Masterclass
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Masterclass de Trinh T. Minh-ha: “The Everyday: Form and Forces”
Nov 15 202425 NOVEMBRO | 17H | GRANDE AUDITÓRIO
A Masterclass de Trinh T. Minh-ha realiza-se no dia 25 de novembro, pelas 17h, no Grande Auditório da Faculdade de Belas-Artes (Largo da Academia Nacional de Belas Artes, Chiado) e será seguida de uma conversa com Catarina Alves Costa.
Co-organização: Doc’s Kingdom – Seminário Internacional de Cinema Documental e Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA).
Parceria: Grupo de Investigação em Arte Multimédia / CIEBA, FBA-UL.
Entrada livre.
BIO:
Trinh T. Minh-ha é escritora, teórica, compositora e cineasta cuja prática se posiciona principalmente nos campos dos estudos feministas e pós-coloniais. Nascida em Hanói, emigrou para os EUA durante a Guerra do Vietname, onde estudou composição musical, etnomusicologia e literatura francesa. Enquanto lecionava em Dakar, no Senegal, criou o seu primeiro filme, Reassemblage (1982), que documenta a vida das mulheres na zona rural do Senegal de uma forma que ela descreveu como “speaking nearby” em vez de “speaking about” os sujeitos que retrata (pode traduzir-se como “falar aproximadamente” em vez de “falar sobre”). Tem desafiado consistentemente o formato documental tradicional e tem desconstruído formas normativas de olhar e ouvir diferentes culturas, ao mesmo tempo que se dedica a questionar sistemas totalizantes de conhecimento e categorias de identidade. Ela considera que cada obra existe como um “evento de fronteira”, fugindo de rótulos como documentário, ficção ou filme experimental, posicionando o seu trabalho entre essas designações. Paralelamente a obras audiovisuais, publicou numerosos ensaios e livros sobre cinema, política cultural, feminismo e artes. É professora de retórica e de estudos de género e mulheres na Universidade da Califórnia, Berkeley.
masterclass de vivian letícia busnardo marques
Mai 10 202422 MAIO 2024 > 18H30 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Realiza-se no dia 22 de maio, pelas 18h30, no Auditório Lagoa Henriques, a Masterclass A Gestão do Patrimônio Ferroviário: Ações de Valoração, Conservação e Inventário de um Acervo Fotográfico do Século XIX, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, Curitiba, Paraná, Brasil, por Vivian Letícia Busnardo Marques.
Vivian Letícia Busnardo Marques é Doutoranda e Investigadora visitante do CIEBA (Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes) da Faculdade de Belas-artes da Universidade de Lisboa.
A Masterclass com a orientação da Professora Teresa Lousa da FBAUL, tem o apoio da Bolsa CAPES/ UNIVILLE, Brasil.
Masterclass de Elisa Díaz González
Set 28 202329 SETEMBRO 2023 > 14H00 I SALA 3.63
Masterclass de Elisa Díaz González, intitulada “Conservação de acervos bibliográficos”, dia 29 de setembro, entre as 14h e as 18h, na sala 3.63, no âmbito da unidade curricular Conservação e Restauro I do Mestrado em Conservação de Arte Moderna e Contemporânea.
Elisa Díaz é Diretora do Departamento Bellas Artes, responsável pelo Servicio de Análisis y Documentación de Obras de Arte (SADOA-SEGAI) e Professora Contratada Doutorada - UD Conservación- Restauración de Bienes Culturales, na Universidade de La Laguna, Tenerife.
Entrada livre.
Conversa com Joanna Bryson (Human Entities 2023)
Mai 10 202317 MAIO 2023 | 18h30 | GRANDE AUDITÓRIO
Autoria, Agência, e Obrigação Moral: Conversa com Joanna Bryson
Human Entities 2023: a cultura na era da inteligência artificial, 7ª edição.
Quarta-feira, 17 de maio 2023, 18h30
Grande auditório da Faculdade de Belas-Artes, ULisboa
Entrada livre, mediante registo
Autoria, Agência, e Obrigação Moral
Joanna Bryson
(Professora de Ética e Tecnologia na Hertie School of Governance, Berlim)
Quanta da nossa experiência humana individual pode ser absorvida por modelos computacionais quando usamos machine learning e uma enorme quantidade de dados? Irá a Inteligência Artificial (IA) tornar-se senciente? Soberana? Ambiciosa? Como é que conviver com IA irá mudar a nossa experiência diária? Nesta conversa, Joanna Bryson refletirá sobre as ciências naturais, sociais e computacionais, descrevendo a inteligência humana e a artificial, abordando temas como governação, justiça e criatividade. Aquilo que fazemos importa – e temos o dever, perante nós mesmos e o nosso planeta, de criar e manter uma boa governação de todos os artefactos da nossa espécie.
Joanna Bryson
Joanna J Bryson, Professora de Ética e Tecnologia na Hertie School, é uma académica reconhecida pela sua ampla experiência no estudo da inteligência, da sua natureza e consequências. Bryson aconselha governos, agências transnacionais e ONG de todo o mundo, particularmente em políticas de IA. É licenciada em Psicologia e em Inteligência Artificial (BA Chicago, MSc & MPhil Edinburgh, PhD MIT). O seu trabalho tem sido publicado em locais que vão desde o reddit à revista Science. Continua a desenvolver trabalho de investigação tanto em engenharia de sistemas de IA como em ciência cognitiva da inteligência, com especial enfoque no impacto da tecnologia na cooperação humana e em novos modelos de governação para a IA e as TIC.
https://www.joannajbryson.org
https://joanna-bryson.blogspot.com
https://twitter.com/j2bryson
A conversa será em língua inglesa e seguida de uma sessão de Q&A.
Conversa organizada por CADA em parceria com a Trienal de Arquitectura de Lisboa e com a Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa (Departamentos de Design de Comunicação e de Arte Multimédia) como parte do evento Human Entities 2023: a cultura na era da inteligência artificial, 7ª edição (Programa de conversas abril – maio 2023).
Ver programa completo
Programado por Jared Hawkey/Sofia Oliveira com programadores convidados: Andrea Pavoni, Justin Jaeckle, Olivia Bina e Simone Tulumello.
Estrutura financiada por: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
Apoios: Câmara Municipal de Lisboa; NOVA LINCS através de fundos da FCT.IP; Urban Transitions Hub (Instituto Ciências Sociais, ULisboa), project UrbanoScenes, Post-colonial imaginaries of urbanisation: A future-oriented investigation from Portugal and Angola, financiado por Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/GES-URB/1053/2021);DINAMIA’CET (ISCTE-IUL) e Faculdade Belas-Artes, Universidade de Lisboa, Departamentos de Design de Comunicação e Arte Multimédia.
Design: Barbara says…; Assessoria de imprensa: Maria Salgado; Fotografia: Joana Linda; Som: Diogo Melo
Este evento é passível de ser fotografado e/ou filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Aula Aberta com o filósofo Michel Guérin: Le signe et la touche : dessiner, écrire, peindre
Mai 10 202323 MAIO 2023 | 19h00 > 21h00 |AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
No âmbito da Unidade Curricular de Estudos Avançados de História da Arte II, mestrado de Crítica Curadoria e Teorias da Arte, em articulação com o evento 1.º Encontros Paragone (2023) – Diálogos através das Artes: Gesto (faculdade de belas-artes da universidade de lisboa » 1.º ENCONTROS PARAGONE (2023) – DIÁLOGOS ATRAVÉS DAS ARTES – GESTO (ulisboa.pt)) apresentação de Fernando Rosa Dias
Michel Guérin
Le signe et la touche : dessiner, écrire, peindre
Resumo:
A análise do ato de escrita e da evolução das «tecnologias inteletuais» (Jady Goody) que lhe estão associadas revela o papel de dois gestos: o de posar (poser) e o de tocar (toucher). O primeiro parece adquirir um primeiro plano do manuscrito à imprensa, enquanto o toque, de resto minimal, impõe pela primeira vez a sua atenção na era dos ecrãs.
Dois conjuntos de questões serão abordados: primeiro, o que distingue a grafia artística (desenho) do gráfico de inscrição, depois o oque pictural e da tecla do teclado (computador); então, que tendência se manifesta através do revezamento dos modos de escrita (língua, número, código) e do esgotamento material dos suportes do ato de escrever.
Résumé:
L’analyse de l’acte d’écrire et de l’évolution des « technologies intellectuelles » (Jack Goody) qui s’y attachent fait apparaître le rôle de deux gestes : celui de poser et celui de toucher. Le premier semble venir au premier plan du manuscrit à l’imprimerie, tandis que la touche, d’ailleurs minimale, s’impose d’abord à l’attention à l’ère des écrans.
Deux séries de questions seront abordées : d’abord qu’est-ce qui distingue le graphe plastique (le dessin) du graphe scriptural, puis la touche picturale de la touche du clavier (d’ordinateur) ; ensuite, quelle tendance se manifeste à travers le relais des modes d’écriture (langue, nombre, code) et l’exténuation matérielle des supports de l’acte d’écrire.
Michel Guérin, philosophe, écrivain, membre honoraire de l’IUF, Professeur émérite à l’université Aix Marseille, a publié plus d’une quarantaine d’ouvrages, parmi lesquels récemment La Troisième Main (Actes Sud, 2021, prolongement de Philosophie du geste, Actes Sud, 1995 puis 2011) ou encore André Leroi-Gourhan, l’évolution ou la liberté contrainte (Hermann, 2019). D’abord connu pour son travail philosophique, temporairement résumé en trois mots, Figure, geste et croyance, Guérin n’en est pas moins dès ses débuts aussi auteur de fiction (Lettres à Wolf ou la Répétition, Grasset, 1976) et ami des artistes (François Méchain ou Le souci du monde, PUP, 2018). Autrement dit, la philosophie de Michel Guérin est nourrie par une pensée matérielle, pratique, technique, dansée, quasi courbe qui, tout en prenant racine dans les fondements de la philosophie (Nietzsche, Socrate héroïque, Grasset, 1975), écartèle les repères (L’Affectivité de la pensée, Actes Sud, 1993), renaît et s’actualise sans cesse (La croyance de A à Z, Encre marine, 2015). Depuis cinquante ans, la pensée de Michel Guérin dessine ainsi progressivement une constellation philosophique, anthropologique, politique (La Terreur et la Pitié, Actes Sud, 1990), esthétique et plastique (L’espace plastique, Bruxelles, La Part de l’oeil, 2008), sur les deux versants de son oeuvre (Qu’est-ce qu’une oeuvre ?, Actes Sud, 1986) : la figurologie et les figurologiques. Philosophe, Michel Guérin est aussi un homme du présent, figure engagée s’il en est, qui, au fil des années a su nourrir des ilôts intellectuels faits d’amitiés durables, de débats d’idées (co-fondateur de la revue La pensée de midi, Actes Sud) de territoires qui s’organisent en archipels, de Vienne, Berlin, Athènes, Bruxelles, Lisbonne, Aix, au jardin d’Hélian.
Evento gratuito e que não requer inscrição. Está sujeito à lotação da sala.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Aula Aberta: «BlackBox Re-Visited»
Abr 18 202321 ABRIL 2023| 9H00 > 13H00| GRANDE AUDITÓRIO
Aula Aberta, no âmbito da Unidade Curricular de Teorias e Metodologias da Investigação em Artes, Curso APIM (Doutoramento em Artes Performativas e Imagem em Movimento).
«BlackBox Re-Visited»
O objetivo é de apresentar aos alunos e participantes vários estudos de caso de investigação em artes realizados no âmbito do projeto BlackBox – Arts&Cognition 2014-2019 (ver https://blackbox.fcsh.unl.pt/home.html). Cada estudo de caso foi realizado num ambiente privilegiado e prolongado, ou seja, acompanhando o processo criativo de um coreografo ou encenador. Para além das variadas publicações resultantes destas colaborações iremos focar nas metodologias de investigação aplicadas nestes contextos, bem como a criação de objetos inovadores multimédia, como filmes infográficos, instalações interativas em realidade virtual (VR), e vídeo 360º.
Uma segunda parte da sessão será dedicada à anotação multimodal de conteúdos multimédia por meio de uma software desenvolvida em vários projetos de investigação encabeçada por Carla Fernandes e as suas equipas. Essa software – Motion Notes – está disponível online e permite aos utilizadores de analisar e apresentar vídeos gravados e em tempo real. Apresentaremos exemplos de uso em ambientes artísticos e académicos.
Apresentação por:
Carla Fernandes (UNL-FCSH)
Carla Fernandes – BlackBox – Arts & Cognition – interdisciplinary ERC-funded project hosted by FCSH-UNL
Carla Montez Fernandes (BC10-95C4-0406) | CIÊNCIAVITAE (cienciavitae.pt)
Stephan Jürgens (ESTC-IPL)
Stephan Jurgens — Universidade NOVA de Lisboa (unl.pt)
Stephan Jürgens | Escola Superior de Dança (ipl.pt)
Stefan Jürgens – Wikipedia
Evento gratuito e que não requer inscrição. Está sujeito à lotação da sala.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Aula Aberta, no âmbito da Unidade Curricular de Teorias e Metodologias da Investigação em Artes, Curso APIM (Doutoramento em Artes Performativas e Imagem em Movimento).
Abr 15 202328 ABRIL 2023| 9H00 > 13H00| GRANDE AUDITÓRIO
Aula Aberta, no âmbito da Unidade Curricular de Teorias e Metodologias da Investigação em Artes, Curso APIM (Doutoramento em Artes Performativas e Imagem em Movimento).
Carlos Marecos (coord.)
Carlos Caires
Jaime Reis
ESML-IPL
RCIPL: ESML – Escola Superior de Música de Lisboa
Apresentação dos projetos de investigação no âmbito do Pólo da ESML-IPL/CESEM e das respetivas metodologias aplicadas.
1º Parte
- Carlos Marecos – Produção de Ópera Contemporânea e outras obras cénico musicais
Este projeto tem como objetivo apoiar a encenação e criação de ópera contemporânea, numa colaboração entre várias áreas de especialidade da Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) como a composição, o canto, as áreas de instrumento, música de câmara e das tecnologias da música, contribuindo assim para o enriquecimento da investigação nestas áreas. da composição, do canto, do instrumento e das tecnologias da música.
Este projeto nos últimos anos já levou à cena “O Jardim” de Tiago Cabrita”, “Memória – Okiya Flor de Érica Liane e “O Inferno ficou mudo” de Telmo Lopes.
Todas as produções foram permanentemente acompanhadas de um trabalho de pesquisa e de reflexão durante o processo criativo que, em cada ópera, se desenvolveu em diversas fases, promovendo a experiência prática com a apresentação de várias cenas, permitindo aos compositores tirarem partido dessas experiências prévias, antes de partirem para a escrita das óperas completas e respetiva apresentação pública.
- Jaime Reis – Exploring polyphony in spatial patterns in acousmatic music
The multiplicity of musical practices in Western art music that arose from the technological developments involving the use of electricity applied to music were particularly expressive after the Second World War. Their associated terminologies are varied: musique concrete, Elektronische Musik, acousmatique, cin ` ema pour l’oreille, sonic art ´ , among others. For the purpose of this text, their differences will not be tackled, but some of their underlying common characteristics, particularly the use of spatial concepts in acousmatic listening will be discussed. The decision to focus on acousmatic music concepts derives from the fact that most of the mentioned literature and musical concepts are grounded in musical traditions where space is a key element to understand this practice.
2º Parte
- Carlos Caires – Composição instrumental e mista, e informática musical
Desde a ideia inicial de Gabor (1947) da representação quântica do som e as primeiras teorias de composição sobre “grãos” e as suas aplicações musicais de Xenakis, muita discussão, acompanhada de intensa pratica artistica tem sido produzida nestes domínios. Em relação à ideia de micromontagem em particular, ela remonta já aos primórdios da músicaelectroacústica, desde os anos 1960 (Stockhausen, Berio, Parmegiani, entre outros compositores). Posteriormente, um salto qualitativo foi sem dúvida alcançado com o advento dos meios digitais, permitindo um controlo preciso sobre a escala do microtempo. Este aspecto, o do microtempo, em articulação com práticas derivadas da escrita instrumental contemporânea, tem sido o terreno do meu trabalho de investigação nos domínios da composição e informática musical.
Nesta apresentação, discutirei as relações entre composição nos domínios da música instrumental e mista e a conceção de software, mostrando como a prática de composição e o desenvolvimento informático se influenciam mutuamente.
- Carlos Caires – Portfólios
Apresentação de Base de dados de obras musicais, contendo partituras, gravações áudio e/ou vídeo, acompanhadas de textos de compositores e/ou intérpretes
Critical Mass Critical Mess
Abr 15 202327 ABRIL 2023 > 17h00 | AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Massa crítica, na física nuclear, é a quantidade mínima necessária para manter uma reação nuclear em cadeia. Extrapolando o conceito científico para as dinâmicas sociais, refere-se ao ponto em que se alcança um estado autossustentável, onde a mentalidade de um grupo em relação a um determinado assunto permite assegurar uma determinada ação, relação ou comportamento. Termo pouco tangível, usado quase sempre por defeito ou intuitivamente em discursos corporativos e académicos, normalmente indica um estado que se quer alcançar ou que já se alcançou e que representa um valor acrescentado.
Com uma mínima variação ao tema, em Critical Mass Critical Mess, pedimos emprestado este termo para aludir à turbulenta narrativa de viragem crítica na prática do design. Entre mantra e lengalenga, Critical Mass Critical Mess sinaliza uma disciplina em estado (desejavelmente) crítico, entre a autonomia e um estado de hesitação, de incerteza, de cepticismo. Procuraremos contestar as garantias da crítica como lugar de privilégio, enquanto tomamos consciência da agenda do design crítico ou do design como prática crítica. Mediremos a força: do design que tudo quer ao design que nada pode.
Critical Mass Critical Mess inicia-se no Dia Mundial do Design Gráfico, a 27 de abril, com uma palestra, por Silvio Lorusso e com um workshop ministrado por Afonso de Matos.
Organização:
Departamento de Design de Comunicação,
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa
—
Kritikaoke: Criticality as the New Distinction
Palestra por Silvio Lorusso
https://silviolorusso.com
Auditório Lagoa Henriques, 17h
Crítico, crítica, criticismo… A esfera semântica da criticidade infiltrou-se na prática e no discurso do design a ponto de, pelo menos nos círculos culturais do campo, “ser crítico” se ter tornado uma virtude indiscutível e mesmo expectável. Mas o que é que isto significa realmente? Nesta breve apresentação, Silvio Lorusso tentará explicar o que é a criticidade, através do que ela faz. Serão o pensador crítico e o designer crítico a mesma pessoa? Que propósito cumpre efectivamente a disposição crítica? Pode a criticidade ser considerada uma forma estética?
Who Can Afford To Be Critical?
Workshop por Afonso Matos
https://afonsodematos.com
(para alunos de Design de Comunicação)
O ensino e prática do design têm vindo a sofrer um conjunto de ‘movimentos tectónicos’ que pretendem fazer aflorar questões políticas, sociais e ambientais outrora descuradas pela disciplina. Estas mudanças (que cabem dentro da ideia guarda-chuva do ‘critical design’ ou ‘design crítico’) visam responsabilizar o designer e torná-lo consciente do seu papel na construção ativa da realidade. O jovem designer, quando recebe uma educação em linha com estas preocupações, cria uma imagem da sua importância enquanto futuro profissional e vislumbra o leque de ação daquilo que o design pode fazer para mudar as condições em que vivemos atualmente. As expetativas são elevadas e as esperanças também!
Mas, e aquilo que o design não pode fazer? E quando o designer se vê preso a uma condição laboral que faz dele mero executante, com margens apertadas para exercer algum tipo de influência através do seu ofício? Quando se depende de um cliente ou patrão para pagar as contas ao fim do mês, quem é o verdadeiro desenhador de uma certa realidade? O designer, ou quem lhe paga?
Serão o poder do design (enquanto sistema que nos envolve) e o poder do designer (enquanto indivíduo, trabalhador) duas ideias permutáveis com o mesmo significado, ou será que é na tensão entre essas duas escalas que encontramos os limites do ‘critical design’?
Com o workshop-debate Who Can Afford To Be Critical?, partimos de uma série de interrogações sobre os limites que o trabalho, classe social e condições financeiras exercem sobre uma prática crítica do design, com o objetivo de mapear o ecossistema de poder que rodeia o designer e o envolve em relações várias com outros agentes. Sem procurar respostas fáceis, exploraremos as nuances acinzentadas que ocupam o espaço entre um niilismo ‘doomer’ e um positivismo cego face à agência que o designer pode ter sobre o mundo em seu redor.
How I Made Two Feature Films by Age 21_Masterclass com o realizador americano Jack Fessenden
Mar 01 20238 MARÇO 2023 | 17h00 | GRANDE AUDITÓRIO FACULDADE DE BELAS-ARTES
No dia 8 de Março de 2023, às 17h00, irá realizar-se a masterclass intitulada How I Made Two Feature Films by Age 21, com o realizador americano Jack Fessenden, a convite da Prof.ª Susana de Sousa Dias e do Prof. Francisco Queirós.
Este evento decorrerá no grande auditório e está aberto a todos os interessados, incluindo público externo à faculdade.
A masterclass será proferida em inglês.
Evento gratuito e que não requer inscrição, estando apenas sujeito à lotação da sala.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
“I have been making movies for as long as I can remember. Over the past few years, I have made a practice of reflecting on my process and taking note of habits that help me succeed. The mission of this masterclass is to demystify the role of the film director by detailing how I make my films from conception to completion, and to do so with full transparency. To be a film director, you must give yourself over to delusion; the delusion that your film will one day get made when the odds are stacked against you. If you force yourself to believe in this, your film will take on a life of its own and you, the director, will become its caretaker. Achieve this relationship with your film, and you are on the path to making the delusion a reality.”
Jack Fessenden
No dia 10 de Março, às 19h00, no Cinema S. Jorge, será apresentado o filme Foxhole, de Jack Fessenden, no âmbito do Outsiders – Ciclo de Cinema Independente Americano, organizado pela FLAD, que decorrerá de 7 a 12 de março de 2023.
FOXHOLE
Ficção, 2021, 95’
Realização Jack Fessenden
Argumento Jack Fessenden
Fotografia Collin Brazie
Com James Le Gros, Andi Matichak, Alex Hurt
- Prémio Ultra Indie no festival de Woodstock (2021)
- Seleção oficial do festival de Oldenburg (2021)
Foxhole, cuja ação decorre sensivelmente ao longo de 36 horas, em três guerras distintas — a Guerra Civil Americana, a Primeira Guerra Mundial e a guerra do Iraque —, acompanha cinco soldados confinados numa trincheira e confrontados com questões morais, com a futilidade de determinadas ações e uma situação de combate cada vez mais volátil. O filme de guerra reduzido à sua essência por um “cineasta-prodígio” de 21 anos, Jack Fessenden.
masterclass Embodiment and Playfulness in Interaction Design, com o artista digital Tiago Martins
Mar 01 202314 MARÇO 2023 | 17h00 | GRANDE AUDITÓRIO FACULDADE DE BELAS-ARTES
No dia 14 de março de 2023, às 17h00, irá realizar-se a masterclass intitulada Embodiment and Playfulness in Interaction Design, com o artista digital Tiago Martins, a convite da Prof.ª Mónica Mendes no âmbito do programa Erasmus Staff Mobility.
Este evento decorrerá no grande auditório e está aberto a todos os interessados, incluindo público externo à faculdade.
A masterclass será proferida em inglês.
Evento gratuito e que não requer inscrição, estando apenas sujeito à lotação da sala.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Sobre a masterclass
Como parte de uma palestra aberta, Tiago apresentará o seu trabalho conjunto, que inclui instalações interactivas, performances, interfaces vestíveis (wearables) e objectos inteligentes, com ênfase na interacção incorporada (embodied interaction) e aspetos lúdicos.
Tiago dará também um mini-curso sobre desenvolvimento de experiências em realidade virtual (RV) usando Unity, para alunos do Mestrado em Arte Multimédia. O curso cobre técnicas de iluminação e renderização para performance; e interactividade em cena usando o XR Interaction Toolkit.
Breve Bio
Tiago Martins é um artista digital e tecnólogo criativo, trabalhando em interação incorporada (embodied interaction) e realidade mista, criando experiências interativas envolvendo aspectos de design de jogos. Os seus trabalhos incluem instalações interactivas, performances, interfaces vestíveis (wearables) e objectos inteligentes.
Tiago é originário de Portugal, mas trabalha no estrangeiro há vários anos. Desempenhou papéis-chave em projetos de inovação, frequentemente no contexto dinâmico das start-ups em Berlim; e deu cursos universitários programação, computação física, design de jogos, realidade aumentada e realidade virtual. Tiago é doutorado pela Universidade de Artes de Linz, Áustria, onde trabalha atualmente como investigador e docente.
Aula Aberta DCIV _ The Designer as…
Mar 01 202313 MARÇO 2023 | 14h00 > 17h00 | Grande Auditório, FBAUL
No dia 13 de março, vai-se realizar na Faculdade de Belas-Artes uma aula aberta com os convidados:
Gemma Copeland (15h-16h)
designer, fundadora da cooperativa de designers Common Knowledge
e
Ruben Pater (16h-17h, online)
designer, autor do livro “CAPS LOCK: How capitalism took hold of graphic design”
Este evento é organizado pelos professores Frederico Duarte, Suzana Parreira e Pedro Almeida.
A aula será proferida em inglês.
Evento gratuito e que não requer inscrição, estando apenas sujeito à lotação da sala.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
acidentes de percurso com andré carrilho
Mai 01 202212 MAIO > 17H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
From No Budget to Netflix — masterclass por joe swanberg
Dez 01 202107 DEZEMBRO 2021 > 17H00 I GRANDE AUDITÓRIO
Joe Swanberg is the writer and director of twenty feature films, including DRINKING BUDDIES, HAPPY CHRISTMAS, DIGGING FOR FIRE and WIN IT ALL. His latest, BUILD THE WALL, was released for free on Vimeo in 2020. As an actor he has appeared in the horror classics YOU’RE NEXT and the original V/H/S, for which he also directed one of the segments. He created the Netflix original series EASY, which ran for three seasons from 2016-2019 and consisted of 25 episodes which he wrote and directed all of. He has also directed episodes of HBO’s LOOKING and Netflix’s LOVE. He lives in Chicago and runs a VHS video store and microcinema called Analog.
FBA-UL, Departamento de Arte Multimédia
FLAD-Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento
Ciclo Outsiders – Cinema Independente Americano, Cinema São Jorge
Dorival Caymmi – um homem de afectos
Fev 01 202011 FEVEREIRO > 17H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES I ENTRADA LIVRE
Exibição do filme “Caymmi – um homem de afectos” seguido de masterclass da realizadora Daniela Broitman.
Organizado no âmbito do Doutoramento em Belas-Artes, Arte Multimédia.
Dorival Caymmi – Um Homem de Afetos leva-nos a uma viagem irresistível pelo universo do cantor e compositor que revolucionou a canção no Brasil e influenciou toda uma geração de músicos, abrindo caminho para movimentos como a Bossa Nova e a Tropicália. O filme tem como base narrativa uma entrevista inédita em que Dorival Caymmi se diverte contando ‘causos’ inusitados e nos seduz com suas performances improvisadas.
Detalhes do quotidiano e questões filosóficas como “que forma tem o vento?”serviam de temas para as suas músicas. Traduzindo sensorialmente os versos de Caymmi, o filme passeia pela atmosfera vibrante dos pescadores baianos, as referências de raiz africana, a religiosidade e espiritualidade no candomblé, e suas histórias de amor.
Com momentos de simplicidade e intimidade – como um ensaio com amigos na casa de Tom Jobim e uma comemoração de aniversário –, o protagonista vai sendo desmitificado. Ao desvendar a sua alma, o seu processo criativo, as suas paixões e os seus dissabores, o filme diz algo universal sobre o que é ser um poeta da vida.
Apresentando: Dorival Caymmi, seus filhos músicos Nana, Dori e Danilo Caymmi, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Jobim, entre outros.
(des)foque criativo? A infografia na transição entre o papel e o mobile
Nov 01 201925 NOVEMBRO > 19H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Pós-Graduação em Visualização de Informação (FBAUL / ISCTE)
Masterclass: (Des)foque criativo? A infografia na transição entre o papel e o mobile.
—
Sofia Miguel Rosa
jornalista infográfica do jornal Expresso
—
25 de Novembro, 19:00h.
Faculdade de Belas-Artes, Auditório Lagoa Henriques
Entrada livre limitada aos lugares disponíveis
Da necessidade e da vontade o engenho e a arte – aula aberta
Mar 15 201921 MARÇO, 14h00 às 16h00 | AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Talhas para o vinho em Vila de Frades
A Oficina de António Rocha
Aula aberta
Prof. Mariano Pissarra e Prof.ª Virgínia Fróis
Entrada livre
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Master Class com Susana Lourenço Marques
Nov 10 2018
21 NOVEMBRO > 18H30 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Apresentação do livro
Ether/vale tudo menos tirar olhos (1982-1994)
um laboratório de fotografia e história
A Ether/vale tudo menos tirar olhos marcou a cultura fotográfica em Portugal nas décadas de 1980 e 1990. Estruturada como uma associação, organizou exposições e edições que deram corpo a novos olhares e discursos. A recolha, inventariação e leitura crítica realizada por Susana Lourenço Marques permite compreender o seu programa ecléctico e o modo como se estabeleceram as fundações indispensáveis para o reconhecimento de um valioso património de referências históricas.
Ao longo dos seus treze anos de actividade, entre 1982 e 1994, realizaram-se vinte e sete exposições que ampliaram a relação entre fotografia, cinema, desenho, pintura e literatura. Este livro percorre essas exposições que recuperam o património fotográfico das décadas de 1930 a 1960, redescobrindo nomes então esquecidos e hoje fundamentais — como Victor Palla e Costa Martins, Gérard Castello-Lopes, António Sena da Silva, Carlos Afonso Dias ou Carlos Calvet — e apresentando uma nova geração de autores — como Daniel Blaufuks ou Augusto Alves da Silva. Esse percurso culminou nas comemorações dos 150 anos da invenção da fotografia com duas retrospectivas-síntese da história da Fotografia em Portugal, onde se forjou a base para a obra seminal de António Sena, a História da Imagem Fotográfica em Portugal, 1839-1997.
Este livro não é um mero relato dessa história, e constrói um olhar singular sobre este espaço de produção, formação e circulação da fotografia. Assim se revelam os seus protagonistas, mas, sobretudo, uma relação efectiva com as imagens fotográficas, descoberta nos seus formatos de eleição: as exposições e os livros.
Susana Lourenço Marques, designer (FBA.UP, 1999).
É professora auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. É doutorada em Comunicação e Arte pela FCSH.UNL, com a tese Fotografia-História, o pensamento em imagens (2016).
Realizou o programa Recherches Doctorales Libres (2010/2011) na EHESS (Paris), foi visiting researcher na George Eastman House, Rochester (2012) e integrou a Université d’été de la Bibliothèque Kandinsky, Pompidou, 5e édition (2018).
É autora dos livros Lições de Hospitalidade (2006) e Pó, Cinza e Nevoeiro, ensaio sobre a ausência (Prisma, 2018) e co-editora de Ag, reflexões periódicas sobre fotografia (Porto, 2009). Tem realizado conferências e publicado artigos em revistas da especialidade sobre exposições e livros de Fotografia e História da Fotografia em Portugal.
Foi responsável pelo comissariado de Plano Geral, Grande Plano (Casa da Memória, 2013) e Quem te ensinou? — Ninguém de Elvira Leite (Pavilhão de Exposições, FBA.UP, 2016).
Co-fundou em 2014 a editora Pierrot le Fou.
em conversa com a artista victoria vesna
Out 01 201809 OUTUBRO | 15h – 17h | GRANDE AUDITÓRIO
https://www.facebook.com/events/172973016957726/
Pintura mural e pintura a fresco – o desenho e as técnicas
Jan 31 201720 FEV | AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES | 17h30
movimentos de descontentamento suspeito – hugo canoilas & vincenzo estremo – masterclass nas belas-artes
Dez 29 201612 JANEIRO > 18H30 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES I ENTRADA LIVRE
PROJETO SONAE/MNAC Art Cycles