Arte
posts displayed by category
3ª edição do Open Conventos – visitas guiadas ao convento de são francisco da cidade
Mai 21 202424 e 25 MAIO 2024 I CONVENTO SÃO FRANCISCO DA CIDADE (FBAUL)
No âmbito da 3ª edição do Open Conventos realizam-se duas visitas guiadas ao Convento de São Francisco da Cidade, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, pelo Professor Eduardo Duarte.
A primeira visita será no dia 24 de maio, e a segunda no dia 25 de maio, ambas às 10h00.
Ainda no sábado, dia 25 de maio realiza-se uma outra visita, 11h30, com a Professora Raquel Henriques da Silva (esta visita está ESGOTADA).
Participação gratuita após inscrição para: culturasantacasa@scml.pt
Visitas de 1h30/2h limitadas a 20 ou 30 pessoas/cada
A 3ª edição do Open Conventos terá lugar de 23 a 25 de maio e, durante este período, 36 antigas casas religiosas lisboetas estarão de portas abertas. Paralelamente, no dia 23 vamos convidar todos a refletir sobre o tema PAUSA e SILÊNCIO com uma conversa na Brotéria e a projeção o do filme “O Grande Silêncio” de Philip Groning no Convento de São Pedro de Alcântara.
Os modelos em gessos dos Monumentos Nacionais — Valorização, ensino, investigação
Mai 20 202416 > 27 MAIO 2024 I CORREDOR DO AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Inaugura no dia 16 de maio, às 17h00, no corredor do Auditório Lagoa Henriques, a exposição Os modelos em gessos dos Monumentos Nacionais — Valorização, ensino, investigação, com curadoria de Marta Frade, Ana Marta Rocha, Marina Vann Fernandes, Marisa Martins. Trata-se da 3ª edição do projeto “Uma outra forma de ver: sentindo!”, iniciado em 2018.
A exposição ficará patente até 27 de maio.
Para estas exposições são convidados, particularmente, alunos cegos, permitindo-lhes através do tacto o contacto direto com as diversas réplicas de obras escultóricas, com as respetivas legendas em braille.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa guarda em si modelos em gesso de alguns Monumentos Nacionais de Lisboa, Mafra, Coimbra e Évora, do século XVIII e XIX. Alguns realizados dentro do processo clássico da escultura e outros executados em momentos de intervenção de restauro desses monumentos.
Inserida no Dia Internacional dos Museus, uma coleção como esta, com uma função didático-pedagógica, tem um papel fundamental na comunidade académica e tem vindo a permitir a investigação por parte dos alunos e investigadores internacionais, onde o seu envolvimento tem contribuído para a preservação e valorização destas réplicas.
Esta exposição resulta do trabalho realizado no âmbito do Laboratório de Conservação e Restauro de Gessos, onde os alunos não só olham para a obra em si, como também para uma coleção de um valor incalculável, que guarda em si estórias e histórias, saberes-fazeres, evoluções de técnicas, memórias, que definem períodos e estilos, ajudando a vivenciar a evolução do ensino artístico português.
Embora frágil e efémero, o gesso foi a matéria eleita para a realização destes modelos, através de moldes que perduram como cápsulas no tempo para as gerações futuras, preservando e congelando a conservação das obras naquela época.
Esta exposição está preparada para ser uma experiência inclusiva ao ser permitido tocar em alguns desses modelos, por todos os visitantes.
Curadoria: Marta Frade, Ana Marta Rocha, Marina Vann Fernandes, Marisa Martins
Conservação e restauro: Ana Marta Rocha, Beatriz Lamego, Eduardo Rovisco, Henrique Costa, Luisa Ferreira, Maria Seara, Marina Vann Fernandes, Mariana Marques, Micaela Mazel.
Montagem: Ana Marta Rocha, Érica Silvano, Henrique Costa, Henrique Ribeiro, Luisa Ferreira, Marina Vann Fernandes, Maria Beatriz Silva, Maria Seara, Mariana Marques, Marisa Martins, Micaela Mazel.
Consultora na área de acessibilidade: Ana Margarida Valente
Equipa Fotográfica: Francisco Dias, Luísa Ferreira, Marina Van Fernandes, Marisa Martins.
Design catálogo: Sofia Bakayim.
Agradecimentos: Amadeu Farinha, António Aguiar, Guilherme Resende, Isabel Nunes, Leonor Fonseca
o meu olho tem água a mais
Mai 19 2024
15 > 28 MAIO 2024 I CISTERNA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 15 de maio, às 18h30, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, a exposição O MEU OLHO TEM ÁGUA A MAIS de Anabela Mota, Leah Saraiva e João Maria Carvalho, seguindo-se uma performance às 19h00.
A exposição ficará patente até 28 de maio.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª, 3ª e 4ª entre as 15h00 e as 19h00.
Para onde vou quando o meu corpo se enche de outro, de mundo? Excesso interior que transborda, que vem não se sabe de onde. Excesso que preenche todos os interstícios, e já não cabe mais. Comovo-me, e a lágrima desenha a borda da cara, vestindo o corpo. Insubmissa e inevitável, a água nasce do canal lacrimal, inunda a córnea. A vista turva não discerne as coisas, mas é a única que as vê de verdade. O meu olho tem água a mais.
Formas nascem deste excesso. Pedras de âmbar suspensas, reflexos nas paredes, transformam a cisterna numa câmara de ampliação de um ser ainda por nascer. O rumor de um coração, o crepitar do fogo, o silvo de sopros metálicos, o vocalizo de uma voz.
Com a vista turva, propomos uma obra a três.
À Descoberta do Museu Militar _ As Belas-Artes colaboram com o Museu Militar de Lisboa no Dia Internacional dos Museus
Mai 17 202418 MAIO | 10h30 > 17h30 | MUSEU MILITAR DE LISBOA
A Faculdade de Belas-Artes colabora com o Museu Militar de Lisboa na realização de um conjunto de atividades educativas no Dia Internacional dos Museus.
Estas atividades são organizadas no âmbito da disciplina de Educação Artística em Museus e Centros de Arte, com alunos/as dos mestrados de Educação Artística, de Museologia e Museografia e de Ensino de Artes Visuais.
Entrada livre.
marina abramovic pela professora svetlana racanovic
Mai 16 202423 MAIO 2024 > 17H30 I SALA 3.07
Realiza-se no dia 23 de maio, às 17h30, na sala 3.07, a aula aberta Marina Abramovic pela Professora Svetlana Racanovic.
Trata-se de uma conferência organizada pelo Departamento em Arte e Multimédia, e é exclusiva para alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Escrita Rizomática em Termos Esculturais
Mai 14 202415 MAIO > 15 JUNHO 2024 I ISEG
Inaugura no dia 15 de maio, às 18h00, no ISEG, Convento das Inglesinhas, a exposição Escrita Rizomática em Termos Esculturais de Rajaa Paixão, Investigadora do CIEBA, Centro de Investigação em Estudos de Belas-Artes, no âmbito da parceria ISEG – FBAUL.
A exposição estará patente no ISEG até ao dia 15 de junho.
Entrada livre.
A investigação artística doutoral, incluindo a investigação relacionada com a prática com as suas diversas terminologias, evoluiu drasticamente na última década e continua a afastar-se de modelos emprestados de outros campos do conhecimento. Apesar de algumas universidades oferecerem cursos que culminam em artefactos que falam por si sem uma exegese obrigatória, a documentação escrita é obrigatória na maioria das instituições académicas em todo o mundo. Com a pesquisa pós-qualitativa decorrente de sentimentos, experiências e ideias, a voz do/da artista-escritor/a ainda precisa se conformar ao formato rígido da estrutura, modelo e ordem de desenvolvimento da dissertação tradicional.
Muitas vezes, construir uma investigação em torno de um(s) teórico(s) específico(s), ou argumentar para responder a questões pré-formuladas ou ‘problemas’ exigidos pelo discurso da pesquisa mapeia o processo artístico e limita a originalidade da exploração. Como é a tese escrita para autores cuja dissertação é essencial para a pesquisa quando hipóteses e teorias são gradualmente construídas seguindo linhas de pensamento desdobradas que geram novas ideias? A exposição fornece um elo que faltava entre o desenvolvimento das obras em ateliê e o texto escrito. Estabelece uma transição ao apresentar uma interpretação visual de uma metodologia de pesquisa em artes.
Cada escultura da exposição reivindica as suas próprias necessidades experimentais, explorando a passagem da escrita linear para a escrita rizomática com base no conceito dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari (1987) de uma rede de rizomas conectando qualquer ponto a outro. As formas visuais extraem o caule horizontal da planta subterrânea conhecido como rizoma acima do solo para ser visto. As intervenções escultóricas unem as respectivas compreensões do antropólogo biológico Ralph L. Holloway (1969) e do antropólogo Tim Ingold (2013) sobre o processo de produção. As estruturas pré-planejadas correspondem ao processo de Holloway claramente definido por um ponto de partida e um ponto final.
Na escultura superior – ao contrário dos materiais sólidos – as fitas macias obedecem à força gravitacional no plano inclinado e permanecem retas. Na escultura inferior maior, a instalação de tecidos rebeldes é intuitiva e espontânea. Segue os pensamentos de Ingold sobre o fazer como um ‘processo de crescimento’, respondendo aos fluxos dos materiais disponíveis. Passear pelas longas encostas inclinadas ecoa o gesto de percorrer as páginas intermináveis do documento de tese representado pelos desenhos emoldurados inclinados.
Os trabalhos foram desenvolvidos para responder ao espaço luminoso do ISEG. As esculturas canalizam a cor natural em que os rizomas prosperam e ampliam a vegetação e as árvores circundantes. O seu verde abstrato regula a energia espacial para os alunos circulantes, diminuindo a pressa e aliviando o estresse de uma longa e intensa jornada académica. Além disso, mostrar a prática qualitativa num espaço baseado em estudos quantitativos reforça a colaboração de longa data entre os campi de arte e economia.
Rajaa Paixão
SOBRE RAJAA PAIXÃO
Rajaa Paixão (n. 1980) é uma artista multidisciplinar libanesa-portuguesa, curadora independente e criativa premiada com sede em Lisboa. É doutoranda em Artes Plásticas/Escultura (teoria-prática) pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), e membro do Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (CIEBA), Lisboa. Paixão possui Master of Arts com Distinção em Prática Artística Europeia pela Kingston School of Art, Londres (2014); Mestre em Artes com Distinção em Comunicação e Artes Visuais pela Holy Spirit University of Kaslik (USEK) (2003); e um Bacharelado Francês em Literatura e Filosofia Francesas.
aulas abertas desenho e ilustração
Mai 13 202409 MAIO 2024 > 17H00 I AUD. LAGOA HENRIQUES /// 14 MAIO 2024 > 18H30 I SALA 2.34
No âmbito do âmbito do Mestrado em Desenho e da Pós-Graduação de Ilustração e Narrativa Visual realizam-se duas aulas abertas, exclusivamente para alunos da Faculdade de Belas-Artes, nas seguintes datas:
_O Colapso da Civilização por João Fonte Santa, Aula Aberta Desenho Editorial
9 de maio, 17h00, Auditório Lagoa Henriques
_Livros e Filmes por André Ruivo, Aula Aberta Prática de Ilustração
14 de maio, 18h30, Sala 2.34
entrelaçar — conservação de património fbaul
Mai 10 202417 MAIO 2024 > 10h/13h – 15h/18h I AUDITÓRIO DO MUSEU ARQUEOLÓGICO DO CARMO
No dia 17 de maio de 2024 realizar-se-á a segunda edição do encontro Entrelaçar, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, organizada pelos alunos do mestrado em Ciências da Conservação, Restauro e Produção de Arte Contemporânea, com o apoio do Heritage Lab da unidade de investigação CIEBA da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
O objetivo deste evento é estreitar as relações entre os ex e novos alunos de Conservação e Restauro da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, além de dar a conhecer alguns dos projetos já realizados e as novas propostas.
O evento terá lugar de forma exclusivamente presencial, no Auditório do Museu Arqueológico do Carmo
As comunicações são de 10 minutos, seguidas de perguntas após concluída as apresentações do painel.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Contactos
entrelacar.evento@gmail.com
COMISSÃO TÉCNICA
Beatriz Queiró
Carolina Marques
Eduardo Rovisco
Ema Gonçalves
Lúcia Neves
Margarida Cruz
Rafaela Santos
COMISSÃO CIENTÍFICA
Eduardo Duarte
Cristina Tavares
Ana Bailão
Frederico Henriques
Liliana Cardeira
Marta Manso
Jose Carlos Francisco Pereira
Teresa Lousa
Luís Jorge Rodrigues Gonçalves
Inscrição
O evento é gratuito, contudo é necessária inscrição que deverá ser realizada através de um formulário google https://forms.gle/fntTFpUWB3UNSexy8
seminário #4 — experiências de investigação, metodologias de pesquisa em arte e ensino
Mai 10 2024Leandro Souza, Fotografia no assentamento Zumbi dos Palmares, Campos dos Goytacazes, RJ – Brasil
23 MAIO 2024 > 11H00 I SALA 3.60
Realiza-se no dia 23 de maio, a partir das 11h00, na sala 3.60 o seminário #4 Experiências de Investigação – Metodologias de Pesquisa em Arte e Ensino, por Leandro Souza e Felipe Aristimuño, com a mediação do Dr. Fabián Cevallos Vivar.
Este seminário propõe a partilha de experiências de investigação cujo desenho metodológico aponta possíveis caminhos de pesquisa em Arte e Ensino. A metodologia, enquanto uma reflexão sobre a prática de investigação, permite decupar os componentes e realizar escolhas de quais instrumentos se ajustam melhor às especificidades da investigação. Face aos desafios de cada estudo, rotas de pesquisa se movem e se ajustam no curso do fazer cientifico. Diante dos desafios da escolha de um determinado percurso, as descobertas e caminhos apresentados nesse encontro buscarão contribuir para a formação em pesquisa acadêmica. E isto, com vistas ao fortalecimento de processos que permitam a subjetivação e estimulem a criatividade na investigação cientifica.
Atividade financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | MEC – BRASIL e pelos Fundos nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, I.P., no âmbito do projeto «uidb/04042/2020» ceecind
masterclass de vivian letícia busnardo marques
Mai 10 202422 MAIO 2024 > 18H30 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Realiza-se no dia 22 de maio, pelas 18h30, no Auditório Lagoa Henriques, a Masterclass A Gestão do Patrimônio Ferroviário: Ações de Valoração, Conservação e Inventário de um Acervo Fotográfico do Século XIX, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, Curitiba, Paraná, Brasil, por Vivian Letícia Busnardo Marques.
Vivian Letícia Busnardo Marques é Doutoranda e Investigadora visitante do CIEBA (Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes) da Faculdade de Belas-artes da Universidade de Lisboa.
A Masterclass com a orientação da Professora Teresa Lousa da FBAUL, tem o apoio da Bolsa CAPES/ UNIVILLE, Brasil.
heritage modelling
Mai 08 2024
13 MAIO 2024 I HERITAGE LAB (SALA 3.63)
Heritage Modelling é uma iniciativa piloto, com duração de 9 horas, cujo objetivo é apoiar investigações que tenham componentes de modelação 3D.
Esta primeira edição pretende apoiar o projeto da doutoranda Rafaela Santos (referência BD-14/2023) na reconstrução 3D da Galeria Primitiva de D. Luis I do Palácio Nacional de Queluz.
É uma parceria entre a FBAUL e o Palácio Nacional da Ajuda.
Este projeto possui a coordenação de Ana Bailão (FBAUL), organização de Frederico Henriques e Rafaela Santos e a colaboração científica de Drago Diaz e Estaban Amador da Universidade de La Laguna, Canárias, de Gabriel Cordeiro do Palácio Nacional da Ajuda e de investigadores da Universidade Católica.
Nesta iniciativa participam ainda dez alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Revista CONVOCARTE: exposição, apresentações e lançamentos
Mai 02 202429 ABRIL > 03 MAIO 2024 I CAPELA BELAS-ARTES
Apresentação do projecto editorial Convocarte, enquanto revista de Ciências da Arte, discutindo as suas propostas editoriais no mundo universitário e no campo das artes e humanidades. Com exposição em torno da revista, apresentação do tema de dossiê em preparação, Arte e Ecologia (2024) e apresentação e lançamento dos temas anteriores: Arte e Mobilidade (2023), Arte e Paideia (2021-2022), Arte e Loucura (2020).
Com exposição na Capela da FBAUL entre 29 de Abril e 3 de Maio.
Sessões de apresentações e lançamentos Convocarte, FBAUL, Capela, a partir das 18 horas.
- 29 Abril – Arte e Ecologia, n.º 16-17 (apresentação e lançamento do tema em chamada de trabalhos), com Fernando Rosa Dias, Pascal Krajewski (por zoom) e João Peneda (por zoom)
- 30 Abril – Arte e Mobilidade, n.º 14-15 (edição digital), com Fernando Rosa Dias, Susana Gastal, Bruna Lobo e o artista João Lobo
- 2 Maio – Arte e Paideia, n.º 12-13 (edição impressa), com Fernando Rosa Dias, António Sampaio da Nóvoa e Ana Sousa
- 3 Maio – Arte e Loucura, n.º 10-11 (edição impressa), com Fernando Rosa Dias, Stefanie Franco, Sandro Resende e Agata Wiórko da Câmara
Link zoom para assistir a todas as sessões: https://videoconf-colibri.zoom.us/meeting/register/tJApdOuopjwiHtOcpyfTUMpX53sMteazUGKI
Site da revista Convocarte: CONVOCARTE | revista de ciências da arte (ulisboa.pt)
Call for papers – REVISTA CONVOCARTE Nº 16/17: ARTE E ECOLOGIA | ART AND ECOLOGY | ART ET ÉCOLOGIE
Abr 28 2024DATA PARA SUBMISSÃO DE CANDIDATURAS ADIADA PARA 30 DE ABRIL 2024
A Coordenação Geral da revista digital Convocarte lançou os trabalhos para 2024 relativos aos números 16-17, com o tema «ARTE E ECOLOGIA», com a coordenação do dossier temático por Pascal Krajewski.
Para onde quer que olhemos, para onde quer que se dirija a nossa atenção, as notícias proclamam o mesmo alarme generalizado: o de um planeta a precipitar-se em direção a um muro impenetrável devido à busca imprudente do progresso. É um complemento à imagem da alegoria do anjo da história de Walter Benjamin que, arrastado pela tempestade do progresso, não consegue acudir aos desastres da história enquanto, acrescentamos nós, se prepara para se estatelar contra um muro que não vê, porque se encontra nas suas costas: o horizonte do futuro. Todo o mundo, dos Estados aos cidadãos, parece ter percebido o colapso iminente e luta para encontrar soluções no meio de um emaranhado de limitações e desejos inconciliáveis… A arte não é surda nem cega a este problema.
A Convocarte é uma revista científica do campo das artes e humanidades, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com Conselho Científico Editorial e revisão qualitativa de pares e aceita propostas de textos para os próximos números, nas suas pastas e site.
Candidaturas: convocarte.belasartes@gmail.com | INFO
Data limite de apresentação das primeiras candidaturas de textos (CV e Abstract): 30 abril de 2022
concurso ilustração para o rótulo do vinho única 2024
Abr 28 2024TRABALHOS ENTREGUES ATÉ 30 ABRIL 2024
A Ode Winery e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa lançam um concurso aberto a toda a comunidade académica, para realizar a ilustração para o rótulo do vinho Única 2024. Esta parceria visa aproximar o meio académico ao mundo empresarial e proporcionar aos estudantes o desenvolvimento de um projeto em cenário real.
O concurso prevê o desenvolvimento por cada um dos participantes da ilustração para o rótulo da edição do vinho Única 2024, a ser lançado em novembro do mesmo ano. Os projetos serão submetidos a um júri multidisciplinar, constituído por elementos da FBAUL e da Ode Winery, que elegerão os 3 melhores, sendo a decisão final tomada pela administração da Ode Winery. O vencedor receberá um prémio de 500€ e terá a oportunidade de participar em todas as etapas da produção, desde a vindima ao engarrafamento e rotulagem do vinho.
Os trabalhos devem ser entregues até 30 de abril de 2024 através deste formulário, onde se encontra o regulamento completo e todas as informações relativas ao concurso: https://forms.gle/agadTp9cfY8Ddc3x5
Todos terra Viva! Um olhar sobre o processo
Abr 27 202413 ABRIL > 05 MAIO 2024 I GALERIA MUNICIPAL VIEIRA DA SILVA, LOURES
Inaugura no dia 13 de abril, às 18h00, na Galeria Municipal Vieira da Silva, no Parque Adão Barata, em Loures, a exposição documental Todos terra Viva! Um olhar sobre o processo, com curadoria de Sara Inácia e Sérgio Vicente. A exposição ficará patente até 5 de maio.
Horário: 3ª a domingo 10h/13h – 14h/18h
TODOS TERRA VIVA! Escultura em Comunidade, com o Planeta, no Parque Verde do Planalto do Catujal é um projeto de arte participativa, em fase de realização, com uma turma do 4º ano da Escola Básica de Unhos, a decorrer até Julho de 2024. O processo criativo ocorrido entre Novembro de 2023 e Abril de 2024 está documentado nesta exposição.
Ao longo de 15 sessões foi colocado em prática um modelo de cocriação de uma escultura para o Parque do Catujal. A metodologia utilizada incluiu linguagens artísticas de índole variada (desenho, escultura, intervenções efémeras na paisagem) numa abordagem contemplativa, meditativa e reflexiva, inspirada em várias tradições de sabedoria da humanidade. Desenhar uma flor, respirar e caminhar atentamente pelo espaço, modelar o barro sentindo a ligação com as árvores, conhecer as histórias do local, criar formas a partir da ressonância com as energias do ESPAÇO, da ÁGUA, da TERRA, do FOGO e do AR foram modos de expandir a perceção, o autoconhecimento e de cultivar uma presença sensível e consciente no Mundo.
A escultura de barro concebida para o parque urbano do Catujal é a parte visível de todo o processo – materializa as vivências imersivas, a fusão com o espaço, a exploração das infinitas possibilidades, a conexão com o mundo natural, o espírito de alegria e de descoberta presente no grupo.
Sara Inácio com Sérgio Vicente, Paulo Borges, Cristiana Carmo, Alicia Maganlal, Ayaan Barbosa, David Guerra, David Moreira, Duarte do Coito, Eunice Semedo, Evandra de Campos, Guilherme Lourenço, João Mestre, Joel Domingos, Kévim Cassamá, Leandro Tavares, Liam dos Santos, Lilia Miranda, Marcelo Lopes, Margarete Fernandes, Margarida Rocha, Maria do Céu Neves, Maria Leonor Major, Mariana Mestrinho, Nathaly Lima, Orlania Feliciano, Rafael Rodrigues, Ray Lopes, Serena Miranda.
Arctic south : minando as fronteiras da investigação artística
Abr 27 2024O livro ARCTIC SOUTH: minando as fronteiras da investigação artística está, a partir de hoje, dia 12 de abril de 2024, disponível online no Repositório da Universidade de Lisboa em http://hdl.handle.net/10451/64151.
O livro foi apresentado no dia 28 de outubro numa cerimónia na Faculdade de Belas-Artes, onde estiveram presentes representantes da FBAUL, da Academia Nacional das Artes de Oslo (KHIO), das EEA Grants Portugal e a Embaixadora da Noruega.
Trata-se do livro resultado do projeto ARcTic South que decorreu entre janeiro e outubro de 2022, financiado pelo programa de iniciativa bilateral EEA Grants entre a FBAUL (promotora) e o departamento de Arts & Crafts da Academia Nacional de Arte de Oslo (Parceiro). O projeto foi liderado e iniciado por Helena Elias da FBAUL e Merete Røstad da KHIO.
deixemo-los onde os encontramos — exposição de cristina castro
Abr 20 2024
18 > 27 ABRIL 2024 i cisterna
No âmbito da Jornada Científica Internacional. Estética e Ambiências inaugurou no dia 18 de abril, às 18h30, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes a exposição Deixemo-los onde os encontramos de Cristina Castro, com curadoria de Domingos Rego e apresentação de Fernando António Baptista Pereira. A exposição ficará patente até 27 de abril.
No mesmo dia realizou-se no Auditório Lagoa Henriques, pelas 16h30, a Jornada Científica Internacional. Estética e Ambiências com a conferência En immersion. Approches esthétiques de l’ambiance à travers les oeuvres de Loutherbourg et de Klein (In immersion. Aesthetic approaches to ambiance through the works of Loutherbourg and Klein) de Bruce Bégout – Université Michel de Montaigne Bordeaux, com apresentação de Luís António Umbelino.
No dia 19 de abril realizou-se uma segunda conferência, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Ambas as conferências, dedicadas ao pensamento de Bruce Bégout, pronunciadas por este importante e original filósofo contemporâneo, foram apresentadas por Luís António Umbelino.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e 19h00.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Organização/Organisation
Cristina Castro (CIEBA; ESMAD; DAMG-UPT)
Luís António Umbelino (FLUC)
Apoios/Soutien
Universidade de Lisboa, Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes – CIEBA
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra – FLUC
Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos – CECH
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra – CAPC
ID+, Escola Superior de Media Artes e Design, Instituto Politécnico do Porto – ID+, ESMAD
Departamento de Arquitetura e Multimédia Gallaecia, Universidade Portucalense – DAMG
Titre: Journée Scientifique Internationale. Esthétique et ambiances
Conférence | Bruce Bégout – Université Michel de Montaigne Bordeaux.
En immersion. Approches esthétiques de l’ambiance à travers les oeuvres de Loutherbourg et de Klein
(Présentation: Luís António Umbelino)
Exposition | Cristina Castro laissons-nous là où nous les trouvons
Organisé par Domingos Rego
Présentation du Prof. Fernando António Baptista Pereira
Date, lieu et heure
Jeudi, le 18 avril, 2024
Conférence à l’Auditorium Lagoa Henriques, FBAUL, à 16h30 (avec traduction consécutive du français vers le portugais)
Exposition à la Galerie FBAUL Cisterna, de 18h30 à 20h00
La Journée Scientifique Internationale intitulée “Esthétique et Ambiances”, dédiée à la pensée de Bruce Bégout, aura lieu le 18 avril (Lisbonne – FBAUL) et le 19 avril (Coimbra – FLUC). Aux deux conférences qui seront données par cet important et original philosophe contemporain, s’ajoutera le vernissage, à Lisbonne, de l’exposition laissons-nous là où nous les trouvons de Cristina Castro, organisé par Domingos Rego, et avec une présentation du Prof. Fernando António Baptista Pereira.
campo experimental — exposição de ângela ferreira
Abr 20 202426 JANEIRO > 26 ABRIL 2024 I RIALTO 6
Ângela Ferreira, in collaboration with Alda Costa
Curated by Paula Nascimento and Álvaro Luís Lima
As part of Campo Experimental
26th January, 10:30 pm
A Performance by Scúru Fitchádu
“Eu o Povo, (eu de novo)”
Experimental Field (Campo Experimental): Ângela Ferreira, in Collaboration with Alda Costa, explores material and environmental research undertaken in the early years of Mozambique’s independence. The exhibition takes its name from an outdoor agricultural learning laboratory maintained at Eduardo Mondlane University’s campus, where university staff, researchers and students worked together to produce food, design resources, tools and structures, and train farmers and community technicians. This experimental site was coordinated by TBARN (Técnicas Básicas de Aproveitamento de Recursos Naturais), a research group formed in the early years of the socialist government to improve farmers’ production and quality of life with minimal resources.
Ângela Ferreira builds on TBARN’s visual and textual remains to reveal the revolutionary ethos that made Mozambique a global centre for radical experimentation in the 1970s and early 1980s.
The exhibition expands on Ferreira’s research-based practice and its search for the contemporaneity of the past. Experimental Field emerges from the artist’s ongoing dialogue with Alda Costa, a pioneer Mozambican art historian and cultural worker whose lived experience during socialism and scholarship thereafter have made her living memory of an unmatched moment in cultural history. In the exhibition, historical objects from Costa’s milieu and personal collection are displayed alongside Ferreira’s work. These objects’ design reveals the period’s placement of material conditions at the forefront of cultural production. Through this dialogue, Ferreira’s works investigate histories that simultaneously express political pragmatism and creative playfulness, being locally grounded and international in their reach.
In the last quarter of 2024 the exhibition travels to Mozambique. This second iteration will take place at the Museu Nacional de Arte in Maputo.
centro mutável ll
Abr 20 202404 > 27 ABRIL 2024 I GALERIA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 4 de abril de 2024, pelas 17h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição CENTRO MUTÁVEL II.
A exposição ficará patente até 27 de abril.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
A exposição CENTRO MUTÁVEL reúne trabalhos desenvolvidos pelas pessoas participantes dos workshops: FIGAS, com Sara Bichão; APROXIMAÇÃO E AFASTAMENTO, com Pedro Vaz e U PARA NASCENTE, por Sérgio Carronha.
Apresenta os resultados dos passeios pelo campo, idas ao rio Almansor, descida à Gruta do Escoural, fogueiras, experiências com barro e outros materiais recolhidos, além do trabalho de atelier que desenvolveram e discutiram com os artistas convidados.
Participantes:
Ana Magalhães, Ana Ribeiro, Bianca Silveira, Camila Almeida, Carolina Lemos, Cláudia Mestre, Diana de Brito, Guillaume R. Vieira, Hugo Santos Silva, Isa Araújo, Leah Saraiva, Maria Matias, Mariana Dias Coutinho, Marta Castelo, Rafael Raposo Pires, Raquel Soares, Sara Dionísio, Sara Rodrigues
Curadoria: João Rolaça e Margarida Alves
Horário: 2ª a sábado – 11h/19h
arte e natureza
Abr 20 202402 março > 28 abril 2024 I GALERIA MUNICIPAL DE PROENÇA-À-NOVA
Depois da exposição Arte e Natureza estar patente na Galeria da Faculdade de Belas-Artes entre 9 e 29 de janeiro de 2024, segue agora para Proença-à-Nova, com inauguração no dia 2 de março, às 17h30 na Galeria Municipal desta cidade. A exposição ficará patente até 28 de abril.
A exposição Arte e Natureza, resultado de uma Residência Artística realizada em Vila Ruiva, Proença-a-Nova, entre 16 a 22 de Outubro de 2023.
No âmbito deste projeto realiza-se ainda um workshop no dia 2 de março, entre as 14h e as 17h, no Parque Comendador João Martins.
A Arte é um meio de transmitir aos outros atitudes e pontos de vista. O artista é o interlocutor que espelha na cultura, na vida, as transformações sociais, económicas, políticas e ambientais, ao assumir um papel ativo no seu discurso em relação ao seu tempo. Qualquer manifestação artística é um fator de mobilização, inclusão e identidade de um território, mediante de linguagens e ferramentas interdisciplinares.
A residência procurou explorar esta relação, proporcionando um refúgio ao ruído do quotidiano, um olhar renovado e uma reflexão sobre a Natureza.
A experiência procurou a ligação com a Natureza através da sua compreensão, os alunos foram convidados a refletir sobre o processo da vida/natureza e a observar os seus detalhes.
Foi dada abertura de se expressarem, ao trabalharem apenas com os elementos do território. Desta experiência surgiu diversos registos como textos, desenhos, performance, video, som, fotografia, instalação e intervenção com o meio.
Artistas: Beatriz Aboim, Dorotea Kovacic, Filipa Batista, Francisca Espregueira, Ildefonso Pontes, Leal Pereira, Luzia Alves, Madalena Pacheco, Madeleno, Mafalda Oliveira, Matilde Franco, Rosa Aboim Inglez, Romeu Delmar, Sara Boia, Sousa Serafim.
Coordenação: Profª Ana Mena, Prof. João Castro Silva e Prof. José Esteves
emerging — Emergir e lançar as bases de uma proposta de coleção da investigação artística académica
Abr 19 2024O projecto EMERGING tem em curso o lançamento de uma proposta para a criação de uma coleção da investigação artística académica, baseada na seleção de objectos epistémicos emanados das teses de doutoramento e de pós-doutoramento realizadas em Portugal. Consideram-se objectos epistémicos elementos que não correspondem somente ao trabalho final, mas que, no decurso da investigação alicerçam o caminho da proposta final, acrescentam algo lateral ou que se situam entre o propósito da tese e dão origem a outras iterações artísticas. Podem ser livros de artista, esquemas gráficos, métodos e metodologias, retóricas, discursos e estruturas, trabalhos finais, entre outros. A importância destes objectos reside na sua capacidade de proporcionarem transferência de conhecimento artístico aos pares académicos e doutorandos, para além do documento PDF. Ao mesmo tempo, ao se direcionarem para uma proposta museológica universitária digital, abrem caminho à recepção por parte de outros públicos interessados em arte contemporânea. Neste momento, a equipa está em contacto com os artistas cujos trabalhos foram selecionados e a providenciar a reserva de espaços para a exposição pop-up que vai circular em algumas das instituições participantes no projecto, entre as quais a FBAUP, a UÉvora e a FBAUL.
Alguns exemplos de teses teórico-práticas investigadas:
Marta Castelo. Barro essencial: uma investigação sobre a génese da criação artística: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/47967
Sergio Vicente. A escultura como expressão pública da cidadania : a monumentalização da cidade de Almada entre 1974 e 2013: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/24023
Marta Soares. Matriz, modo de fazer: https://repositorio.ul.pt/handle/10451/28322
Ana Pérez e Quiroga. Breviário do Quotidiano #8 – os regimes acumulativos dos objetos e as suas determinantes: https://estudogeral.uc.pt/handle/10316/87602
Participação do EMERGING em eventos
Abr 19 2024Membros do projecto EMERGING vão apresentar o trabalho de investigação na conferência Arts in Society – Art for sustenance, em Seul, entre os dias 24 e 26 de Maio. Trata-se de partilhar um primeiro enquadramento do projeto e resultados preliminares após a realização do think-thank EMERGING, nomeadamente o ecossistema da investigação artística em Portugal. Sitie da conferência: https://artsinsociety.com/2024-conference/call-for-papers
Resumo:
A Investigação Artística (IA) é uma prática de investigação que considera a produção da obra de arte como um elemento central, resultando, em um objeto epistêmico que pode oferecer transferência de conhecimento. Esta comunicação apresenta o caso Português, oferecendo uma seleção de trabalhos que podem ser considerados como objetos epistêmicos, enquanto destaca seu potencial para transferir conhecimento para gerações subsequentes de investigadores artísticos. Desde a implementação do terceiro ciclo nas Instituições de Ensino Superior em Artes (2009), os repositórios acadêmicos mostram mais de oitenta teses de doutorado com fortes componentes de prática artística. Os documentos de tese de doutorado incluem características para a compreensão da obra de arte e práticas criativas orientadas para o processo de investigação realizada. Estes oferecem iterações, conceitos emergentes, reconfigurações, instâncias desdobradas e significados, permitindo potencialmente novas explorações para futuros investigadores. No entanto, o treinamento em IA ainda carece de recursos, ferramentas e dispositivos para criar formas de cuidar dessa transferência de conhecimento. Nesse sentido, o projeto EMERGING, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) 022.06772.PTDC, busca entender características dentro do documento escrito de uma tese como objetos epistêmicos para elaborar uma proposta de uma coleção acadêmica de investigação artística (arC). Esta investigação oferece uma possível interpretação dos objetos epistêmicos e um quadro para a identificação nesse contexto. Exemplos são descritos e discutidos quanto à sua potencialidade como objetos epistêmicos para o treinamento em IA, nomeadamente como recursos disponíveis para supervisores, investigadores de doutoramento e outros pares no domínio do conhecimento.
Arte-Terapia e Educação Artística: conexões, cruzamentos e carreiras
Abr 02 202405 ABRIL > 16H30 I SALA 4.06
Realiza-se no dia 5 de abril, às 16h30, na sala 4.06, uma sessão pela professora Barbara Parker-Bell, PsyD, ATR-BC da Florida State University, Tallahassee, Florida, USA.
Arte-educadores e arte-terapeutas partilham interesses em comum, como a arte, a criação artística, a aprendizagem da criação artística e a visualização de experiências com outras pessoas. Consequentemente, uma pessoa que observa uma aula de arte ou uma sessão de arte-terapia pode ter dificuldade em perceber as diferenças entre os processos professor/aluno e terapeuta/cliente. Em momentos cruciais, o arte-terapeuta e o arte-educador oferecem estrutura, comunicam intenções de exploração artística, orientação de apoio e podem demonstrar estratégias de criação artística. No entanto, as intenções para estas atividades são diferentes. Durante esta apresentação, serão explorados pontos em comum e características distintivas da arte-terapia e da educação artística. Além disso, serão apresentados métodos para explorar carreiras inspiradas nas artes visuais e tomada de decisões profissionais.
Sobre Barbara Parker-Bell:
https://arted.fsu.edu/barbara-parker-bell/
É diretora, professora e pesquisadora no mestrado de Arte-Terapia do Departamento de Educação Artística na Universidade da Flórida.
Sobre o livro:
Art Therapy and Career Counseling
Creative Strategies for Career Development Across the Lifespan
wandering bodies – noah alhalel exhibition
Abr 01 202409 > 14 APRIL 2024 I CISTERNA BELAS-ARTES
Noah Thor Alhalel’s sculptural works embody tensions between oceanic ecologies, biological bodies, states of being, and material essences. In Alhalel’s solo show, Wandering Bodies, there’s a concrete connection between his hands, his sculptures, and the way he transmutes the diverse figurations of mollusk or crustacean husks from the shore, shaped by oceanic flows and evolutions, into works of art shaped again by his vision.
This poetic sculpture exhibition takes us on a journey into the surface of our acidifying oceans and to the deeps of our unconscious.
This is a result of the incredible journey the artist had within the past 2 years of VICARTE Master’s program through the research and development of different acidic solution applied on glazes and enamels as well as a practical work in ceramics with the use of Raku firings and other techniques like glass blowing.
O Mundo ao Contrário: Pinturas, Desenhos, Livros de Artista
Mar 18 202401 > 26 MARÇO 2024 I GALERIA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 1 de março de 2024, pelas 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição O Mundo ao Contrário: Pinturas, Desenhos, Livros de Artista de Agostinho Santos. A exposição ficará patente até 26 de março.
Curadoria: Luís Jorge Gonçalves.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Considerando que a Faculdade de Belas-Artes está encerrada entre 28 de março e 1 de abril a exposição ficará patente até 26 de março.
Agostinho Santos (Gaia, 1960) observa “O Mundo ao Contrário”, distópico, onde direitos humanos fundamentais são ignorados. Como jornalista partiu à descoberta de um universo social que está presente nas nossas ruas: os sem abrigo, os toxicodependentes, os arrumadores de carros e outras situações que são tratadas nas exposições. Revelam os limites humanos para a sobrevivência, em tempos de paz. Passam no nosso olhar por breves instantes. No entanto, refletem realidades sociais e humanas. Cada pessoa é uma história de vida. O contexto social e familiar em que se nasceu e cresceu, momentos menos bons da vida, ou problemas de foro psicológico, levaram cada um a entrar em numa outra realidade social. Agostinho Santos saiu à procura dessas histórias de vida, vestiu a pele desses vários grupos, para entrar nos seus códigos. Escreveu uma série de crónicas da sua experiência como jornalista e, como artista, criou as imagens, algumas das quais agora se expõem. É um vasto conjunto de desenhos, pinturas e livros de artistas que saem da emoção de ter vivido nessa realidade social e individual, que procuramos esquecer ou ignorar. A arte corresponde à representação da totalidade da experiência humana e seu imaginário. Este artista olhou para esse mundo repleto de códigos e pessoas pisadas, que nos escapam. Cada imagem é uma história dura e com emoções, sobre a realidade humana. Todos a vemos, mas esquecemos. Agostinho Santos fixou-a e deixa-a para a posteridade, na arte. Os seus traços são duros e secos, como a realidade sentida. As imagens emergem das muitas histórias contadas.
A Arte Entre as Letras (05/02/2024)
Jornal de Notícias (04/03/2024)
Agostinho Santos
Nasceu em 1960, Mafamude, Vila Nova de Gaia.
Jornalista, pintor, investigador e curador independente.
Diretor da Bienal Internacional de Arte de Gaia e coordenador do Projeto Onda Bienal.
Mentor do projeto Museu de Causas / Coleções Agostinho Santos. Presidente do Conselho de Administração de Artistas de Gaia – Cooperativa Cultural.
Doutor em Museologia pela Faculdade de Letras / Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, 2010-2015. Autor da tese: Paleta Contemporânea – Museu de Causas / Bases de um projeto museológicos solidário: Eu e os outros.
Mestre em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP), 2012. Autor da tese Palavra: / Imagem; desenvolvimentos pictóricos a partir da escrita de José Saramago.
Realiza Pós-Doutoramento na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Membro colaborador do grupo de investigação Práxis e Poiesis: da prática à teoria artística, do ID+Instituto de Investigação em Design, Media e Cultura da Universidade de Aveiro.
Membro da secção Francisco de Holanda, do Centro de investigação e de Estudos em Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Realizou mais de 120 exposições individuais e participou em mais de 500 mostras coletivas, no país e no estrangeiro.
Representado em coleções públicas e privadas:
Fundação de Serralves; Museu de Arte Contemporânea, Porto; Futebol Clube do Porto; Câmara Municipal de Gaia; Câmara Municipal de Gondomar; Câmara Municipal de Moura; Câmara Municipal de Amadora; Câmara Municipal de Matosinhos; Câmara Municipal de Espinho; Biblioteca Municipal Almeida Garrett, Porto; Consulado-Honorário da Índia no Porto; Consulado de Portugal em Goa, Índia; Jornal de Notícias, Porto; Museu da Bienal de Vila Nova de Cerveira; Parque Biológico Municipal de Gaia; Biblioteca Padre Manuel Antunes, Sertã; Museu Municipal de Santa Maria da Feira, Santa Maria da Feira; Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira e Museu de Arte Contemporânea de Olinda, Recife, Brasil e Hotel Riu Karamboa, Ilha da Boavista, Cabo Verde.
o ano de 1993 — graça morais. josé saramago
Mar 18 202414 > 26 MARÇO 2024 I CISTERNA FACULDADE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 14 de março, às 18h00, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, a exposição O Ano de 1993 — Graça Morais. José Saramago, com a Performance “Uma mulher ainda não parou o mais longo gemido da história do mundo (Revisitar O ano de 1993 de J. Saramago)”, de Silvia Penas.
A exposição ficará patente até 26 de março.
Considerando que a Faculdade de Belas-Artes está encerrada entre 28 de março e 1 de abril, a exposição ficará patente até 26 de março.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª a sáb. entre as 11h00 e as 19h00
Encerra domingo e feriados
JORNAL DE NOTÍCIAS (12/03/2024)
Diario da Universidade de Vigo
Aborda-se, nesta exposição, a amizade e o fértil encontro entre o escritor e pintora, testemunhados pelos trabalhos agora expostos em reproduções de grande qualidade: 9 dos 10 desenhos feitos por Graça Morais para a segunda edição, há muito esgotada, do livro O Ano de 1993 (1987); e o retrato do escritor, executado algum tempo após o seu falecimento. O cruzamento entre a escrita de José Saramago e a pintura de Graça Morais é também evocado no projeto inédito concebido para esta exposição, os caligramas que animam o espaço expositivo, realizados por um coletivo de artistas-criadoras em formação na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Vigo, sob a direção de Sol Alonso.
O Ano de 1993 é um poema filosófico estruturado a partir da compilação de trinta textos alegóricos em prosa poética. O primeiro poema foi escrito em março de 1974, em resposta a uma tentativa de levantamento militar que visava pôr fim ao regime ditatorial português. A obra foi concluída e publicada em 1975, já depois da Revolução dos Cravos, num contexto de incerteza do rumo que iria ser tomado pela nova democracia. Daí a construção de uma narrativa não-linear que referencia a repressão sobre a sociedade, a resistência, a violência revolucionária e, sempre, o desejo de liberdade e a esperança.
Graça Morais produziu uma série de dez desenhos que estabelecem um jogo com a natureza fragmentária da narrativa saramaguiana. As suas composições apresentam figuras e ambientes que referenciam a guerra e a violência, o brutalismo sexual e o erotismo, encontrando correspondência nos textos de José Saramago. Contudo, a pintora recusou a ilustração direta, antes optando por (re)criar segmentos daquele universo onírico e poético, ampliando assim o seu valor estético e poético.
Esta mostra, bem como a performance de Silvia Penas, “Uma mulher ainda não parou o mais longo gemido da história do mundo (Revisitar O ano de 1993 de J. Saramago)”, foram concebidas em 2022 por ocasião da comemoração do nascimento de José Saramago (1922-2010) e, neste ano de 2024, não poderia ser mais pertinente a sua apresentação em Lisboa, assinalando duas outras efemérides: o 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974 e – feliz coincidência cronológica – os 50 anos de carreira da pintora Graça Morais (n. 1948).
O ANO DE 1993
GRAÇA MORAIS. JOSÉ SARAMAGO
Comissariado
Burghard Baltrusch
Egídia Souto
Joana Baião
Organização e Produção
I Cátedra Internacional José Saramago, Universidade de Vigo
Laboratório de Artes na Montanha – Graça Morais, Instituto Politécnico de Bragança
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Colaboração
CREPAL- Centre des recherches sur les pays lusophones, Université Sorbonne Nouvelle, Paris
Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Vigo
Matérias Emergentes: uma proposta de coleção de Arte da Investigação Artística do Ensino Superior em Portugal
Mar 17 202406 > 08 NOVEMBRO 2023 I FBAUL
De 6 a 8 de novembro de 2023, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, a equipa do EMERGING reúne-se para apresentar e debater os resultados do seu estudo com membros do ecossistema académico e a comunidade artística mais ampla. Durante este Think Tank, haverão duas Keynotes Lectures das professoras consultoras do projecto.
No dia 06 de novembro de 2023, às 17h, no Auditório Lagoa Henriques, a Professora Doutora Costanza Barbieri (Accademia di Belle Arti di Roma) apresenta: The Research Turn: Workshops, Academies and the Artists Status from Renaissance to Modernity, na qual Barbieri afirma: “Como historiadora da arte, especializada em Renascimento e Barroco, deparo-me frequentemente com a mudança académica e de investigação devido à alteração do status dos jovens artistas, que, nestas épocas, passavam do treinamento em oficinas para o sistema educacional das academias. Gostaria de demonstrar que um fator-chave nesse processo é a investigação artística e a inovação tecnológica, transformando o cenário da cópia passiva das obras do mestre para a invenção de novos conhecimentos, frequentemente registados por patentes. Seguindo o método experimental que Leonardo aplicou pela primeira vez à investigação artística, artistas como Ugo da Carpi, Sebastiano del Piombo e Parmigianino desenvolveram novas técnicas de pintura e impressão e, ao mesmo tempo, procuraram novos suportes para pintura em pedra, mármore ou cobre, em paralelo com os escultores. Investigação e inovação, elementos fundamentais no sistema europeu de avaliação educacional, ainda não são reconhecidos como estratégias fundamentais na abordagem da arte, em consonância com todas as outras disciplinas. Esse aspecto requer a nossa atenção, pois fornece uma explicação até mesmo para as lacunas atuais nos programas de doutoramento em muitos países europeus”.
Já no dia 07 de novembro, também às 17h, no Auditório Lagoa Henriques, a Professora Doutora Maibritt Borgen (Royal Danish Academy of Fine Arts) apresenta: Responding to conditions from within – fostering purposeful infrastructures for artistic research.
“As palavras podem permitir-nos articular e comunicar as realizações que ocorrem por meio do pensamento material, mas como um modo de pensamento, o pensamento material envolve uma resposta específica à inteligência dos materiais e processos na prática. O pensamento material é a magia de lidar com eles.”
Prof. Barbara Bolt
Levando em consideração a história específica, o quadro académico e a estrutura administrativa do doutoramento em investigação em artes baseada na prática, existente na Dinamarca, esta palestra propõe pensar um doutoramento baseado na prática da investigação artista como uma resposta a um conjunto de condições internas. Se um projeto de doutoramento encapsula um pensamento material inerte enraizado nas particularidades da prática artística, no conhecimento incorporado do artista e no diálogo interdisciplinar com outros campos, como podemos, em resposta, promover infraestruturas propositadas para a investigação artística a partir dessas condições?”
Ambas as palestras também podem ser assistidas online através do link zoom:
Programa - 6/11
Sala 2.07
Sessão com a equipa EMERGING e as consultoras do projeto Constanza Barbieri, Maibritt Borgen e Sofia Marçal
17h Conferência no Auditório Lagoa Henriques (presencial e online)
Costanza Barbieri. The Research Turn: Workshops, Academies and the Artists Status from Renaissance to Modernity.
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/91279221396?pwd=NkpYL2ZLb2tWQTM3Y0ZGY3dPQllXZz09
ID da reunião: 912 7922 1396
Senha: 308623
::::::::::::::::::::::::
Programa 7/11
10h às 16h
Auditório Lagoa Henriques (presencial e online)
Apresentação dos resultados da pesquisa EMERGING
17h Conferência no Auditório Lagoa Henriques (presencial)
Maibritt Borgen. Responding to conditions from within – fostering purposeful infrastructures for artistic research.
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/95319029295?pwd=OGsrWHg3RU5oc1p6d2pDdmdaam5YUT09
ID da reunião: 953 1902 9295
Senha: 573261
::::::::::::::::::::::::
Programa 8 /11
10h às 13h
Auditório Lagoa Henriques (presencial e online)
Apresentação da coleção universitária de arte arC artistic research collection
Inscrição gratuita, mas obrigatória (presencial e online) para os dias 7 e 8 de novembro: fernandomoletta@edu.ulisboa.pt
Biografias
Constanza Barbieri é Professora de História da Arte Moderna e História do Design na Academia de Belas Artes de Roma. Realizou o seu doutoramento na Universidade “Sapienza” de Roma e também obteve seu Ph.D. com bolsa da Universidade Rutgers, a Universidade Estadual de Nova Jersey. É especialista em Sebastiano del Piombo e tem se envolvido de forma mais ampla com o Cinquecento, temas iconográficos e iconológicos, bem como contextos visuais em relação à história das ideias. Possui uma extensa lista de publicações e tem organizado diversas exposições e conferências, incluindo a exposição “Michelangelo e Sebastiano del Piombo” em 2017.
Maibritt Borgen é directora do Laboratório de Pesquisa em Artes e professora associada de Teoria da Arte na Real Academia Dinamarquesa de Belas Artes. Borgen possui um Ph.D. em história da arte pela Universidade de Yale e é ex-aluna do Programa de Estudos Independentes Whitney em Nova York. A sua pesquisa envolve múltiplas interligações entre arte e tecnologia no período pós-guerra, bem como as condições para a produção de conhecimento (ou consciência) por meio da investigação artística. Atualmente, ela está a trabalhar na produção de um artigo sobre os momentos fundadores da vida digital e suas manifestações visuais e lidera o projeto de pesquisa artística Materialidades Digitais na Real Academia Dinamarquesa de Belas Artes. Em 2023, ela co-organizou a Escola de Verão de Utrecht Supervisão da Pesquisa Artística e Baseada em Prática.
Desde que existe em Portugal programas de doutoramento e pós-doutoramento teórico-prático em arte que diversos artistas têm vindo a desenvolver o seu trabalho em contexto académico. Esta atividade gerou a constituição de comunidades de investigação que muito contribuíram para o avanço do conhecimento na área das belas-artes de que o projeto Matérias Emergentes: uma proposta de coleção de Arte da Investigação Artística do Ensino Superior em Portugal é um excelente exemplo. O consórcio de universidades públicas e privadas estabelecido pelos seus membros investigadores, possibilitou aprofundar o conhecimento sobre a investigação artística no país, mas dar passos igualmente fundamentais na compreensão e estudo da arte contemporânea.
EMERGING é um projeto de investigação piloto, financiado pela FCT, que se desenvolve a partir da experiência de artistas e professores universitários colocados em posições estratégicas em várias instituições do ensino superior artístico. São também orientadores e investigadores experientes afiliados em Centros de I&D na intersecção das áreas do Desenho, Escultura, Arte Pública, Pintura, Dança, Performance, Multimédia, Novos Media e Museologia. O bolseiro que integra o projeto é o seu membro mais jovem, possui um mestrado em Escultura, e colabora ativamente no estudo da art based research sobre a qual este projeto incide.
De 6 a 8 de novembro de 2023, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, a equipa do EMERGING reúne-se para apresentar e debater os resultados do seu estudo com membros do ecossistema académico e a comunidade artística mais ampla. Durante três dias daremos a conhecer o trabalho que sistematiza a investigação artística produzida nas universidades portuguesas, entre 2009 e 2022, e que está na origem da coleção universitária de arte arC artistic research collection.
Investigadores / Researchers
Helena Elias (PI), Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Sofia Ponte (CO-PI), IADE – Universidade Europeia
Jorge Marques, Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto
Beatriz Cantinho, Escola das Artes da Universidade de Évora
Sérgio Vicente, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Joao Castro Silva, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Pedro Cardoso, Universidade de Aveiro
Margarida Alves, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Bolseiro de Investigação / Research grantee
Fernando Flores Moletta, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Consultores / Consultants
Costanza Barbieri, Accademia di Belle Arti di Roma
Maibritt Borgen , Royal Academy of Fine Arts, Copenhagen
Sofia Marçal, ICOM/ Museu de História Natural da Universidade de Lisboa
Duração do projecto (18 Meses)
10 de março 2023 a 10 de setembro 2024
Contacto / Contact
sofia.ponte@universidadeeuropeia.pt
Projecto financiado pela FCT. Referência: 2022.06772.PTDC
ALJUSTREL 2024_Exposição de Alunos de Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
Fev 28 20249 FEVEREIRO > 2 MARÇO 2024 | OFICINAS DE FORMAÇÃO E ANIMAÇÃO CULTURAL | ALJUSTREL
Curadoria: Professora Luísa Perienes
Francisco Figueiredo Lopes
Ildefonso Pontes
Inês Escumalha
João Gama
Margarida Pratas
Pedro Serafim
Ricardo Imperial
A escultura impõe-se pela sua fisicalidade inegável constituída pelas matérias de que é feita e pelo espaço que ocupa. É um objeto plástico para a contemplação e para o pensamento.
Uma das características da escultura contemporânea é a utilização das matérias nobres e de outros materiais e objetos do nosso quotidiano para a sua feitura.
O pensamento escultórico, a maneira de sentir e interpretar o mundo, perpassa através das esculturas dos alunos de mestrado patentes nesta exposição, que marca uma parceria entre a Câmara Municipal de Aljustrel e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Luísa Perienes
Professora Auxiliar | Escultora / FBAUL
Mundo Novo & Natura Naturans
Fev 27 2024
06 FEVEREIRO > 2 MARÇO 2024 I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS ARTES
Inaugura no dia 6 de fevereiro, às 18h30, no Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes, a exposição Mundo Novo & Natura Naturans de Ilídio Salteiro e Dora Iva Rita.
A exposição ficará patente até 2 de março de 2024
Inaugura dia 6 fevereiro, às 18h30, e patente até dia 2 de março 2024.
Horário: 2ª a sábado – 12h00/19h00, exceto feriados.
Ilídio Salteiro (n. 1953) desenvolve o seu tema em torno da paisagem e do território, sobrepondo ficções e narrativas com uma revisitação ao mundo imaginário da pintura.
Os trabalhos de Ilídio Salteiro são o resultado de um processo artístico com início em 2018, em torno de uma ideia de Babel entendida como metáfora do mundo novo que se vem instalando, sobre valores de bem e de mal cada vez mais líquidos. A opção pela pintura a óleo resulta da valorização dos modos ancestrais de fazer arte, num tempo onde reina o imediato, o efémero e o ocasional.
O processo artístico de Ilídio Salteiro vai absorvendo as dinâmicas de pré-pandemias, pandemias e pós-pandemias, vai vivendo entre a incerteza e a certeza de muitas guerras, ao mesmo tempo que se confronta com a necessidade emergente de ancorar a sobrevivência da inteligência humana em inteligências artificiais.
Dora Iva Rita (n. 1954) apresenta aguarelas e objetos que exploram as correspondências telúricas entre o amor e a morte, num abraço dos seres e das terras.
Cada uma das suas pinturas é antecedida por um suporte, efémero ou físico, construído como objeto, escultura, ready-made ou assemblage. Estes objetos agregam os mesmos pressupostos da pintura: uma arqueologia do contemporâneo. São frágeis na sua constituição eclética com elementos silvestres, têxteis e cerâmicos (ninhos, ramos ou pedras, o têxtil onde o algodão é enformado com colas e terracota, onde se ensaiam técnicas ancestrais, como o brunido, engobes e esgrafitado).
Para Dora Iva Rita a Pintura apresenta-se como atitude reflexiva e de debate sobre as questões da humanidade no mundo.
entre vagos – exposição
Fev 19 20248 > 27 FEVEREIRO 2024 | GALERIA DA FACULDADE DE BELAS-ARTES
Inaugura dia 8 de Fevereiro às 17h a exposição Entre Vagos, comissariada por Diana Mordido Aires.
“Esta exposição traça proximidades entre um corpo de artistas que, de uma maneira ou de outra, dialogaram com a temática da sombra durante a sua residência na Cultivamos Cultura. Por isso mesmo, “Entre Vagos” é uma exposição sobre sombras: borrões disformes que se agarram às nossas extremidades, recolhendo e lembrando-nos de todas as superfícies por onde se estenderam para demarcar a nossa silhueta. Ou sobre os vazios que se fazem sentir nos seus intervalos, sempre com alguma falta de clareza e precisão. Através de perspetivas distintas, é-nos estendido o convite para explorar as nossas próprias limitações entre realidade e ilusão; presença e ausência; opaco e lúcido; lençóis e sonhos; trilhos e rastos; fronteiras e decalques; sensibilizar e expor. Esta soma de dicotomias tona-se relevante quando a ausência se afirma entre uma presença fugaz. Ou quando um gesto é fugazmente delimitado. Ou numa discussão entre sombra e vazio. As sombras lembram-se de tudo aquilo que já fomos, enquanto nos reduzem ao essencial. Entregam-se constantemente aos vazios, livres para fazer renúncia à luz, e romper espaços vagos para aquilo que importa.” — Diana Mordido Aires
Obras de: André Araújo | Andrea Polli | Anna Isaak-Ross | António Caramelo | Sally Santiago | Sofia Mordido Aires | Sarah Blissett | Summer School 2023 – Capi, Jess Tommeraasen, Leah Saraiva, Maro Pebo, Mellissa Monsson & Nigel Helyer.