboa.pt, com entrega da ficha de candidatura preenchida e os documentos de apoio solicitados.
+info (regulamento, folheto e ficha de candidatura)
VITÁCEAS
Ago 20 201908 > 31 AGOSTO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 8 de agosto, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Vitáceas de Leonor Fonseca, com curadoria de Victor dos Reis. A exposição ficará patente até 30 de agosto.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Vitáceas é o nome, derivado do latim vitaceae, da família das videiras. As suas bagas há muito que nos alimentam, nos saciam e nos embriagam. A capacidade de alterar a nossa consciência tornou o líquido produzido a partir delas um dos mais primitivos e eficazes instrumentos para, de modo deliberado, nos mascararmos, nos transformarmos, viajarmos e, em última análise, sermos outros.
A série Vitáceas de Leonor Fonseca elege pessoas, processos e instrumentos, direta e indiretamente ligados à produção do vinho, como elementos exacerbadamente visuais. Daqui nascem fotografias que traduzem o excesso inerente a este processo numa narrativa acentuadamente cromática e ficcional, onde a diluição de fronteiras entre géneros, conceitos e convenções – como high e low art, arte erudita e arte popular, criação séria e produção pimba – é parte indissociável do original processo criativo da artista. Sem sobranceria nem altivez, sem desdém.
As obras que Leonor Fonseca aqui mostra são todas elas retratos que, numa profunda empatia com as pessoas e os artefactos envolvidos, transportam para a criação fotográfica este excesso, esta ficção e esta dissolução de fronteiras. Com a mesma inevitabilidade com que as flores das vitáceas podem ser hermafroditas e, na nossa cultura, o vinho se transmuta em sangue e o sangue em vinho.
Victor dos Reis
résvés
Ago 19 2019
24 JULHO > 30 AGOSTO I CASA DO SAL, CASTRO MARIM
Inaugurou no dia 24 de julho, às 18h00, na Casa do SAL, a exposição RÉSVÉS — Castro Marim/ Odeleite com 12 artistas das Belas-Artes.
Adriana João
Ana Ferreira
Ana Isaías
Christiano Mere
Elisa Azevedo
Fernando Pina
Inês Raposo
Leonor Fonseca
Maria Francisca
Pedro Gonçalves
Pedro Mendonça
Tânia Tomás
horário
todos os dias, entre as 10h00-13h00 e as 14h00-18h00.
Rua São Gonçalo de Lagos
Telefone: 281 510 740 (Câmara Municipal)
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Tekhnê era a palavra grega para Arte. Ligava a arte à técnica de saber fazer, de entender os limites e possibilidades dos materiais, de transformar as coisas segundo regras de conhecimento acumulado.
Criou-se – por necessidades políticas e culturais – uma separação hierárquica entre arte e artesanato: entre quem fazia o quê, com quê, para quê e para quem.
Neste RÉSVÉS voltámos à raiz: 12 artistas que aprendem, tocam, cheiram, fazem, falam, experimentam, entendem e conhecem o trabalho e a prática ancestral de artesãos do concelho de Castro Marim.
Cada um de nós, ao longo de dez dias de residência, foi incorporando ideias nos projectos aqui apresentados, que só são possíveis depois da partilha destes breves contactos: não são obras finalizadas, são parte da experimentação e do processo de quem acabou de se maravilhar.
Amassar, pintar, ripar, fotografar, fiar, colher, rendilhar, empreitar, filmar, coser, imprimir, cardar, desenhar, tecer, atirar, esculpir, expor, ceifar, moldar, montar. Tudo isto faz parte de um mesmo contacto profundo com os materiais: com o que eles são e podem vir a ser para o outro.
Em contacto – sentimos aqui – as delicadas relações entre terra, tempo, esforço e detalhe; os ciclos da matéria-prima, a concentração e repetição necessárias para entrelaçar objectos e pessoas.
Valter Ventura
DIA DA ULISBOA | 23 JUL | INAUGURAÇÃO DA RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA DO CAMPUS DA AJUDA
Jul 16 201923 JUL | 10H30 | INAUGURAÇÃO DA RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA DO CAMPUS DA AJUDA
O Reitor da Universidade de Lisboa, António Cruz Serra, tem a honra de convidar Vossa Excelência para a Cerimónia de celebração do Dia da Universidade, que terá lugar no dia 23 de julho de 2019, às 10h30. Por esta ocasião, será inaugurada a nova Residência Universitária do Campus da Ajuda.
A Cerimónia contará com a presença de Sua Excelência O Primeiro-Ministro, António Costa.
Local: Residência Universitária do Campus da Ajuda
R.S.F.F. até 19 de julho | T. (+351) 210 113 448 | eventos@ulisboa.pt
Concurso para a Criação de Novos Colégios Interdisciplinares da Universidade de Lisboa
Jul 03 2019Entre 1 de junho e 21 de julho de 2019 está aberto o concurso para a criação de Colégios da Universidade de Lisboa para o período de 2019-2022.
As candidaturas deverão ser submetidas eletronicamente em:
https://colegios.ulisboa.pt/candidaturas
o dia é meu amante < chama | ficção
Jul 01 20195 e 6 JULHO > 18H – 21H I CISTERNA BELAS-ARTES
A CHAMA | FICÇÃO < Ana Mata e Catarina Domingues < apresenta a vídeo-instalação O dia é meu amante. Nesta, a Cisterna recebe, em diversas projecções, a fluência das imagens, das palavras e do som, com um solo de Ricardo Ribeiro.
Simultaneamente dá-se o lançamento de O dia é meu amante, livro em risografia.
Acerca do amor enquanto vida secreta, separada, o projecto de edição livre CHAMA | FICÇÃO gera-se na consciência da realidade da fantasia, questionando os seus limites. Inaugura um lugar de ousadia e alegria, onde a sedução do olhar se liberta, um lugar onde se chama desejando ser visto e vivo através do outro.
Numa prática diária de endereçamento – pela evocação da palavra, da voz e da imagem, lançada num registo amoroso de chamada – a demanda é apelante:
diz-me a palavra que toca, prolongamento do corpo.