A Imagem Paradoxal: Francisco Afonso Chaves (1857-1926)
12 OUTUBRO > 26 FEVEREIRO | MNAC — MUSEU DO CHIADO (PARTE I)
12 OUTUBRO > 26 FEVEREIRO | MNAC — MUSEU DO CHIADO (PARTE I)
09 FEVEREIRO > 30 SETEMBRO | MUHNAC (PARTE II)
_25 MAIO < 18H00 I MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL E DA CIÊNCIA — CONVERSA COM PAULO CATRICA E COM OS CURADORES DA EXPOSIÇÃO
_27 SETEMBRO < 18H30 I LANÇAMENTO CATÁLOGO — APRESENTAÇÃO DE MARGARIDA MEDEIROS E VICTOR FLORES
_29 SETEMBRO < 19H00 I VISITA GUIADA COM EMÍLIA TAVARES E VICTOR DOS REIS NO ÂMBITO DA NOITE EUROPEIA DOS INVESTIGADORES
23 MARÇO > 03 SETEMBRO I MUSEU CARLOS MACHADO — PONTA DELGADA, AÇORES (PARTE III)
A presente exposição é a última da trilogia dedicada ao naturalista açoriano Francisco Afonso Chaves. Incluiu a exposição inaugural, patente entre Outubro de 2016 e Fevereiro de 2017, no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado e a que, desde Fevereiro de 2017, decorre no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, ambas em Lisboa.
As três exposições abordam a singularidade do trabalho fotográfico de Afonso Chaves, executado quase exclusivamente no processo de estereoscopia, e assente numa rara interação e até fusão entre arte e ciência, combinando a curiosidade do cientista e a sensibilidade do fotógrafo.
A exposição patente no Museu Carlos Machado demonstra a interação, rara para a época, que se expressa tanto na vida como na obra de Afonso Chaves, entre o global e o local: entre uma dimensão cosmopolita, de cidadão, cientista e fotógrafo do mundo, e a atenção dada por si ao registo sistemático da paisagem, dos costumes e tradições dos Açores. Mas também essa combinação, igualmente invulgar, entre arte e ciência: entre o estudo científico da natureza e a representação visual dos seus fenómenos; entre a metódica construção de um arquivo natural e a experimentação visual; entre o registo dos grandes acontecimentos da sua época – como as visitas do Rei D. Carlos e do Príncipe Alberto de Mónaco – e a exploração de formas inovadoras de perceção e imersão visual.
O seu notável trabalho como naturalista e meteorologista, bem como a sua contribuição para a geologia e a geofísica, conferiram-lhe reputação nacional e internacional, sendo outros dos aspetos privilegiados nesta exposição.
De enorme relevância foi também o seu papel na formação do Serviço Meteorológico dos Açores e na posterior criação de um serviço meteorológico internacional, que combinaria com as funções de primeiro diretor do Museu Carlos Machado.
Homem em permanente viagem, com um amplo conhecimento da cultura visual ocidental, a sua obra fotográfica é tanto a expressão dessa errância, como o testemunho da sua paixão de conhecimento dos Açores e do mundo.
Victor dos Reis | Emília Tavares
12 OUTUBRO > 26 FEVEREIRO | MNAC — MUSEU DO CHIADO (PARTE I)