Exposições
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Representações do Povo – Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira
Abr 10 202217 ABRIL 2021 > 10 ABRIL 2022 | Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira
A obra “Vidreiros da Marinha Grande”, da autoria de Teresa Arriaga (1915-2013), pertencente à Coleção de Pintura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, foi cedida temporariamente para integrar a exposição “Representações do Povo”.
Este quadro a óleo sobre tela, com 2 x 1,30mt, foi executado pela artista em 1952.
Sob a Coordenação de Raquel Henriques da Silva, Diretora Científica do Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, está patente ao público naquele espaço museológico, a exposição “Representações do Povo”.
A exposição pretende refletir como artistas próximos ou distintos do neorrealismo representam o povo, na relação com os seus diferentes contextos geográficos e históricos
Na mostra estão presentes ao público seis conjuntos de obras, de seis artistas, para os quais foram convidados seis comissários – Carlos Silveira para Domingos António Sequeira; Pedro Bebiano Braga para Rafael Bordalo Pinheiro; Laura Castro para Augusto Gomes; João Bonifácio Serra para Tereza Arriaga; Joana Baião para Graça Morais; Raquel Henriques da Silva para Jorge Pinheiro.
Patente ao público até 10 de abril’ 22, esta que se afigura como mais uma importante exposição naquele que é um Museu ímpar no nosso país, está integrada nas Comemorações dos quarenta e sete anos do 25 de Abril.
VISITAS GUIADAS
Durante o mês de outubro, a 1, 8, 15, 22 e 29, pelas 14h30, realizar-se-ão visitas guiadas à Exposição Representações do Povo, pela curadora e coordenadora geral da exposição, Professora Raquel Henriques da Silva.
A exposição pretende refletir como artistas próximos ou distintos do neorrealismo representam o povo, na relação com os seus diferentes contextos geográficos e históricos e resulta de um trabalho conjunto de seis comissários, Carlos Silveira, Pedro Bebiano Braga, João B. Serra, Laura Castro, Joana Baião e Raquel Henriques da Silva.
Nº máximo de inscrições: 15
Inscrição prévia:
Na receção do Museu do Neo-Realismo, Rua Alves Redol, 45 – Vila Franca de Xira ou Tel.: 263 285 626.
Contactos
Museu do Neo-Realismo
Rua Alves Redol, n.º 45 | 2600-099 Vila Franca de Xira
GPS: 38.95531, -8.98879
Telefone: 263 285 626
E-mail: neorealismo@cm-vfxira.pt
Website: www.museudoneorealismo.pt
+info
https://www.cm-vfxira.pt/saber-lazer/eventos/evento/representacoes-do-povo
centro mutável 2022
Mar 28 2022
MARÇO 2022 I FBAUL /// MNAC
Depois de Montemor-o-Novo, o projeto Centro Mutável, apresenta-se em Março de 2022, com a segunda parte das Conversas à Volta do Centro e a instalação NÃO É NADA É ISTO TUDO, do coletivo Guarda Rios; o concerto-instalação Medusa, de Ricardo Jacinto e a exposição Centro Mutável.
14h30 Guarda Rios + Ana Catarina Miranda (MNAC)
15h30 Ana Cardoso + Margarida Carvalho (MNAC)
16h30 Belén Uriel + Maša Tomšič (MNAC)
17h45 Concerto-instalação Medusa de Ricardo Jacinto (Cisterna FBAUL)
18h30 Exposição Centro Mutável (Galeria FBAUL)
Os curadores do projeto são os artistas e investigadores João Rolaça e Margarida Alves, doutorandos em Escultura da Faculdade de Belas-Artes e membros VICARTE e CIEBA.
Um Co-Produção Oficinas do Convento e Vicarte, com o apoio da Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa e Câmara Municipal de Montemor-o-Novo
Website Centro Mutável: centromutavel.com
making of #7 aurélie d’incau (luxemburgo)
Mar 01 2022
© Levygraphie Luxembourg
03 MARÇO 2022 > 19H00 I CISTERNA BELAS-ARTES
Registo em vídeo da Performance / sem público
com exibição digital anunciada brevemente
A Galeria Ana Lama apresenta o ciclo Fake Extreme Art, com sessões mensais, num formato presencial e digital.
As performances são registadas em vídeo (Making of) em lugares emblemáticos da cidade de Lisboa.
Os registos são editados e preparados – em colaboração com a equipa da Galeria Ana Lama, para serem posteriormente exibidos em formato digital na website da galeria.
A próxima performance será de Aurélie d´Incau (Luxemburgo) e vai ser filmada na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa com a participação restrita de alguns alunos e um professor da FBAUL. As inscrições são limitadas a 7 vagas, por ordem de inscrição e a inscrição deverá ser feita para o e-mail: galeriaanalama@gmail.com.
As performances de Aurélie d´Incau estão centradas no conceito de lúdico. Aurélie tenta levar a ideia de brincadeira ao limite, através do envolvimento participado do público, interagindo com os seus objetos instalativos, abrindo a narrativa plástica a mudanças nas suas performances.
Nas palavras de Aurélie d´Incau “O meu trabalho é uma pesquisa sobre a vida em comunidade (empatia), sobre o que compartilhamos (identidade) e como mantemos essa comunidade (ética, regras). Consequentemente, ao longo do meu trabalho pretendo integrar a própria essência da arte como ferramenta de criação de consciência no quotidiano.” Para conseguir isso envolve o público na criação ou destruição das suas peças materiais, ocasionalmente integra o público na narração de histórias, como personagens ou como contadores de histórias.
Na sua forma de operar, a função dos objetos ganha contornos de ambiguidade, as imagens da mente tornam-se físicas, organizando: ficção, verdade e memória.
https://www.aureliedincau.com/portfolio/noitibihoc
Galeria Ana Lama é um projeto de programação internacional de performance art. Tem o apoio da República Portuguesa – Cultura DGARTES, o Apoio Financeiro e Logístico da Câmara Municipal de Lisboa e do Polo Cultural das Gaivotas e conta com a parceria de diferentes projetos e instituições da cidade de Lisboa para a cedência pontual de espaços, entre agosto de 2021 e março de 2022: Estufa Fria; Junta de Freguesia de Arroios (Mercado de Culturas de Arroios); Panorâmico de Monsanto, Junta de Freguesia de Alvalade (Mercado de Alvalade); Clube Atlético de Arroios; Faculdade de Belas Artes de Lisboa (Cisterna) e Plataforma P´LA ARTE (Parque de estacionamento do Prata Riverside Village).
o corpo interdito — exposição de potira maia
Fev 01 202210 > 15 FEVEREIRO 2022 I CISTERNA BELAS-ARTES
Fora destes horários a visita terá que ser feita com agendamento, através do contacto 961 595 987
exposição INTERSPACES – Cultivamos cultura
Fev 01 20223 > 24 FEVEREIRO 2022 | GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 3 de fevereiro, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição “INTERSPACES”, que ficará patente até 24 de fevereiro.
Horário: 3 e 24 fevereiro, 2ª feira a sábado, 11h00 – 19h00
Coordenação
Cristina Azevedo Tavares
Curadoria
Marta de Menezes
INTERSPACES reúne uma pequena seleção de obras criadas por artistas com práticas que se diferenciam entre si, mas todas elas criam diálogos entre espaços e discursos que desafiam uma certa estrutura espaço-tempo. Algumas peças questionam a perceção de coabitação e as sucessivas ligações entre os impulsos de cada artista e a sua particularidade. O espaço em si, sujeito ao acolhimento de uma composição de exercícios temporais, reage numa nova configuração e passa então a indicar uma intersecção entre o espaço e o tempo, entre o aqui e o ali, fazendo e refazendo consequentemente trajetos entre diferentes lugares e momentos, existências e instantes. Convidamos-vos a olhar para a exposição INTERSPACES e visitar uma reconfiguração entre espaços que coloca em perspetiva as suas repercussões e efeitos.
Cultivamos Cultura
Artistas:
Ada Gogo
Antonio Kutleša
Christian de Lutz
Coletivo Summer School
Daniela Brill Estrada
Emma Conley
Jurica Mlinarec
Kira O’Reilly
Leticia Larín
Luja Šimunović
Maria Contreras
Marta de Menezes
Nuno Sousa
Rebecca Cummins
Regine Rapp
Sofia Aires
Victoria Vesna
Cultivamos Cultura | Associação Cultural | www.cultivamoscultura.org
Mantém-se o cumprimento da DGS, uso de máscara, desinfeção das mãos e distanciamento obrigatórios.
centro mutável
Fev 01 2022
MARÇO 2022 I FACULDADE DE BELAS-ARTES
Depois de Montemor-o-Novo, onde decorreu o projeto Centro Mutável, com um ciclo de workshops, Conversas à volta do Centro , um evento público que incluiu um seminário, exposição e encontro em vários espaços de Montemor-o-Novo, o projeto Centro Mutável continua em março de 2022, em Lisboa, com as Conversas à volta do Centro II, em parceria com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado. Mais informações em breve.
O PROGRAMA ficará disponível brevemente
Os curadores do projeto são os artistas e investigadores João Rolaça e Margarida Alves, doutorandos em Escultura da Faculdade de Belas-Artes e membros VICARTE e CIEBA.
Um Co-Produção Oficinas do Convento e Vicarte, com o apoio da Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa e Câmara Municipal de Montemor-o-Novo
Website Centro Mutável: centromutavel.com
media muerte — exposição de maria bezuglaya
Jan 10 2022
28 > 31 JANEIRO 2022 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 28 de janeiro, às 17h00, na Galeria da Faculdade de belas-Artes da Universidade de Lisboa a exposição Media Muerte de Maria Bezuglaya. A exposição ficará patente até 31 de janeiro.
Horário: 31 janeiro 10h00/19h00. Encerra 29 e 30 janeiro.
Media Muerte, final exhibition of Maria Bezuglaya after two years VICARTE Master’s program.
Maria is a seven year’s experience ceramist and during her Master research arrives to non-conventional ways of working with clay and for this show she uses clay as a self-exploration tool and explores the idea of self-transformation through the sacred ritual roots of art.
Círculos (Entre Mãos ll)
Jan 09 2022
4 DEZEMBRO 2021 > 30 JANEIRO 2022 I PRAÇA DA REPÚBLICA, AVEIRO
O trabalho realizado na Faculdade de Belas-Artes, na especialidade da cerâmica, tem vindo a público por diversas vias. A exposição Círculos (entre mãos II) inscreve-se nesta prática, dando a ver a diversidade resultante da formação naquela instituição. Com a participação de alunos de mestrado e doutoramento, e de professores /investigadores, este projecto pretende ainda espelhar e dar a conhecer diferentes gerações de criadores.
As esculturas são de tema livre e serão apresentadas no espaço público, nomeadamente a Praça da República em Aveiro. Este lugar caracteriza-se por ter uma calçada com círculos com diferentes diâmetros e foi precisamente tendo em conta esse desenho urbano prévio, que definimos que as propostas seriam apresentadas sobre plintos cilíndricos. Estes por um lado estabelecem uma ligação com o lugar onde as peças estão colocadas, por outro constituem-se como elementos transversais, comuns a todas as peças e criam uma certa unidade dentro da variedade de propostas que respeitam, naturalmente, a liberdade criativa e individual de cada autor.
A disposição das esculturas no espaço obedece à natureza formal de cada proposta e à necessidade de suscitar uma circulação fluida do espectador que visita a referida praça, mas, sobretudo, procura gerar a surpresa do encontro com as peças, tanto individualmente como no conjunto.
PARTICIPANTES: Helena Elias, Isabelle Catucci, Joana Garcia e Costa, João Gama, João Rolaça, Lola Sementsova, Maria Bezuglaya, Marika Brandt, Marta Castelo, Marta Monachesi, Nadia Frolova, Pedro Fortuna E Sérgio Vicente.
Co-Produção: Câmara Municipal de Aveiro; VICARTE – Vidro e Cerâmica para as Artes; CIEBA – Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa; Faculdade de ciências e Tecnologia e Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
+INFO: https://bienalceramicaaveiro.pt/programa
âtar — exposição de lola sementsova
Jan 01 2022
20 > 24 JANEIRO 2022 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 20 de janeiro, às 17h00, na Galeria da Faculdade de belas-Artes da Universidade de Lisboa a exposição “ÂTAR” de Lola Sementsova. A exposição ficará patente até 24 de janeiro.
Horário: 21 e 24 janeiro, entre as 12h00 e as 19h00.
ĀTAR in Persian mythology is a concept of the holy fire, sometimes described in abstract terms as “burning and un-burning fire” or “visible and invisible fire”. This duality between its visible aspect – as a tool of survival for the human race, a source of light and warmth; and its invisible, ritualistic aspect – the sacred fire and the representation of god in various traditional cultures around the world became a powerful inspiration for the current artwork. Art installation ‘ĀTAR’ is an attempt to create a sacred space where fire exists in its multiple meanings and forms; it is also an invitation for a cross-religious dialog between various confessions and spiritual beliefs that seem to have more in common than we are used to think. This installation is a result of the incredible journey the artist took within the past 2 years of VICARTE Master’s program through the research of fire-based rituals and traditions, as well as practical work with ceramics, using open fire and smoke.
let it fall — exposição de nadia frolova
Jan 01 202212 > 14 JANEIRO 2022 I GALERIA FBAUL
Inaugura no dia 12 de janeiro, às 17h00, na Galeria da Faculdade de belas-Artes d Universidade de Lisboa a exposição “Let it fall” de Nadia Frolova.
Nadia Frolova é uma artista russa que estuda imperfeições, controle e acaso.
A sua exposição decorre no âmbito da defesa da sua dissertação de mestrado em Vidro e Cerâmica, Arte e Ciência, Escola de Ciência e Tecnologia da NOVA e Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Horário: 13 e 14 de janeiro, entre as 15h00 e as 18h00
contorno aparente — exposição de helena ferreira
Dez 15 202107 > 28 DEZEMBRO 2021 > SALA 2.30
Inaugura no dia 07 de Dezembro, às 13h30, na Sala 2.30 da FBAUL, a exposição individual CONTORNO APARENTE de Helena Ferreira.
A exposição ficará patente até 28 de Dezembro.
horário schedule
3ª › 13h30–17h30
tuesday › 01.30 pm to 5.30pm
(ou por marcação para ferreirashelena@gmail.com)
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
A expressão ‘contorno aparente’ refere-se, por um lado, à instabilidade do contorno da imagem projectante, por outro, refere-se à ideia de que aquilo que vemos depende sempre da posição onde nos encontramos. E esta ‘posição’ perante o que se encontra diante de nós é, por um lado, literal no que respeita ao nosso lugar em relação ao objecto, mas também metafórico, porque se refere ao estado anímico que determina o modo como percebemos e interpretamos a relação subjectiva que temos com o mundo. A dimensão poética da projecção atravessa toda a exposição a partir de pontos de contacto com a geometria ou com o universo audiovisual: a projectante, o contorno aparente, a intersecção, o foco, o dispositivo projectivo, o fluxo luminoso.
song of songs — douglas rosenberg
Dez 09 202106 > 10 DEZEMBRO 2021 I CISTERNA FBAUL
Uma evocação profundamente pessoal de um poema em prosa erótico, com o mesmo nome, que aparece no Antigo Testamento. Filmado a preto e branco com uma partitura original para violoncelo, evoca um espaço cinematográfico contemplativo e austero. Song of Songs transforma o ritual em arte em performance; para ser encantado, envolvido e envolto no sublime, no imaginado e no familiar.
horário schedule
2ª a 6ª › 15h00–19h00 (excepto feriados)
monday till friday › 3 pm to 7pm (except holidays)
Entrada livre
Glitch: a pintura sempre te quis — exposição de josé quaresma
Dez 07 202119 NOVEMBRO > 13 DEZEMBRO 2021 I Casa de Portugal – André Gouveia, Cité Universitaire, Paris
Inaugurou no dia 19 de novembro, na Casa de Portugal – André Gouveia, Cité Universitaire, Paris, a exposição do docente da FBAUL, José Quaresma, com o título: Glitch: a pintura sempre te quis.
Trata-se de um projecto de pintura e instalação pictural no qual o autor explora situações artísticas e espaciais que confrontam o espectador com gestos e procedimentos simultaneamente pertencentes ao domínio da pintura, do vídeo e do cinema, tendo como disrupção comum o glitch criativo, ou seja, uma modalidade de acaso expressivo e tecnológico cujas primeiras manifestações, segundo o próprio, derivam do elemento pictural, embora, com dispositivos e instrumentos diferentes dos outros media mencionados.
Pelos motivos apresentados, algumas das peças instaladas aludem a Stan Brakhage, outras a Jennifer West ou a Takeshi Murata, outras ainda, aludem às conquistas ‘involuntárias’ de Protogenes para a pintura e para a arte em geral, em plena Grécia Antiga, resultado da angústia e dos impasses experienciados na realização de uma pintura pelo pintor de Rodes.
A exposição estará patente até dia 13 de dezembro e pode ser visitada no horário de funcionamento público da Casa de Portugal.
REDE#03 — exposição “observatório de Design em Portugal – Situação”
Dez 07 2021Observatório de Design em Portugal – Situação” I GALERIA I 03 > 10 DEZEMBRO 2021
A exposição Observatório de Design em Portugal – Situação inaugurou no dia 3 de Dezembro, às 16h00, na Galeria da FBAUL. A exposição estará patente até 10 de Dezembro de 2021.
O projeto designobs.pt pretende viabilizar o desenvolvimento de um Observatório do Design em Portugal através da investigação em novas formas de questionar, interpretar, visualizar e interagir com informação sobre este ecossistema.
Mas esta iniciativa só terá sentido se se tornar agente na transformação das realidades locais e nacionais que constituem o ecossistema do Design Português, o que implica uma abordagem participativa no desenho dos argumentos, narrativas e representações que possam informar decisões e influenciar políticas públicas.
Os quatro momentos que compõem esta exposição seguem essa lógica: uma projeção que percorre o pensamento e a investigação já realizada; um conjunto de cartazes que interpretam, na perspetiva do design e pelo desenho, os dados recolhidos sobre diferentes dimensões do ecossistema; e duas experiências tecnologicamente mediadas que questionam outras possibilidades de aumentar a realidade com essas informações.
Esta exposição representa (literalmente) um ponto da situação deste projeto, mas, fundamentalmente, constitui-se como um convite ao conhecimento de cada local (situ) do território português enquanto pressuposto de ação em cada Escola de Design, no sentido da promoção da disciplina, da sua disseminação e integração nas empresas e nas comunidades.
horário schedule
2ª a 6ª › 09h–20h
monday till friday › 09 am to 8pm
Considerando a existência de dois objetos com uma componente em realidade aumentada apoiada por 2 tablets, a investigadora Ana Beatriz Marques estará presente no seguinte horário: 10h00/13h00 e 14h00-17h00.
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
A exposição Observatório de Design em Portugal – Situação realiza-se no âmbito da terceira REDE, Reunião de Escolas de Design, irá decorrer no próximo dia 3 de Dezembro, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Pretendemos com esta reunião dar a voz aos professores que ativamente têm contribuído para uma reflexão sobre o ensino do design em Portugal.
Para tal, contamos com a colaboração de sete oradores convidados, que compõem um painel representativo de várias escolas de design de áreas geográficas e subsistemas de ensino diferentes.
Para esta participação solicitamos uma reflexão crítica sobre o ensino de design em Portugal assente em 3 tópicos:
1. Observação — reflexão contextual sobre o ensino do design em Portugal;
2. Análise crítica — reflexão crítica sobre o modelo que seguimos (investigação, parcerias, concursos/carreira docente, etc.), se está próximo ou distante do ideal;
3. Futuro — perspetivas sobre o que deveria mudar (ou privilegiar) no ensino do design, identificando contributos atuantes para uma melhoria efetiva.
Paralela à reunião, será inaugurada a exposição “Observatório de Design em Portugal – Situação”, que apresenta os resultados de dois anos de observação do ecossistema do Design em Portugal. A exposição documenta a atividade do projeto Design.Obs Para um Observatório de Design em Portugal: Modelos, Instrumentos, Representação e Estratégias.
PROGRAMA
10H00 Receção / Café
10h30 Abertura
10h45 Oradores convidados
13h00 Almoço
14h30 Painel de debate
16h00 Visita guiada à exposição
17h00 Encerramento / Café
Almada Negreiros e o Mosteiro da Batalha, quinze pinturas primitivas num retábulo imaginado — prémio apom na área da investigação
Dez 07 2021
20 DEZEMBRO 2020 > 20 DEZEMBRO 2021 I CAPELA DO FUNDADOR DO MOSTEIRO DA BATALHA
Prémios APOM 2021 | DGPC
A 26ª edição da Cerimónia dos Prémios APOM realizou-se no dia 28 de outubro.
O Prémio Investigação foi atribuido a Mosteiro da Batalha – Simão Palmeirim e Pedro Freitas “Almada Negreiros e o Mosteiro da Batalha – Quinze pinturas primitivas num retábulo imaginado”
Almada Negreiros e o Mosteiro da Batalha, quinze pinturas primitivas num retábulo imaginado é o título da exposição que celebra uma ideia ousada e original do artista português.
As quinze obras que compõem o retábulo que Almada imaginou incluem várias pinturas primitivas (dos séculos XV e XVI), nomeadamente os icónicos Painéis de S. Vicente. Desde a sua descoberta, e ao longo do século XX, estes painéis geraram um interesse público muito intenso. Almada Negreiros (1893-1970) também se dedicou a esta obra, ainda que de um ângulo completamente original: o da geometria.
Começando por um estudo de perspectiva dos painéis, Almada foi complexificando as suas análises geométricas. Com o tempo, foi juntando vez cada vez mais pinturas até definir um retábulo de quinze obras. Após visita à Batalha ficou convicto que o conjunto era destinado à parede Norte da Capela do Fundador do Mosteiro.
Nesta exposição, além da reconstituição em tamanho natural do retábulo que idealizou – uma instalação com mais de dez metros de altura – os trabalhos de Almada expostos na Capela testemunham o seu longo e intenso processo de pesquisa. Desenhos, cadernos de autor, e até maquetes tridimensionais realizadas por Almada, poderão ser vistas, muitas delas pela primeira vez.
A exposição, comissariada por Simão Palmeirim, é visitável a partir de 20/12/2020 na Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha e ficará patente até ao final de 2021.
Dia 7 de abril, pelas 18h, no Mosteiro da Batalha no âmbito desta exposição é lançado um livro homónimo dedicado à investigação de Almada Negreiros sobre Pintura Primitiva Portuguesa, esta edição pretende explicar como chegou o modernista à sua proposta de retábulo imaginado, com a publicação de cadernos de estudo, maquetes e desenhos inéditos do autor.
Até 25 de abril, na Sala do Tecto Pintado do MNAA, está patente a exposição complementar Almada Negreiros e os Painéis (15-10-2020 a 25-04-202).
Comissariada por Simão Palmeirim, com a colaboração do investigador Pedro Freitas, a exposição do MNAA propõe uma reflexão sistemática sobre o contexto da produção destes estudos no próprio percurso intelectual de Almada Negreiros, a sua metodologia de trabalho bem como as implicações das suas (re)construções num entendimento global da obra de arte, que cria submetida a um conhecimento geométrico ao qual chamou Cânone.
O catálogo conta com textos destes investigadores, bem como do também investigador e jornalista António Valdemar e dos responsáveis pelo restauro de uma obra inédita, levado a cabo no Instituo José de Figueiredo, para a exposição.
Dia 18 de abril – Dia Internacional dos Monumentos – haverá visitas guiadas à exposição patente na Capela do Fundador, com o curador Simão Palmeirim.
Para mais informações contactar o Serviço Educativo para o número 244 765 497 ou servicoeducativo@mbatalha.dgpc.pt.
capital
Dez 07 2021
04 NOVEMBRO > 17 DEZEMBRO 2021 I BIBLIOTECA DA NOVA SCHOOL OF SCIENCE AND TECHNOLOGY
Inaugura no dia 4 de Novembro, às 17h00, na Biblioteca da NOVA School of Science and Technology a exposição coletiva CAPITAL.
A exposição ficará patente até 17 de Dezembro.
horário schedule
2ª a 6ª › 09h–17h
monday to friday› 9am to 5pm
No mesmo dia, 4 de Novembro realiza-se a apresentação e o lançamento do livro com o mesmo título CAPITAL.
O livro CAPITAL está disponível AQUI .
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
O Capital, corresponde a projeto de investigação iniciado em 2016 sob a designação de Dinheiro, com uma primeira exposição no ISEG, Instituto Superior de Economia e Gestão, na qual participaram dez artistas.
Posteriormente foi para Múrcia, Espanha, onde se realizaram cinco exposições com a participação de mais vinte artistas, tendo sido apresentada em diversos espaços expositivos: Universidad Popular de Mazarrón, Museo de Archena, Museo Universidad de Murcia, Universidad Politecnica de Cartagena.
Agora, em 2021, na sala de exposições da Biblioteca da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em Almada, reúnem-se obras de vinte e cinco artistas numa exposição sucessivamente adiada desde fevereiro de 2020 pelos motivos universalmente conhecidos (SARS-CoV-2) com um título que apela a uma conclusão, o Capital.
O Dinheiro foi o objeto de investigação numa altura em que se procurava uma palavra fortemente substantiva que fosse capaz de aglutinar a estrutura social mundial. Encontrou-se assim esta palavra-chave que como tal foi partilhada de imediato entre uma dezena de investigadores / artistas que desenvolveram obra conotada com essa entidade abstrata que modela em nós conceitos primários de riqueza, de pobreza e de valor.
Em 2016, no ISEG, em Lisboa, participaram Antonio García López, Cristóvão Valente Pereira, João Castro Silva, João Jacinto, Jorge dos Reis, Manuel Gantes, Omar Khouri, Rodrigo Baeta, João Paulo Queiroz e Ilídio Salteiro. Em 2018, em Múrcia e Valencia, juntaram-se a este projeto Álvaro Alonso Sánchez, Carmen Grau, Concha Martinez Montalvo, Dora-Iva Rita, Domingos Loureiro, Francisca Núñes Donate, Francisco J. Guillén, Juan José Águeda, José Mayor Iborra, Luiz Izquierdo, Luís Herberto, Mariano Maestro, Olga Rodríguez Pomares, Pedro Alonso Ureña, Torregar, Salvador Conesa, Virtoc, Victoria Santiago Godos. E agora em 2020, em Lisboa, contamos com a participação de Hugo Ferrão e Ricard Huerta.
O objetivo tem sido apenas dar respostas formais e estéticas a uma questão que comanda a humanidade no seu todo. Uma humanidade que encontra no dinheiro o fator da sua ordenação social e na arte o modo de demonstrar e exercer poder. Não se procuram definições, nem invenções alternativas ou novas metodologias de relacionamentos político-sociais. Esta responsabilidade será para economistas e financeiros.
A nós, enquanto utilizadores do dinheiro e produtores de valores artísticos e, consequentemente, culturais, permitem-nos que formulemos pensamento acerca da Vida no seu todo ou acerca de uma particularidade desta, como é o caso do dinheiro, entidade divina e abstrata que comanda a humanidade. Ele simplifica muito as trocas de produtos atribuindo-lhes um valor e incentivando a acumulação. Mas enquanto o dinheiro corresponde a uma quantidade acumulável, o valor corresponde a uma qualidade relativa. E a não-coincidência entre valor decorrente da quantidade e o valor decorrente da qualidade tem acarretado conflitos, guerras e outras assimetrias imensas.
Neste contexto consideramos que a arte não pode ficar restrita a fazer-se em função de si própria, como que acantonada no desígnio oitocentista da “arte pela arte”, e por isso prisioneira de muitos formalismos estéticos possíveis. Consideramos que a arte deve libertar-se de ser um objeto estético de poder e estar e participar na construção do tempo presente, ou seja, estar atenta e em sintonia com o mundo.
Estamos na presença de um novo título, Capital, que não sendo a palavra-chave que despoletou tudo, essa palavra foi dinheiro, será, no entanto, a palavra conclusiva deste projeto, a causa e o modo de funcionamento das relações económicas, onde a arte desempenha frequentemente o papel profano de “moeda de troca” em leilões, hipotecas, testemunhos, dádivas ou oferendas.
As causas primordiais e fundadoras deste projeto correspondem ao facto de se considerar que o trabalho do artista é uma consequência de investigação (estudo, pesquisa, persistência, experimentação) e que o artista é o investigador do mundo que caminha no sentido da descoberta da relação entre a Vida e Natureza.
Todos foram convidados a participar neste projeto com um trabalho de investigação sobre a palavra-chave colocada em debate e a expor a produção artística relativa a esse estudo e pesquisa.
A palavra dinheiro foi apenas uma chave que foi capaz de abrir ou de desencadear pensamento formalizado em obras — realizadas, apresentadas e expostas — que correspondem a respostas concretas às perguntas que ela suscitou. Estamos numa sociedade dominada pelo dinheiro, e associado a ele a riqueza, o poder, o valor, o domínio de uns sobre os outros num momento em que todos temos a consciência de que devemos ter direitos e deveres iguais. Os textos e as obras plásticas resultantes são extremamente elucidativas dos múltiplos modos como cada um vê o seu mundo.
Este novo título, CAPITAL, acaba por ser uma espécie de conclusão deste projeto que envolve no total cerca de vinte artistas a pensarem em sintonia no mesmo tempo, mas em espaços diferentes, sobre essa ideia, sem mais nada a não ser as circunstâncias dos conflitos, das crises, dos paradigmas, dos comportamentos que nos têm envolvido e onde o dinheiro se constitui como protagonista principal.
Ilídio Salteiro
Lisboa, 2021
From bubble to building
Dez 01 2021
11 NOVEMBRO > 17 DEZEMBRO 2021 I PÁTIO DA CISTERNA
O projeto curricular “From bubble to building”, desenvolvido pelos alunos da UC de Projecto IV de Design de Equipamento, pretende fomentar a reflexão sobre a nossa bolha pessoal a partir do mapeamento das perceções sensoriais corpóreas, concretizada numa instalação espacial. Este desafio foi interpretado por 11 grupos de estudantes, correspondendo a 11 conceitos individualizados. As instalações sucedem-se, 2 por semana, durante 6 semanas no pátio da cisterna, na faculdade, entre 11 de Novembro e 17 de Dezembro de 2021.
retrospective video-art de alessandro amaducci
Dez 01 202113 A 17 DEZEMBRO 2021 > 15H00 /19H00 I CISTERNA FBAUL
Vídeo instalação Retrospective Video-Art de Alessandro Amaducci, patente na Cisterna da Faculdade entre 13 e 17 de Dezembro, no âmbito do INSHADOW Lisbon Screendance Festival.
Sem palavras: é assim que se fica diante de um sonho, de uma recordação, de uma emoção. O poder do silêncio. Como artista de vídeo, tento (re)criar sonhos, recordações e emoções sem utilizar as palavras, mas as imagens e a música. Por esta razão, gosto de trabalhar com bailarinos: porque estão bastante habituados a expressar humores complexos com o corpo. Assim, considero-os algo mais do que simples bailarinos ou intérpretes, mas “actores sem voz”: expressam-se usando o silêncio do corpo. Especialmente porque alguns dos vídeos são bastante narrativos, mas sem actores que falam.
Entrada livre
Local: Cisterna FBAUL
Largo da Academia Nacional de Belas Artes 4, 1249-058 Lisboa
InShadow – Lisbon ScreenDance Festival
Dez 01 2021
PELE NOSSA PELE I 26 NOVEMBRO > 02 DEZEMBRO 2021 I CISTERNA // INSTALAÇÃO DE RITA VILHENA E YAEL KARAVAN
https://www.inshadowfestival.com/pelenossapele (PELE NOSSA PELE)
Instalação patente entre 26 novembro e 02 dezembro
Entrada livre sujeita a confirmação em inshadowfestival@gmail.com
InShadow 2021 // Pela Nossa Pele
https://www.inshadowfestival.com/ma-ma (MA-MA)
Instalação patente nos dias 24 e 25 de novembro das 14h00 às 19h00, com performance às 19h00.
InShadow, o corpo imagina-se na sombra.
InShadow - Lisbon ScreenDance Festival é uma iniciativa inovadora da Vo’Arte e uma referência no território da criação contemporânea transdisciplinar, com destaque para a convergência entre a imagem e o corpo e processos de criação artística fundados na tecnologia.
InShadow explora atmosferas interdisciplinares pela reflexão sobre soluções estéticas e técnicas de representação do corpo no ecrã, no palco e noutros espaços de actuação. Géneros e linguagens cruzam-se em vídeos, espectáculos e performances, instalações e exposições.
A programação integra uma competição de vídeo-dança, de documentário e de animação, performances, uma secção destinada ao público infanto-juvenil, LittleShadow, uma forte componente de formação com workshops e masterclasses destinados aos vários públicos, bem como instalações e exposições que expandem o Festival pela cidade.
InShadow promove a criação contemporânea e imprime novos cruzamentos e olhares na cidade de Lisboa em diálogo com o Mundo. Reflecte sobre a vitalidade de um diálogo aberto pelo encontro da experiência de artistas consagrados com as visões de criadores emergentes.
Programação Cisterna
24 e 25 de Novembro 14h – 19h Instalação | 19h – 20h Performance
26 de Novembro a 2 de Dezembro Instalação (horário a definir)
6 a 10 de Dezembro Sessão Especial – Douglas Rosenberg (Vídeo-Instalação)
13 a 17 de Dezembro Sessão Especial Vídeo-Dança, Retrospetiva Vídeo Arte Alessandro Amaducci
bárbara jasmins na european glass context 2021
Nov 17 202111 SETEMBRO > 21 NOVEMBRO I BORNHOLM KUNSTMUSEUM, DINAMARCA
European Glass Context 2021, um dos concursos mais prestigiados a nível Europeu, patrocinado pela Royal Danish Academy, realiza este ano a 8ª bienal na ilha de Bornholm na Dinamarca, com o objetivo de promover as competências artísticas na tecnologia do vidro de artistas emergentes na União Europeia, no Reino Unido, na Islândia, na Noruega e na Suíça. A exposição que se realiza no Bornholm Kunstmuseum, entre 11 de setembro e 21 de novembro, conta com a participação de 62 artistas de 31 países europeus.
Bárbara Jasmins, mestranda em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, é a representante de Portugal com a obra Oculto-monstro#1, juntamente com o artista Robert Wiley.
A candidatura teve o apoio do Professor Fernando Quintas da Unidade Curricular de Vidro da Faculdade de Belas-Artes.
Bárbara Jasmins contou com o apoio da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e da Direção Regional da Cultura da Região Autónoma dos Açores.
A obra, Oculto-monstro#1, é uma instalação de basalto, areia vulcânica, cimento e vidro negro.
Realizada em 2018 foi a primeira em que a autora assumiu os materiais providos do arquipélago dos Açores. A articulação entre a pedra de basalto, a areia e o vidro sugere uma espécie de reconstrução natural, quase desprovida de intervenção humana. A instalação começa com um caminho de areia, vidros e pedras, que nos guia até uma peça suspensa.
Construção Residual — exposição de Ticiano Rottenstein
Nov 14 2021
05 > 17 NOVEMBRO 2021 I CISTERNA
Inaugura no dia 05 de novembro, às 17h00, na Cisterna, a exposição Construção Residual de Ticiano Rottenstein.
horário schedule
2ª a 6ª › 10h–20h
monday till friday › 10 am to 8pm
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Todos os homens têm uma atração secreta por ruínas.
Esse sentimento se deve a fragilidade de nossa natureza,
a uma conformidade secreta entre esses monumentos
destruídos e a rapidez de nossa existência.
(François-René De Chateaubriand).
A exposição Construção Residual celebra o encerramento dos estudos de Ticiano Rottenstein, no Mestrado em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Essa pesquisa, que durou dois anos, se interessou pelo processo de arruinamento de Lisboa e da Margem Sul. O artista buscou criar um elo poético entre sua arte e o abandono, dialogando com a entropia do patrimônio e ressignificando a sua memória.
Na mostra, o artista apresenta uma série de esculturas e instalações criadas a partir de refugos, coletados em ruínas e locais abandonados. Nesses trabalhos, Rottenstein busca criar uma narrativa atual e simbiótica com a cidade a partir de uma interação dinâmica entre a arte, a matéria e o suporte.
Segundo o artista, as ruínas sempre povoaram o seu imaginário, enxergando-as como vestígio da passagem do tempo e da intervenção da natureza sobre a autoridade dos homens. Esse fascínio e admiração se devem aos sentimentos antagônicos que emanam de sua essência. Os escombros o remetem a épocas e memórias, mas também à destruição e ao abandono. Aludem à resistência e à atemporalidade como também à efemeridade e à entropia. É um embate entre a vida e a morte, entre a melancolia e a esperança. Tais características criam um intrínseco vínculo com o artista, fazendo das ruínas uma grande fonte de inspiração para sua produção artística.
Ticiano Rottenstein
comemorações do dia das belas-artes de lisboa
Out 25 202125 OUTUBRO > 15H00
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), a maior e a mais antiga escola de artes e design portuguesa, celebra, no próximo dia 25 de outubro, o Dia das Belas-Artes.
Neste dia, a partir das 15h00, a Faculdade de Belas-Artes comemora os 185 anos da sua fundação, com a seguinte programação:
15h00 — Receção no pátio da Cisterna com a atuação da TUNA da FBAUL e visita às diferentes exposições nos espaços da Faculdade de Belas-Artes
_“O SOPRO E O ORVALHO” de Anabela Mota — Cisterna
_“VEROUVIROVESTIR: o revestimento performático da poesia experimental de Fernando Aguiar” de Germana Cavalcante — Capela
_“À superfície” mostra de obras resultantes do projeto “Minas do Lousal” com a coordenação da Profª Cristina Branco e do Prof. Sérgio Vicente
_“Réstias de Nós” de HAC
_Homenagem a Rocha de Sousa – Biblioteca
_“CONSERVAÇAO E RESTAURO: resultados da aprendizagem” com a coordenação da Profª Ana Bailão e da Profª Marta Frade — Galeria
16h45 — Conversa “O passado, o presente e o futuro de uma convivência institucional no Convento de S. Francisco” — Grande Auditório
Painel:
Vice-Reitor da Universidade de Lisboa, Professor Doutor Luís Castro
Presidente da FBAUL, Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira
Presidente da ANBA, Doutora Natália Correia Guedes faz-se representar pelo Presidente da FBAUL
Diretora do MNAC, Doutora Emília Ferreira
Diretor da PSP, Superintendente Magina da Silva
Presidente FAUL, Professor Doutor Carlos Dias Coelho
17h15 — Apresentação e lançamento do livro “ ‘O Futuro’ é o ‘Presente’ sem ‘Tempo’?” da autoria de Charters de Almeida, com a presença do autor.
Painel:
Vice-Reitor da Universidade de Lisboa, Professor Doutor Luís Castro
Presidente da FBAUL, Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira
Presidente do CIEBA, Professor Doutor Ilídio Salteiro
Professor Doutor Eduardo Duarte que fará a apresentação do livro
Na Biblioteca decorre uma exposição em homenagem ao Professor Rocha de Sousa. Um conjunto significativo dos seus livros nas mais variadas áreas do conhecimento e dois vídeos realizados na FBAUL por altura da sua intervenção numa das sessões da Convocarte.
o sopro e o orvalho — exposição de anabela mota
Out 25 202114 > 29 OUTUBRO I CISTERNA DA FACULDADE DE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 14 de Outubro, às 17h30, na Cisterna do Convento de São Francisco (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa) a exposição o sopro e o orvalho. Nesta exposição Anabela Mota revisita duas instalações — clepsydra (2021) e transbordar (2020).
horário schedule
3ª e 4ª › 15h–19h
tuesday and wednesday› 3pm to 7pm
outros horários por marcação para o número: 916067780
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Sonhar o orvalho como germe e semente é participar do fundo do ser no devir do mundo.
Gaston Bachelard
Uma substância vaporosa suspende-se na humidade do ar e precipita-se sobre a terra como principal alimento das sementes. O orvalho, diz-nos Bachelard (1948, 259), “corresponde à panspermia da atmosfera”, à forma formante mais subtil da condensação dos vapores. A chuva, interligada com o “fermento de orvalho” (ibidem), prepara os caminhos da fecundação.
O movimento térmico encaminha-se num sentido entrópico, precipita-se na forma de gotas e em contacto com superfícies frias, mas a recolha da água impregna a vida de vida e indicia um acontecimento extraordinário que se traduz em matéria-energia emergente.
Talvez, por isso, a Cisterna se expresse como um repositório de água orvalhada que entre a terra e as pedras se insurge como símbolo da imaginação material. Contudo, como reflectir, hoje em dia, sobre um espaço cujo vínculo simbólico se manifesta como uma presença ausência? A Cisterna vazia remete-nos para o sentido solastálgico da saudade do lugar que habitamos.
Margarida Alves
O percurso de Anabela Mota iniciou-se em 1982 na Escola António Arroio e em 1985 na ESBAL. Dedica-se desde 1997 às artes plásticas, organizando workshops para crianças e adultos. Colabora desde 2005 com a Pediatria do IPO na área das Artes Plásticas, para além de outras iniciativas. Colabora na área dos cuidados paliativos com a AMARA, tendo apresentado uma comunicação ‘A arte no hospital-Os mistérios da Arte da Vida no IPO de Lisboa’ no ‘V Congresso internacional Espaço T’, no Porto. Em 2007 funda ‘A Casa da Quinta’ em Linda-a-Velha, um espaço comunitário artístico. Conclui a Licenciatura e Mestrado em Pintura na FBAUL. Dá aulas de Pintura no Atelier )ABERTO( em Lisboa.
Expõe regularmente, também em exercícios de curadoria. Interessa-lhe abordar a importância e consciência do olhar enquanto meio para aceder a múltiplas realidades e a uma certa qualidade do tempo. Questiona a fragilidade e o mistério presentes na realidade das coisas concretas, a diferença entre um certo olhar habituado a ver e o olhar habitado pela consciência — movimento interior que tem o dom de impressionar a realidade.
VEROUVIROVESTIR: o revestimento performativo da poesia experimental de Fernando Aguiar
Out 24 202121 OUTUBRO > 04 NOVEMBRO 2021 I CAPELA DAS BELAS-ARTES
Inaugura no dia 21 de outubro, às 16h00, na Capela da Faculdade de Belas-Artes, a exposição VEROUVIROVESTIR: o revestimento performativo da poesia experimental de Fernando Aguiar de Germana Cavalcante.
horário schedule
25 e 28 outubro › 10h–18h
25th and 28th october › 10 am to 6pm
02 e 04 novembro › 10h–18h
2nd and 4th november › 10am–6pm
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Ao longo de 40 anos o artista, poeta e performer Fernando Aguiar reuniu em seu arquivo milhares de obras, de artistas portugueses e estrangeiros, sobre poesia experimental e/ou relacionadas a este movimento.
Por tratar-se de um acervo multifacetado no que tange à produção de poetas experimentais, a exposição VEROUVIROVESTIR pretende mostrar ao público alguns objetos do AFA referentes ao Núcleo de Performance, nomeadamente materiais e registos de apresentações do próprio Fernando Aguiar no seu período de maior produção performativa, compreendido entre as décadas de 1980 e 90.
Será a oportunidade de (re)conhecer algumas das obras, documentos e registos que deram origem à maior coleção de Poesia Experimental em Portugal.
Germana Cavalcante
DRAWING ROOM LISBOA 2021
Out 20 2021
27 > 31 OUTUBRO I Sociedade Nacional de Belas-Artes
Dez alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participam na 4º edição da feira internacional Drawing Room Lisboa 2021 que decorre de 27 a 31 do corrente mês (https://drawingroom.pt).
Pelo segundo ano consecutivo, alunos finalistas de Desenho da nossa Faculdade estão representados neste evento, ao qual a FBAUL se associa enquanto parceiro, através da participação no projeto “Desenhos na Cidade“: https://drawingroom.pt/desenhos-na-cidade/.
Desenhos na cidade é uma iniciativa paralela ao programa da feira, com a colaboração da CML e com o patrocínio da Fundação EDP, que surgiu do desafio lançado às escolas de referência da cidade (FBAUL e AR.CO) com o intuito de dar visibilidade aos alunos finalistas de desenho através de um modelo de apresentação que traz o desenho a todos os Lisboetas, convidados a percorrer uma rota de descoberta pelo centro de Lisboa, através da mostra de trabalhos reproduzidos em cartazes espalhados em MUPIS pela cidade.
Com curadoria dos Professores Américo Marcelino, Domingos Rego, João Jacinto, Manuel Gantes e Manuel San-Payo, foram seleccionados trabalhos realizados no ano lectivo passado pelos seguintes alunos finalistas da Licenciatura e Mestrado em Desenho:
Afonso Neves
Beatriz Martins
Catarina Cristo
Catarina Moreira
Inês do Canto
Juliana Silva
Leonor Mira
Maria Ribeiro
Nuno Salvada
Olavo Costa
Diálogos a Propósito da Exposição Internacional Ídolos-Olhares Milenares
Out 12 202102 > 30 OUTUBRO 2021 I MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA, SALA DE EXPOSIÇÕES BIDIMENSIONAIS
Inauguração da exposição Diálogos a Propósito da Exposição Internacional Ídolos. Olhares Milenares no dia 2 de Outubro, às 16h00.
Esta mostra dá a conhecer um conjunto de trabalhos artísticos que os alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), orientados pela Professora Guida Casella, produziram, inspirados nos 270 bens culturais que se apresentam na exposição, comentados por alunos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), orientados pela Professora Ana Catarina Sousa.
No Reino das Nuvens: os Artistas e a Invenção de Sintra
Out 12 202128 MAIO > 27 OUTUBRO 2021 I MU.SA MUSEU DAS ARTES DE SINTRA
Curador. Victor dos Reis
Exposição Comemorativa do 25º Aniversário Sintra Paisagem Cultural da Humanidade
Inauguração: 27 maio, 19h00
A exposição conta com duas gravuras de D. Fernando II do acervo da FBAUL, e também com obras criadas de propósito por Rogério Taveira e Ana Caria Pereira, além da participação de vários outros artistas que foram estudantes da Faculdade.
horário schedule
3ª a 6ª › 10h–18h
tuesday to friday › 10am to 6pm
sábado e domingo › 12h-18h
saturday sunday › 12pm-6pm
No âmbito das comemorações dos 25 anos da classificação de Sintra como Paisagem Cultural da Humanidade pela UNESCO, a exposição No Reino das Nuvens: os Artistas e a Invenção de Sintra procura, através da reunião de obras de diferentes criadores e períodos históricos (da pré-história à contemporaneidade), expressar e celebrar as múltiplas formas como, desde tempos imemoriais, esta montanha e o seu território atraiu a atenção e a imaginação dos artistas e estimulou a sua criatividade.
Muitas das obras que irão integrar a exposição ajudaram a criar e a transformar a nossa ideia de Sintra, fosse porque se apresentaram como ficções ou construções oníricas estimuladas pelo real; fosse porque registaram as profundas transformações ocorridas neste território moldadas pela vontade, a imaginação e a ação humanas, contribuindo para tornar icónicos e conhecidos muito para além das próprias fronteiras alguns dos seus lugares e monumentos; outras deram a ver a sua acidentada superfície e as suas entranhas, os seus bosques, lagos e fontes, as suas brumas e nevoeiros – ou seja, tanto a sua terra como o céu sobre ela; ou permitiram ainda dar a ver outros lugares e outras paisagens (como o mar) avistados a partir dela; outras, por fim, assinalaram Sintra como um notável acidente geográfico e cultural visível de longe e a partir do qual, por sua vez, sempre se observou ou estabeleceu comunicação com outros territórios distantes – como o firmamento. Todas contribuíram para inventar visual, imaginária e conceptualmente, a Sintra de hoje.
No Reino das Nuvens: os Artistas e a Invenção de Sintra é, assim, uma exposição sobre arte, artistas e a sua longa e íntima relação com este lugar, ao mesmo tempo natural e cultural e, nesse sentido, continuamente idealizado, imaginado e construído. Reúne obras de artes plásticas, incluindo muitas que foram realizadas propositadamente, mas também peças arqueológicas e outras que habitualmente não são classificadas como arte, combinadas com alguma da literatura inspirada por Sintra. Organizada em seis núcleos temáticos (não cronológicos) a exposição oferece uma espécie de viagem ou narrativa visual por este maravilhoso reino das nuvens – adaptando a expressão de Hans Cristian Andersen (1866).
Victor dos Reis
masterclass sobre conservas, The New Art Fest | Where Art Meets Technology
Out 01 2021PALESTRA SOBRE CONSERVAS I RODRIGO GOMES I 06 OUTUBRO > 17H00 I GRANDE AUDITÓRIO
15 JULHO > 06 OUTUBRO 2021 I LISBOA
Com direção artística de António Cerveira Pinto, The New Art Fest é uma produção da Ocupart.
The New Art Fest 20_21 tem o apoio da Direção Geral das Artes e da Câmara Municipal de Lisboa, e as parcerias do Museu Nacional de História Natural e das Ciências da Universidade de Lisboa, das Carpintarias de São Lázaro, da MOP, da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, da Companhia de Seguros Fidelidade, do Escritório de Advogados Sérvulo & Associados, da Associação de Turismo de Lisboa, da rádio SBSR, do Luggage City Center, Acrilfer, FabLab Lisboa e da Fixol
PROGRAMA
“PANDEMIA” - Exposição Coletiva com curadoria de Sofia Marçal
Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC)
Rua da Escola Politécnica, 56-58, 1250-102 Lisboa
Inauguração: 15 julho, das 10h às 17h
Exposição patente até dia 30 de setembro
“WHISPERING MIRRORS” – Exposição individual de Rodrigo Gomes com curadoria David Revés e co-produção das Carpintarias de São Lázaro
Carpintarias de São Lázaro
Rua de São Lázaro, 72, 1150-199 Lisboa
Inauguração: 6 agosto
Exposição patente até dia 26 setembro
Bit Street - Circuito urbano de new media art
Painéis electrónicos da MOP – TOMI-LX
Ruas de Lisboa e estações de Metro
Datas: julho – setembro
HOUSE OF THOUGHTS - Debates, Conferências e Masterclasses Carpintarias de São Lázaro
Online nos canais digitais do Festival.
15 setembro, na plataforma ZOOM (15h Lisboa)
Conferência “NFTs take off ”, com os artistas Kevin McCoy, Pak e Robert Alice e moderação de António Cerveira Pinto.
“Estará a arte à beira de um evento singular?
Há, pelo menos, uma metamorfose cultural em curso que levanta questões às quais é preciso responder. Qual o grau de transformação imposto às convenções artísticas e à arte em geral pelas sociedades digitais?
Será alguma vez possível proteger a autoria digital, nomeadamente recorrendo ao paradigma conhecido por Blockchain? Se houver, por exemplo, uma grande tempestade elétrica, ou uma guerra mundial, quem garante a fiabilidade das redes computacionais? E se os governos assumirem o controle do ciberespaço (como a PCC decidiu fazer na China comunista depois da chegada de Xi Jinping ao poder)? Garantir a autenticidade da arte digital asseguraria, por si só, o valor intrínseco das mesmas, para artistas, colecionadores, mercados de arte e museus?
Poderá, por outro lado, a criptografia ao serviço de bases de dados distribuídas e transparentes (“blockchain) ameaçar a velha ordem capitalista, ou será que, pelo contrário, as bases de dados encriptadas, encadeadas e partilhadas acabarão por ultrapassar mais um estrangulamento da lógica reprodutiva do capitalismo, provocado desta vez por uma crise de recursos e demográfica, bem como pela monetização geral das dívidas públicas e privadas?
Em suma, até que ponto podemos confiar nas Blockchain? Protegerão as autorias e o trabalho criativo em geral, ou serão mais um estímulo à especulação desenfreada e à construção de novas e gigantescas Pirâmides de Ponzi? Será razoável acreditar no advento de uma desejável democracia, simultaneamente transparente, partilhada e segura, bem como no acesso gratuito a bens virtuais protegidos por NFTs? “
António Cerveira Pinto
Estas e muitas outras questões serão debatidas nesta conversa.
dia 25 setembro, nas Carpintarias de São Lázaro (17h)
Conversa “Imagens aquém e além do humano”, com artista Rodrigo Gomes, o curador David Revés e outros oradores convidados.
Uma conversa a partir da exposição “Whispering Mirrors”, movendo-se pelas dobras do especular e do especulativo, das possibilidades da inteligência artificial e das problemáticas em torno do pós-humano.
“Imagens para além do humano” é uma produção das Carpintarias de São Lázaro e insere-se no seu Ciclo de Programação “Para os olhos mas não só”.
Carpintarias de São Lázaro | Rua de São Lázaro, 72, Lisboa | sexta-feira, dia 25 setembro, às 17h
Entrada Livre | Lotação máx.: 60 pax | Para reserva de lugar, por favor contacte: reservas@csl-lisboa.pt
dia 30 setembro na plataforma ZOOM (15h Lisboa)
Conversa “Debaixo da pandemia”, com os artistas Jonas Runa, Kristina Petukhina e Robert B. Lisek, e moderação de António Cerveira Pinto.
Nesta conversa, moderada por António Cerveira Pinto, três artistas participantes na exposição Pandemia, irão partilhar os seus interesses e seus processos criativos, durante o período de confinamento.
dia 6 outubro, Faculdade Nacional de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (17h-19h)
Masterclass “Palestra sobre Conservas” do artista Rodrigo Gomes
“A difusão e a virtualização de imagens influenciam a nossa forma de comunicar, conservar, recordar e definir o que é real ou falso. Por consequência, a realidade consiste num arquivo de imagens falsas, em virtualidade e ficções que ao serem por nós consumidas mudam de sentido. Cada vez mais, o mundo está embebido em imagens que atravessam ecrãs.
Num mundo em que a difusão de imagens é regida pelo seu próprio consumo, a realidade revela-se esquizofrénica. Há que tomar colírio para que as nossas pupilas passem a conhecer uma realidade que através do mínimo erro se revela pré-desenhada.”
Rodrigo Gomes
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa FBAUL | Grande Auditório da FBAUL
Entrada livre | Lotação max 100 pax
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Durante o mês de setembro, graças à parceria do festival com a MOP, ainda poderá encontrar teasers de obras de 4 artistas nos painéis electrónicos da MOP-TOMI-Lx.
O encerramento oficial do festival tem data marcada para o dia 6 outubro, na Faculdade Nacional de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Entre 15 de julho e 6 de outubro, The New Art Fest‘20_21 (quarta edição), volta à cidade de Lisboa retomando a programação de 2020, convidando artistas nacionais e internacionais, e o público, para refletirem sobre o que acontece quando a arte se desmaterializa.
A relação da arte com as catástrofes, com o isolamento forçado, com a inteligência artificial, com a informação/desinformação, e a cripto arte, são as principais temáticas desta edição, que se materializa através de exposições, conferências, performances e workshops.
Cada vez mais artistas encontram na imersão tecnológica uma via, não apenas para a criação de obras de arte originais, mas também para a difusão e partilha da sua arte. De algum modo podemos dizer que o lugar da arte está a mover-se rapidamente. É uma tectónica poderosa e complexa, socialmente ativa, global, a que as velhas estruturas verticais, burocráticas e especulativas da arte oficial a que chamam ‘contemporânea’ dificilmente resistirão.
Abertura oficial: 15 de julho 2021, 10:00 às 17:00 | Inauguração da exposição “Pandemia”
Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC)
Exposição patente até dia 30 de setembro
uma outra forma de ver: sentindo! – Jornadas Europeias do Património 2021
Set 29 20211 e 2 OUT | CORREDOR PRINCIPAL | FACULDADE DE BELAS-ARTES
Atividade inserida nas Jornadas Europeias do Património 2021 – “Património Inclusivo e Diversificado”.
NOTA: devido à natureza desta atividade, todas as pessoas terão obrigatoriamente de desinfetar as mãos antes de tocarem nas esculturas.
Esta exposição, preparada especialmente pela Prof.ª Marta Frade para incluir pessoas cegas, além do público em geral, permite a estas pessoas o contato direto com diversas réplicas de obras escultóricas da Coleção de Gessos das Belas-Artes.
Através do tato, e com o apoio de legendas em braille, poderão “ver” sentindo as esculturas com as suas próprias mãos, descobrindo assim obras que de outro modo lhes seriam inacessíveis.
O objetivo é que esta iniciativa tenha um caráter inclusivo em todos os sentidos: não só permitir aos cegos o contato com as obras de arte, mas também que eles possam fazer essa atividade integrados com pessoas normovisuais (também elas podendo usufruir desse contato tátil com as esculturas) e não separados, numa atividade à parte unicamente direcionada para cegos.
Dias e horários para visita à exposição:
1 de Outubro (6ª feira): 14h00 – 17h00
2 de Outubro (sábado): 10h00 – 12h00 e 14h00 – 17h00
NOTA: este é um evento público que é passível de ser filmado e/ou fotografado e posteriormente divulgadas as imagens.