Exposições
posts displayed by category
nossa terra nossa gente nossa luta, Visualidades Camponesas no Assentamento Zumbi dos Palmares
Ago 25 202401 > 29 AGOSTO 2024 I CORREDOR AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Inaugura no dia 1 de agosto, às 16h00, no corredor do Auditório Lagoa Henriques, a exposição NOSSA TERRA NOSSA GENTE NOSSA LUTA, Visualidades Camponesas no Assentamento Zumbi dos Palmares, exposição de Leandro Souza a convite de Fábian Cevallos Vivar, com curadoria de Viviane Ramiro e Flávio Tonnetti.
A exposição apresenta um conjunto de imagens criadas por moradores e agentes que atuam no assentamento Zumbi dos Palmares, localizado na região norte do estado do Rio de Janeiro, Brasil. A partir da questão: “Se o assentamento fosse uma imagem, qual imagem seria?”, as imagens compõem descobertas visuais junto aos assentados da reforma agrária no contexto da pesquisa de doutorado do artista-professor-pesquisador Leandro Souza. A ocupação das terras da Usina São João, em 12 de abril de 1997, evidencia um espaço de resistência e produção da vida através do trabalho, do estudo e da cultura. Assim, a mostra inspira olhares sobre o território conquistado a parir da luta pelo direito constitucional à terra e empreendida pelo Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST).
ORGANIZAÇÃO
Leandro Souza, doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Ciências, Tecnologias e Inclusão, da Universidade Fluminense, investigador convidado (Bolsa PDSE/CAPES/2024) naFaculdade de Belas-Artes/ULisboa, mestre em Artes Visuais pela UERJ, artista-professor-pesquisador e Docente no Departamento de Artes Visuais do Colégio Pedro II – RJ.
CURADORIA
Viviane Ramiro, Doutora em Políticas Sociais pela UENF, Educadora e Agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Flávio Tonnetti, Professor do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Horário:
2ª a 6ª – 11h00/17h00
sábado – 11h00/15h30
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
2 por 1 (e meio) — exposição de alunos de escultura da fbaul
Ago 25 2024
06 JUNHO > 01 SETEMBRO 2024 I MUSEU NACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA (MNAC)
Inaugura no dia 6 de junho, pelas 18h30, no Museu Nacional de Arte Contemporânea, a exposição 2 POR 1 (E MEIO), exposição coletiva com obras de alunos de escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. A exposição ficará patente até 1 de setembro.
PROGRAMA
4 de Julho (5ª) – 13h15 – 15h15 – Visita guiada com Ildefonso Pontes e Luzia Alves
9 de Julho (3ª) – 16h – 18h – Conversa com Diogo MM Nunes e Filipa Batista
16 de Julho (3ª) – 16h – 18h – Conversa com Francisco Figueiredo Lopes e Guilhermo Hitos
Artistas
Aires Gama
Bernardo Cantigas
Diogo MM Nunes
Filipa Batista
Francisco Figueiredo Lopes
Guilhermo Hitos
Ildefonso Pontes
Luzia Alves
Madalena Eloi
Pedro de Sousa Serafim
Thailo Faria
Vera Vilhena
Coordenação: Sérgio Vicente (FBAUL), Tiago Veiga (MNAC)
Produção: António Rasteiro (MNAC), Luzia Alves (FBAUL), Francisco Figueiredo Lopes (FBAUL)
phantom power ll
Ago 11 202428 JUNHO > 25 AGOSTO 2024 I ESCOLA BÁSICA DE ALCÁÇOVAS, ELVAS
A Pós-Graduação Arte Sonora: Processos Experimentais em parceria com as Gaivotas6, organizam a exposição Phantom Power II, na FARRA – Festa da Arte em Rede da Região do Alentejo, um evento periódico de artes visuais, promovido pelo Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE).
Participam da exposição Inês Condenço, Inês Mendes Leal, Guilherme Curado, Madalena Matoso e Sofia Vitória.
Nesta apresentação, existem algumas reformulações das peças anteriormente expostas em Phantom Power (2023), novas produções e a inclusão de artistas/alunos de anos anteriores.
No dia 29 de junho realizam-se duas performances: Potência contratada de Sofia Vitória e simbiose de Inês Condenço.
Marta Strambi: insurgência autobiográfica
Ago 11 2024Marta Strambi, Infrutescência, 2019
02 > 22 AGOSTO 2024 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 2 de agosto, às 14h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes a exposição Marta Strambi: insurgência autobiográfica.
Curadoria de Luís Jorge Gonçalves.
Horário:
2ª a 6ª – 11h00/17h00
sábado – 11h00/15h30
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Marta Strambi é Artista Visual. Pós-Doc, ESE, Porto, Portugal. Doutora em Artes, ECA, USP, São Paulo, Brasil. Mestre em Artes, IA, Unicamp, Campinas, Brasil. Especialista em Educação, FE, Unicamp, Campinas. Licenciada em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas, PUC de Campinas, Brasil. Aperfeiçoamento e habilitação Plena em Música e em Piano, Conservatório Carlos Gomes, Ribeirão Preto, Brasil.
Tem um largo percurso académico, na lecionação, orientações de teses e dissertações, participação em júris e numerosos artigos publicados. A sua obra artística já esteve presente em mais de 250 exposições em várias cidades do Brasil e em diferentes países, onde se inclui Portugal, Espanha, França, Países Baixos, entre outros países.
O trabalho de Marta Strambi une a investigação, com diferentes materiais, à reflexão sobre o estado do mundo. Desta união surgem formas que nos fazem refletir sobre o nosso quotidiano. Nas palavras de Mauricius Farina:
“As experiências de Marta Strambi como artista são articuladas a partir de argumentos críticos motivados pela vivência, para ela, prosseguir trabalhando é constantemente desafiar sua relação com a facilidade da vida e das formas prontas, com o esquema. Há uma motivação crítica que lhe impulsiona na constante experiência e na realidade cercada por uma fragilidade onde as opressões se manifestam. Seu trabalho, ao tratar dos modos de resistência, do vazio, da origem, da vida social em desequilíbrio, do veneno e do contraveneno, nos convida a refletir sobre uma resiliência necessária para sobreviver às emergências que acontecem na vida como uma constante distopia.” (A via das máscaras: as artes. Congresso no CSO 2021. Lisboa: Sociedade Nacional de Belas, 1104-1106)
Na sua proposta de exposição Marta Strambi propõe trazer díspares matérias, com distintas funcionalidades. Nada surge do acaso. Manifesta as suas preocupações com as nossas vidas. Estamos constantemente a usar e abusar de materiais para os quais não damos importância, como os saquinhos de chá e as caixas de medicamentos, que resultam de uma tecnologia, que rodeia as nossas vidas. São banais para nós. No entanto, exigiram investigação, tecnologia, vários tipos de matérias-primas e muita energia para a sua produção. No final, utilizamos por breves segundos e tornam-se lixo.
A exposição Marta Strambi: insurgência autobiográfica, faz-nos refletir sobre as preocupações pessoais da artista, que devem ser as inquietações existenciais da nossa espécie. Estamos num momento, da nossa passagem pelo planeta Terra, que nos deve afligir a todos. Uma caixa de medicamentos, ou uns saquinhos de chá simbolizam a nossa incapacidade de realizarmos leituras integrais da realidade. Cada um se fecha no seu cosmos e responde unicamente à sua visão de mundo.
Esta exposição é uma chamada da atenção para os nossos problemas existenciais, que começam no quotidiano de cada um. Há uma mensagem sobre a sustentabilidade necessária. O planeta não suporta um crescimento constante. Há um limite. Deixamos neste processo o desperdício, que Marta Strambi chama a atenção com as suas imagens.
Tudo parte do nosso cérebro, a essência do nosso ser. Por isso Marta Strambi nos coloca perante o cérebro. Com as suas imagens podemos olhar para esse órgão ainda muito desconhecido para nós, mas que nos mantém vivos, em cada fração de segundo da nossa existência. Olhar para o cérebro humano é sempre um mistério, é vislumbrar o desconhecido. Torna-se indispensável olhar para exposição Marta Strambi: insurgência autobiográfica, como um manifesto necessário sobre as nossas atitudes.
Luís Jorge Gonçalves
Marta Strambi: insurgência autobiográfica
A exposição Marta Strambi: insurgência autobiográfica”tem um caráter retrospetivo. Está relacionada com aspetos autobiográficos na minha produção e será composta por objetos em grés, instalações, animação digital a partir de uma nanoarte e de imagens digitais, de bioartes (materialidades construídas a partir desse procedimento) e de uma videoarte.
As travessias que percorremos conduzem-nos aos nossos desígnios, sejam pelos aspetos mais insurgentes, correspondentes à realidade da vida, como na duvidosa obrigatoriedade do uso de medicamentos com ação de ingestão diária, ideia contida na obra Campo de forças que nos ajuda a reconhecer o sentido de si como motivo poético.
Também há que se recuperar aspetos de nossas memórias, projetando nessa exposição como nas obras Subjaz ao Cru (uma chuteira de futebol) e Vulnerável, um gravador contendo fitas cassetes, simulando fricções nos limites entre arte e vida. Essa inseparabilidade do autobiográfico, que ao simular ficções pode estar na compreensão dos limites desse território ou na sua contramão, onde um contém o outro e vice-versa também se insinua em outros lugares. Ao reaver os desejos de uma feminilidade, projetados em corpos políticos matéricos, como nas obras Robus, Molotove-me, Pronta Entrega e Pronta Entrega com Gordura, que se expõem em fragmentos, nos permite revisitar vivências e perceber o mundo através do nosso corpo, reaprendendo com ele.
Memory in Connection é tomada por uma tensão autobiográfica, conexão entre topologias: nano do ouro com uma imagem do cérebro, unidos em uma animação digital. As bioartes se posicionam, também sob o domínio da busca, de apreender resultados e curas, através de remédios e suas bulas, compondo trajetos que se mesclam na biocoisa, a matéria fundante. Similarmente, à Infrutescência faz a ação da cura pela reza, com um cacho de corpos de porcelana e tecido, composta de limões/seios e sementes naturais de laranja, fazendo às vezes de um terço.
Enfim, aqui se mesclam processos autobiográficos, tanto do espírito de uma realidade tensa, como de ficções que se dão no calor da hora, como traz a memória de um campo em questão, projeções de uma trajetória na arte.
Marta Strambi
22/09/22 – exposição finalistas pintura 2022-2023
Ago 11 202430 JULHO > 24 AGOSTO 2024 I SALÃO DA SOCIEDADE NACIONAL BELAS-ARTES
Inaugura no dia 30 de julho, às 18h30, no Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes, a exposição 22/09/22 – Finalistas Pintura 2022-2023. A exposição ficará patente até 24 de agosto.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário
2ª a 6ª: 12h/19h
sábado: 14h/19h
EXPOSIÇÃO DE FINALISTAS – PINTURA (Ano lectivo 2022 / 2023)
Estamos perante uma exposição com 41 artistas e cerca de uma centena de obras, com uma multiplicidade de media, formatos, estilos, cores, intenções e gestos, de carácter muito diferente, que numa exposição como esta cohabitam formando um todo singular. Trata-se de uma exposição coletiva mas onde se procura que cada artista se destaque a nível individual e não como parte de um todo unificante. Podemos dizer que existem núcleos, ligações e diálogo entre as diferentes obras, mas sempre seguindo uma lógica de diversidade e pluralidade.
É uma perceção feita de retalhos, que ajudam a traçar uma ideia daquilo que foi o percurso artístico dos finalistas durante a sua formação na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. É o momento para que cada artista se reveja como sendo sua a exposição, ao mesmo tempo que pertencente a um grupo com o qual desenvolveu o seu trabalho artístico durante vários anos. O fim de um ciclo, que marca o início de outro. O fim da licenciatura em pintura, que é simultaneamente o início de uma carreira artística.
Catarina Pires – Curadora
encoding/decoding
Jul 30 2024Encoding/decoding reúne projetos do 1.º ano do Mestrado em Design de Comunicação (Belas-Artes, ULisboa) que exploram a constante reformulação e reconversão de mensagens sob o impacto da internet e das infraestruturas computacionais na cultura contemporânea.
Os projetos apresentados neste website salientam os desafios atuais da prática do design de comunicação, questionando visões canónicas da disciplina e da sua pedagogia. Evidenciam a infinita reprodutibilidade e mutabilidade de conteúdos textuais e imagéticosna era dos modelos inteligentes de processamento de linguagem natural e de geração de imagens. Contrastam o potencial da Web para a partilha de conhecimento com a sua volatilidade sob o impacto das redes sociais, expondo simultaneamente o viés social e a exclusão latente involuntariamente incorporados no design de interfaces e interações digitais. Ao explorar criativamente a confluência de media, estes projetos refletem sobre a forma como as tecnologias digitais moldam a nossa perceção e experiência da realidade.
https://2024.fbaul-dcnm.pt/encodingdecoding
Organização
Mestrado em Design de Comunicação, Belas-Artes, Ulisboa
Coordenação
Projeto II: Luísa Ribas e Frederico Duarte
Laboratório II: Pedro Ângelo
Design e desenvolvimento do Website
Ana Marta Duarte, Duarte de Freitas, Sofia Alexandre
Design e desenvolvimento da Brochura
Gabriela Santos, Joana Costa
Gestão de projecto, edição e revisão de conteúdos
Joana Lai, Renata Bruni
cavaleiros do tempo — exposição de hannah
Jul 18 2024
09 > 29 JULHO 2024 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 9 de julho, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes a exposição Cavaleiros do Tempo de Ana Maria Costa Alves (Hannah). A exposição ficará patente até 29 de julho.
Horário: 2ª a sábado – 11h00/ 19h00.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Como uma obra literária convertida numa série pictórica e metafórica, Cavaleiros do Tempo, baseia-se na poética da Língua Portuguesa, que atribui múltiplos significados à palavra – Tempo.
Existindo, sem ser palpável, ora cronológico, ora atmosférico, igualmente musical, repleto de movimentos e acontecimentos, o Tempo traspassa-nos!
Resume a existência Humana, pelos segundos, minutos e horas, em décadas longas ou curtas…
…onde a Humanidade acontece e produz.
Tempo,
nós o contemplamos,
nós o apressamos,
nós o valorizamos,
nós o possuímos,
nós o partilhamos
e nós o perdemos.
Somos Cavaleiros do Tempo!”
xCoAx 2024 — 12th International Conference on Computation, Communication, Aesthetics and X
Jul 05 202410 > 12 JULY 2024 I FABRICA, TREVISO, ITALY
Program now online: 2024.xcoax.org
SCHOOL OF X
EXHIBITION
PERFORMANCES
PAPER SESSIONS
KEYNOTES
Francesca Franco / Christa Sommerer
mil-folhas
Jul 01 2024
01 > 07 JULHO 2024 // PAN-OPTICA-MENTE – 04 JULHO > 17H30 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 1 de julho a exposição Mil-Folhas com os projetos dos finalistas da 2ª edição do curso de Pós-Graduação em Ilustração e Narrativa Visual do Departamento de Desenho.
Horário: 2ª a sábado – 11h00/ 19h00.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
EVENTO na exposição Mil-folhas
Pan-Optica-Mente um exercício informal e conversa em torno da experiência de representação visual, em ambiente prisional, contada e desenhada a Outro, poder levar o Outro ao Lugar e ao representado, como inspiração ao seu próprio registo e desdobramento da leitura dessa experiência dialética do corpo e do espaço.
Com Mariana Carrolo, dia 4 de Julho das 17h30 às 19h00 na Galeria da FBAUL
O título ’mil-folhas’ tem muitos sentidos: mil folhas têm as árvores e os bosques, têm os livros e os jornais, têm cadernos de desenhos, muitas pastas, muitos relatos, muitas páginas na agenda, e o vento a passar. É também um bolo de inspiração francesa, com ou sem recheio e muito apreciado.
Fechando a segunda edição deste curso, dá-se assim a conhecer a diversidade do trabalho desenvolvido por este grupo de estudantes mas também as experiências motivadas pelas propostas das docentes responsáveis Alice Geirinhas e Susana Oliveira, e dos professores/artistas convidados António Jorge Gonçalves, Bruno Reis – Mantraste, Constança Saraiva e Lígia Fernandes, Filipa Pontes, e Mariana Carrolo.
Participantes: Andreia Lopes, Camila Cota, Diana Pimentel, Duarte Carlota, Eduardo Ricarte, Joana Patrícia Silva, Juliana Soares, Leonor Esteves, Maina, Maria Sacadura, Mariana Simões, Paula Neves, Rita Lamaroso, Ruben Bandito, Sofia Ribeiro, Susanne Malorny.
Agradecimentos: docentes convidados Joana Mosi, António Jorge Gonçalves, Filipa Pontes, Bruno Reis – Mantraste, Constança Saraiva, Lígia Fernandes e a Mariana Carrolo a sua participação extraordinária neste curso, bem como a todos os colegas que receberam estas alunas e alunos nas suas unidades curriculares, como optativa da pós-graduação.
outras e outras águas — exposição de isabel castelo branco
Jun 24 202419 > 28 JUNHO 2024 I GALERIA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no sábado, dia 22 de junho, às 15h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição OUTRAS E OUTRAS ÁGUAS de Isabel Castelo Branco, no entanto a exposição fica disponível para visita a partir de 19 de junho.
A exposição ficará patente até 28 de junho.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00.
Sinopse Poética
Na lonjura do oceano onde o horizonte é a linha que funde mar e céu, a água do mar revela-se como um caminho etéreo, fluindo de forma natural e espontânea. Como as ondas que dançam ao sabor do vento, é neste movimento constante que construímos os nossos pensamentos, moldando-os como esculturas de sal.
O mar, esse eterno guardião dos segredos da natureza é um reflexo dos opostos que habitam dentro de nós. Na sua calmaria serena, encontramos paz e tranquilidade, apenas para sermos desafiados pela fúria tempestuosa que ruge nas suas profundezas, lembrando-nos da transitoriedade e da imprevisibilidade da vida.
Nesse jogo de contrários, onde o sereno encontra o furioso, as contradições e as ambiguidades florescem como flores selvagens numa costa rochosa. Cores fortes e intensas dançam no horizonte, criando um espetáculo visual de contrastes e conflitos.
No entanto, é nesse caos aparente que encontramos uma busca pela harmonia, uma tentativa de reconciliar os opostos e encontrar o equilíbrio.
E assim, enquanto os nossos olhos se perdem na vastidão azul do mar, somos convidados a olhar para além do visível, a mergulhar nas profundezas do próprio invisível.
É um convite à contemplação da alma, uma jornada interior onde encontramos a verdadeira essência da existência. Este movimento, que fez surgir a pintura, ressoa nela.
Isabel Castelo Branco
Il fanatico per la musica: o Conde do Farrobo e o Teatro das Laranjeiras — vencedor prémio apom
Jun 22 2024ATRIBUIÇÃO PRÉMIO APOM I 31 MAIO 2024 I CENTRO DE CONGRESSOS DA ALFÂNDEGA DO PORTO
17 DEZEMBRO 2022 > 2 Abril 2023 I TEATRO THALIA
Através de quase uma centena de obras, muitas delas trazidas a público pela primeira vez, a Exposição Il Fanatico per la Musica: O Conde do Farrobo e o Teatro das Laranjeiras faz reviver a história política, musical e artística da primeira metade do século XIX em Lisboa e recupera a memória de um homem injustamente esquecido.
Horário: 3ª a dom. – 10h /18h
Encerra à 2ª, 25 dez. e 1 jan.
Paralelamente à Exposição, realizam-se conferências, todas as quintas-feiras, às 18h00, na cafetaria do Teatro Thalia. Entrada livre.
30 de março > 18h00
Orador: José Norton (Comissário)
Título: O Morgado do Farrobo
29 de março > 18h00
Orador: Vítor Alegria
Título: O Conde do Farrobo e o Seguro
23 de março > 18h00
Orador: Edward Ayres de Abreu
Título: A propósito do Conde do Farrobo, uma reflexão sobre a nova museografia do Museu da Nacional da Música
16 de março > 18h00
Oradora: Patricia Barbas (Arq.ª)
Título: A presença do passado
Orador: Rogério Miguel Puga (CETAPS/FCSH/UNL)
Título: Representações do Teatro e da Quinta das Laranjeiras na Escrita de Viagens Inglesa
09 de março > 18h00
Oradora: Dina Dimas (Museu Nacional do Traje)
Título: As modas no tempo do Conde do Farrobo
Orador: Mário Antas (Museu Nacional dos Coches)
Título: A cadeirinha do Conde do Farrobo
02 de março > 18h00
Oradora: Susana Silvestre
Título: Um Mecenas de Excelência: o Conde do Farrobo
Orador: Mário Nascimento (Museu de Lisboa)
Título: A Lisboa do Conde do Farrobo – um Itinerário
23 de fevereiro > 18h00
Orador: Gabriel Marques
Título: António Manuel da Fonseca (1795-1890), o pintor do Conde do Farrobo
16 de fevereiro > 18h00
Oradora: Sofia Braga
Título: O Sacrifício de Ifigénia: Um tema de Pintura de História da Quinta das Laranjeiras
9 fevereiro de 2023 > 18h00
Oradores: Luísa da Rocha (Curadora) e Miguel Matos Gomes (Curador)
Título: Projeto Expositivo. Complexidades e sugestões
Seguido de visita guiada pelo Curador Pedro Braga dos Reis e pelo Comissário José Norton
26 janeiro de 2023
Orador: Rui Manuel Mesquita Mendes
Título: QUINTA, PALÁCIO E TEATRO DAS LARANJEIRAS: A propriedades do Conde de Farrobo descritas em escrituras, testamentos, tombos e inventários de partilhas
19 de janeiro de 2023
Orador: Fernando António Baptista Pereira
Título: Making-of da Exposição: Il fanatico per la musica: o Conde do Farrobo e o Teatro das Laranjeiras
12 de janeiro de 2023
Oradoras: Raquel Cabeças e Margarida Elias
Título: O Palácio e o Teatro das Laranjeiras: notas de uma investigação em curso
5 de janeiro de 2023, 18h00
Orador: António Alves-Caetano
Título: Barão de Quintela e Conde do Farrobo: o desenvolvimento económico nacional antes da Regeneração
O livro do orador, Conde do Farrobo – Perfídia, estará à venda no dia da conferência e os lucros das vendas reverterão integralmente para a Associação Portuguesa de Solidariedade Mãos Unidas P. Damião, que desenvolve a sua ação junto de pessoas e famílias carentes, física, mental e economicamente.
Na efeméride da passagem dos duzentos anos da construção do primeiro Teatro das Laranjeiras, conhecido como Teatro Thalia apenas desde o final de Oitocentos, pretende-se homenagear a memória do seu fundador, Joaquim Pedro Quintela, Conde do Farrobo, com uma exposição no recinto do mesmo teatro, hoje recuperado graças a um notável projeto contemporâneo de Gonçalo Byrne, em associação com os arquitetos Diogo Lopes e Patrícia Barbas. A exposição, intitulada IL FANATICO PER LA MUSICA: O Conde do Farrobo e o Teatro das Laranjeiras, tem início a 16 de dezembro próximo e fica patente até 31 de março de 2023.
Dada a posição dominante do Conde do Farrobo nas primeiras décadas do Constitucionalismo Português, cujos duzentos anos se comemoram ao longo deste ano, a exposição não só apresentará as suas origens e ligações familiares, mas também a sua militância política na defesa do Liberalismo e o seu inegável contributo na promoção das indústrias e das artes e o seu destacado papel no mecenato artístico, em especial da Música, da Ópera e do Teatro, mas também das artes visuais, tanto na esfera pública como na privada.
Para tal, iremos contar com um acervo de cerca de 70 peças provenientes de diversos museus e bibliotecas nacionais e de coleções particulares, nomeadamente dos descendentes da família Quintela. Com esse conjunto de testemunhos artísticos e literários se montará uma narrativa que ilustrará as diversas facetas da vida desse personagem: o defensor da causa constitucional, o mecenas nas artes e na música e o industrial visionário.
Serão comissários Fernando António Baptista Pereira, museólogo e Presidente da Faculdade de Belas Artes, e José Norton, biógrafo de Joaquim Pedro Quintela. A organização e montagem da exposição contará com a colaboração de professores e alunos da Faculdade de Belas-Artes e, ainda, de estudantes finalistas da Escola António Arroio.
A exposição, organizada pela Secretaria-Geral da Educação e Ciência, contribuirá para a oferta cultural da cidade de Lisboa, ao dirigir-se prioritariamente ao grande público, mas não deixará de ter valor didático para a população estudantil dos diferentes graus de ensino.
Pretende-se fazer acompanhar o evento, tanto na inauguração e finissage, como ao longo da sua vigência, de visitas guiadas, colóquios, conferências e miniconcertos musicais e de dança.
Dado o carácter histórico e nacional deste evento, associado às comemorações da Revolução de 1820 e da aprovação da Primeira Constituição Portuguesa, em 1822, solicitou-se ao Senhor Presidente da República o seu alto patrocínio e a presença na inauguração.
espécimen 0 — exposição de ana franco neto
Jun 16 202405 > 26 JUNHO 2024 I CISTERNA BELAS-ARTES
Inaugura a dia 5 de junho, às 13h00, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição individual Espécimen 0 da mestranda em Pintura Ana Franco Neto.
A exposição ficará patente até dia 26 de junho.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: de 2ª a 6ª entre as 11h00 e as 16h00.
Espécimen 0 é uma obra instalativa cerâmica que toca em diversos elementos do mundo artístico.
É apresentada através de uma narrativa que envolve um ser que cria e alguém que o observa e estuda diariamente.
Consequentemente, a relação entre os dois personagens irá evoluir durante o período expositivo
lisboa rural século 19 — exposição de tiago picão sanches
Jun 16 202417 > 21 JUNHO 2024 I CORREDOR AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
“Meditando ao luar” com Braamcamp Freire
Jun 06 202417 MAIO > 14 JUNHO 2024 I CASA-MUSEU ANSELMO BRAANCAMP FREIRE, SANTARÉM
Inaugura no dia 17 de maio, às 18h00, na Casa-Museu Anselmo Braancamp Freire, em Santarém, a exposição Meditando ao luar com Braancamp Freire de José Quaresma.
A exposição ficará patente até 14 de junho.
Dando sequência aos projectos artísticos que tenho vindo a desenvolver em estreito diálogo com acervos e contextos de Museus e Casas-Museus, convido-vos para uma nova exposição individual, exposição na qual, a título de exemplo, podemos observar uma interpretação a grafite sobre papel, em grandes dimensões (240×120 cm), de uma “caminhada” de Braamcamp Freire, ou então, alusões a detalhes da sua biblioteca, como uma pintura com planos de um enigmático móvel que contém gavetas com areia de Muxima (Angola), ou ainda, entre outras propostas, duas interpretações contemporâneas de uma pintura da sua colecção, de Miguel Ângelo Lupi, Meditando ao Luar, título que enxertei na designação desta exposição.
José Quaresma
Traz outro amigo também_ exposição de Maria João Barcelos
Jun 06 20243 > 15 JUNHO 2024 | GALERIA DA FACULDADE DE BELAS-ARTES
Inaugura no próximo dia 3 de junho, pelas 17h30, na Galeria da FBAUL, a exposição Traz outro amigo também, de Maria João Barcelos, integrada no projecto Chiado, Carmo, Paris. Os Caminhos de Salgueiro Maia.
A exposição pode ser visitada até dia 15 de junho e tem a curadoria de José Quaresma.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª a sáb. -11h00/19h00
A “travessia” desta obra de Maria João Barcelos, “Traz outro amigo também”, numa clara alusão à canção de José Afonso, projecta-nos para a contemplação da face de Salgueiro Maia, mas também nos convida a imergir numa multidão de rostos anónimos. Caras que simbolizam uma vasta comunidade que se ergue, que se mostra, que se faz escutar, que tem, afinal, “rompedores” como o “nosso” Capitão Salgueiro Maia, e ainda, José Afonso, ambos sujeitos da “História Universal”, como diria Hegel, ou seja, que têm diversas características em comum, nomeadamente a mundivisão libertadora, a coragem física e moral, a extrema competência dos seus actos e desafios.
“Os grandes indivíduos na história universal são, os que apreendem este universal superior e o convertem em fim seu; são os que realizam o fim conforme ao conceito superior do espírito. Devem, nesta medida, chamar-se heróis. Não vão buscar o seu fim e a sua missão ao sistema tranquilo e ordenado, ao decurso consagrado das coisas. A sua justificação não reside na situação existente, mas vão buscá-la a uma outra fonte. Esta é o espírito oculto, que bate à porta do presente, o espírito ainda subterrâneo [...] o espírito para o qual o mundo presente é apenas uma casca que contém em si um outro cerne, diferente do cerne a que pertence.” (Hegel, A Razão na História. Introdução à Filosofia da História Universal).
A instalação gráfica e têxtil aqui apresentada faz a transfiguração artística deste cerne, deste sentimento de comunidade emergente e imparável (que oscila sempre entre dissentimento e “voz universal”). O trabalho de Maria João Barcelos torna ainda pertinente e actual a “ideia” hegeliana que aproxima um Povo de um determinado agenciamento individual (raro, também heróico), proporcionando-nos imagens tocantes e criativas de mulheres e homens cuja vontade anseia por escolhas livres, autónomas, neste caso específico, através de um pulsar artisticamente reconfigurado em múltiplos rostos que se entrecruzam com o rosto de Maia.
A artista plástica Maria João Barcelos foi convidada a realizar esta exposição por ter desenvolvido um vasto conjunto de estudos e obras (bidimensionais e tridimensionais), com diversas tecnologias e linguagens, sendo esta instalação uma síntese da qualidade do seu trabalho artístico e devoção aos temas do projecto dedicado a Salgueiro Maia.
José Quaresma
25 de maio, 2024
xCoAx 2024 — 12th International Conference on Computation, Communication, Aesthetics and X
Jun 01 202410 > 12 JULY 2024 I FABRICA, TREVISO, ITALY
xCoAx 2024 — 12th International Conference on Computation, Communication, Aesthetics and X
10-12 July 2024
Fabrica, Treviso, Italy
Extended deadline for submissions: 14 February 2024
xCoAx explores the intersection where computational tools and media meet art and culture in the form of a multi-disciplinary enquiry on aesthetics, computation, communication and the elusive X factor that connects and affects them all.
xCoAx is a great chance for international audiences to exchange ideas in search of interdisciplinary synergies between computer scientists, artists, media practitioners, and theoreticians at the thresholds between digital arts and culture.
xCoAx 2024 will take place in Fabrica, the communication research centre of Benetton in Treviso, Italy. This year’s keynotes will be presented by Christa Sommerer and Francesca Franco.
Call for papers, artworks, performances, School of X applications
xCoAx 2024 calls for papers, artworks, performances and research works-in-progress by scholars, artists, performers and students working on any of its multi-disciplinary facets.
You are invited to submit theoretical, practical or experimental research work in the form of papers, artworks, performances, and, if you are a Master’s or PhD student, also an application for the School of X, on a range of topics that includes but is not limited to the following:
Computation / Communication / Aesthetics / X / Algorithms / Systems / Models / Artificial Aesthetics / Artificial Intelligence & Creativity / Audiovisuals / Multimodality / Design / Interaction / Games / Generative Art & Design / History / Mechatronics / Physical Computing / Music / Sound Art / Performance / Philosophy of Art & of Computation / Computational Photography and Image Technologies / Technology / Ethics / Epistemology
All information on how to submit papers, artworks, performances, and applications to the School of X is available at https://xcoax.org
Important Dates
- February 14: Final deadline for submissions.
- March 22: Notifications to authors.
- April 19: Registration deadline for authors.
- April 23: Delivery of final versions of full papers and extended abstracts of artworks and performances for the proceedings.
- May 5: Delivery of final versions of multimedia files for the website.
- July 10 to 12: xCoAx 2024 in Fabrica, Treviso.
All information on how to submit papers, artworks, performances, and applications to the School of X is available at https://xcoax.org
17ª edição gab-a galerias abertas das belas-artes
Mai 29 202431 MAIO, 1 E 2 JUNHO 2024 > FBAUL ABERTA AO PÚBLICO
Durante o fim de semana de 31 de maio, 1 e 2 de junho de 2024 a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa vai acolher a 17ª edição das GAB-A / Galerias Abertas das Belas-Artes.
Entrada livre
Horário: 31 de maio – 18h-20h
1 e 2 de junho – 14h-20h
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
As GAB-A são um fórum de discussão e mostra de jovens artistas, produtos de investigação artística e obras em contexto de ensino superior artístico público, integrados no espaço físico onde são pensados e produzidos. Não é uma comum exposição em galeria, museu ou centro cultural. É a abertura dos espaços de trabalho e de investigação artística que a Faculdade de Belas-Artes contém, num espírito de oficina, de ateliê ou de estúdio.
As GAB-A são um evento de partilha com públicos exteriores que depende da vontade dos seus participantes, das solicitações, motivações, e da oportunidade e convites que, depois de cada edição, lhe são dirigidas. É um espaço de grande informalidade, com a presença dos jovens autores. Um fórum / feira, onde se ensaiam questões pragmáticas como o universo do contacto com o mundo exterior, a constituição de grupos e projetos ou a definição de estratégias de ações futuras. Um momento de troca de experiências e de aplicação de conhecimentos.
Nesta edição haverá uma separação entre um Pop-up de vendas e o local de mostra de trabalhos e ateliês, tendo então o intuito de destacar cada vertente, de modo a favorecer ambas as áreas. Quando falamos de local de vendas, falamos de um espaço onde xs alunxs terão a oportunidade de comercializar o seu merchandising, como stickers, brincos, cerâmicas utilitárias, etc. Na mostra, xs alunxs terão a oportunidade de apresentar os seus trabalhos e projetos artísticos desenvolvidos ao longo dos semestres, podendo também vender essas obras.
Nas GAB-A não há seleção de obras nem de participantes por qualquer entidade que não o próprio autor, possibilita-se assim que cada estudante teste a sua capacidade de decisão, de autocrítica e de autonomia. São convidados a participar todxs xs alunxs que o queiram fazer, todxs xs que tenham a segurança e a determinação que qualquer profissão exige. Possibilita-se a fruição de um ambiente de fórum de arte atual, no contexto do seu núcleo embrionário (o local de aprendizagem e investigação) o que propicia interrogações sobre os mundos, sobre a arte e sobre o mundo da arte. Nas GAB-A estabelecem-se pontes entre todos os ciclos e níveis de ensino. Participam alunxs que frequentam a Faculdade há seis meses ao lado de outros que a frequentam há muitos mais anos (licenciandos, mestrandos e doutorandos).
Estão convidados a participar todos os alunos da Faculdade de Belas-Artes de todos os cursos e de todos os ciclos de estudos.
Os formulários para inscrição nas diferentes vertentes, encontram-se no seguinte link e na descrição do Instagram das GAB-A (@galeriasabertas2024), https://linktr.ee/gaba2024?utm_source=linktree_admin_share.
softspace, uma investigação artística — exposição de carlos miguel gonçalves
Mai 25 2024
02 > 31 MAIO 2024 I GALERIA MANUELA VALE, ESCOLA DE ARTES MESTRE FERNANDO RODRIGUES, LAGOA, ALGARVE
Inaugura no dia 2 de maio, às 18h00, na Galeria Manuela Vale, Escola de Artes Mestre Fernando Rodrigues, em Lagoa, Algarve a exposição SOFTSPACE, uma investigação artística de Carlos Miguel Gonçalves. A exposição ficará patente até 31 de maio.
SOFTSPACE, uma investigação artística, é uma exposição de arte-multimédia do investigador colaborador do CIEBA, Carlos Miguel Gonçalves, que tem como objetivo divulgar os primeiros resultados da sua investigação artística em curso no doutoramento em Belas-Artes, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
A problemática da presente investigação, estuda o modo como a incorporação da cibernética na urbanidade (Henri Lefebvre) subverte a ordem dos espaços (público/privado) na Web 2.0 (O’Reilly Media). Na Galeria Manuela Vale em Lagoa (Algarve), os resultados preliminares apresentados, propõem uma reflexão sobre o acesso ao novo espaço público (Daniel Inerrarity) através da imaginação geográfica que recentra uma consciência estratégica da espacialidade (Edward Soja); confronta-se o corpo humano com a sua infinita necessidade de viver e com a sua finita abissalidade.
Estes resultados incidem especificamente sobre o lugar digital, Softspace (Lally & Young), um espaço intermédio entre o utilizador e o complexo internético (Jonathan Crary). Assente na relação da invisibilidade com a visibilidade total, este espaço revela afinidades com o mito greco-romano de Medusa que morre no confronto com o seu próprio reflexo no escudo de bronze de Perseu (Ovídio). Uma noção filosófica com significado na lógica nietzschiana que estabelece as imagens como escudo protetor contra o abissal. Com efeito, permite-nos explorar o modo como a criação artística é partilhada, consumida e percebida a partir da Web 2.0, procurando compreender o impacto destas dinâmicas no acesso ao espaço público a partir da Internet.
arte no feminino — 10 anos 10 artistas
Mai 25 202408 MARÇO > 31 MAIO 2024 I REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Inaugura no dia 8 de março, pelas 18h00, na Reitoria da Universidade de Lisboa a exposição Arte no Feminino — 10 anos 10 artistas. A exposição ficará patente até 31 de maio de 2024. Esta exposição é uma das muitas iniciativas que integram o programa de comemorações dos 10 anos da ULisboa.
Horário: 2.ª a 6ª-feira, das 10h às 18h.
Ana Bonifácio
Ana Lima Neto
Ana Margarida Matos
Ângela Ferreira
Isabel Sabino
Mariana Castro
Marta Soares
Paula Rego
Vanessa Barragão
Virgínia Fróis
“Celebramos os 10 anos da Fusão! Celebramos a Mulher!
A presença das mulheres nas artes plásticas tem uma história longa, rica, diversificada e de crescente afirmação societal, embora muitas vezes tenham enfrentado desafios e discriminações diversas ao longo do tempo.
O principal pretexto para realização de uma exposição mobilizadora de artistas femininas surgiu, naturalmente, associado à celebração do Dia Internacional das Mulheres, dia 8 de março, instituído em 1975, pelas Nações Unidas, para evocar e celebrar os direitos e conquistas da Mulher e o seu papel ativo e fundamental na História e na Sociedade.
Tendo em vista a seleção das 10 artistas, assumiram-se diversos pressupostos: terem, em algum momento da sua vida, ligação com a ULisboa ou universidades precedentes (estudantes, professoras/investigadoras ou técnicas), e se possível com alguma diversidade de unidades orgânicas, para assim fazer jus à ideia da Fusão; cobrirem diferentes manifestações das artes plásticas; e a coexistência de artistas mais experientes e consagradas com artistas mais jovens e emergentes.”
José Manuel Simões
Comissário para as Comemorações dos (723+) 10 Anos da ULisboa
Curador da Exposição
seeds — means for a sustainable art practice
Mai 25 202407 > 29 MAIO 2024 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 7 de de maio, às 17h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição SEEDS – means for a sustainable art practice.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
A presente exposição corresponde ao fecho do projeto de SEEDS – means for a sustainable art practice*, ao abrigo do programa Europa Criativa.
Um grupo de 12 artistas, selecionados pela sua sensibilidade, envolvência ou interesse com o tema da sustentabilidade fez várias residências em Portugal, na Grécia e em Espanha. O projeto SEEDS arrancou no início do mês de Setembro com conferências e workshops conduzidos por Linda Weintraub, Yasmine Ostendorf-Rodriguez e Sónia Francisco. O grupo de artistas passou o mês de Setembro na Associação Quinta das Relvas na Branca, Aveiro, onde as mencionadas convidadas os acompanharam durante uma semana numa viagem a várias considerações sobre sustentabilidade, passando pela descoberta e uso dos materiais naturais que nos rodeiam, pela consciencialização do nosso corpo e pelo entendimento da relação do pensamento e da ação sustentável.
Em Outubro foi o momento deste grupo pôr mãos no barro e explorar as suas possibilidades nas Oficinas do Convento, Montemor-o-Novo, seguidos por outro grupo de formadores. Deste contacto direto com a terra, surgiram uma pluralidade de trabalhos que pensavam a oportunidade deste material quer se tratasse do seu poder na construção, nas suas qualidades expressivas, e mesmo na maleabilidade de técnicas naturais associadas.
Mais tarde, em Março, o grupo de artistas passou duas curtas semanas, uma na Grécia com a associação CHORUS Greece, e em Espanha com a Rural Contemporânea. Nestas duas curtas residências, criaram uma relação próxima com as comunidades locais, compreenderam os limites e meios de cada local e habitante, e no final de cada uma dessas semanas, criaram intervenções artísticas que faziam essa ponte de diálogo entre a comunidade e a sustentabilidade. Se o grupo começou por criar obras individuais que consideravam a aplicação da sustentabilidade na sua prática física, pesquisando sobre os processos envolvidos e convidando ao questionamento coletivo, ao longo destes meses evoluiu para uma reflexão ainda mais profunda, desenhada pelas ligações humanas que se criaram e pela malha de ideias que surgiram ao longo deste caminho.
Alicia, ana, Alkyoni, Camila, Carme, Diana, Eva, Inés, Inês, Leah, Folie e Rafael uniram-se em torno da questão da conjugação das práticas artísticas com a sustentabilidade. Porém, alguma coisa maior acabou por acontecer: uma orgânica, natural e saudável união surgiu no grupo, que não só abriu espaço para cada qual se expressar como para haver colaborações. Criou-se um ambiente de pesquisa e de descoberta. Certas práticas implementaram-se na construção deste grupo como passear, treinar a atenção visual, considerar o cuidado mental, contar estórias, ouvir, ler, recolher conscientemente, etc. Ao longo destes meses, viveram juntos a alegria, a frustração e a persistência implicadas na criação artística quando considerando a sustentabilidade. Acima de tudo, viveram JUNTOS. E daí, a sustentabilidade ganhou uma forma mais humana, redesenhada pelo cuidar, o curar, o tomar conta. A constante interrogação sobre o mundo em torno através destes olhos de cuidador resulta numa variedade expressiva de obras que convergem numa voz que confronta a humanidade em relação à natureza. Qual é então a responsabilidade do humano no que diz respeito à natureza e, mais alargadamente, à Terra?
*Este é um projeto co-financiado pelo Programa Europa Criativa, liderado pela Associação Quinta das Relvas (PT) e contando ainda com as entidades Oficinas do Convento (PT), Rural Contemporánea (ES) e CHORUS (GR) como membros do consórcio.
Este projeto, que teve como primeira atividade um Ciclo de Conferências com o mesmo nome, em Setembro de 2023, no Grande Auditório da Faculdade, ao qual se seguiram uma série de residências artísticas, acções de disseminação, exposições, conferências e workshops dedicados à criação, exploração, experimentação e divulgação de vias para um prática artística mais sustentável. O projeto culmina agora numa exposição na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa com uma seleção dos trabalhos realizados, onde serão igualmente lançados os demais resultados do projeto, dos quais uma Publicação, um Toolkit e um documentário vídeo.
Equipa curatorial: João Rolaça e Noemi Ferreira.
Coordenação: Beatriz Manteigas – Associação Quinta das Relvas.
obscura luz — exposição no âmbito da 5ª edição da GRÃO – Residência Artística e de Investigação
Mai 25 202402 > 30 MAIO 2024 I RUA DAS GAIVOTAS, 6, LISBOA
A exposição OBSCURA LUZ junta o trabalho realizado pelos artistas Andrea Paz, Beatriz Neto, Flor Rabaçal, Inês Quente, Paulo Madureira, Sandra Teixeira no âmbito da quinta edição da GRÃO – Residência Artística e de Investigação, um projeto da Associação Quinta das Relvas, e que decorreu em Outubro de 2023, em Albergaria a Velha.
Esta é a segunda apresentação dum corpo de trabalho que através da escuridão e da luz do ato criativo descobre a imagem ou o vazio da mesma através do exercício peripatético de exploração dum espaço e dum tempo balizados pelos dias de residência.
Na continuidade do diálogo estabelecido por estes seis artistas, a convite da Aderno – Associação Cultural, na estufa principal da Mata Nacional do Bussaco, OBSCURA LUZ, traz agora à Sala Rosa da Rua das Gaivotas 6 uma proposta com obras pensadas e produzidas, nessa continuidade, especificamente para o espaço.
Lisbon Designwise ( ); activation point
Mai 21 2024
22 > 24 MAIO 2024 I FACULDADE BELAS-ARTES
No âmbito da Lisbon Design Week (LDW’24) realiza-se na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa a Lisbon Designwise ( ); activation point, entre 22 e 24 de maio.
Este projeto conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, Clube da Criatividade de Portugal CCP e AICEP.
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), a mais antiga escola superior de educação artística de Portugal
No coração de Lisboa, no Chiado, a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) é um centro de criação artística contemporânea, estudos culturais e design que acolhe 1700 alunos. Instalada num antigo Convento franciscano, fundado em 1217, o próprio edifício revela os vários acontecimentos históricos, que resultaram em sucessivas reconstruções parciais até 1836, altura em que foi ocupado pela Academia Nacional de Belas Artes, que hoje partilha o local com a FBAUL e o MNAC. (Museu de Arte Contemporânea).
A FBAUL convida-o a visitar os longos corredores, os múltiplos claustros e o pátio do convento, ocupados pelos estudantes e pelas suas obras. Por todo o lado é possível sentir a energia criativa e vislumbrar o Rio Tejo, inundado de esboços de luz, desenhos, pinturas, esculturas, protótipos e instalações espaciais, bem como salas escuras e fechadas para experiências multimédia, repositório de fotografia, serigrafia, arquivos de desenhos e gessos. As salas de aula, ateliês e oficinas dedicadas a materiais como pedra, madeira, plástico, vidro, cerâmica, metal e tapeçaria são sempre demasiado pequenas para conter tudo o que ali acontece. Durante o LDW é convidado a participar em visitas guiadas ao convento e às coleções de gesso e desenho antigo, assistir a palestras e aulas abertas, e visitar exposições de estudantes na Galeria e na Cisterna subterrânea.
link oficial para a transmissão: https://youtube.com/live/LpHNlvE5AIg?feature=share
VISITAS GUIADAS 15H00
A INSCRIÇÃO é obrigatória
Considerando que há um número limitado para cada uma das visitas, no caso de se inscrever e depois desistir agradecíamos que nos contactasse para dar a oportunidade a outa pessoa.
_22 maio, 15h00
Visita guiada ao Convento de São Francisco da Cidade
limitada a 20 pessoas
_23 maio, 15h00
Visita guiada ao acervo de gessos
limitada a 10 pessoas
_24 maio, 15h00 ou 15h30
Visitas guiadas à coleção antiga de desenho
Cada visita limitada a 8 pessoas
A VISITA DAS 15H00 À COLEÇÃO DE DESENHO ESTÁ ESGOTADA. AS PRÓXIMAS INSCRIÇÕES FICAM EM LISTA DE ESPERA EM CASO DE DESISTÊNCIAS.
Os modelos em gessos dos Monumentos Nacionais — Valorização, ensino, investigação
Mai 20 202416 > 27 MAIO 2024 I CORREDOR DO AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Inaugura no dia 16 de maio, às 17h00, no corredor do Auditório Lagoa Henriques, a exposição Os modelos em gessos dos Monumentos Nacionais — Valorização, ensino, investigação, com curadoria de Marta Frade, Ana Marta Rocha, Marina Vann Fernandes, Marisa Martins. Trata-se da 3ª edição do projeto “Uma outra forma de ver: sentindo!”, iniciado em 2018.
A exposição ficará patente até 27 de maio.
Para estas exposições são convidados, particularmente, alunos cegos, permitindo-lhes através do tacto o contacto direto com as diversas réplicas de obras escultóricas, com as respetivas legendas em braille.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa guarda em si modelos em gesso de alguns Monumentos Nacionais de Lisboa, Mafra, Coimbra e Évora, do século XVIII e XIX. Alguns realizados dentro do processo clássico da escultura e outros executados em momentos de intervenção de restauro desses monumentos.
Inserida no Dia Internacional dos Museus, uma coleção como esta, com uma função didático-pedagógica, tem um papel fundamental na comunidade académica e tem vindo a permitir a investigação por parte dos alunos e investigadores internacionais, onde o seu envolvimento tem contribuído para a preservação e valorização destas réplicas.
Esta exposição resulta do trabalho realizado no âmbito do Laboratório de Conservação e Restauro de Gessos, onde os alunos não só olham para a obra em si, como também para uma coleção de um valor incalculável, que guarda em si estórias e histórias, saberes-fazeres, evoluções de técnicas, memórias, que definem períodos e estilos, ajudando a vivenciar a evolução do ensino artístico português.
Embora frágil e efémero, o gesso foi a matéria eleita para a realização destes modelos, através de moldes que perduram como cápsulas no tempo para as gerações futuras, preservando e congelando a conservação das obras naquela época.
Esta exposição está preparada para ser uma experiência inclusiva ao ser permitido tocar em alguns desses modelos, por todos os visitantes.
Curadoria: Marta Frade, Ana Marta Rocha, Marina Vann Fernandes, Marisa Martins
Conservação e restauro: Ana Marta Rocha, Beatriz Lamego, Eduardo Rovisco, Henrique Costa, Luisa Ferreira, Maria Seara, Marina Vann Fernandes, Mariana Marques, Micaela Mazel.
Montagem: Ana Marta Rocha, Érica Silvano, Henrique Costa, Henrique Ribeiro, Luisa Ferreira, Marina Vann Fernandes, Maria Beatriz Silva, Maria Seara, Mariana Marques, Marisa Martins, Micaela Mazel.
Consultora na área de acessibilidade: Ana Margarida Valente
Equipa Fotográfica: Francisco Dias, Luísa Ferreira, Marina Van Fernandes, Marisa Martins.
Design catálogo: Sofia Bakayim.
Agradecimentos: Amadeu Farinha, António Aguiar, Guilherme Resende, Isabel Nunes, Leonor Fonseca
o meu olho tem água a mais
Mai 19 2024
15 > 28 MAIO 2024 I CISTERNA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 15 de maio, às 18h30, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, a exposição O MEU OLHO TEM ÁGUA A MAIS de Anabela Mota, Leah Saraiva e João Maria Carvalho, seguindo-se uma performance às 19h00.
A exposição ficará patente até 28 de maio.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª, 3ª e 4ª entre as 15h00 e as 19h00.
Para onde vou quando o meu corpo se enche de outro, de mundo? Excesso interior que transborda, que vem não se sabe de onde. Excesso que preenche todos os interstícios, e já não cabe mais. Comovo-me, e a lágrima desenha a borda da cara, vestindo o corpo. Insubmissa e inevitável, a água nasce do canal lacrimal, inunda a córnea. A vista turva não discerne as coisas, mas é a única que as vê de verdade. O meu olho tem água a mais.
Formas nascem deste excesso. Pedras de âmbar suspensas, reflexos nas paredes, transformam a cisterna numa câmara de ampliação de um ser ainda por nascer. O rumor de um coração, o crepitar do fogo, o silvo de sopros metálicos, o vocalizo de uma voz.
Com a vista turva, propomos uma obra a três.
Escrita Rizomática em Termos Esculturais
Mai 14 202415 MAIO > 15 JUNHO 2024 I ISEG
Inaugura no dia 15 de maio, às 18h00, no ISEG, Convento das Inglesinhas, a exposição Escrita Rizomática em Termos Esculturais de Rajaa Paixão, Investigadora do CIEBA, Centro de Investigação em Estudos de Belas-Artes, no âmbito da parceria ISEG – FBAUL.
A exposição estará patente no ISEG até ao dia 15 de junho.
Entrada livre.
A investigação artística doutoral, incluindo a investigação relacionada com a prática com as suas diversas terminologias, evoluiu drasticamente na última década e continua a afastar-se de modelos emprestados de outros campos do conhecimento. Apesar de algumas universidades oferecerem cursos que culminam em artefactos que falam por si sem uma exegese obrigatória, a documentação escrita é obrigatória na maioria das instituições académicas em todo o mundo. Com a pesquisa pós-qualitativa decorrente de sentimentos, experiências e ideias, a voz do/da artista-escritor/a ainda precisa se conformar ao formato rígido da estrutura, modelo e ordem de desenvolvimento da dissertação tradicional.
Muitas vezes, construir uma investigação em torno de um(s) teórico(s) específico(s), ou argumentar para responder a questões pré-formuladas ou ‘problemas’ exigidos pelo discurso da pesquisa mapeia o processo artístico e limita a originalidade da exploração. Como é a tese escrita para autores cuja dissertação é essencial para a pesquisa quando hipóteses e teorias são gradualmente construídas seguindo linhas de pensamento desdobradas que geram novas ideias? A exposição fornece um elo que faltava entre o desenvolvimento das obras em ateliê e o texto escrito. Estabelece uma transição ao apresentar uma interpretação visual de uma metodologia de pesquisa em artes.
Cada escultura da exposição reivindica as suas próprias necessidades experimentais, explorando a passagem da escrita linear para a escrita rizomática com base no conceito dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari (1987) de uma rede de rizomas conectando qualquer ponto a outro. As formas visuais extraem o caule horizontal da planta subterrânea conhecido como rizoma acima do solo para ser visto. As intervenções escultóricas unem as respectivas compreensões do antropólogo biológico Ralph L. Holloway (1969) e do antropólogo Tim Ingold (2013) sobre o processo de produção. As estruturas pré-planejadas correspondem ao processo de Holloway claramente definido por um ponto de partida e um ponto final.
Na escultura superior – ao contrário dos materiais sólidos – as fitas macias obedecem à força gravitacional no plano inclinado e permanecem retas. Na escultura inferior maior, a instalação de tecidos rebeldes é intuitiva e espontânea. Segue os pensamentos de Ingold sobre o fazer como um ‘processo de crescimento’, respondendo aos fluxos dos materiais disponíveis. Passear pelas longas encostas inclinadas ecoa o gesto de percorrer as páginas intermináveis do documento de tese representado pelos desenhos emoldurados inclinados.
Os trabalhos foram desenvolvidos para responder ao espaço luminoso do ISEG. As esculturas canalizam a cor natural em que os rizomas prosperam e ampliam a vegetação e as árvores circundantes. O seu verde abstrato regula a energia espacial para os alunos circulantes, diminuindo a pressa e aliviando o estresse de uma longa e intensa jornada académica. Além disso, mostrar a prática qualitativa num espaço baseado em estudos quantitativos reforça a colaboração de longa data entre os campi de arte e economia.
Rajaa Paixão
SOBRE RAJAA PAIXÃO
Rajaa Paixão (n. 1980) é uma artista multidisciplinar libanesa-portuguesa, curadora independente e criativa premiada com sede em Lisboa. É doutoranda em Artes Plásticas/Escultura (teoria-prática) pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), e membro do Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (CIEBA), Lisboa. Paixão possui Master of Arts com Distinção em Prática Artística Europeia pela Kingston School of Art, Londres (2014); Mestre em Artes com Distinção em Comunicação e Artes Visuais pela Holy Spirit University of Kaslik (USEK) (2003); e um Bacharelado Francês em Literatura e Filosofia Francesas.
Revista CONVOCARTE: exposição, apresentações e lançamentos
Mai 02 202429 ABRIL > 03 MAIO 2024 I CAPELA BELAS-ARTES
Apresentação do projecto editorial Convocarte, enquanto revista de Ciências da Arte, discutindo as suas propostas editoriais no mundo universitário e no campo das artes e humanidades. Com exposição em torno da revista, apresentação do tema de dossiê em preparação, Arte e Ecologia (2024) e apresentação e lançamento dos temas anteriores: Arte e Mobilidade (2023), Arte e Paideia (2021-2022), Arte e Loucura (2020).
Com exposição na Capela da FBAUL entre 29 de Abril e 3 de Maio.
Sessões de apresentações e lançamentos Convocarte, FBAUL, Capela, a partir das 18 horas.
- 29 Abril – Arte e Ecologia, n.º 16-17 (apresentação e lançamento do tema em chamada de trabalhos), com Fernando Rosa Dias, Pascal Krajewski (por zoom) e João Peneda (por zoom)
- 30 Abril – Arte e Mobilidade, n.º 14-15 (edição digital), com Fernando Rosa Dias, Susana Gastal, Bruna Lobo e o artista João Lobo
- 2 Maio – Arte e Paideia, n.º 12-13 (edição impressa), com Fernando Rosa Dias, António Sampaio da Nóvoa e Ana Sousa
- 3 Maio – Arte e Loucura, n.º 10-11 (edição impressa), com Fernando Rosa Dias, Stefanie Franco, Sandro Resende e Agata Wiórko da Câmara
Link zoom para assistir a todas as sessões: https://videoconf-colibri.zoom.us/meeting/register/tJApdOuopjwiHtOcpyfTUMpX53sMteazUGKI
Site da revista Convocarte: CONVOCARTE | revista de ciências da arte (ulisboa.pt)
Todos terra Viva! Um olhar sobre o processo
Abr 27 202413 ABRIL > 05 MAIO 2024 I GALERIA MUNICIPAL VIEIRA DA SILVA, LOURES
Inaugura no dia 13 de abril, às 18h00, na Galeria Municipal Vieira da Silva, no Parque Adão Barata, em Loures, a exposição documental Todos terra Viva! Um olhar sobre o processo, com curadoria de Sara Inácia e Sérgio Vicente. A exposição ficará patente até 5 de maio.
Horário: 3ª a domingo 10h/13h – 14h/18h
TODOS TERRA VIVA! Escultura em Comunidade, com o Planeta, no Parque Verde do Planalto do Catujal é um projeto de arte participativa, em fase de realização, com uma turma do 4º ano da Escola Básica de Unhos, a decorrer até Julho de 2024. O processo criativo ocorrido entre Novembro de 2023 e Abril de 2024 está documentado nesta exposição.
Ao longo de 15 sessões foi colocado em prática um modelo de cocriação de uma escultura para o Parque do Catujal. A metodologia utilizada incluiu linguagens artísticas de índole variada (desenho, escultura, intervenções efémeras na paisagem) numa abordagem contemplativa, meditativa e reflexiva, inspirada em várias tradições de sabedoria da humanidade. Desenhar uma flor, respirar e caminhar atentamente pelo espaço, modelar o barro sentindo a ligação com as árvores, conhecer as histórias do local, criar formas a partir da ressonância com as energias do ESPAÇO, da ÁGUA, da TERRA, do FOGO e do AR foram modos de expandir a perceção, o autoconhecimento e de cultivar uma presença sensível e consciente no Mundo.
A escultura de barro concebida para o parque urbano do Catujal é a parte visível de todo o processo – materializa as vivências imersivas, a fusão com o espaço, a exploração das infinitas possibilidades, a conexão com o mundo natural, o espírito de alegria e de descoberta presente no grupo.
Sara Inácio com Sérgio Vicente, Paulo Borges, Cristiana Carmo, Alicia Maganlal, Ayaan Barbosa, David Guerra, David Moreira, Duarte do Coito, Eunice Semedo, Evandra de Campos, Guilherme Lourenço, João Mestre, Joel Domingos, Kévim Cassamá, Leandro Tavares, Liam dos Santos, Lilia Miranda, Marcelo Lopes, Margarete Fernandes, Margarida Rocha, Maria do Céu Neves, Maria Leonor Major, Mariana Mestrinho, Nathaly Lima, Orlania Feliciano, Rafael Rodrigues, Ray Lopes, Serena Miranda.
deixemo-los onde os encontramos — exposição de cristina castro
Abr 20 2024
18 > 27 ABRIL 2024 i cisterna
No âmbito da Jornada Científica Internacional. Estética e Ambiências inaugurou no dia 18 de abril, às 18h30, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes a exposição Deixemo-los onde os encontramos de Cristina Castro, com curadoria de Domingos Rego e apresentação de Fernando António Baptista Pereira. A exposição ficará patente até 27 de abril.
No mesmo dia realizou-se no Auditório Lagoa Henriques, pelas 16h30, a Jornada Científica Internacional. Estética e Ambiências com a conferência En immersion. Approches esthétiques de l’ambiance à travers les oeuvres de Loutherbourg et de Klein (In immersion. Aesthetic approaches to ambiance through the works of Loutherbourg and Klein) de Bruce Bégout – Université Michel de Montaigne Bordeaux, com apresentação de Luís António Umbelino.
No dia 19 de abril realizou-se uma segunda conferência, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Ambas as conferências, dedicadas ao pensamento de Bruce Bégout, pronunciadas por este importante e original filósofo contemporâneo, foram apresentadas por Luís António Umbelino.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e 19h00.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Organização/Organisation
Cristina Castro (CIEBA; ESMAD; DAMG-UPT)
Luís António Umbelino (FLUC)
Apoios/Soutien
Universidade de Lisboa, Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes – CIEBA
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra – FLUC
Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos – CECH
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra – CAPC
ID+, Escola Superior de Media Artes e Design, Instituto Politécnico do Porto – ID+, ESMAD
Departamento de Arquitetura e Multimédia Gallaecia, Universidade Portucalense – DAMG
Titre: Journée Scientifique Internationale. Esthétique et ambiances
Conférence | Bruce Bégout – Université Michel de Montaigne Bordeaux.
En immersion. Approches esthétiques de l’ambiance à travers les oeuvres de Loutherbourg et de Klein
(Présentation: Luís António Umbelino)
Exposition | Cristina Castro laissons-nous là où nous les trouvons
Organisé par Domingos Rego
Présentation du Prof. Fernando António Baptista Pereira
Date, lieu et heure
Jeudi, le 18 avril, 2024
Conférence à l’Auditorium Lagoa Henriques, FBAUL, à 16h30 (avec traduction consécutive du français vers le portugais)
Exposition à la Galerie FBAUL Cisterna, de 18h30 à 20h00
La Journée Scientifique Internationale intitulée “Esthétique et Ambiances”, dédiée à la pensée de Bruce Bégout, aura lieu le 18 avril (Lisbonne – FBAUL) et le 19 avril (Coimbra – FLUC). Aux deux conférences qui seront données par cet important et original philosophe contemporain, s’ajoutera le vernissage, à Lisbonne, de l’exposition laissons-nous là où nous les trouvons de Cristina Castro, organisé par Domingos Rego, et avec une présentation du Prof. Fernando António Baptista Pereira.
campo experimental — exposição de ângela ferreira
Abr 20 202426 JANEIRO > 26 ABRIL 2024 I RIALTO 6
Ângela Ferreira, in collaboration with Alda Costa
Curated by Paula Nascimento and Álvaro Luís Lima
As part of Campo Experimental
26th January, 10:30 pm
A Performance by Scúru Fitchádu
“Eu o Povo, (eu de novo)”
Experimental Field (Campo Experimental): Ângela Ferreira, in Collaboration with Alda Costa, explores material and environmental research undertaken in the early years of Mozambique’s independence. The exhibition takes its name from an outdoor agricultural learning laboratory maintained at Eduardo Mondlane University’s campus, where university staff, researchers and students worked together to produce food, design resources, tools and structures, and train farmers and community technicians. This experimental site was coordinated by TBARN (Técnicas Básicas de Aproveitamento de Recursos Naturais), a research group formed in the early years of the socialist government to improve farmers’ production and quality of life with minimal resources.
Ângela Ferreira builds on TBARN’s visual and textual remains to reveal the revolutionary ethos that made Mozambique a global centre for radical experimentation in the 1970s and early 1980s.
The exhibition expands on Ferreira’s research-based practice and its search for the contemporaneity of the past. Experimental Field emerges from the artist’s ongoing dialogue with Alda Costa, a pioneer Mozambican art historian and cultural worker whose lived experience during socialism and scholarship thereafter have made her living memory of an unmatched moment in cultural history. In the exhibition, historical objects from Costa’s milieu and personal collection are displayed alongside Ferreira’s work. These objects’ design reveals the period’s placement of material conditions at the forefront of cultural production. Through this dialogue, Ferreira’s works investigate histories that simultaneously express political pragmatism and creative playfulness, being locally grounded and international in their reach.
In the last quarter of 2024 the exhibition travels to Mozambique. This second iteration will take place at the Museu Nacional de Arte in Maputo.
centro mutável ll
Abr 20 202404 > 27 ABRIL 2024 I GALERIA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 4 de abril de 2024, pelas 17h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição CENTRO MUTÁVEL II.
A exposição ficará patente até 27 de abril.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
A exposição CENTRO MUTÁVEL reúne trabalhos desenvolvidos pelas pessoas participantes dos workshops: FIGAS, com Sara Bichão; APROXIMAÇÃO E AFASTAMENTO, com Pedro Vaz e U PARA NASCENTE, por Sérgio Carronha.
Apresenta os resultados dos passeios pelo campo, idas ao rio Almansor, descida à Gruta do Escoural, fogueiras, experiências com barro e outros materiais recolhidos, além do trabalho de atelier que desenvolveram e discutiram com os artistas convidados.
Participantes:
Ana Magalhães, Ana Ribeiro, Bianca Silveira, Camila Almeida, Carolina Lemos, Cláudia Mestre, Diana de Brito, Guillaume R. Vieira, Hugo Santos Silva, Isa Araújo, Leah Saraiva, Maria Matias, Mariana Dias Coutinho, Marta Castelo, Rafael Raposo Pires, Raquel Soares, Sara Dionísio, Sara Rodrigues
Curadoria: João Rolaça e Margarida Alves
Horário: 2ª a sábado – 11h/19h