O convento de S. Francisco
Cronologia síntese
1216 / Chegam a Portugal os primeiros frades franciscanos, Fr. Zacarias e Fr. Gualter, que são recebidos por D. Afonso II em Coimbra.
1217 / Frei Zacarias funda o Convento de Lisboa, tendo-lhe sido dado para tal, a necessária autorização régia.O sítio era naquele tempo um monte despovoado e separado da cidade, áspero e com precipícios circunvizinhos que o rodeavam pelo lado do rio e também a oriente. Chamava-se o lugar de Monte Fragoso. À data da sua fundação só havia no local a pequena ermida de Nossa Senhora dos Mártires, que tinha sido mandada construir por D. Afonso Henriques em 1147, sede da freguesia do mesmo nome.
1244 / Primeira ampliação do convento
1246 / Estava principiada a nova igreja, para cuja construção contribuiu o Papa Inocêncio IV com a concessão de indulgências a quem nela colaborasse.
1277 / Já se ensinava Teologia no Convento de S. Francisco.
1310 / A obra do claustro, capela e Sala do Capítulo é da responsabilidade do tesoureiro real, João Moniz.
1453 / O Estudo Geral de S. Francisco de Lisboa é equiparado à Universidade.
1500-1502 / Os monges cederam dois lotes da cerca do convento ao duque de Bragança, D. Jaime, para a horta do seu paço.
1517 / Na sequência da reunião do Capítulo Geral da Ordem, o Convento de S. Francisco torna-se cabeça da província dos observantes de Portugal.
1518 / D. Manuel queria destruir a igreja dos Mártires (mudando-a para outro lugar), pois era um estorvo para a ampliação da nova igreja que ele queria construir no convento. Para tal, pede ao Papa Leão X para autorizar a destruição da igreja dos Mártires tendo ele concordado, mas os religiosos do Convento de S. Francisco conseguiram demover o rei de tal intento.
D. Manuel transformou a disposição geral da igreja do convento, de forma que a porta da entrada, que estava virada para ocidente, ficasse para oriente e, portanto, virada para a cidade de Lisboa.. Nas obras da capela-mor trabalhou João de Castilho.
Estas obras incluíam, como era uso nas igrejas quinhentistas, vitrais, merecendo especial realce os do refeitório, feitos em 1518 por Francisco Henriques e que ainda existiam em meados do século XVII.
Até esta reforma, um caminho estreito separava a igreja dos Mártires da igreja do Convento. Com as obras de ampliação da igreja ficou só um intervalo de 10 palmos de largura, por onde passavam as procissões. Esta azinhaga viria a ser tapada em 1550, para nela se reedificar a capela do S. Sacramento da Igreja dos Mártires.
1521 / D. Manuel morre sem a igreja estar acabada.
1521-1557 / Seu filho D. João III continuou a obra, não a tendo completado. É desta época um medalhão com uma cartela datada de 1543, que se vê no corredor do último piso. O nome do rei também se encontrava no frontão da porta principal.
1577 / Fr. Pedro de Leiria, guardião do Convento, mandou construir de novo a Casa do Noviciado e terminou os arcos que, do lado do claustro, sustentavam os dormitórios e a igreja.
Filipe II, impressionado pela dimensão do convento, chamou-lhe «cidade de S. Francisco», designação que perdurou até ao séc. XVIII.
1673 / É inaugurado por Frei Domingos da Cruz (Comissário da Ordem Terceira) o Hospital da Ordem Terceira de S. Francisco, na rua do Saco, substituindo o hospício do convento.
1704 (cerca de) / Descrição minuciosa da igreja do convento e respectivas capelas, como uma das maiores de Lisboa, com três naves separadas por cinco colunas de pedra de cada lado.
A Ordem Terceira, que tinha assento na Capela de Bom Jesus de Portugal, existente em S. Francisco, contava com mais de 12.500 irmãos de ambos os sexos, incluindo reis e fidalgos da corte.
1707 / Incêndio a 9 de Junho, provocado por um foguete que, caindo no telhado da igreja, em restauro (com madeiramento à vista), transmitiu o fogo ao madeiramento envelhecido. Em poucas horas alastrou à vasta igreja que ficou num montão de ruínas, só escapando a Capela-mor, Capela de Nossa Senhora da Madre de Deus e um retábulo com a imagem de Nossa Senhora da Conceição.
Foi tudo reconstruído, ficando um dos melhores edifícios religiosos de Lisboa, com três naves, com doze colunas de grande altura, sendo o tecto do coro pintado por Baccarelli.
1741 / No final de Novembro o convento sofreu novo incêndio. O fogo consumiu o dormitório com toda a livraria e a Casa do Despacho da Ordem Terceira. Causou horríveis estragos em todo o mosteiro. As tropas, a nobreza e as ordens religiosas acudiram ao incêndio.
As chamas pouparam a igreja, a sacristia, a enfermaria, o noviciado, o corredor chamado dos Velhos, a cozinha e a portaria dos pobres do convento.
A 1 de Dezembro o fogo ainda continuava a lavrar na Livraria, tendo a maior parte dos livros passado para a residência dos Condes da Ribeira. Porém o cartório ardeu todo.
Os religiosos de S. Francisco ficam alojados nos conventos vizinhos, que os tinham ajudado no combate ao incêndio.
1742 / A 2 de Março é lançada a primeira pedra para a construção do dormitório, no Pátio da Cisterna, sendo mestre da obra Custódio Vieira, por concessão do próprio rei D. João V.
1755 / À data do terramoto o convento estava ainda em recuperação na sequência do incêndio de 1741. Estavam concluídas obras, que vinham desde os alicerces, em toda a parte nascente e norte, estava-se a trabalhar a parte poente, tendo-se já gasto mais de 600.000 cruzados.
O terramoto abateu totalmente o coro, a capela-mor, as varandas do claustro junto à igreja, e os seus arcos. Escapou o Hospício da Terra Santa, com três dormitórios e as espaçosas casas das oficinas.
O incêndio que se lhe seguiu converteu em cinzas a maior parte do convento incluindo a livraria com mais de 9.000 volumes e a quase totalidade das alfaias litúrgicas.
No que restou do convento ficaram poucos religiosos. A maior parte foi para o sítio do Rato, onde se instalaram numa barraca, na Quinta de D. Helena.
1757 / Em Agosto o convento começa a ser desentulhado, para dar início a obras de reconstrução.
1765 / Por esta data Honorato José Correia, arquitecto da Real Obra das Águas Livres, risca uma nova igreja, que segundo Gonzaga Pereira, “… é obra digna de muito louvor, pelo bem distribuído de todas as suas fachadas, ornatos e mais objectos deste digno templo.”
1769 / A Igreja dos Mártires, também completamente destruída pelo incêndio que se seguiu ao terramoto, é reedificada na sua forma e localização actual pelo arquitecto Reinaldo Manuel dos Santos, ficando concluída em 1784.
1817 / É instalado no convento um Hospital Regimental das tropas inglesas que em Portugal constituíam o Quartel General da Guarda de Corpos.
1827 / O Hospital Regimental instalado em S. Francisco pede que as suas instalações sejam ampliadas para o resto do pavimento ocupado pela livraria.
Pela reclamação dos frades a tal petição se verifica que a livraria do convento era “…grande, e patente a quem dela procura utilizar-se, com interesse público…”.
1832 / O Hospital ainda se encontra no convento.
1834 / Com a extinção das ordens religiosas, a Igreja foi dada à Ordem Terceira de S. Francisco, vindo a ser transferida em 1838, numa solene procissão para a Igreja de S. João Nepomuceno.
1836 / Em Julho, a Biblioteca Nacional (criada por D. Maria em 1796 com o título de Biblioteca da Corte, e aberta ao público em 1798) veio do Terreiro do Paço para S. Francisco, sendo nela incorporada a livraria do convento e de outros conventos extintos. Ficou instalada nos dois últimos pisos.
Por decreto de 25 de Outubro, é criada a Academia de Belas-Artes, que se instala nos dois pavimentos inferiores do convento.
1837 / É pedida a demolição da construção onde precariamente estava instalada a igreja de S. Francisco da Cidade, à ilharga da antiga fachada nascente do convento, por estorvar a luz, o fácil acesso e mais comodidades à biblioteca e à Academia.
1839 / Na sequência da petição de 1837, a Academia enviou à Secretaria de Estado os elementos que lhe foram solicitados, acompanhados de uma planta na qual se mostrava o estado desordenado em que se encontrava nessa época o local.
A igreja, desafecta ao culto, foi parcialmente demolida em 1839.
As magníficas colunas jónicas que a igreja possuía foram utilizadas na fachada do Teatro Nacional de D. Maria II. Outras colunas do altar-mor, além de cantaria diversa, foram servir à capela-mor da igreja de S. Julião, em construção nessa época.
1850 / O Governo queria vender o terreno da antiga igreja. Reacções enérgicas da Academia.
1852 / É publicada uma portaria do Ministério do Reino que determina a desocupação dos locais cedidos aos empregados para se levar a efeito o projectado largo a dispor em frente do edifício conventual. Começaram de imediato as demolições.
A Academia tinha concebido para o frontispício do velho edifício conventual, um projecto de grande monumentalidade (Arq. João Pires da Fonte).
1857 / Por razões financeiras o Governo opta por uma solução mais simples e mais económica, possivelmente a título provisório, limitando-se a mandar efectuar a reparação das zonas arruinadas, rasgando os pequenos vãos conventuais, transformando-os em amplas janelas e localizando a entrada principal no eixo das antigas galerias do claustro da portaria.
Contíguo a esta entrada, foi construído para sul, um muro de suporte, escondendo a zona mais arruinada do edifício, onde anteriormente existiu um amplo claustro de traçado clássico, localizado entre o convento e a Igreja de S. Francisco, claustro cujos vestígios ainda restam no local.
1858 / Conclusão das obras da fachada do convento, tal como ainda se encontra. A imprensa da época diz que a fachada era “mais própria de uma cadeia pública ou de carneiro sepulcral”.
1860 / Continuam os trabalhos de reedificação
1891 / Em Novembro deste ano, o traçado do Largo da Biblioteca (actual Largo da Academia Nacional de Belas Artes) era já semelhante ao que apresentava anteriormente às obras do Metropolitano.
1904 / Colocação do Monumento que assentava no centro do Largo da Biblioteca, constituído por um busto do Visconde de Valmor, obra de Teixeira Lopes, sendo o traçado da base do Arq. José Luís Monteiro.
1911 / A Escola de Belas Artes partilha o seu espaço com a Biblioteca e o Conselho de Arte e Arqueologia então criado.
O Museu de Arte Contemporânea que se vem instalar no pavimento térreo do Convento de S. Francisco, do lado da rua Serpa Pinto, sendo formado pelas colecções de pintura do séc. XIX provenientes da Galeria Nacional de Pintura, tendo a colecção mais antiga permanecido nas Janelas Verdes onde deu origem ao Museu de Arte Antiga.
A porta do museu, no corredor do pavimento da entrada, em estilo greco-romano é da autoria do Arq. José Luís Monteiro. Na sequência de remodelações do Museu em meados da década de setenta, seria recolocada no sítio em que actualmente se encontra, servindo a Academia Nacional de Belas-Artes.
1932 / Criação da Academia Nacional de Belas-Artes, que ocupa o seu antigo espaço no convento.
1965 / Início da saída da Biblioteca Nacional para as novas instalações no Campo Grande, tendo os espaços, deixados vagos, sido cedidos à Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa.
1969 / Projecto de adaptação/remodelação do Convento de S. Francisco para a colocação condigna da Sede da Academia Nacional de Belas-Artes, do Arq. Luís Cristino da Silva.
1960-1970 / Face ao forte aumento de frequência escolar são implantados barracões nos pátios do antigo convento.
1996 / Publicação em Diário da República do concurso para obras de remodelação do Convento de S. Francisco.
2002 / Em Maio, entrega do Projecto de remodelação do Convento de S. Francisco. Este projeto não viria a ser concretizado.
O ensino artístico e as origens da FBAUL
Desde Alberti, o tratadista italiano de meados do séc. XV, que as artes deixaram de ser consideradas uma actividade manual, ainda que de nível superior, e passaram a ser consideradas de nível intelectual, ou artes liberales, na medida em que os artistas deixam de trabalhar de acordo com directivas ideológicas impostas por uma autoridade superior ou por uma tradição consagrada, mas determinam de modo autónomo a orientação ideológica e cultural do seu próprio trabalho (Argan, 1969).
A partir do século XVI, o ensino artístico não se poderia limitar à transmissão oficinal das técnicas e, por isso, multiplicaram-se os tratados teóricos e surgiram as academias onde à transmissão das técnicas se acrescentava o debate teórico.
Em Portugal, este percurso foi mais lento.
1594 / Filipe II criou a Aula do Risco do Paço da Ribeira.
1612 / Fernão Gomes e mais dezasseis pintores solicitam à Câmara de Lisboa a supressão dos vínculos mesteirais e o reconhecimento de um “estatuto liberal” para a sua arte.
1689 / Regimento dos Mestres Arquitectos dos Paços Reais (que regulamenta a arquitectura civil).
1696 / O pintor Félix da Costa reivindica a fundação de uma Academia, junto de D. Pedro II, através de um tratado nunca publicado, A Antiguidade da Arte da Pintura.
1712 / O Marquês de Fontes parte para Roma, levando consigo Vieira Lusitano. Será ele que providencia a fundação da Academia de Portugal em Roma, cuja actividade se terá iniciado entre 1714 e 1720. Aí se formam alguns dos mais notáveis artistas do período joanino, como Vieira Lusitano, Inácio de Oliveira Bernardes e José de Almeida.
1753 / Inicia-se a escola de escultura de Mafra, sob a direcção de Alessandro Giusti, onde se formam, entre outros, Machado de Castro.
1768-1787 / Aula de Gravura artística na Imprensa Régia.
1772 / Curso de Desenho e Arquitectura Civil no Real Colégio dos Nobres.
1780 / Academia do Nú de Cirilio Volkmar Machado, tendo como professores Vieira Lusitano e Inácio de Oliveira Bernardes.
1785 / A Academia do Nú é reinstalada no palácio de Pina Manique, tendo como professores Machado de Castro, Pedro Alexandrino e J. Carneiro da Silva.
1798 / Pina Manique estabelece no castelo, uma nova Academia, dirigida por Cunha Taborda.
1823 / O ensino das artes é integrado na aula Régia de Desenho.
1836 / Academia de Belas-Artes, que logo de início se instala no Convento de S. Francisco, tal como a Biblioteca Pública
1862 / A Academia passa a designar-se por Academia Real de Belas-Artes.
1871 / Reforma da Academia. Criação de um curso preparatório de Desenho, com a duração de 4 anos.
1881 / Grande reforma pedagógica. Separação do sector escolar da Academia.
1901 / Publica-se o Regulamento da Academia Nacional de Belas-Artes.
1911 / Reforma do ensino. Decreto que reorganiza as Escolas de Belas-Artes. Extinção da Academia.
1925 / Regulamento da Escola de Belas-Artes.
1950 / A partir de 10 de Junho deste ano, a Escola de Belas-Artes passa a chamar-se Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e ministra os cursos de Pintura, Escultura e Arquitectura.
1957 / Reforma do Ensino de Belas-Artes, que o coloca muito próximo do ensino universitário.
1974 / Reestruturação do ensino artístico. As Escolas Superiores de Belas-Artes juntam esforços e empreendem uma reforma interna conjunta. Na ESBAL, são criados os departamentos de Artes Plásticas e Design e o de Arquitectura.
Os cursos de Design são levados à prática e, enquanto o departamento de Artes Plásticas e Design se organiza, o curso de Arquitectura é suspenso, por falta de condições.
A Direcção-Geral do Ensino Secundário reconhece o trabalho de reforma e atribui aos diplomas dos cursos das Escolas Superiores de Belas-Artes, a qualidade de “habilitação própria para a docência”, no escalão mais qualificado e em várias disciplinas da área, melhorando, assim, o leque das saídas profissionais.
1976 / A ESBAL apresenta ao Ministério da Educação, um projecto de integração numa universidade pública. O VI Governo provisório propõe a Universidade Técnica de Lisboa, mas o processo não chega a concluir-se.
1978 / Plano de estudos e orgânica dos cursos da responsabilidade do Conselho Científico.
1979 / O departamento de Arquitectura separa-se definitivamente da ESBAL e é integrado na Universidade Técnica de Lisboa, como Faculdade de Arquitectura.
Em Agosto deste ano são publicados os estatutos da Associação de Estudantes de Artes Plásticas e Design, embora esta já existisse desde 1975 (até esta data só existia a Mesa da RGA).
1983 / Reconhecimento oficial da reestruturação iniciada em 1974, com reconhecimento das licenciaturas.
1987 / O Ministério da Educação nomeia uma Comissão, para avaliar se os cursos de Artes Plásticas e Design têm os requisitos necessários para serem integrados numa Universidade.
1992 / A ESBAL é integrada na Universidade de Lisboa, como Faculdade de Belas-Artes.
1994 / A 10 de Abril, são publicados em D.R. os estatutos da FBAUL.
1998 / Criação do primeiro Curso de Mestrado em Teorias de Arte.
2000 / Criação do Curso em Mestrado em Pintura.
2001 / Criação do Curso de Mestrado em Desenho e da Pós-graduação em Curadoria e Organização de Exposições.
2002 / Criação do Curso de Mestrado em Museologia e Museografia e do Curso de Mestrado em Vidro.
2003 / A Pós-graduação em Curadoria e Organização de Exposições converte-se em Curso de Mestrado em Estudos Curatoriais. Publicação em Diário da República dos Estatutos da Faculdade de Belas-Artes.
2004 / Criação do Mestrado em Educação Artística e do Mestrado em Arte Pública (este em parceria com o ISCTE). Revisão curricular dos cursos, encurtados para 4 anos e criação da Licenciatura em Belas-Artes – Arte e Multimédia.
2008 / Adequação das anteriores licenciaturas e dos cursos antigos de Mestrado ao Processo de Bolonha. Criação da Licenciatura em Ciências da Arte e Património. Criação dos Mestrados em Anatomia Artística, em Arte Multimédia, em Ciências da Arte e do Património, em Design de Comunicação e Novos Media, em Design de Equipamento, e em Escultura.
2009 / Publicados os novos Estatutos motivados pela alteração do quadro legal do Ensino Superior (novo RJIES). Entre outras alterações, o anterior Conselho Directivo passa a Diretor, eleito em candidatura unipessoal pela Assembleia da Faculdade. O Conselho Científico passa a órgão representativo, mais reduzido. Entra em funcionamento o curso de doutoramento segundo o modelo de Bolonha.
2010 / Entra em funcionamento a licenciatura de Desenho.
2011 / Entra em funcionamento a licenciatura de Estudos Gerais, em parceria com a Faculdade de Letras e a Faculdade Ciências. Entra em funcionamento o mestrado em Património Público, Arte e Museologia.
2012 / Entra em funcionamento o curso de mestrado em Ciências da Conservação, Restauro e Produção da Arte Contemporânea.
2013 / A Faculdade apresenta uma oferta de 8 cursos de licenciatura, 14 cursos de mestrado e um curso de doutoramento com 15 especialidades, abrangendo um total de 1.650 estudantes nos três ciclos de estudos.