Arte
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bárbara jasmins na european glass context 2021
Nov 17 202111 SETEMBRO > 21 NOVEMBRO I BORNHOLM KUNSTMUSEUM, DINAMARCA
European Glass Context 2021, um dos concursos mais prestigiados a nível Europeu, patrocinado pela Royal Danish Academy, realiza este ano a 8ª bienal na ilha de Bornholm na Dinamarca, com o objetivo de promover as competências artísticas na tecnologia do vidro de artistas emergentes na União Europeia, no Reino Unido, na Islândia, na Noruega e na Suíça. A exposição que se realiza no Bornholm Kunstmuseum, entre 11 de setembro e 21 de novembro, conta com a participação de 62 artistas de 31 países europeus.
Bárbara Jasmins, mestranda em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, é a representante de Portugal com a obra Oculto-monstro#1, juntamente com o artista Robert Wiley.
A candidatura teve o apoio do Professor Fernando Quintas da Unidade Curricular de Vidro da Faculdade de Belas-Artes.
Bárbara Jasmins contou com o apoio da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e da Direção Regional da Cultura da Região Autónoma dos Açores.
A obra, Oculto-monstro#1, é uma instalação de basalto, areia vulcânica, cimento e vidro negro.
Realizada em 2018 foi a primeira em que a autora assumiu os materiais providos do arquipélago dos Açores. A articulação entre a pedra de basalto, a areia e o vidro sugere uma espécie de reconstrução natural, quase desprovida de intervenção humana. A instalação começa com um caminho de areia, vidros e pedras, que nos guia até uma peça suspensa.
Curso Livre – Reverberações Performativas Luso-Brasileiras – Lygia Clark e Helena Almeida
Nov 17 2021Cabeça Coletiva de Lygia Clark. Performance AnaVitoria Fotografia: Renato Manholin
04 OUTUBRO > 29 NOVEMBRO 2021 I SALA 3.63
Estão abertas ATÉ 30 DE SETEMBRO as inscrições para o curso livre Reverberações Performativas Luso-Brasileiras – Lygia Clark e Helena Almeida, que se realiza nos meses de outubro e novembro, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Coordenador: Fernando Rosa Dias
Formadora: Ana Vitória Freire
Data/ Horário
4, 11, 18 e 25 de outubro, 8, 15, 22 e 29 de novembro
ALTERAÇÃO DO HORÁRIO: 20h00 às 22h00
Outubro: 8 horas
Novembro: 8horas
Sala: 3.63
Limite máximo: 15 alunos
Limite mínimo: 10 alunos.
Público-Alvo: Artistas pesquisadores e estudantes de belas artes/visuais e performativas
INSCRIÇÕES
Valor da inscrição: 50€
Pagamento
A liquidação do valor da inscrição é feita através de transferência interbancária, com os seguintes dados:
Beneficiário:
FBAUL Faculdade de Belas-Artes da ULisboa
Endereço: Largo da Academia Nacional de Belas-Artes, 1249-058 Lisboa
IBAN PT50 0035 0250 0000 1453230 37
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
A inscrição é referente apenas ao primeiro mês, o mês de novembro é gratuito.
Termo de responsabilidade
Caso não se verifique o número mínimo de inscritos, a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa não se responsabiliza pela não realização do curso.
Neste caso particular será devolvido o valor da inscrição aos alunos já inscritos.
SINOPSE
A arte contemporânea vem esgarçando cada vez mais as suas redes de relações disciplinares e artísticas, transversalizando seus conhecimentos, suportes e ações. O afeto como modo de troca com o meio, pois para ser afetado a pessoa tem que ter afeto pela coisa, é um indicador primordial desta relação.
Um artista ao ser tocado pela experiência estética de um outro artista, remodela a despeito dos novos afetos, sua plasticidade artística sem perder sua estética primária. Neste sentido, nos interrogamos quais as transformações marcantes dadas pela experiência estética de um criador em outro criador?
Quão devastadora é essa experiência a ponto de se abrir uma fenda na própria construção estética e conceitual de uma trajetória artística já consolidada? E quando se dá essa troca, ao tecer uma teia de relação com outras maneiras de se pensar a criação e seus afetos, novas possibilidades se aportam para outras e diferentes experiências?
Serão 8 encontros com artistas interessados em experimentar, conhecer e explorar as proposições criadas pela artista plástica brasileira Lygia Clark (1920-1988) a partir dos seus “objetos relacionais”, como o método composicional da artista portuguesa Helena Almeida (1934-2018), buscando acionar outros estados de presença e tessituras próprias ao sermos “confrontados à densidade invisível de uma intensa circulação de fluxos que se dá entre os corpos e as coisas” nos devolvendo um corpo vibrátil, não assujeitado, mas potente e em consonância ao pensamento da arte como um disparador da existência.
Esta Residência baseia-se na Residência Artística realizada por Lygia Clark na Falculté d’Arts Plastique St. Charles, na Sorbonne entre os anos de 1970 a 1975 cujo foco é a reflexão sobre “como” produzimos e o estado de atenção e presença no ato criativo.
AnaVitória (1969-) Pós Doutora em Artes da Performance (Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa – Portugal) e PhD. em Artes – Performances do Corpo pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO/Brasil). Coreógrafa premiada e diretora artística da Cia Ana Vitória Dança Contemporânea fundada em 1997 com mais de 33 obras criadas e digressões nacionais e internacionais. Bailarina e artista visual tendo criado várias Instalações Performáticas, site-specifc e Vídeos de Dança com foco naspoéticas corporais, autoperformance e memórias autobiográficas. Coordenadora Adjunta do Mestrado Profissional em Dança na contemporaneidade – PPGPDAN da Faculdade Angel Vianna e do Curso de Pós-Graduação em Preparação Corporal para as Artes Cênicas – FAV/Brasil e Investigadora colaboradora pelo Inet-MD (FMH-UL-Portugal), Sens-Lab (Canadá) e NEPAA (Núcleo de estudos da Performance Afro-Ameríndia – Brasil).
Desde 2009 vem trabalhando em diálogo com o pensamento clarkiano de arte-vida na fronteira com o pensamento clínico de autoconsciência e processos integrados do ser. Atua em projetos junto a Associação Cultural o Mundo de Lygia Clark tendo remontado obras como a Cabeça Coletiva para o Queer Museu e Museu MAR no Brasil.
Desde 2018 vive em Portugal aonde desenvolve seu trabalho artístico-pedagógico sobre poéticas autoperformativas.
ll Ciclo Campo ABERTO
Nov 17 202105 OUTUBRO > 23 NOVEMBRO 2021 I LIVE STREAMING
05 de Outubro e 23 de Novembro de 2021
14h30 Brasil · 18h30 Portugal
O segundo ciclo Campo ABERTO – Conversas sobre Ensaio e Arte é um ciclo de conversas em live streaming (entre Portugal e Brasil), com transmissão via Youtube, que integra o projeto de investigação SEE – Sobre Ensaio e Ensaísmo (uma parceria entre investigadores da Nova FCSH, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, da UFRJ e da PUC-Rio).
Este segundo ciclo é composto por 9 sessões que decorrem todas as terças-feiras, entre 05 de Outubro e 23 de Novembro de 2021, às 14h30 (Brasil) / 18h30 (Portugal).
https://sobreoensaio.weebly.com
organização:
Rita Basílio (NOVA FCSH – IELT)
Sónia Rafael (FBA-ULisboa – ITI/Larsys)
Victor M Almeida (FBA-ULisboa – CIEBA)
Jessica Di Chiara (PUC-Rio/NOVA FCSH – IELT)
Construção Residual — exposição de Ticiano Rottenstein
Nov 14 2021
05 > 17 NOVEMBRO 2021 I CISTERNA
Inaugura no dia 05 de novembro, às 17h00, na Cisterna, a exposição Construção Residual de Ticiano Rottenstein.
horário schedule
2ª a 6ª › 10h–20h
monday till friday › 10 am to 8pm
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Todos os homens têm uma atração secreta por ruínas.
Esse sentimento se deve a fragilidade de nossa natureza,
a uma conformidade secreta entre esses monumentos
destruídos e a rapidez de nossa existência.
(François-René De Chateaubriand).
A exposição Construção Residual celebra o encerramento dos estudos de Ticiano Rottenstein, no Mestrado em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Essa pesquisa, que durou dois anos, se interessou pelo processo de arruinamento de Lisboa e da Margem Sul. O artista buscou criar um elo poético entre sua arte e o abandono, dialogando com a entropia do patrimônio e ressignificando a sua memória.
Na mostra, o artista apresenta uma série de esculturas e instalações criadas a partir de refugos, coletados em ruínas e locais abandonados. Nesses trabalhos, Rottenstein busca criar uma narrativa atual e simbiótica com a cidade a partir de uma interação dinâmica entre a arte, a matéria e o suporte.
Segundo o artista, as ruínas sempre povoaram o seu imaginário, enxergando-as como vestígio da passagem do tempo e da intervenção da natureza sobre a autoridade dos homens. Esse fascínio e admiração se devem aos sentimentos antagônicos que emanam de sua essência. Os escombros o remetem a épocas e memórias, mas também à destruição e ao abandono. Aludem à resistência e à atemporalidade como também à efemeridade e à entropia. É um embate entre a vida e a morte, entre a melancolia e a esperança. Tais características criam um intrínseco vínculo com o artista, fazendo das ruínas uma grande fonte de inspiração para sua produção artística.
Ticiano Rottenstein
na escalada do desejo — julião sarmento (1948-2021)
Nov 04 2021
04 > 06 NOVEMBRO 2021 I MUSEU NACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA, FACULDADE DE BELAS-ARTES DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
O facto de eu fazer um determinado tipo de trabalho tem como consequência eu apaixonar-me por mim próprio.
Eu seduzo-me a mim próprio e o trabalho é uma forma, um meio, de alcançar essa sedução.
JULIÃO SARMENTO
O Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC), a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), por via do Centro de Estudos e de Investigação em Belas Artes (CIEBA), o Instituto de História de Arte (IHA) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA FCSH), e o Centro Interdisciplinar de Estudos de Género (CIEG), do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa) organizam, nos dias 4 a 6 de Novembro de 2021, o congresso internacional Na escalada do desejo. Julião Sarmento (1948-2021).
Este congresso homenageia Julião Sarmento, o artista português mais internacional, falecido a 4 de maio de 2021.
Keynote Speaker: Benjamin Weil
Convidados especiais:
Alexandre Melo
Ana Anacleto
Bernardo Pinto de Almeida
Clara Ferreira Alves
Cristina Guerra
Delfim Sardo
Filipa Oliveira
Helena Vasconcelos
João Pinharanda
Nuno Crespo
Pedro Lapa
Raquel Henriques da Silva
https://congressojuliaosarmento.weebly.com/
Datas
Prazo para envio das propostas: 10 de Outubro de 2021
Notificação de aceitação: até 17 de Outubro de 2021
Inscrições: de 18 de Outubro a 03 de Novembro de 2021
Congresso: de 04, 05 e 06 de Novembro de 2021
Taxas de inscrição
Conferencistas: 25€
Estudantes: gratuito
Público geral: 5€
O valor da inscrição cobre o material da conferência, pausas para café e o certificado de participação.
Os participantes serão responsáveis pela preparação e custos de viagem e estada.
A “Arte” do Gesso: Entre a criação e a réplica. Estudo e preservação
Nov 01 20218, 9 e 10 NOVEMBRO 2021 | Lisboa | Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
INSCRIÇÕES ABERTAS
Data limite de inscrição:
Autores – 29 de Outubro de 2021
Restantes participantes – 3 de Novembro de 2021
Faça AQUI a sua inscrição
Inscrição público em geral (presencial ou online): 50€
Estudantes universitários (extra FBAUL – presencial ou online): 25€ (mediante comprovativo)
Docentes, alunos e alumni da FBAUL, autores membros do CIEBA, alunos membros do CIEBA, membros das Comissões Científica e Executiva (presencial ou online): Gratuito (inscrição obrigatória)
Apresentação e objetivos
A «Arte» do Gesso tem vindo a ser valorizada pela nossa historiografia ao longo dos últimos anos. De facto, foi no fim do século XX que começaram a surgir os primeiros estudos mais aprofundados relativos à aplicação do gesso na decoração arquitetónica e um novo conjunto de artistas estucadores passou então a ser conhecido e valorizado. No entanto, as questões relativas com a própria prática escultórica, foram secundarizadas até muito recentemente. A utilização do gesso como material da produção artística tem sido uma constante ao longo dos séculos. A sua extrema facilidade de preparação e maleabilidade tornam-no um material de eleição, quer para a decoração arquitetónica quer para a escultura, devido à sua capacidade de imitação de outros materiais nobres e, especialmente, por ser reprodutível através de moldes.
No campo da produção artística, mesmo não representando muitas vezes o trabalho final, as peças podem mostrar-nos as intenções originais dos artistas ou os vários estudos e fases da criação de uma peça. A sua preservação pode significar a manutenção da memória do próprio processo de criação.
Por outro lado, a sua utilização para a realização de moldes e posteriores réplicas ou reproduções, de fácil transporte, permitiu a disseminação das formas tridimensionais por todo o mundo, levando as grandes obras de arte a quem nunca as conseguiria ver pessoalmente. Nas Academias do século XIX, tornou-se prática a troca de moldes das principais esculturas dos grandes museus e coleções, tendo como objetivo a criação de conjuntos de modelos para a aprendizagem dos alunos. Paralelamente, na decoração arquitetónica assistimos ao mesmo fenómeno, encontrando em edifícios desta época elementos copiados de importantes monumentos nacionais e estrangeiros.
A importância crescente do ensino da Arte Industrial veio também dar grande importância à aprendizagem através da observação e reprodução dos grandes modelos artísticos, nacionais e internacionais, procurando a criação de uma nova expressão plástica, assente na tradição artística.
Este método de ensino ainda hoje é comum, mantendo-se uma prática ancestral de aprendizagem dos artistas, razão pela qual os nossos alunos continuam a aprender as bases para o seu futuro desenvolvimento artístico através do desenho, da pintura, da escultura ou mesmo da cópia.
Apesar da sua presença em museus no século XIX não se ter mantido na centúria seguinte, que gradualmente se afastou da ideia do Museu Universal, atualmente, as reproduções das grandes obras primas são em si objetos valorizados, formando coleções de grande dimensão, que urge conservar, e que têm vindo a ocupar lugares de destaque em inúmeros museus e galerias de arte no contexto internacional.
A preocupação com a preservação destes elementos é neste momento uma questão vital. É essencial a manutenção destas peças, não só como material didático ou registo da criação artística, mas, também, por se tornarem testemunhos únicos do estado das peças no momento da sua realização, ou mesmo da existência de algumas obras de arte que desapareceram ao longo do século passado.
Também a área da Conservação e Restauro tem vindo a desenvolver estudos dedicados a estas questões, não só sobre o conhecimento das técnicas de produção e sua evolução, como sobre o tipo de tratamento realizado ao longo dos tempos. A estes aspetos veio aliar-se importância da informação recolhida através dos métodos de exame e análise. Com o manancial de informação resultante destes estudos, reúne-se informação, cada vez mais completa e elucidativa, sobre o estado de conservação das peças e procedimentos a seguir para a sua preservação.
Linhas temáticas
- Memória histórica / História da Arte
- Produção artística
- Ensino
- Preservação, Conservação e Restauro
- Outros assuntos
Línguas Oficiais
Português e Inglês
Comissão Organizadora
Alice Nogueira Alves
Ana Mafalda Cardeira
Jorge dos Reis
Maria Teresa Sabido
Marina Albuquerque
Marta Costa Frade
Miguel Gomes
Rogério Taveira
Virgínia Glória Nascimento
Comissão Científica
Fernando António Baptista Pereira (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa)
Luís Jorge Gonçalves (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa)
José Teixeira (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa)
Artur Ramos (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa)
Eduardo Duarte (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa)
José Viriato (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa)
Luísa Arruda (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa)
Cristina Branco (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa)
Eduarda Araújo (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa)
Alexandre Mascarenhas (Instituto Federal MInas Gerais – campus Ouro Preto – IFMG-OP)
Eduarda Vieira (Escola da Artes da Universidade Católica do Porto)
Maria João Neto (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa)
Marize Malta (Escola de Belas-Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Ana Ritto (Colégio das Artes da Universidade de Coimbra_Ceis20)
Eckart Marchand (The Warburg Institute – University of London)
Tomas Macsotay (University Pompeu Fabra – Barcelona)
Matthew Sullivan (University of York)
Rune Frederiksen (Ny Carlsberg Glyptotek – Copenhagen)
Mads Kullberg (The Royal Danish Academy of Fine Arts – Copenhagen)
Alice Thomine-Berrada (École Nationale Supérieure des Beaux-Arts – Paris)
comemorações do dia das belas-artes de lisboa
Out 25 202125 OUTUBRO > 15H00
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), a maior e a mais antiga escola de artes e design portuguesa, celebra, no próximo dia 25 de outubro, o Dia das Belas-Artes.
Neste dia, a partir das 15h00, a Faculdade de Belas-Artes comemora os 185 anos da sua fundação, com a seguinte programação:
15h00 — Receção no pátio da Cisterna com a atuação da TUNA da FBAUL e visita às diferentes exposições nos espaços da Faculdade de Belas-Artes
_“O SOPRO E O ORVALHO” de Anabela Mota — Cisterna
_“VEROUVIROVESTIR: o revestimento performático da poesia experimental de Fernando Aguiar” de Germana Cavalcante — Capela
_“À superfície” mostra de obras resultantes do projeto “Minas do Lousal” com a coordenação da Profª Cristina Branco e do Prof. Sérgio Vicente
_“Réstias de Nós” de HAC
_Homenagem a Rocha de Sousa – Biblioteca
_“CONSERVAÇAO E RESTAURO: resultados da aprendizagem” com a coordenação da Profª Ana Bailão e da Profª Marta Frade — Galeria
16h45 — Conversa “O passado, o presente e o futuro de uma convivência institucional no Convento de S. Francisco” — Grande Auditório
Painel:
Vice-Reitor da Universidade de Lisboa, Professor Doutor Luís Castro
Presidente da FBAUL, Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira
Presidente da ANBA, Doutora Natália Correia Guedes faz-se representar pelo Presidente da FBAUL
Diretora do MNAC, Doutora Emília Ferreira
Diretor da PSP, Superintendente Magina da Silva
Presidente FAUL, Professor Doutor Carlos Dias Coelho
17h15 — Apresentação e lançamento do livro “ ‘O Futuro’ é o ‘Presente’ sem ‘Tempo’?” da autoria de Charters de Almeida, com a presença do autor.
Painel:
Vice-Reitor da Universidade de Lisboa, Professor Doutor Luís Castro
Presidente da FBAUL, Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira
Presidente do CIEBA, Professor Doutor Ilídio Salteiro
Professor Doutor Eduardo Duarte que fará a apresentação do livro
Na Biblioteca decorre uma exposição em homenagem ao Professor Rocha de Sousa. Um conjunto significativo dos seus livros nas mais variadas áreas do conhecimento e dois vídeos realizados na FBAUL por altura da sua intervenção numa das sessões da Convocarte.
homenagem a rocha de sousa, pintor, escritor, ensaísta e crítico de arte
Out 25 202125 OUTUBRO > 25 NOVEMBRO I BIBLIOTECA
No dia em que se comemoram os 185 anos da fundação da Faculdade de Belas-Artes, 25 de outubro de 2021, na Biblioteca da Faculdade foi organizada uma pequena homenagem ao Professor Rocha de Sousa. Trata-se de um conjunto significativo dos seus livros das mais variadas áreas do conhecimento e dois vídeos realizados na FBAUL, por altura da sua intervenção numa das sessões da Convocarte.
Esta pequena mostra estará patente até 25 de Novembro, no horário da biblioteca.
É com grande pesar que a Faculdade de Belas Artes tomou conhecimento da morte do Professor João Manuel Rocha de Sousa (1938, Silves- 2021, Lisboa). Diplomado em Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes e Professor Agregado pela Universidade de Lisboa, Rocha de Sousa apresenta uma vasta obra como pintor, escritor, ensaísta e crítico de arte, tendo desenvolvido atividades na área da imagem: diaporama, cinema (O Véu dentro da Cidade) e vídeo, salientando-se a sua vertente de pedagogo que marcou de modo definitivo o rumo que a Escola Superior de Belas Artes seguiu após o 25 de Abril de 1974, ao definir a estratégia da reforma do ensino artístico que foi então implementada.
Nesta vertente pedagógica Rocha de Sousa lecionou durante anos a disciplina de Comunicação Visual que foi decisiva para uma modernização da formação dos alunos, e foi docente na Universidade Aberta no Mestrado de Comunicação e Multimédia. Foi Presidente do Conselho Científico da ESBAL e membro dos órgãos de gestão, membro da Academia Nacional de Belas-Artes, da Secção Portuguesa da Associação Internacional do Críticos de Arte e participou nos órgãos diretivos na Sociedade Nacional de Belas-Artes, onde colaborou numa promoção renovadora do programa cultural e artístico da instituição.
Rocha de Sousa foi ainda um grande comunicador e divulgador, lembremos as diversas séries culturais e artísticas que realizou com o realizador José Elyseu como Aproximação à Pintura ou A Arte e as Coisas, ou outras com Luísa Gonçalves.
A sua atividade como crítico de arte foi relevante, assegurando regularmente participação em júris, prefácios em catálogos, ensaios e artigos na Colóquio Artes, JL, outros jornais e revistas diversos numa acentuada perspetiva do contemporâneo. Acresce ainda os estudos monográficos exemplares publicados sobre Luís Dourdil, Pedro Chorão e Eduardo Néry na Casa da Moeda-Imprensa Nacional.
Como artista plástico participou de 1964 em diante em inúmeras exposições individuais e coletivas em Portugal e em Angola. A escrita foi outra das manifestações do pulsar da sua dimensão intelectual com obras ficcionais e crónicas: Amnésia (teatro), Angola 61, uma Crónica de Guerra, A Casa Revisitada e O Messias.
Rocha de Sousa, mesmo depois de aposentado continuou a participar em diversas atividades na FBAUL, nomeadamente júris de doutoramento e de mestrado, debates, encontros (Convocarte, Nº 4, Homenagem a Rocha de Sousa, 2018 incluindo a revista Homenagem a Rocha de Sousa) e entre outros, o lançamento do seu último livro (2019).
Lembremos Rocha de Sousa em ameno cavaqueio à entrada da faculdade, ou caminhando pelos corredores, nunca sozinho, mas sempre com alunos e colegas à sua volta e recordamos as suas palavras sábias e meditadas com saudade.
Cristina Tavares
Lisboa 4 de outubro de 2021
o sopro e o orvalho — exposição de anabela mota
Out 25 202114 > 29 OUTUBRO I CISTERNA DA FACULDADE DE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 14 de Outubro, às 17h30, na Cisterna do Convento de São Francisco (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa) a exposição o sopro e o orvalho. Nesta exposição Anabela Mota revisita duas instalações — clepsydra (2021) e transbordar (2020).
horário schedule
3ª e 4ª › 15h–19h
tuesday and wednesday› 3pm to 7pm
outros horários por marcação para o número: 916067780
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Sonhar o orvalho como germe e semente é participar do fundo do ser no devir do mundo.
Gaston Bachelard
Uma substância vaporosa suspende-se na humidade do ar e precipita-se sobre a terra como principal alimento das sementes. O orvalho, diz-nos Bachelard (1948, 259), “corresponde à panspermia da atmosfera”, à forma formante mais subtil da condensação dos vapores. A chuva, interligada com o “fermento de orvalho” (ibidem), prepara os caminhos da fecundação.
O movimento térmico encaminha-se num sentido entrópico, precipita-se na forma de gotas e em contacto com superfícies frias, mas a recolha da água impregna a vida de vida e indicia um acontecimento extraordinário que se traduz em matéria-energia emergente.
Talvez, por isso, a Cisterna se expresse como um repositório de água orvalhada que entre a terra e as pedras se insurge como símbolo da imaginação material. Contudo, como reflectir, hoje em dia, sobre um espaço cujo vínculo simbólico se manifesta como uma presença ausência? A Cisterna vazia remete-nos para o sentido solastálgico da saudade do lugar que habitamos.
Margarida Alves
O percurso de Anabela Mota iniciou-se em 1982 na Escola António Arroio e em 1985 na ESBAL. Dedica-se desde 1997 às artes plásticas, organizando workshops para crianças e adultos. Colabora desde 2005 com a Pediatria do IPO na área das Artes Plásticas, para além de outras iniciativas. Colabora na área dos cuidados paliativos com a AMARA, tendo apresentado uma comunicação ‘A arte no hospital-Os mistérios da Arte da Vida no IPO de Lisboa’ no ‘V Congresso internacional Espaço T’, no Porto. Em 2007 funda ‘A Casa da Quinta’ em Linda-a-Velha, um espaço comunitário artístico. Conclui a Licenciatura e Mestrado em Pintura na FBAUL. Dá aulas de Pintura no Atelier )ABERTO( em Lisboa.
Expõe regularmente, também em exercícios de curadoria. Interessa-lhe abordar a importância e consciência do olhar enquanto meio para aceder a múltiplas realidades e a uma certa qualidade do tempo. Questiona a fragilidade e o mistério presentes na realidade das coisas concretas, a diferença entre um certo olhar habituado a ver e o olhar habitado pela consciência — movimento interior que tem o dom de impressionar a realidade.
VEROUVIROVESTIR: o revestimento performativo da poesia experimental de Fernando Aguiar
Out 24 202121 OUTUBRO > 04 NOVEMBRO 2021 I CAPELA DAS BELAS-ARTES
Inaugura no dia 21 de outubro, às 16h00, na Capela da Faculdade de Belas-Artes, a exposição VEROUVIROVESTIR: o revestimento performativo da poesia experimental de Fernando Aguiar de Germana Cavalcante.
horário schedule
25 e 28 outubro › 10h–18h
25th and 28th october › 10 am to 6pm
02 e 04 novembro › 10h–18h
2nd and 4th november › 10am–6pm
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Ao longo de 40 anos o artista, poeta e performer Fernando Aguiar reuniu em seu arquivo milhares de obras, de artistas portugueses e estrangeiros, sobre poesia experimental e/ou relacionadas a este movimento.
Por tratar-se de um acervo multifacetado no que tange à produção de poetas experimentais, a exposição VEROUVIROVESTIR pretende mostrar ao público alguns objetos do AFA referentes ao Núcleo de Performance, nomeadamente materiais e registos de apresentações do próprio Fernando Aguiar no seu período de maior produção performativa, compreendido entre as décadas de 1980 e 90.
Será a oportunidade de (re)conhecer algumas das obras, documentos e registos que deram origem à maior coleção de Poesia Experimental em Portugal.
Germana Cavalcante
DRAWING ROOM LISBOA 2021
Out 20 2021
27 > 31 OUTUBRO I Sociedade Nacional de Belas-Artes
Dez alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participam na 4º edição da feira internacional Drawing Room Lisboa 2021 que decorre de 27 a 31 do corrente mês (https://drawingroom.pt).
Pelo segundo ano consecutivo, alunos finalistas de Desenho da nossa Faculdade estão representados neste evento, ao qual a FBAUL se associa enquanto parceiro, através da participação no projeto “Desenhos na Cidade“: https://drawingroom.pt/desenhos-na-cidade/.
Desenhos na cidade é uma iniciativa paralela ao programa da feira, com a colaboração da CML e com o patrocínio da Fundação EDP, que surgiu do desafio lançado às escolas de referência da cidade (FBAUL e AR.CO) com o intuito de dar visibilidade aos alunos finalistas de desenho através de um modelo de apresentação que traz o desenho a todos os Lisboetas, convidados a percorrer uma rota de descoberta pelo centro de Lisboa, através da mostra de trabalhos reproduzidos em cartazes espalhados em MUPIS pela cidade.
Com curadoria dos Professores Américo Marcelino, Domingos Rego, João Jacinto, Manuel Gantes e Manuel San-Payo, foram seleccionados trabalhos realizados no ano lectivo passado pelos seguintes alunos finalistas da Licenciatura e Mestrado em Desenho:
Afonso Neves
Beatriz Martins
Catarina Cristo
Catarina Moreira
Inês do Canto
Juliana Silva
Leonor Mira
Maria Ribeiro
Nuno Salvada
Olavo Costa
Diálogos a Propósito da Exposição Internacional Ídolos-Olhares Milenares
Out 12 202102 > 30 OUTUBRO 2021 I MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA, SALA DE EXPOSIÇÕES BIDIMENSIONAIS
Inauguração da exposição Diálogos a Propósito da Exposição Internacional Ídolos. Olhares Milenares no dia 2 de Outubro, às 16h00.
Esta mostra dá a conhecer um conjunto de trabalhos artísticos que os alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), orientados pela Professora Guida Casella, produziram, inspirados nos 270 bens culturais que se apresentam na exposição, comentados por alunos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL), orientados pela Professora Ana Catarina Sousa.
No Reino das Nuvens: os Artistas e a Invenção de Sintra
Out 12 202128 MAIO > 27 OUTUBRO 2021 I MU.SA MUSEU DAS ARTES DE SINTRA
Curador. Victor dos Reis
Exposição Comemorativa do 25º Aniversário Sintra Paisagem Cultural da Humanidade
Inauguração: 27 maio, 19h00
A exposição conta com duas gravuras de D. Fernando II do acervo da FBAUL, e também com obras criadas de propósito por Rogério Taveira e Ana Caria Pereira, além da participação de vários outros artistas que foram estudantes da Faculdade.
horário schedule
3ª a 6ª › 10h–18h
tuesday to friday › 10am to 6pm
sábado e domingo › 12h-18h
saturday sunday › 12pm-6pm
No âmbito das comemorações dos 25 anos da classificação de Sintra como Paisagem Cultural da Humanidade pela UNESCO, a exposição No Reino das Nuvens: os Artistas e a Invenção de Sintra procura, através da reunião de obras de diferentes criadores e períodos históricos (da pré-história à contemporaneidade), expressar e celebrar as múltiplas formas como, desde tempos imemoriais, esta montanha e o seu território atraiu a atenção e a imaginação dos artistas e estimulou a sua criatividade.
Muitas das obras que irão integrar a exposição ajudaram a criar e a transformar a nossa ideia de Sintra, fosse porque se apresentaram como ficções ou construções oníricas estimuladas pelo real; fosse porque registaram as profundas transformações ocorridas neste território moldadas pela vontade, a imaginação e a ação humanas, contribuindo para tornar icónicos e conhecidos muito para além das próprias fronteiras alguns dos seus lugares e monumentos; outras deram a ver a sua acidentada superfície e as suas entranhas, os seus bosques, lagos e fontes, as suas brumas e nevoeiros – ou seja, tanto a sua terra como o céu sobre ela; ou permitiram ainda dar a ver outros lugares e outras paisagens (como o mar) avistados a partir dela; outras, por fim, assinalaram Sintra como um notável acidente geográfico e cultural visível de longe e a partir do qual, por sua vez, sempre se observou ou estabeleceu comunicação com outros territórios distantes – como o firmamento. Todas contribuíram para inventar visual, imaginária e conceptualmente, a Sintra de hoje.
No Reino das Nuvens: os Artistas e a Invenção de Sintra é, assim, uma exposição sobre arte, artistas e a sua longa e íntima relação com este lugar, ao mesmo tempo natural e cultural e, nesse sentido, continuamente idealizado, imaginado e construído. Reúne obras de artes plásticas, incluindo muitas que foram realizadas propositadamente, mas também peças arqueológicas e outras que habitualmente não são classificadas como arte, combinadas com alguma da literatura inspirada por Sintra. Organizada em seis núcleos temáticos (não cronológicos) a exposição oferece uma espécie de viagem ou narrativa visual por este maravilhoso reino das nuvens – adaptando a expressão de Hans Cristian Andersen (1866).
Victor dos Reis
abertura do ano académico na faculdade de belas-artes
Out 01 202106 OUTUBRO I 1ª SESSÃO 10H30 I 2º SESSÃO 12H00 I PRESENCIAL E LIVE STREAMING
Receção de boas-vindas aos novos alunos das Belas-Artes no Grande Auditório.
Devido á situação atual a receção será feita em dois blocos, com o seguinte horário:
_10h30 para os alunos do 1º ano das licenciaturas em Arte Multimédia, Design de Comunicação e Design de Equipamento;
_12h00 para os alunos do 1º ano das licenciaturas em Ciências da Arte e do Património, Desenho, Escultura e Pintura.
Apenas estes alunos estão dispensados das aulas apenas durante estes períodos, conforme a sua área
Para os restantes alunos as aulas decorrerão normalmente.
A sessão será difundida em live streaming
10H30 (AM, DC, DE)
Entrar na reunião Zoom
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/87087550439?pwd=YklDdzZoK3ZnUTIxbWxPVXRQSDMxUT09
ID da reunião: 870 8755 0439
Senha de acesso: 299452
12H00 (CAP, Des., Esc., Pint.)
Entrar na reunião Zoom
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/89860733898?pwd=MFFoYk5rMkNMRVFFV3BVSXZGQXk2QT09
ID da reunião: 898 6073 3898
Senha de acesso: 692627
10H30 (AM, DC, DE) e 12H00 (CAP, Des., Esc., Pint.) I Grande Auditório
_ Início das atividades no Grande Auditório com a projeção de um filme sobre a Faculdade de Belas-Artes;
_ Boas-vindas do Presidente da FBAUL e dos presidentes dos restantes órgãos de governo da Faculdade;
_ Intervenção da Associação de Estudantes;
_O convidado Nuno Saraiva fala sobre a sua experiência como ex-aluno e artista reconhecido;
_ Intervenção da Profª Cristina Tavares sobre o funcionamento da Biblioteca;
_ Intervenção do Dr. Nuno Cruz sobre o funcionamento dos Serviços Académicos;
Encerramento da sessão pelo Presidente da FBAUL, Prof. Fernando António Baptista Pereira.
NUNO SARAIVA
Ilustrador, cartunista, autor de banda desenhada e professor, Nuno Saraiva é um alfacinha de gema, apaixonado por História, designadamente pela história de Lisboa. Nasceu na Mouraria, em 1969, e frequentou o Curso Superior de Design de Comunicação do IADE; o Curso de Design na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e o Curso de Pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. É ainda um dos artistas residentes do ateliê The Lisbon Studio.
Inconfundíveis, os seus desenhos coloridos, de traço satírico, foram publicados nas páginas de quase toda a imprensa, excepção feita ao Correio da Manhã e ao Diário da República. E muita da sua tinta corre também em várias Pinturas Murais espalhadas pela cidade que o viu nascer. Entre 2014 e 2017 foi o responsável pela imagem das Festas de Lisboa e desde 2018 que desenha os Troféus de participação das Marchas Populares. A sua experiência e conhecimento são partilhados no Ar.Co – Centro de Arte & Comunicação Visual, escola onde fundou o curso de Banda Desenhada, e formou os workshops de Cartoon Político, Desenho Burlesco e Storyboard para Cinema – e na escola LSD, Lisbon School of Design, onde coordena um atelier de ilustração digital. É actualmente o autor das capas do Inimigo Público, e o desenhador residente do online Mensagem de Lisboa.
Desde março de 2020 tem publicado nas redes sociais o hashtag Diário de Uma Quarentena em Risco, uma análise político-social sobre o nosso dia-a-dia, que irá ser editada ainda este mês pela Ponto de Fuga.
l Simpósio Escultor João da Silva e lançamento do livro “João da Silva: o escultor animalista”
Out 01 202109 OUTUBRO > 14H30 I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS ARTES
I Simpósio Escultor João da Silva e lançamento do livro “João da Silva: o escultor animalista”
Sábado 9 outubro, 14h30, auditório SNBA:
Abertura: José Sá Fernandes (Lisboa Capital Verde); Emília Nadal; João Paulo Queiroz, João Luiz Madeira Lopes (Diretor Seara Nova).
Intervenções:
João Paulo Queiroz & Arlinda Fortes: Para uma Cronologia de João da Silva
Jorge Ramos do Ó: António Sérgio, a Seara Nova e João da Silva
João Luiz Madeira Lopes: A ‘Seara Nova’, no seu Centenário (1921-2021) e o escultor e pedagogo João da Silva
João Paulo Queiroz & Arlinda Fortes: João da Silva: o Escultor Animalista
Isabel Nogueira: João da Silva: Escultor entre um Classicismo e uma Modernidade
Elsa Garrett Pinho: Coleções Sem Museu, ‘Museus’ Sem Coleções
Frederico Henriques: Documentação e Representação Digital de uma Coleção de Esculturas em Gesso de João da Silva (1880-1960)
Cristóvão Pereira, João Rocha & João Costa: A Reprodução de Esculturas por Fabrico Digital: o Caso da Obra de João da Silva
Ana Bailão: Tratamentos de Pós-Impressão 3d: Estudo de Caso Com Duas Peças Escultóricas de João da Silva (1880-1960)
Marta Costa Frade: A Conservação e Restauro dos Gessos do Escultor João da Silva: uma Intervenção, uma Aprendizagem!
Nuno Prates: ao gosto de José Relvas, a sua escultura preferida: Campino a Cavalo, de João da Silva
Nuno Prates: Correspondência de João da Silva para José Relvas: Uma Amizade Que Se Construiu Baseada No Gosto Pelas Artes
José Carlos Pereira: O Contexto e o Significado Político do Legado de João da Silva à Sociedade Nacional de Belas Artes
João Duarte: Mestre Escultor João da Silva (1880-1960)
Arlinda Fortes: Visita Orientada À Coleção Animalista Do Escultor João da Silva (1880-1960): Uma Leitura Na Perspetiva da Investigação Académica
18h30: Conclusões, propostas e Palavras Finais
Encerramento
masterclass sobre conservas, The New Art Fest | Where Art Meets Technology
Out 01 2021PALESTRA SOBRE CONSERVAS I RODRIGO GOMES I 06 OUTUBRO > 17H00 I GRANDE AUDITÓRIO
15 JULHO > 06 OUTUBRO 2021 I LISBOA
Com direção artística de António Cerveira Pinto, The New Art Fest é uma produção da Ocupart.
The New Art Fest 20_21 tem o apoio da Direção Geral das Artes e da Câmara Municipal de Lisboa, e as parcerias do Museu Nacional de História Natural e das Ciências da Universidade de Lisboa, das Carpintarias de São Lázaro, da MOP, da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, da Companhia de Seguros Fidelidade, do Escritório de Advogados Sérvulo & Associados, da Associação de Turismo de Lisboa, da rádio SBSR, do Luggage City Center, Acrilfer, FabLab Lisboa e da Fixol
PROGRAMA
“PANDEMIA” - Exposição Coletiva com curadoria de Sofia Marçal
Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC)
Rua da Escola Politécnica, 56-58, 1250-102 Lisboa
Inauguração: 15 julho, das 10h às 17h
Exposição patente até dia 30 de setembro
“WHISPERING MIRRORS” – Exposição individual de Rodrigo Gomes com curadoria David Revés e co-produção das Carpintarias de São Lázaro
Carpintarias de São Lázaro
Rua de São Lázaro, 72, 1150-199 Lisboa
Inauguração: 6 agosto
Exposição patente até dia 26 setembro
Bit Street - Circuito urbano de new media art
Painéis electrónicos da MOP – TOMI-LX
Ruas de Lisboa e estações de Metro
Datas: julho – setembro
HOUSE OF THOUGHTS - Debates, Conferências e Masterclasses Carpintarias de São Lázaro
Online nos canais digitais do Festival.
15 setembro, na plataforma ZOOM (15h Lisboa)
Conferência “NFTs take off ”, com os artistas Kevin McCoy, Pak e Robert Alice e moderação de António Cerveira Pinto.
“Estará a arte à beira de um evento singular?
Há, pelo menos, uma metamorfose cultural em curso que levanta questões às quais é preciso responder. Qual o grau de transformação imposto às convenções artísticas e à arte em geral pelas sociedades digitais?
Será alguma vez possível proteger a autoria digital, nomeadamente recorrendo ao paradigma conhecido por Blockchain? Se houver, por exemplo, uma grande tempestade elétrica, ou uma guerra mundial, quem garante a fiabilidade das redes computacionais? E se os governos assumirem o controle do ciberespaço (como a PCC decidiu fazer na China comunista depois da chegada de Xi Jinping ao poder)? Garantir a autenticidade da arte digital asseguraria, por si só, o valor intrínseco das mesmas, para artistas, colecionadores, mercados de arte e museus?
Poderá, por outro lado, a criptografia ao serviço de bases de dados distribuídas e transparentes (“blockchain) ameaçar a velha ordem capitalista, ou será que, pelo contrário, as bases de dados encriptadas, encadeadas e partilhadas acabarão por ultrapassar mais um estrangulamento da lógica reprodutiva do capitalismo, provocado desta vez por uma crise de recursos e demográfica, bem como pela monetização geral das dívidas públicas e privadas?
Em suma, até que ponto podemos confiar nas Blockchain? Protegerão as autorias e o trabalho criativo em geral, ou serão mais um estímulo à especulação desenfreada e à construção de novas e gigantescas Pirâmides de Ponzi? Será razoável acreditar no advento de uma desejável democracia, simultaneamente transparente, partilhada e segura, bem como no acesso gratuito a bens virtuais protegidos por NFTs? “
António Cerveira Pinto
Estas e muitas outras questões serão debatidas nesta conversa.
dia 25 setembro, nas Carpintarias de São Lázaro (17h)
Conversa “Imagens aquém e além do humano”, com artista Rodrigo Gomes, o curador David Revés e outros oradores convidados.
Uma conversa a partir da exposição “Whispering Mirrors”, movendo-se pelas dobras do especular e do especulativo, das possibilidades da inteligência artificial e das problemáticas em torno do pós-humano.
“Imagens para além do humano” é uma produção das Carpintarias de São Lázaro e insere-se no seu Ciclo de Programação “Para os olhos mas não só”.
Carpintarias de São Lázaro | Rua de São Lázaro, 72, Lisboa | sexta-feira, dia 25 setembro, às 17h
Entrada Livre | Lotação máx.: 60 pax | Para reserva de lugar, por favor contacte: reservas@csl-lisboa.pt
dia 30 setembro na plataforma ZOOM (15h Lisboa)
Conversa “Debaixo da pandemia”, com os artistas Jonas Runa, Kristina Petukhina e Robert B. Lisek, e moderação de António Cerveira Pinto.
Nesta conversa, moderada por António Cerveira Pinto, três artistas participantes na exposição Pandemia, irão partilhar os seus interesses e seus processos criativos, durante o período de confinamento.
dia 6 outubro, Faculdade Nacional de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (17h-19h)
Masterclass “Palestra sobre Conservas” do artista Rodrigo Gomes
“A difusão e a virtualização de imagens influenciam a nossa forma de comunicar, conservar, recordar e definir o que é real ou falso. Por consequência, a realidade consiste num arquivo de imagens falsas, em virtualidade e ficções que ao serem por nós consumidas mudam de sentido. Cada vez mais, o mundo está embebido em imagens que atravessam ecrãs.
Num mundo em que a difusão de imagens é regida pelo seu próprio consumo, a realidade revela-se esquizofrénica. Há que tomar colírio para que as nossas pupilas passem a conhecer uma realidade que através do mínimo erro se revela pré-desenhada.”
Rodrigo Gomes
Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa FBAUL | Grande Auditório da FBAUL
Entrada livre | Lotação max 100 pax
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Durante o mês de setembro, graças à parceria do festival com a MOP, ainda poderá encontrar teasers de obras de 4 artistas nos painéis electrónicos da MOP-TOMI-Lx.
O encerramento oficial do festival tem data marcada para o dia 6 outubro, na Faculdade Nacional de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Entre 15 de julho e 6 de outubro, The New Art Fest‘20_21 (quarta edição), volta à cidade de Lisboa retomando a programação de 2020, convidando artistas nacionais e internacionais, e o público, para refletirem sobre o que acontece quando a arte se desmaterializa.
A relação da arte com as catástrofes, com o isolamento forçado, com a inteligência artificial, com a informação/desinformação, e a cripto arte, são as principais temáticas desta edição, que se materializa através de exposições, conferências, performances e workshops.
Cada vez mais artistas encontram na imersão tecnológica uma via, não apenas para a criação de obras de arte originais, mas também para a difusão e partilha da sua arte. De algum modo podemos dizer que o lugar da arte está a mover-se rapidamente. É uma tectónica poderosa e complexa, socialmente ativa, global, a que as velhas estruturas verticais, burocráticas e especulativas da arte oficial a que chamam ‘contemporânea’ dificilmente resistirão.
Abertura oficial: 15 de julho 2021, 10:00 às 17:00 | Inauguração da exposição “Pandemia”
Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC)
Exposição patente até dia 30 de setembro
uma outra forma de ver: sentindo! – Jornadas Europeias do Património 2021
Set 29 20211 e 2 OUT | CORREDOR PRINCIPAL | FACULDADE DE BELAS-ARTES
Atividade inserida nas Jornadas Europeias do Património 2021 – “Património Inclusivo e Diversificado”.
NOTA: devido à natureza desta atividade, todas as pessoas terão obrigatoriamente de desinfetar as mãos antes de tocarem nas esculturas.
Esta exposição, preparada especialmente pela Prof.ª Marta Frade para incluir pessoas cegas, além do público em geral, permite a estas pessoas o contato direto com diversas réplicas de obras escultóricas da Coleção de Gessos das Belas-Artes.
Através do tato, e com o apoio de legendas em braille, poderão “ver” sentindo as esculturas com as suas próprias mãos, descobrindo assim obras que de outro modo lhes seriam inacessíveis.
O objetivo é que esta iniciativa tenha um caráter inclusivo em todos os sentidos: não só permitir aos cegos o contato com as obras de arte, mas também que eles possam fazer essa atividade integrados com pessoas normovisuais (também elas podendo usufruir desse contato tátil com as esculturas) e não separados, numa atividade à parte unicamente direcionada para cegos.
Dias e horários para visita à exposição:
1 de Outubro (6ª feira): 14h00 – 17h00
2 de Outubro (sábado): 10h00 – 12h00 e 14h00 – 17h00
NOTA: este é um evento público que é passível de ser filmado e/ou fotografado e posteriormente divulgadas as imagens.
en suspense — exposição de helena ferreira
Set 28 2021
25 SETEMBRO > 13 OUTUBRO I MAISON DU PORTUGAL – ANDRÉ GOUVEIA, PARIS
Inaugurou no dia 25 de Setembro, às 19h00, na Maison de Portugal – André Gouveia, em Paris, a exposição En suspense de Helena Ferreira.
A exposição ficará patente até 13 de Outubro.
A propósito de uma residência artística realizada em 2019 na Casa de Portugal – André de Gouveia, o problema da suspensão do tempo no meu processo criativo interpôs-se no meu caminho sob a forma de apneia, isto é, segundo a experiência de um tempo entrecortado, interrompido, de ordem visceral e profundamente arreigado a um estado de sobrevivência e persistência. Trata-se de uma suspensão do tempo onde os avanços e recuos surgem em todas as direcções, onde se sustém a respiração e se procura a todo o instante recuperar o fôlego, numa analogia ao processos e métodos decorrentes da criação artística.
A exposição En suspense reúne duas séries de desenhos, En suspense e Landcuts, que representam esse processo de transição e transformação interior; um mergulho nas profundezas mais recônditas da condição humana e que convoca uma espécie de percepção desacelerada que procura deter-se no movimento subtil e imperceptível da imagem suspensa.
Helena Ferreira
caudal — exposição do colectivo humor líquido
Set 28 2021ABERTURA 16 SETEMBRO > 17H00 I PATENTE ATÉ 01 OUTUBRO I CISTERNA
Inaugura no dia 16 de setembro, às 17h00, na Cisterna do Convento de São Francisco (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa) a exposição caudal do coletivo humor líquido, com a participação de seis dos seus elementos — a dupla Ana Mata e Catarina Domingues, Anabela Mota, Marta Castelo, Sara Belo e Teresa Projecto — e ainda com a presença de dois convidados: o escritor Paulo Sarmento e a escultora Virgínia Fróis.
horário schedule
2ª a 6ª › 15h–19h
monday to friday › 3pm to 7pm
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Descemos e entramos num espaço que esteve submerso. A atenção desperta para o rumor antigo, e os nossos movimentos adensam-se, trabalham em segredo, em irrupções, em deslizamentos. Procuramos imagens que convoquem um estado instável e fluido, relançando e ampliando o movimento do ser que continuamente se transforma, testemunhando da presença de uma força simultaneamente destruidora e criadora. Do rio que tudo arrasta diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem (Brecht). Propomos um momento para o dar voz e corpo ao caudal.
Esta é uma exposição do colectivo humor líquido, com a participação de seis dos seus elementos — a dupla Ana Mata e Catarina Domingues, Anabela Mota, Marta Castelo, Sara Belo e Teresa Projecto — e ainda com a presença de dois convidados: o escritor Paulo Sarmento e a escultora Virgínia Fróis. A exposição é pensada também ela como um caudal, uma articulação de várias peças dos artistas, abrangendo a escultura, a fotografia, o desenho, o vídeo e a instalação.
Acompanha a exposição, uma publicação de autor, concebida e editada pelos membros do colectivo, com imagens das artistas, e textos de Paulo Sarmento, inspirados pelos textos de Friedrich Hölderlin (na fase em que o poeta assinava sob o nome Scardanelli) e pela presença das águas na sua obra.
A publicação será lançada no dia da abertura, 16 de Setembro, pelas 17 horas.
O humor líquido é um lugar de encontro de gestos criativos. Estes nascem de uma conversa fluente e contínua, pelo que a identidade deste colectivo é a da própria fluência do diálogo: existindo obras de grupo, este altera-se, em diferentes projetos, em diversas dinâmicas – onde não se excluem, nem possibilidades renovadas de colaboração, nem gestos individuais reunidos em afinidades. Este é um lugar de fluência dinâmica, um lugar potenciador da felicidade dos encontros.
O humor líquido é também o meio interior da visão, aquilo que, no olhar, é atravessado. O humor líquido é o meio – ou o médium – de uma passagem. Este é um modo de olhar que pensa a sua própria natureza, bem como a poética da impermanência que ressalta do quotidiano.
Assim se expressam, enquanto coletivo e em diferentes formas criativas, Anabela Mota, Ana Mata, Catarina Domingues, Marta Castelo, Nádia Duvall, Sara Belo e Teresa Projecto.
Análises elementares não invasivas na FBAUL
Set 20 2021O grupo do Heritage Lab do Departamento de Ciências da Arte e do Património da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa utilizou o Bruker ELIO, o espectrómetro de fluorescência de raios X da FBAUL, na realização de análises elementares não invasivas na obra do pintor português João Ayres.
A investigação faz parte do projeto “Joao Ayres: estudo e estratégias de intervenção de conservação e restauro”, que pretende estudar a obra de João Ayres, filho de Frederico Ayres, e conservar três das suas obras. O projecto está a ser desenvolvido no âmbito da dissertação de mestrado de Rafaela Santos.
Morreu o historiador José-Augusto França
Set 20 2021A Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa lamenta profundamente a morte do Professor José-Augusto França (1922, Tomar-2021, Jarzè) que nos deixou no passado dia 18 de setembro. A sua colaboração com a FBAUL foi diversa, tendo participado em inúmeras conferências, encontros e eventos desenvolvidos pela faculdade, além da publicação de textos nesse âmbito.
Figura ímpar da cultura portuguesa, J.-A. França destacou-se enquanto professor, historiador e sociólogo da arte, desenvolvendo uma metodologia própria para o estudo dos factos artísticos. Foi especialista em diversas matérias como a época pombalina, o romantismo e a arte contemporânea, sem esquecer a sua amada cidade de Lisboa, a quem dedicou obras como “Lisboa Obra Física e Moral” e o célebre livro sobre o percurso do elétrico 28 pelas colinas da cidade. Dedicou estudos exemplares a Amadeo de Souza Cardoso, Almada Negreiros e Rafael Bordalo Pinheiro e Columbano entre outros, tendo sempre presente o trabalho de investigador e de divulgador.
Como critico de arte, J.-A. França publicou desde muito jovem, e integrou o Grupo Surrealista de Lisboa, publicando o balanço das atividades surrealistas do grupo em 1949 e tendo continuado a acompanhar o percurso dos artistas, após a dissolução do grupo. A sua atividade critica que se estendeu também ao cinema, e a valorização da arte portuguesa não se cingiu apenas a Portugal, mas expandiu-se em França, Brasil e outros países, tendo fundado em Portugal a Secção Portuguesa da AICA (Associação Internacional do Críticos de Arte), e ocupado o lugar de presidente, o que veio permitir a renovação da critica de arte e também a valorização da arte contemporânea e dos seus autores.
A J.-A. França se deve a criação do primeiro mestrado em História da Arte na FCSH-UNL na década de oitenta, ciclo de estudos fundamental para o incremento da investigação nesta área, dando-se continuidade no doutoramento e formando discípulos atentos ao património e à arte num Portugal renovado pós o 25 de abril de 1974. Para além das suas funções como Professor Catedrático, J.-A. França, ocupou muitos outros cargos e funções e foi condecorado pelo Presidente da República, e agraciado com a Medalha da Cidade de Lisboa e diversas distinções. Ao longo da sua vida, dedicou-se também à escrita: o romance, o teatro, a crónica e o folhetim e inclusive a poesia.
A sua relação com a comunidade artística nacional e internacional e amizade com os artistas veio progressivamente permitir a constituição de uma coleção contemporânea notável que foi exposta no Museu do Chiado (1997), e em parte doada à sua cidade natal, Tomar onde se encontra o museu “Núcleo de Arte Contemporânea” (NAC) desde 2004. Personalidade eminente, J.-A. França é um exemplo para todos nós, em especial para aqueles que fazem da arte o seu “modus vivendi”.
Cristina Tavares
“A pintura contemporânea e o rio do esquecimento. O elemento pictural, a instalação e a fotografia”
Set 19 2021
Realizou-se no dia 24 de junho o lançamento do livro “A pintura contemporânea e o rio do esquecimento. O elemento pictural, a instalação e a fotografia”.
O livro, da autoria de José Quaresma, edição da FBAUL, está à venda na Tesouraria da Faculdade de Belas-Artes
PVP: 20€
A pintura contemporânea e o rio do esquecimento. Elemento pictural, instalação e fotografia, é o primeiro volume de uma linha de investigação em pintura iniciada em 2014, estando prevista a edição dos restantes volumes até ao ano de 2030. As linhas que se seguem são breves excertos da Introdução da obra a apresentar no dia 24 de junho, no Auditório Lagoa Henriques.
“Este livro trata de pintura contemporânea, da densidade do elemento pictural e do seu entrelaçamento com a instalação artística e a fotografia. Como o elemento pictural tem um caudal que arrasta todos os sedimentos existentes da experimentação com a pintura, escolhemos a imagem simultaneamente substancial e fluxista de “rio” para exemplificar força imemorial, possibilidades de mudança irrestrita, entrecruzamento da pintura com outras expressões artísticas.
Existe um rio Pinturas. Tem este nome por ser uma linha de água na Patagónia com inúmeras pinturas instaladas na sua margem. Existe um outro rio que também desagua na pintura e que sempre serviu de “imagem” a todos os rios que conhecemos, os reais e os imaginários, sendo expressão heraclitiana do fluxismo da natureza, mas também da mudança incessante de tudo aquilo em que mergulhamos as mãos. Há ainda outro que cala mais fundo e que sempre esteve aí para significar esquecimento, purificação, preparação para uma vida de reminiscências e cruzamento de memórias — profundas, semi-profundas, superficiais —, sendo igualmente fundamental para compreender as metamorfoses que a pintura põe em movimento.
Por ter mergulhado repetidas vezes no rio do esquecimento, a pintura contemporânea, com toda a temporalidade que a precede, espreita e condiciona, adquiriu a capacidade de superar criativamente a estagnação, mesmo que para tal tenha sido induzida a morrer ciclicamente, reapresentando-se mais adiante para convencer praticantes e espectadores da sua pertinência […].”
José Quaresma
Revista de Investigação Artística, Criação e Tecnologia N.3 — Chamada de Trabalhos
Set 01 202120 JULHO — 15 SETEMBRO 2021
noticias do Departamento de Ciências da Arte e do Património
Ago 22 2021Intervenção de Conservação e Restauro na pintura da autoria de Eugen Hersch’s (1887–1967)
Está a decorrer in situ, na Bacalhôa Vinhos de Portugal, a intervenção de conservação e restauro na pintura de Eugen Hersch’s (1887–1967), Triptych in Blue, pelo grupo Heritage Lab do Centro de Estudos e de Investigação em Belas-Artes (CIEBA) da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com a coordenação da professora Ana Bailão.
Sistema refletográfico no reconhecimento de pintura subjacente pela FBAUL
O Grupo Heritage Lab do Centro de Estudos e de Investigação em Belas-Artes (CIEBA) da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa recorre ao sistema refletográfico Micro IR10 Color para visualização de uma pintura subjacente numa obra atribuída a Antero de Basalisa.
Créditos fotográficos de Liliana Cardeira e Ana Bailão
finalistas pintura 2018.19 & 2019.20
Ago 06 202127 JULHO > 21 AGOSTO 2021 I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS ARTES
A exposição Finalistas Pintura que reúne obras dos finalistas em Pintura de 2019 e de 2020 abrirá ao público no dia 27 de julho, às 16h00, na Sociedade Nacional de Belas Artes A exposição ficará patente até 21 de Agosto de 2021.
horário schedule
2ª a 6ª › 12h–19h
monday to friday › 12am to 7pm
sábado › 14h–19h
saturday › 2pm to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Exposição coletiva:
Ana Lúcia Ventura; André Silva; Beatriz Chagas; Bernardo Ferreira; Carina Leal; Carolina Fangueiro; Carolina Serranito; Diogo Henrique; Gabriela Bairros; Isabel Murteira; Joana Aparício Tejo; João Massano; Laser Lemon; Madalena Caramelo; Maria Luísa Capela; Maria Rebela; Romano Saraiva; Sofia Seidi; Tiago Santos; Tito Chambino
Ana Ferreira; Ana Flor Galvão; Ana Teixeira; Ânia Pais; Bárbara Faden; Bárbara Jasmins; Beatriz Pedroso; Carlota Bóia Neto; Carolina Prata; Clara Bolota; Daniel Stingray; Diana Shmarkova; Duarte Burnay; Edna Serrão; Francisco Painço Santos; Francisco Timóteo; Hugo Cubo Gonçalves; Inês Brito (Coelho Gibão); Inês Carvalho; Jessica Guerreiro; Joana Leão; Joana Oliveira; Joana Sousa; José Leite; Leonor Sousa; Liliana Ferreira; Madalena Hipólito; Margarida Lopes; Margarida Pinheiro; Maria F. Correia; Maria Inês Alves; Oksana Zahryva; Rafael Fráguas; Renato Pires; Rita Andrade; Rita Leitão; Rita Pequeno; Salomé Lopes; Sandra Jorge; Sofia Tudela; Vera de Serpa Soares; Vera Kace
Exposição Finalistas de Pintura 2018-18 e 2019-20
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com a inestimável parceria com a Sociedade Nacional de Belas-Artes, convida à fruição dos trabalhos concebidos pelos seus alunos finalistas do curso de licenciatura de Pintura.
Abarcamos, nesta difusão, os trabalhos elaborados pelos finalistas 2018-19 e 2019-20. Nesse ínterim, nos deparamos com mudanças significativas, inimagináveis, com novos paradigmas de proporções globais, que forjaram, entre outros, costumes, modos de viver e de produzir.
As obras expostas refletem várias historicidades, saberes e fazeres destes jovens artistas. Essa diversidade, repleta de qualidade e de variedade, propicia múltiplos olhares. A exposição assume um caráter não-linear, o que propicia a criação novas redes de relações e estimula a participação do público.
As linguagens utilizadas pelos jovens artistas, para além de diversas, dialogam entre si, com os autores e com o público. Não me refiro ao diálogo inteligível, produzido por meio de explicação verbal do fazer artístico, pois limitar a exposição e as obras a uma explicação verbal, para compreensão e entendimento, é uma sentença de morte para a fruição estética.
Segundo Cocchiarale, “O problema é que as pessoas usam um verbo: entender. [...] Eu nunca ouvi dizer: eu não consegui sentir essa obra. Como as pessoas têm medo de sentir, elas entendem [...]”1 . Isto posto, proponho que o público, ao percorrer a exposição, experiencie e usufrua cada obra, permita-se sentir e criar sua própria narrativa.
Parabenizo os envolvidos nesse projeto (FBAUL e SNBA) pelo compromisso, pela dedicação, pela qualidade dos serviços prestados e pelo incentivo aos jovens expositores.
Aos jovens artistas, congratulações e muito sucesso em suas trajetórias!
Elaine Karla de Almeida
(1) Cocchiarale, Fernando. Quem tem medo da arte contemporânea? Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2006.
alunos da fbaul na ermida — prémio de pintura 2ª edição
Ago 01 202124 JULHO > 04 SETEMBRO 2021 I ERMIDA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Inaugura no dia 24 de Julho; às 14h00, na Ermida de Nossa Senhora da Conceição, a exposição Prémio de Pintura – Alunos da FBAUL – 2ª edição. A exposição ficará patente até 4 de Setembro.
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
A 2ª edição do Prémio de Pintura – Alunos da FBAUL na Travessa da Ermida resulta de um entendimento protocolado entre a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) e o Projeto Travessa da Ermida onde este pretende promover e acolher uma exposição coletiva dedicada à Pintura, da autoria dos alunos da FBAUL. Por isso anualmente, através de um concurso aberto a todos os artistas / alunos da faculdade, são incentivados, através de regulamento, a apresentarem propostas artísticas de Pintura para efeitos de uma seleção de obras.
Sem implicar juízo qualitativo de outras formas de expressão e representação visual, e de criação de imagem, nomeadamente aquelas que envolvem processos tecnológicos, esta iniciativa está condicionado à Pintura, sendo esta encarada conforme se enuncia no regulamento: “…A Pintura é considerada simultaneamente como campo de conhecimento e investigação teóricos da expressão artística e como técnica de expressão artística. Por um lado, realçam-se as ideias e os debates que, historicamente, estruturam o campo da Teoria da Arte. Por outro lado, destaca-se a articulação destas ideias com a produção artística e as transformações técnicas da Pintura que delas resultam…”.
Nesta edição estiveram presentes vinte e oito jovens artistas, provenientes de diversos cursos, com variadíssimas propostas de alta qualidade, as quais dificultaram imenso a seleção. Por isto, em vez dos três premiados previstos no regulamento, foram premiados seis artistas com uma exposição de grupo no singularíssimo espaço do Projeto Travessa da Ermida.
A globalidade dos trabalhos em concurso de vinte e oito artistas, evidenciando sempre um pensamento intrínseco à realização artística, cultural e social do seu tempo, possui também uma qualidade plástica com a indispensável capacidade de engajamento do espectador com a obra. Mas de todo este conjunto, apenas seis artistas foram selecionados.
Estes seis artistas são o Matheus Novaes, que argumenta o seu trabalho numa ligação muito íntima com a natureza, a Ana Moraes, que mostra um conjunto de papéis pintados, desenhados, colados e anotados como representações dos lugares que comandam a vida, a Rita Máximo que trabalha as coisas da matéria e da natureza em jogos texturais de equilíbrios e de pesos, a Lúcia Fernandes, que constrói um universo poético filosófico e expressionistas onde Deus está em coma, a Myrian Baidoum, que nos envolve nos problemas sociais e humanos do nosso tempo e o Olavo Costa que, pelo modo discreto do desenho, sabe evocar as questões dos erotismos.
Trata-se de um excelente conjunto de trabalhos, numa exposição na Travessa da Ermida, em Belém / Lisboa, que inaugura no dia 24 de julho e está patente ao público até 4 de setembro de 2021.
Lisboa 13 de julho de 2021
Ilídio Salteiro
xCoAx 2021: 9th International Conference on Computation, Communication, Aesthetics and X
Jul 01 2021
xCoAx 2021
Computation, Communication, Aesthetics & X
12–16 July 2021, (Graz) online
Program now online at https://2021.xcoax.org/#program
Opening and content unveiling: Monday, 12th July, 6:00 PM CEST
Keynote speakers: Yuk Hui and Špela Petrič
xCoAx is an international conference that explores the frontiers of digital art with a multidisciplinary investigation on aesthetics, computing, communication and the elusive X factor that connects them all. After visiting Milan, Madrid, Lisbon, Bergamo, Glasgow, Porto and Cyberspace, in 2021 xCoAx goes hybrid in Graz, Austria under the auspices of IEM, the Institute of Electronic Music and Acoustics at the University of Music and Performing Arts Graz, and online.
xCoAx 2021 is a totally open event where everyone can attend and join the discussion!
Opening event:
The opening of xCoAx 2021 will take place on Zoom on July 12th at 6PM CEST. The Organising Committee will be extremely happy to welcome you there to meet, greet, network, and exchange impressions and opinions. This will also be the moment when all content is made available online.
Papers have been organised as follows:
There are 6 different sessions, where papers with stimulating connections and overlaps were put together. The authors were invited to record a 15-minute presentation of their work. There will be Q&A panels with the audience at times and in Zoom sessions as indicated in the Program (available soon). You can access all the material: abstracts, papers in PDF format and video presentations by accessing xCoAx’s website at 2021.xcoax.org and clicking on “Paper Sessions” in the navigation menu (available July 12). You can join the discussion on Twitter by replying to the tweet at the end of each session page.
Artworks have been organised as follows:
The xCoAx 2021 website features a page for each artwork that was selected for the exhibition, where the artists present their work with visual documentation, an abstract, a prerecorded artist talk and other media assets. All of the artwork presentations will be streamed on YouTube, and there will be two roundtables in Zoom with the artists and audience. You can access each artwork’s page by accessing xCoAx’s website at 2021.xcoax.org and clicking on “Exhibition” in the navigation menu (available July 12). You can join the discussion on Twitter by replying to the tweet at the end of each artwork’s page.
Performances have been organised as follows:
The xCoAx 2021 website includes a page for each selected performance, where the performers illustrate their work with a video, an abstract, a prerecorded artist talk and other media assets. There will be roundtables in Zoom with performers and audience. You can access each work’s page by accessing xCoAx’s website at 2021.xcoax.org and clicking on “Performances” in the navigation menu (available July 12). You can join the discussion on Twitter by replying to the tweet at the end of each performance’s page.
The Doctoral Symposium has been organised as follows:
Doctoral students whose research proposals were accepted were invited to a discussion and feedback session with our chairs Angela Ferraiolo and Marko Ciciliani. The symposium has usually taken place in a more secluded part of xCoAx, and we kept with this tradition by not recording the online session to allow for a more relaxed environment where to exchange opinions and give advice. However, the xCoAx 2021 website features a page with all the research proposals discussed during the symposium, which you can access by going to xCoAx’s website at 2021.xcoax.org and clicking on “Doctoral Symposium” in the navigation menu (available July 12).
See you at http://2021.xcoax.org
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Twitter @xcoaxorg
Hashtag #xcoax2021
For further information on the conference and press materials, please contact the xCoAx team at info@xcoax.org
Organizing committee:
André Rangel, David Pirrò, Hanns Holger Rutz, Jason Reizner, Luís Pinto Nunes, Luísa Ribas, Mario Verdicchio, Miguel Carvalhais.
Authors, papers:
Alberto Novello, Alex Heilmair, Alex McLean, Alexia Achilleos, Ana Matilde Sousa, André Santos, André Silva, Andrew Sidsworth, Bjarni Gunnarsson, Corneel Cannaerts, Daniel Bisig, Dejan Grba, Elizabeth Wilson, Fabrizio Augusto Poltronieri, Gaspar Cohen, Hanns Holger Rutz, Iannis Zannos, João Correia, João Pedro Ribeiro, Jorge Forero, Julia Uhr, Kit Kuksenok, Ludwig Zeller, Luísa Ribas, Marc Bohlen, Marilia Lyra Bergamo, Marinos Koutsomichalis, Marisa Satsia, Martin Rumori, Michiel Helbig, Miguel Carvalhais, Nayarí Castillo, Nicola Privato, Pedro Cardoso, Pedro Ferreira, Pedro Martins, Pedro Silva, Penousal Machado, Robin Renwick, Shawn Lawson, Stefano Kalonaris, Tiago Martins.
Authors, exhibition:
Aaron Oldenburg, Alberto de Campo, Alex Bundy, Alexander Kremser, Alisa Kobzar, Alyssa Aska, Ben Benhorin, Daniele Pozzi, Dávid Maruscsák, David Schmudde, Fabian Weiss, Hannah Wolfe, Hannes Hoelzl, Hanns Holger Rutz, Jim Reeve-Baker, Jules Rawlinson, Kai-Luen Liang, Kyle Booten, Margarethe Maierhofer-Lischka, Mariana Seiça, Máté Bredán, Mátyás Boldizsár, Nayarí Castillo, Nima Bahrehmand, Pedro Martins, Rihards Vitols, Robert Lisek, S4NTP, Şölen Kıratlı, Stephen Roddy, Tasos Asonitis, Tiago Martins, Tivon Rice, Zoe Li.
Authors, performances:
Daniel Bisig, Ephraim Wegner, Harald Kimmig, Karl F. Gerber, Mariana Seiça, Nuno Lourenço, Pedro Martins, Ryan Olivier, Sérgio M. Rebelo, Seth D. Thorn, Viola He, Yuzhu Chai.
xCoAx is organized by:
IEM, Institute of Electronic Music and Acoustics, University of Music and Performing Arts Graz, Bauhaus University Weimar, Faculty of Fine Arts University of Lisbon, Faculty of Fine Arts University of Porto, University of Bergamo, CIEBA, CITAR, i2ADS, INESC TEC.
inauguração do monumento aos profissionais que se destacaram durante a pandemia
Jun 23 202129 JUNHO > 10H30 I PARQUE ALMIRANTE VÍTOR TRIGUEIROS CRESPO, PORTO DE MÓS
Inaugura no dia 29 de junho, pelas 10h30, no Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo, em Porto de Mós, o Monumento aos profissionais que se destacaram durante a pandemia.
O Monumento é da autoria de Paulo Jorge do Carmo Silva, aluno do Mestrado em Desenho da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
A conceção da obra partiu de um desafio lançado pela Associação da Calçada Portuguesa à Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Em Lisboa nasceu a expressão artística que lhe dá corpo, a calçada artística portuguesa, mas é do concelho de Porto de Mós que provém grande parte da pedra atualmente utilizada no seu fabrico. Em ambas as localidades se erguerá monumento idêntico.
Assim se presta homenagem a todos os profissionais que, durante o estado de exceção vivido, permitiram que o dia-a-dia das populações pudesse continuar dentro da normalidade possível. Sem o trabalho, esforço e dedicação de profissionais de diversas áreas, a vida teria sido ainda mais dura.
a homenagem que a vila presta a todos estes profissionais, enquanto memória do seu exemplo a transmitir à gerações futuras, foi concebida numa das mais tradicionais formas de arte portuguesa — a Calçada Portuguesa —, um monumento para ser quotidianamente calcorreado.
Entidades envolvidas:
Associação da Calçada Portuguesa
Assimagra – Recursos Minerais de Portugal
Câmara Municipal de Porto de Mós
Câmara Municipal de Lisboa
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
em suspenso
Jun 10 202122 MAIO > 26 JUNHO I GALERIA MUNICIPAL VIEIRA DA SILVA
Inaugura no dia 22 de Maio, na Galeria Municipal Vieira da Silva, em Loures, a exposição EM SUSPENSO com obras de alunos de Escultura II, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Participantes: Ana Gaião, Bárbara Fernandes, Beatriz Ramos, Carolina Dias, Catarina Farinha, Diogo Mestre, Diogo Ferreira, Duarte Perry, Eva Fisahn, Inês Escumalha, Inês Martins, João Félix, Margarida Pratas, Maria Pato, Nuno Galego e Ricardo Imperial.
Coordenação e Organização: Marta Castelo e Sérgio Vicente
…em suspenso…
A vida humana persiste. Confinados no interior da casa, adaptados forçadamente a uma nova realidade pautada pelo abrandamento brusco do movimento expansivo da vida, vivemos como que em suspenso. Não significa que sejam tempos calmos, antes pelo contrário, a ansiedade paira um pouco sobre todos, ao mesmo tempo que novas rotinas, por vezes tensas, se instalam no espaço limitado e restrito da casa, apartado da convivencialidade com os outros. Todos os domínios da vida são abalados e o ensino não é excepção.
Recorrendo a plataformas digitais, disciplinas como a de Escultura, necessariamente fundadas na experiência do corpo, da matéria e do espaço são obrigadas a reinventar-se e ajustar-se às recentes circunstâncias. Por isso, elaborado em torno dessas dimensões essenciais, o programa de Escultura II lançou a proposta de Construção do Espaço: a partir de uma leitura do lugar de confinamento, nomeadamente da casa e em particular o quarto ou a sala, estabelecer relações com corpo, as suas medidas ou movimentos; proporcionar uma reconceptualização e reorganização dos objectos enquanto matérias criadoras de discursos abertos ao pensamento; e estabelecer novos enquadramentos e possíveis ligações com o exterior.
A presente exposição de trabalhos de alunos de Escultura II, da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, referentes ao segundo semestre do primeiro ano do período lectivo de 2019-2020, um testemunho destes exercícios de resistência, imaginação e criatividade que, agora, convocam e estimulam a experiência do espectador.
encontros no largo das belas-artes
Jun 10 20214ª SESSÃO 26 JUNHO > 11H00 I ONLINE
26 de Junho – Sessão 4 - Acessibilidade e Inclusão na Arte e no Património.
Link site:
O Grupo de Investigação e Estudos em Ciências da Arte e do Património “Francisco de Holanda’‘, do Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes – CIEBA, realiza, entre 10 de abril e 26 de junho de 2021, os Encontros no Largo das Belas-Artes.
A organização é de autoria dos alunos do 2º Semestre/1º Ano do Doutoramento em Belas-Artes, da Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa, sob a coordenação do Prof. Doutor Luís Jorge Gonçalves.
Sessões
10 de Abril – Sessão 1 – Ciclo de Conferências das Investigações em Ciências da Arte e do Património.
28 e 29 de Maio – Sessão 2 – Vestindo o Património Cultural.
18, 19 e 20 de Junho – Sessão 3 – Arquiteturas Brilhantes: Revestimentos cerâmicos do século XV ao XXI.
26 de Junho – Sessão 4 – Acessibilidade e Inclusão na Arte e no Património.
Acesse também pelo canal do Youtube Largo Belas Artes