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João Onofre: Once in a Lifetime [Repeat]
Mai 24 202128 MAIO > 18H00 I JARDIM CAIXA
entrada gratuita sujeita à lotação disponível
(via portão ferro Jardim Caixa, na Rua Arco do Cego)
Once in a Lifetime [Repeat] trouxe ao público da Culturgest uma seleção alargada dos últimos vinte anos de produção de João Onofre (Lisboa, 1976). Reunindo vídeo, desenho, escultura, fotografia, performance e obra sonora, esta exposição permitiu confirmar a vitalidade de uma produção pautada pela recorrência dos grandes temas da história da arte: a tensão, a morte, o fracasso, o amor e, como um elo que tudo une, a linguagem.
Para a apresentação do catálogo que agora nos chega, convidámos Delfim Sardo e Benjamin Weil, respetivamente o curador da exposição e o autor da entrevista reproduzida no catálogo, para nos falarem sobre o trabalho de João Onofre e, em particular, sobre este que é o mais recente e mais completo livro publicado sobre a sua obra.
João Onofre: Once in a Lifetime [Repeat]
Autores: Delfim Sardo, Benjamin Weil/João Onofre, Jacinto Lageira, Nicolas Oxley e Nicolas de Oliveira
Desenho gráfico: Vera Velez
Edição Culturgest em duas versões separadas, português e inglês (em inglês distribuição internacional: Mousse Publishing)
Este livro foi publicado com o apoio:
Fundação Carmona e Costa
CIEBA/FBAUL
O livro pode ser adquirido na livraria da Culturgest ou encomendado por email culturgest.livraria@cgd.pt
convocarte: lançamento 8/9 (arte e tempo), versão digital 10/11 (arte e loucura), lançamento de trabalhos 12/13 (arte e paideia)
Mai 20 2021
27 MAIO 2021 > 18H00 I MANICÓMIO I PRESENCIAL E VIA ZOOM
“A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana. Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal. Não ter consciência dela e ela ser grande, é ser louco. Ter consciência dela e ela ser pequena, é ser desiludido. Ter consciência dela e ela ser grande, é ser génio.” (Fernando Pessoa – Escritos sobre génio e loucura – tomo I)Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Acesso às apresentações Convocarte via zoom: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/81245243705?pwd=Mkd1Yy9Lb0s3dGhUamF4ZUlmakQ5QT09
Recepção de Sandro Resende
fatal Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa
Mai 17 2021
O FATAL está de volta de 10 a 19 de maio!
Este ano o Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa (FATAL) está de regresso, desta vez pensado exclusivamente para o ambiente digital.
O mais importante está assegurado: a apresentação online de espetáculos de qualidade, apenas possível graças à dedicação dos grupos de Teatro Académico, que continuam a desenvolver o seu trabalho de uma forma regular, apesar das condicionantes impostas pela situação que todos vivemos.
Além dos espetáculos, o FATAL – Outras Cenas oferece um programa interdisciplinar de oficinas, com o objetivo fomentar a formação artística, dotando todos os interessados de ferramentas que lhes permitam desenvolver a sua atividade teatral de forma mais consistente.
Honrando o compromisso com o seu público e participantes, o FATAL continua a ser um espaço de diálogo e reflexão. Nesta edição especial apresentamos um conjunto de tertúlias, sobre temas atuais e de grande interesse, tanto para a comunidade académica, como para o público em geral.
ENCICLOPÉDIA DE MULHERES — PERCURSOS
Mai 04 2021SESSÃO 5 I 05 MAIO 2021 > 14H | SESSÃO ONLINE
[5ª Sessão]
Passos para a construção de uma errata à história do design gráfico português
ISABEL DUARTE
Porque razão são as mulheres raramente mencionadas na história do design?
As últimas décadas têm visto um crescente número de mulheres no design gráfico em Portugal, mas a história continua a negligenciar as suas contribuições. Nesta palestra irei falar sobre o projeto Errata que tem como objetivo dar visibilidade ao trabalho de mulheres no design, trazer a público as suas histórias, e também descobrir as razões porque foram esquecidas e considerar o que pode ser feito para evitar omissões semelhantes no futuro.
Biografia
Isabel Duarte é designer de comunicação, natural do Porto e a viver em Londres desde 2011, onde tem vindo a trabalhar maioritariamente em design editorial. Fez parte da equipa de design da revista Eye, do jornal The Telegraph e é designer das revistas ArtReview e ArtReviewAsia. Atualmente, com a bolsa Criatório, tem estado a desenvolver, o projeto Errata, uma revisão feminista à história do design gráfico português que irá culminar numa exposição com trabalhos de mulheres designers portuguesas do século XX, no final de agosto de 2021 no Gabinete Gráfico do Museu da Cidade do Porto.
Entrar na sessão por https://www.enciclopediademulheres.belasartes.ulisboa.pt/
ou por https://www.youtube.com/watch?v=EKrQiVUDLVQ
SESSÂO 4 I 21 ABRIL 2021 > 14H
Uma linha reta, traçada em volta das palavras
ANA SABINO
[4ª Sessão] 21 ABRIL 2021 — 14H00
Live Stream
Olhando para o meu percurso de vida até aqui, poderia à partida parecer que me tenho desviado: do Porto para Lisboa, de Portugal para o Brasil, das Belas-Artes para as Letras, sempre com viagens de volta no final de cada uma destas idas. Do meu ponto de vista, porém, o percurso tem sido sempre absolutamente linear: em torno da palavra, da linguagem, da comunicação — e, muito particularmente, da sua apresentação visual.
Nesta tarde falarei um pouco sobre esse percurso tantas vezes traçado entre uma coisa e outra: entre a visualidade e a verbalidade, ou entre o granito e o trópico. Tentarei, especialmente, mostrar esse percurso da perspectiva da mulher que o vai traçando, vendo-se e sendo vista enquanto mulher.
Ana Sabino é doutorada em Materialidades da Literatura pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde é investigadora. É também mestre em Teoria da Literatura (pela FLUL) e licenciada em Design de Comunicação (FBAUL). Para além do ziguezague académico, percorreu o país em trabalho (Lisboa, Porto e Coimbra), com escala em São Paulo (Brasil), normalmente ao serviço de editoras ou museus. Atualmente, dá aulas de Tipografia e de Projeto na Escola Superior de Artes Aplicadas, no Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Entrar na sessão por https://www.enciclopediademulheres.belasartes.ulisboa.pt/
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ENCICLOPÉDIA DE MULHERES — PERCURSOS
O evento ENCICLOPÉDIA DE MULHERES — PERCURSOS – nasce da vontade dos professores da unidade curricular de Design de Comunicação II (Universidade de Lisboa – Faculdade de Belas-Artes) de incentivarem os seus alunos à reflexão sobre o feminismo, a mapearem o conhecimento relativo a essa área de estudos e à sua interseção com o campo do Design de Comunicação através da construção de pontes testemunhais com um grupo de investigadoras que partilham com a comunidade académica as suas experiências, leituras e inquietações face à presença da mulher na sociedade contemporânea.
O evento é constituído por quatro conferências autónomas transmitidas via live streaming. Os temas e a respetiva abordagem são da responsabilidade de cada convidada e correspondem a uma perceção do lugar da mulher no quotidiano — cultural, social, económico, familiar e de direitos — pleno e em paridade.
[Evento organizado por Cândida Ruivo, Sónia Rafael, Victor M. Almeida]
[Identidade por Abel Quental]
RITA MARQUITO
[3ª Sessão]14 ABRIL 2021 — 14H00
Live Stream . a divulgar oportunamente
De como o meio e a prática do design nos modulam e informam, e da importância das equipas a que se pertence.
Rita Calhaço Marquito (1976) é licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (1999-2003) e mestre em Antropologia Médica e Saúde Global pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (2016-2020).
Em 2004, iniciou a sua prática de design no Greige Büro em Berlim (Alemanha). Desde 2006 trabalha como designer na FBA., em Coimbra. Alguns dos projetos de design de que foi responsável obtiveram prémios internacionais, sendo o mais recente de 2020: Wood Pencil do D&AD Awards.
Não projetámos todos os projetos que projetaremos
ANA BOAVIDA
[2ª Sessão]07 ABRIL 2021 — 14H00
Live Stream
O Design Gráfico como caminho e cruzamento: pessoal, profissional, familiar, académico, ___. Testemunho pessoal sobre um percurso desarrumado, contaminado e, também, feminino.
Ana Boavida é designer gráfica, investigadora e professora, com doutoramento em Arte Contemporânea / Design de Capas de Livros.
Trabalha na empresa de design FBA. desde o ano 2000, onde atualmente é sócia e designer sénior. O seu trabalho é mais conhecido no campo do design de livros e capas de livros, mas, ao longo do seu percurso na FBA, ela foi responsável por vários projetos em áreas que variam de programas de identidade visual a design de exposições, desenvolvidos para uma ampla variedade de clientes, incluindo editoras, museus e organizações culturais em Portugal, EUA e Reino Unido.
O seu trabalho tem sido repetidamente aclamado e reconhecido com várias das mais importantes distinções internacionais de design, incluindo European Design Awards, prémios 50 Books/50 Covers do American Institute of Graphic Arts, Red Dot Awards, Excellence in Illustration e Excellence in Typography pela revista Communication Arts, entre outros. O seu trabalho foi incluído em várias publicações internacionais de design e livros de estudo de referência em design gráfico.
PROJETAR, ESCREVER, CRIAR — UM PERCURSO NO FEMININO
JOANA BÉRTHOLO
[1ª Sessão]17 MAR 2021 — 14H00
Live Stream
Itinerário de uma aluna da Faculdade (1999-2006): do projecto de comunicação à escrita literária, passando pela investigação académica e pela participação cidadã. Conversa sobre a forma como atravessa este percurso uma crescente consciência da importância das questões de género, interseccionais e climáticas. Experiências, vivências e referências.
Joana Bértholo (Lisboa, 1982) é licenciada em Design de Comunicação na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa; e doutorada em Estudos Culturais pela European University Viadrina, na Alemanha. Em paralelo à criação literária, escreve para dança, para teatro e dá aulas.
a invenção da amnésia
Mai 03 2021eleições para o Conselho Geral e para o Senado — 3 e 4 de maio de 2021
Mai 03 2021
No passado dia 12 de abril, a Comissão Eleitoral procedeu à aceitação das listas concorrentes às eleições para o Senado e para o Conselho Geral da Universidade de Lisboa. No site da ULisboa, na página dedicada ao processo eleitoral (https://www.ulisboa.pt/info/eleicoes-universidade-de-lisboa-2021), poderá ser consultada informação relativa às eleições, nomeadamente a constituição das diferentes listas concorrentes.
O ato eleitoral realiza-se nos dias 3 e 4 de maio. apesar da situação que vivemos, solicita-se a participação da comunidade académica no ato eleitoral.
De forma a garantir a divulgação das diferentes propostas em condições de igualdade, no site da Universidade dedicado às eleições estarão disponíveis, a partir de 2ª feira, dia 19 de abril, os links disponibilizados para o efeito pelas diferentes listas concorrentes.
ELEIÇÕES PARA O CONSELHO GERAL
Despacho 31 — Comissão Eleitoral relativa às eleições dos representantes do Senado
Despacho 32 — Comissão Eleitoral relativa às eleições dos representantes do Conselho Geral
Despacho 33 — Calendário Eleitoral para a a eleição do Conselho Geral e do Senado
exposição con(fine)arts_capela Belas-Artes
Abr 19 202108 > 28 ABRIL 2021 | Capela da Faculdade de Belas-Artes | 2ª a 6ª feira, 10h00 – 18h00
Coordenação
Cristina Azevedo Tavares
Curadoria
Marta de Menezes
Confinamento, quarentena, isolamento, medidas de segurança, distanciamento, restrições, etiqueta respiratória: foram alguns dos conceitos que tivemos de assimilar no nosso quotidiano, e ainda assim faz-nos espécie refletir sobre o seu impacto. Aprendemos a criar intervalos entre corpos, a recear o toque, a transvazar a presença e assim foi surgindo uma nova normalidade.
Con(fine)arts reúne uma pequena seleção de obras criadas na Cultivamos Cultura durante tempos atípicos, que demonstram alguns exemplos de como estes rituais se propagaram no nosso imaginário coletivo — Adam Zaretsky convida-nos a olhar para a forma humana, questionando o seu desdobramento evolucionário: O que se forma primeiro, a face ou os genitais? Dalila Honorato, Isabel Burr Raty, Karolina Żyniewicz, Louise Mackenzie, Pavel Tavares e Robertina Šebjanič a viajar para um futuro distópico onde temos que ser descontaminados sistematicamente para poder aceder a produções artísticas e espaços partilhados; Kim Doan Quoc assimila a ideia de extinção e cenários climáticos tão alarmantes quanto apocalípticos; o FEMeeting procurou refúgio na Lua, alcançando-a através de uma interferência que de imediato é refletida e devolvida à Terra, onde Pavel Tavares imagina zigotos e gametas a boiar num mar de plástico e desperdício.
Na Summer School são criados novos mundos a partir da curiosidade despertada por um olhar que não acompanha o presente, que seleciona pequenos mementos do passado. Num novo espaço, nutrido pela prosperidade futura, aguardamos que estes se desenvolvam, talvez dentro de uma caixa petri, acompanhados por fungos e bactérias.
Diana Aires
Nota: por motivos relacionados com a pandemia, não poderão estar mais do que 4 visitantes de cada vez, dentro do espaço expositivo.
3º Ciclo Internacional de Conferências — As imagens “por vir” e a Incredulidade
Abr 19 202123 ABRIL 2021 I ONLINE
No dia 23 de abril, sediado na FBAUL e através da Plataforma Zoom, decorre o 3º Ciclo Internacional de Conferências designado As imagens “por vir” e a Incredulidade. Imagens para a dúvida / Dúvidas sobre as Imagens. Este ciclo de conferências integra-se na linha de trabalho Imagens: entre a emanação subtil e a força devastadora. Transgressão e outras mediações plásticas, que subjaz a diversas publicações, exposições, e ciclos de conferências sobre a imagem e a tecnologia organizadas nos últimos anos pelo docente da FBAUL, José Quaresma.
A participação nas conferências faz-se mediante uma inscrição prévia no FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO (em baixo). Procedendo assim, três dias antes receberão na vossa caixa de correio electrónico uma “chave” para aceder ao espaço da discussão, a ocorrer no dia 23 de abril de 2021.
Sinopse do Ciclo de Conferências:
Reflexão sobre as possibilidades actuais e futuras da transgressão das imagens, tanto na sua materialização como na sua disseminação e partilha. Os artistas e os autores são convidados a pensara autonomia e a temporalidade específica das imagens, a envolvê-las criativamente na dúvida, suspensão — no limite, se necessário, mergulhando-as também na descrença —, de forma a podermos fazer a experiência crítica da sua ambivalência e do seu poder medusante.
CARTAZ+PROGRAMA | INSCRIÇÕES ENCERRADAS
As pedras também constroem coisas
Abr 19 202109 > 25 ABRIL I CISTERNA BELAS-ARTES
A exposição As pedras também constroem coisas tem a sua abertura no dia 9 de abril, às 16h30, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes. A entrada é livre, no entanto devido à situação atual, o limite máximo de pessoas em simultâneo na Cisterna é de 12 pessoas, por esse motivo solicitamos aos visitantes que terão que ir circulando dando lugar a outros.
Ainda no dia 9 de Abril, data da abertura, será apresentada uma publicação que reúne imagens das obras realizadas e testemunhos dos artistas residentes nesta segunda edição, que teve lugar entre 10 a 25 de Setembro de 2020.
A publicação ficará disponível online no dia 10 de Abril de 2021.
A exposição ficará patente até 25 de abril e poderá ser visitada de 2ª a 6ª, os interessados deverão proceder à marcação através do e-mail grao.residencia@gmail.com.
Após a primeira edição da GRÃO – RESIDÊNCIA ARTÍSTICA E DE INVESTIGAÇÃO (projeto anual criado em 2019), a Associação Quinta das Relvas, a entidade organizadora, adaptou esta segunda edição aos tempos atípicos em que vivemos através da indicação de um ponto de partida – a expressão linguística “um grão na asa” – isto é, sentir-se ou estar levemente embriagado, fora do estado de normalidade.
Esta residência artística procura abrir espaço para novas possibilidades num ambiente propício a um dinamismo diferente do habitual, numa experiência intensa mas intimista em que os participantes são convidados a mergulhar de um modo consciente tanto a nível psicológico como social, capaz de potenciar a sua permeabilidade face ao contexto natural e cultural oferecido quer pelo espaço da Quinta, quer pela população e cultura locais.
A residência artística Um GRÃO na asa foi marcada por sessões de debate entre os artistas residentes e por visitas de estudo a espaços culturais da Região de Aveiro, culminando esta experiência em dois momentos de exposição. O primeiro momento teve lugar na Biblioteca Municipal de Albergaria-a-Velha onde os artistas apresentaram alguns dos trabalhos realizados durante a residência. No segundo momento que agora apresentamos, na Galeria Cisterna da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, os artistas apresentam não só as obras expostas anteriormente como novas obras, produzidas nos seus ateliers durante os meses consequentes à residência – demonstrando a continuidade do projeto por eles iniciado e a marca que a residência deixou no corpo de trabalho de cada um.
Dos artistas representados nesta exposição conta-se com a presença de Beatriz Chagas, Clara Leitão, Filipa Fernandes, Rafael Fráguas, Victor Gonçalves e Carolina Drahomiro + Danilo Galvão, aos quais se juntam as responsáveis pelo projeto, Mariana Malheiro e Beatriz Manteigas, também artistas visuais.
Pelo segundo ano consecutivo, reuniram-se as forças para propor a um conjunto de sete artistas o desafio de produzir conteúdo artístico a partir da exploração do contexto oferecido quer pelo espaço da Quinta das Relvas, quer pela cultura local. A metáfora das pedras, criada a partir do nome pelo qual dá esta residência artística – Um Grão na Asa – parece-nos constituir o melhor ponto de partida para descrever o presente momento:
Sabemos que as pedras que carregamos às costas são todas diferentes. Reconhecemos que há quem tenha uma pedra grande, outros três pedras pequenas. Há quem as tenha porosas, outras escorregam e obrigam-nos constantemente ao seu resgate. Podemos assumir que a dificuldade de carregar a nossa pedra é sempre relativa à dimensão da pedra do outro. Estas pedras de que nos lembramos frequentemente são as difíceis, as que por vezes ferem, ou que ferem sempre.
Mas há também outras pedras, as que tendemos a não olhar, por serem mais discretas, aquelas que acabam no fundo das nossas costas e que se desfazem até. Estas são as pedras que aconchegam os calhaus, as que, embora pesando, facilitam a deslocação dos mesmos funcionando como rodas, as que permitem que não fiquemos tão marrecos. Podemos encontrá-las em circunstâncias variadas: supondo que chocamos uns contra os outros, as pedras que mais facilmente saltarão de costas em costas são as pequenas. E quando uma dessas pedrinhas salta, há umas costas que seguirão caminho mais pesadas, mas também mais aptas a carregar os calhaus.
As pedras também constroem coisas!
Beatriz Chagas, Setembro de 2020
Pós-Graduações, Mestrados e Doutoramentos — candidaturas 2021-2022 1ª fase
Abr 10 2021CANDIDATURAS 1ª FASE ATÉ 23 ABRIL 2021
1ª fase de candidaturas
(para estudantes nacionais e equiparados e estudantes internacionais)
Candidatura > 5 a 23 de abril de 2021
Publicação dos resultados > a partir de 24 de maio de 2021
Matrícula e inscrição dos candidatos colocados > no prazo de 10 dias após a notificação do resultado.
Censos 2021 – Contamos todos. Contamos com todos.
Abr 07 2021Entre o Chiado, o Carmo e Paris, Artes na Esfera Pública — reportagem no jornal de letras jl 24 fevereiro a 9 março
Abr 06 2021
REPORTAGEM NO JORNAL DE LETRAS — Entre o Chiado, o Carmo e Paris, Artes na Esfera Pública: UMA ANTOLOGIA PARA PENSAR A ARTE PÚBLICA
O Jornal de Letras JL publicou, no seu suplemento CAMÕES nº 291, de 24 de fevereiro a 9 de março, uma entrevista a Ana Paixão e José Manuel da Costa Esteves sobre o projeto Entre o Chiado, o Carmo e Paris, Artes na Esfera Pública: uma antologia para pensar a Arte Pública com a coordenação de José Quaresma, Professor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
JL SUPLEMENTO CAMÕES (24 FEVEREIRO A 09 MARÇO)
publicação da antologia de textos, exposições e performances
Comunica-se a publicação da antologia de textos, exposições e performances, Entre o Chiado, o Carmo e Paris, Artes na Esfera Pública, tanto em formato impresso como em formato digital. Esta obra congrega a produção artística, ensaística e de debate público sobre temas atinentes ao Chiado e ao Carmo, dando testemunho da intensa actividade desenvolvida entre 2013-2020, nas cidades de Lisboa, Paris, Łódź, Cuenca, Granada, Florença, Auckland (Nova Zelândia), Vitória (Brasil), e Bruxelas.
A publicação (edição da FBAUL) tem a coordenação de José Quaresma e parte de um convite dos responsáveis pela Cátedra Lindley Cintra da Universidade de Paris Nanterre e do Leitorado de Língua e Cultura Portuguesa da Universidade de Paris 8, ambos de Camões – Instituto de Cooperação e da Língua, e da Casa de Portugal – André de Gouveia da Cidade Internacional Universitária de Paris.
A edição estará disponível na Biblioteca da FBAUL a partir de hoje. Nos próximos dias será enviada para a Biblioteca Nacional, a FCG, entre outras bibliotecas e instituições artísticas.
Na publicação podemos observar obras, performances, e vídeos de Alexandre Nobre, João Castro Silva, Fernando Crêspo, Nikoleta Sandulescu, Paulo Lourenço,Evgenya Hristova, Catarina Mendes, Orlando Farya, Helena Ferreira, Alicja Habisiak-Matczak, Simão Martinez, entre muitos outros. Por outro lado, a selecção de textos inclui vários ensaios de José-Augusto França, de Guilherme d’Oliveira Martins, de Fernando Rosa Dias, Cristina Azevedo Tavares, Juan Carlos Guadix, Célia Nunes Pereira, Mark Harvey, Fernando Crêspo, Helena Ferreira, entre outros.
Disinformation Machine Diagram @maat extended no âmbito de The Daily Post-Truth
Abr 06 2021Disinformation Machine Diagram @maat extended
desenvolvido no âmbito de The Daily Post-Truth, um projeto conjunto entre o Departamento de Design de Comunicação da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) e o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (maat).
Agora disponível no maat ext., uma versão integral será publicada em breve no jornal de distribuição gratuita “The Daily Post-Truth”, resultante de um workshop no Maat com alunos e docentes de Design de Comunicação da FBAUL. Disinformation Machine Diagram tem como objetivo ilustrar os fluxos e conexões da produção industrial de factos alternativos dum modo esquemático. O diagrama foi desenvolvido por Abel Quental e Diogo Lourenço, alunos do mestrado em Design de Comunicação da FBAUL, a partir da palestra de Paulo Pena “Truth or Lies: Democracy and Populism” apresentada no âmbito no âmbito do Projecto The Daily Post-Truth.
O projecto é motivado por um interesse renovado pela ficção, nas práticas artísticas e no design em particular, como um dos modos discursivos mais aptos a restaurar um sentido de realidade numa época governada pela pós-verdade. Nesse contexto, o jornal, como um dos meios de comunicação que mais evidentemente sofreu os efeitos da desinformação, torna-se propenso à apropriação e recuperação. Ao explorar criativamente este modelo editorial em crise, The Daily Post-Truth propõe o desenvolvimento de um jornal com foco nas tensões entre verdade e pós-verdade, ficção e realidade. The Daily Post-Truth usa a ficção como mote para uma prática de design especulativa e crítica, que procura questionar os princípios da disseminação da desinformação na era da pós-verdade.
O jornal The Daily Post-Truth foi desenvolvido num workshop de quatro dias, realizado no maat em Janeiro de 2021, coordenado por António Nicolas, Luísa Ribas e Sofia Gonçalves, com alunos do mestrado em Design de Comunicação da FBAUL: Abel Quental, Beatriz Pinta, Diogo Lourenço e Madalena Lopes. Os resultados do projeto também foram publicados no ramal maat. plataforma de conteúdo. As palestras de Alexandra Midal e Paulo Pena foram promovidas pelo maat e realizadas online no dia 27 de novembro de 2020.
CONTRAST: Rede de iniciativas artísticas multidisciplinares na Arte, Arquitectura, Design e Fotografia
Abr 06 2021O projeto “CONTRAST: Rede de iniciativas artísticas multidisciplinares na Arte, Arquitectura, Design e Fotografia” (CONTRAST AADF) liderado pelo grupo de investigação AAI-CEAU-FAUP, coordenado por Pedro Leão Neto, com uma gestão em parceria com a ESMAD-uniMAD e o i2ads-FBAUP foi selecionado para financiamento no concurso de apoio a projetos criação e edição da DGARTES.
CONTRAST AADF é um projeto de dinamização cultural interdisciplinar focado na criação duma rede de iniciativas artísticas e reflexão crítica incentivando o debate sobre temas transversais à Arte, Arquitectura e Design através do mundo da Criação, do Editorial, e do Ensino da Fotografia em diversas áreas disciplinares, reforçando a oferta artística e editorial, o acesso e participação nas artes.
Esta rede conta com a parceria estabelecida em diversas áreas científicas e artísticas, entre nove escolas de ensino da fotografia em Portugal: ARCO – Centro de Arte e Comunicação Visual; DARQ – Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra; DCAM – Departamento de Cinema e Artes dos Media da Escola de Comunicação, Arquitetura, Artes e Tecnologias da Informação – Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias Lisboa; ESAP – Escola Superior Artística do Porto; ESMAD – Escola Superior de Media, Artes e Design, Vila do Conde; FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto; FBAUL – Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa; FBAUP – Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto; IPT – Instituto Politécnico de Tomar e três escolas fora de Portugal: Liverpool School of Architecture (LSA), Zaragosa Unidad Predepartamental de Arquitectura da Universidade de Zaragoza (UNIZAR) e Barcelona Universitat Politècnica de Catalunya BarcelonaTech (UPC).
Na FBAUL a coordenação é da responsabilidade dos professores Victor dos Reis e Rogério Taveira.
poema de contornos — exposição de martins correia
Abr 06 202126 NOVEMBRO 2020 > 30 ABRIL 2021 I CENTRO CULTURAL CASAPIANO, CASA PIA DE LISBOA
Abre ao público no dia 26 de Novembro, pelas 17h00, no Centro Cultural Casapiano, na Casa Pia de Lisboa a exposição “Poema de Contornos” de Martins Correia.
A exposição estará aberta ao público de 2ª a 6ª, entre as 10h00 e as 17h30, mas devido á situação atual, as entradas estarão sujeitas à capacidade da sala.
Coleções Routledge Performance Archive e History of Feminism— livre acesso 1 março a 15 abril
Abr 01 2021LIVRE ACESSO 01 MARÇO A 15 ABRIL 2021
Acesso por tempo limitado a algumas coleções digitais:
Até 31 de Março, acesso ilimitado na coleção Routledge Performance Archive (Routledge Performance Archive)
Até 15 de Abril, acesso ilimitado na coleção Routledge Historical Resources: History of Feminism
O acesso é feito com ligação VPN | ULisboa
The Routledge Performance Archive is a developing resource providing unique access to an unprecedented range of audio-visual material from past and present practitioners of performance. This ground-breaking and constantly growing online collection delivers essential resources direct to the classroom, lecture theatre and library. The archive consists of a regularly updated collection of streamed video and audio footage with relevant critical commentary.
O acesso é feito com ligação VPN | ULisboa
![E_2021_BOLSASCIEBA](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2021/02/E_2021_BOLSASCIEBA.jpg)
Concurso para Atribuição de Bolsas de Investigação para Doutoramento
Abr 01 2021CONCURSO ABERTO ENTRE 01 DE MARÇO E 31 ABRIL 2021
O Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes, CIEBA, abre concurso para atribuição de 4 (quatro) Bolsas de Investigação para Doutoramento ao abrigo do Regulamento de Bolsas de Investigação da FCT (RBI) e do Estatuto do Bolseiro de Investigação (EBI).
O concurso está aberto entre 01 de Março de 2021 e 30 de Abril de 2021 às 17h00 (hora de Lisboa).
As bolsas serão financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) ao abrigo do Protocolo de Colaboração para Financiamento do Plano Plurianual de Bolsas de Investigação para Estudantes de Doutoramento, celebrado entre a FCT e o Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes, CIEBA, unidade nº 04042.
lançamento e apresentação do livro “metanarrativa — feci quod potui (medalha, moeda & objetos” de josé teixeira
Abr 01 202123 ABRIL > 16H30 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Realiza-se no dia 23 de abril, pelas 16h30, no auditório Lagoa Henriques, a apresentação e lançamento do livro “METANARRATIVA — feci quod potui (medalha, moeda & objetos” de José Teixeira.
Devido à situação atual e considerando as normas da DGS haverá um número limite de participantes, sendo autorizada a entrada exclusivamente a quem possuir convite.
A ideia para esta publicação ocorreu durante o verão de 2019 na sequência dos trabalhos preparatórios para a montagem da exposição individual, Feci quod potui — Medalha, Moeda & Objetos, que decorreu entre 12 e 27 de Setembro na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL).
A exposição que contou com a curadoria de Andreia Pereira e com o apoio logístico e museográfico do Designer João Rocha, do Projetlab/FBAUL, pretendeu assinalar os 25 anos da minha produção medalhística, iniciada, precisamente, em 1994/95, no Convento de S. Francisco, no âmbito da Unidade Curricular lecionada pelo Professor Hélder Batista (regente) e pelo seu Assistente Prof. João Duarte.
O projeto para essa exposição antológica foi motivado por três aspetos: quis aproveitar a oportunidade para divulgar a minha obra, que alcançara visibilidade e prestigio internacional, mas que é relativamente pouco conhecida a nível nacional; homenagear de modo singelo a memória do professor Hélder, que me havia convidado para ser o curador da mostra de medalha construída agendada para o mesmo espaço mas que a fatalidade da sua partida impediu de se efetivar (1); o derradeiro motivo foi o de cativar as novas gerações para a prática da medalhística, arte cujo ensino e dinamismo trouxe o maior prestigio a Portugal como o demonstram, por exemplo, a atribuição em 1998 do prémio J. Sanford Saltus Award for Outstanding Achievement in the Art of the Medal, ao Professor Hélder Batista e em 2011 ao João Duarte.
Ciente do legado que me foi transmitido, enquanto regente da U. C. de Medalhística desde (2016-17) senti-me na obrigação de dar continuidade a esse trabalho tanto no âmbito do ensino quanto no da divulgação dessa forma de expressão artística, preconceituosamente, encarada como arte menor.
A escolha do nome — metanarrativa — deriva de um olhar pessoal sobre a minha obra onde, paralelamente ao contexto específico de cada objeto, subsiste um fundo subliminar ou, discurso paralelo, hipertextual, simbioticamente relacionado com o território da medalha enquanto expressão artística contemporânea. Diria que a dimensão metanarrativa tem sido um farol cuja luz tem sondado as possibilidades poéticas dos materiais (pedra, madeira, bronze, cobre, latão, alumínio, aço carbono, aço inox, zinco, estanho, chumbo, couro, acrílico, cera, policarbonato, poliuretano, vinil, termolaminado, poliéster, plástico…) visando expandir o campo de intervenção da medalhística ao mesmo tempo que encontra na vanguarda dos procedimentos tecnológicos os métodos para a sua reprodutibilidade; é na multiplicidade serial que a medalhística se singulariza em contraste com a escultura.
À semelhança da obra prolixa e multifacetada, a organização desta publicação reflete também, a heterogeneidade das abordagens. Sem querer categorizar, diria que o miolo é constituído por testemunhos e ensaios que assinalam a multiplicidade da relação artística e pessoal no âmbito da medalhística. A complementar o generoso contributo dos diversos autores propus-me escrever o texto final onde continuei a investigação sobre a “metanarrativa”(2) na escultura.
Aqui chegado diria que reconheço, neste livro, um objeto híbrido, heterogéneo e polimorfo, sinónimo quiçá, de quem se arrisca a procurar caminhos por descobrir.
(1) Em sua substituição foi coorganizada (com os membros do grupo Anverso/Reverso) a Exposição “Medalhas com Alma” que teve lugar no Centro Cultural Casapiano, junto aos Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa.
(2) Acerca do tema ver também: TEIXEIRA, José (2012) “Metanarrativas da paisagem e mise-en-scène do lugar — site mainstream” in, Instituições Culturais e Representatividade, Chiado, baixa e nova esfera pública). Lisboa / FBAUL / CIEBA, pp., 215-231. Disponível em: http://hdl.handle.net/10451/6507
JOSÉ TEIXEIRA
eleição presidente da faculdade de belas-artes da universidade de lisboa
Mar 30 2021ELEIÇÕES PARA PRESIDENTE DA FACULDADE 29 MARÇO 2021
PROCLAMAÇÃO DA ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA FBAUL
Consulte aqui os resultados da eleição:
Minuta da reunião do Conselho de Escola realizada no dia 29 de Março de 2021
ANÚNCIO DE CANDIDATOS PROPOSTOS
Candidatura admitida a Presidente da FBAUL para o mandato 2021-2023
Programa Eleitoral Professor Doutor Fernando António Baptista Pereira
Nos termos do artigo 75º dos Estatutos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, procede-se ao anúncio público da abertura do prazo para apresentação de candidaturas a Presidente.
O calendário para a eleição do Presidente da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa é o seguinte:
- Anúncio público de abertura de candidaturas – 10 de Fevereiro de 2021
- Apresentação de candidaturas – de 11 de Fevereiro a 03 de Março de 2021
- Período de reclamações das candidaturas – 5 e 8 de Março de 2021
- Anúncio de candidatos propostos – 10 de Março de 2021
- Período de campanha eleitoral – 11 a 22 de Março de 2021
- Audições Públicas – 23 de Março de 2021 (10.30h)
- Eleição – 24 de Março de 2021 (15.00h)
O Edital especifica os termos e as condições de admissão de candidaturas, de acordo com o Regulamento para a eleição do Presidente da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e os Estatutos da Faculdade.
linha de apoio psicológico
Mar 29 2021A Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa criou a LAPIS, Linha de Apoio Psicológico da ULisboa.
Esta linha é dirigida a toda a comunidade da ULisboa (estudantes, docentes e funcionários não-docentes) e tem como objetivo dar apoio psicológico durante a pandemia de COVID-19.
Os colaboradores desta linha são psicólogos com uma vasta experiência clínica e de intervenção em crise que podem ajudar os membros da nossa comunidade a lidar melhor com as suas incerteza, medos e ansiedades.
Poderá utilizar esta linha de apoio de segunda a sábado a partir das 10h00 até às 18h00.
Ligue 210 443 599.
Prémios Caixa Mais Mundo
Mar 10 202118 MARÇO 2021 > 17H00 I FACEBOOK
Realiza-se no dia 18 de março, pelas 17h00, a cerimónia digital de entrega dos Prémios Caixa Mais Mundo, que na sua terceira edição, distingue os melhores alunos admitidos através do concurso nacional de acesso, no ano letivo de 2020/2021, em Instituições de Ensino Superior Público, com protocolo Caixa. Com participação remota de premiados e responsáveis dos respetivos Estabelecimentos de Ensino Superior, a cerimónia terá também transmissão aberta no Facebook da Caixa.
Na Faculdade de Belas-Artes serão premiados o melhor aluno da licenciatura em Desenho e o melhor aluno da licenciatura em Arte Multimédia.
Assista em https://www.facebook.com/caixageraldedepositos
portrait talks — fernando antónio baptista pereira
Mar 10 202124 MARÇO 2021 > 17H00 I ONLINE
No âmbito do ciclo mensal de Conversas sobre Retrato /Portrait Talks (org. Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa e Centro de Estudos Humanísticos/Grupo2i da Universidade do Minho), temos o prazer de anunciar a 3.ª conversa online, com a intervenção do Professor Fernando António Baptista Pereira (CIEBA-FBAUL).
Orador convidado: Fernando António Baptista Pereira
Moderador: Bruno Marques
Título da conversa: Francisco de Holanda e o Retrato: Teoria e Prática
Data: 24 de março de 2021, 17:00-19:00
Link da reunião Zoom:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/87657914499?pwd=VEdLbmJLUW1wbWxhcWJGeDBWekVaQT09
ID da reunião: 876 5791 4499
Senha de acesso: 508910
Sinopse:
O original percurso biográfico e intelectual de Francisco de Holanda (ca. 1518-1584) define-o como um artista viajante e um destacado teórico da Arte e proponente de uma formação artística de novo tipo, não deixando de ter um contributo decisivo na invenção do ponto de vista crítico, historiográfico e museológico sobre a Arte e o Património. Completado poucos meses depois do seu monumental Da Pintura Antiga (1548), o seu pequeno diálogo Do Tirar polo Natural (1549) é o primeiro tratado europeu sobre o Retrato. Iremos abordar a estrutura e o argumento deste tratado, cuja fixação de texto realizámos e que acompanhará a tradução do mesmo para inglês por John Bury (edição prevista em Outubro deste ano). Contudo, há acentuadas diferenças entre a teoria e os preceitos definidos no tratado e a prática de retrato, autorretrato e autorrepresentação que encontramos na obra remanescente de Holanda, temas que iremos desenvolver e aprofundar.
Fernando António Baptista Pereira
Lisboa, 1953. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, pós-graduado em Museologia pelo antigo Instituto Português do Património Cultural e doutorado em Ciências da Arte (História da Arte) pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Ensina na Universidade de Lisboa (na Faculdade de Letras e na Faculdade de Belas-Artes) desde 1979, sendo atualmente Professor Associado com nomeação definitiva na de Belas-Artes, onde desempenhou as funções de Presidente do Conselho Pedagógico (2005-2012), de Presidente do Conselho Científico (2012-2017) e de Diretor do Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes (CIEBA), de 2010 a 2016. Foi eleito em 2019 Presidente da Faculdade. Tem vasta e diversificada obra publicada nos domínios da História da Arte e da Cultura Portuguesas, da Crítica de Arte e da Museologia. É autor do Conceito e da Programação de vários Museus e Comissário ou Curador de grandes Exposições nacionais e internacionais em Portugal, em Espanha, no Brasil e em Macau, assim como foi o responsável pela coordenação científica dos respetivos catálogos. De 1 de Fevereiro de 2017 a 15 de Outubro de 2018 foi Adjunto do Ministro da Cultura para os Museus e Património.
Organização:
Bruno Marques (IHA/NOVA FCSH)
Eunice Ribeiro (CEHUM-Grupo2i/UM)
like science like art: the vicarte talks
Mar 10 2021
MARCH 17TH > 4PM I ONLINE
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Encontro UniverCidades: A Transformação do Habitat – Adaptação a fenómenos extremos
Mar 10 202118 > 19 MARÇO
No âmbito da estreita colaboração mantida entre o Centro de Informação Urbana de Lisboa e o universo académico, vai ter lugar nos dias 18 e 19 de março o terceiro Encontro UniverCidades.
Com uma periodicidade anual, esta rubrica visa dar a conhecer de forma dialogante, trabalhos de referência sobre Lisboa desenvolvidos por cada uma das entidades intervenientes, em torno de uma temática comum.
A sessão deste ano tem como tema base: A Transformação do Habitat – Adaptação a fenómenos extremos.
O período de pandemia que atravessamos veio potenciar uma consciência mais global sobre as diversas ameaças a que as nossas cidades estão sujeitas, o que nos leva a mudanças conceptuais no modo de viver e de pensar/construir cidade. Há que transformar o nosso habitat, como modo de adaptação aos desafios que se perspetivam.
Divulgar os projetos e estudos que estão a ser desenvolvidos neste âmbito nas nossas universidades, como base de reflexão, é o que nos propõe este 3º Encontro UniverCidades: difundir o conhecimento, indicar caminhos para o futuro.
Inscrições e + informações: ciul@cm-lisboa.pt
Organização
Câmara Municipal de Lisboa | Centro de Informação Urbana de Lisboa
Comissão Científica
Carlos Ferreira (FA-UL)
Cristóvão Pereira (FBA-UL)
Eduarda Marques da Costa (IGOT-UL)
Isabel Loupa Ramos (IST-UL)
José Zêzere (IGOT-UL)
Maria Matos Silva (ISA-UL)
Mónica Pacheco (ISCTE-IUL)
Nuno Soares (NOVA-FCSH)
Raúl Cunca (FBA-UL)
Roberto Falanga (ICS-UL)
Teresa Santos (NOVA-FCSH)
CIUL, 2021
O Design por dentro das palavras: Aurelindo Jaime Ceia, designer
Mar 08 2021O design tem vivido na sombra do marketing e do espartilho das organizações. Hoje há novas e urgentes vias a percorrer.
Livro editado pela Caleidoscópio, com textos de Guilherme Sousa, Sónia Rafael e A.J.Ceia.
Prefácio de Maria Teresa Cruz.
O livro está disponível nas livrarias e através do link:
https://caleidoscopio.pt/products/o-design-por-dentro-das-palavras-aurelindo-jaime-ceia-designer
revista dobra — 8 — chamada de trabalhos
Mar 01 2021CHAMADA DE TRABALHOS ATÉ 10 DE MARÇO DE 2021
Dobra — 8
Palavra-problema: Fragilidade
Encontra-se aberto, até ao dia 10 de Março, o prazo para envio de resumos e/ou propostas de criação artística, para o nº 8 da Revista Dobra, orientado pela palavra «Fragilidade».
folhas caídas —
quando os deuses se ausentam
surgem as ruínas
(Matsuo Bashô, traduzido por Joaquim M. Palma)
Talvez seja mais fácil encontrar fora da tradição ocidental um pensamento guiado pela fragilidade — pela evidência do que é frágil —, do que no interior daquilo a que chamamos a “nossa” cultura.
Roland Barthes falou do haïku nesses termos: uma arte “contradescritiva, na medida em que todo o estado de coisa é imediatamente, obstinadamente, vitoriosamente convertido numa essência frágil de aparição” (O Império dos Signos). É bem o que acontece com a metamorfose das folhas já caídas em vestígio súbito de um surgimento ruinoso: a frágil aparição de uma ausência. Neste sentido, a fragilidade não é sinal obrigatório da perda, da mortalidade ou da doença. Ela está do lado de dentro da vida no seu modo de manifestação. Uma espécie de segredo patente mas que é preciso fazer aparecer, ainda que seja contra a evidência sólida de tudo o que se dá como “coisa”. Ou como corpo vivo.
Todavia, para a arte, incluindo a literatura, esta direção de pensamento será talvez menos estranha do que para outras regiões do espírito ocidental. E daí que fosse um artista, Alberto Giacometti, a dizer: “Sempre tive a impressão ou o sentimento da fragilidade dos seres vivos, como se fosse necessária uma energia incrível para se manterem de pé.” Há qualquer coisa nas ficções de Kafka que advém de (ou propaga) uma impressão semelhante, páginas inteiras em que estar de pé ou movimentar-se ou agir — com a mais elementar das finalidades — parece requerer prodígios de energia e de técnica. Uma fragilidade para lá de todas as forças, dir-se-ia.
“Força” é palavra habitual no vocabulário filosófico e das ciências humanas, desde a psicanálise à ciência política. Não o é menos nas ciências físicas ou, pelo menos, numa parte delas. Terá sido esta proliferação de forças e de relações de força um sintoma, um modo de obscurecer a própria ideia de fragilidade, de obstar à enunciação da fragilidade ao menos enquanto problema? Haveria uma desconstrução da força que está em curso e em exercício no trabalho das artes? E na fragilidade que afeta por dentro a própria sobrevivência desse trabalho.
Nas palavras sobre o haiku, Roland Barthes sublinha, no entanto, o caráter obstinado e vitorioso da operação poética, ou seja, a maneira afirmativa de dizer ou inscrever o valor da fragilidade. Há algumas décadas, Gianni Vattimo avançou, a partir de Nietzsche e Heidegger, o programa daquilo a que chamou “pensiero debole” como condição preferencial ou necessária da pós-modernidade. Conviria reavaliar a pertinência, o alcance, o efeito dessa proposição. Pode a fragilidade afirmar-se como valor?
Duas maneiras de enunciar, muito diversas, sugerem que a pergunta talvez não seja absurda nem impertinente. A primeira, de Wittgenstein, forma uma das anotações manuscritas que deram substância ao livro póstumo editado com o título Cultura e Valor: “O que aqui escrevo pode ser material fraco; bem, nesse caso não sou capaz de trazer à luz as coisas importantes e grandes. Mas ocultas nestas observações fracas estão grandes possibilidades.” (Tradução de Jorge Mendes)
No outro extremo, a presente tentativa de induzir a pensar e a figurar o valor da fragilidade recorda mais dois haiku de Bashô, num gesto que também convida a considerar a fragilidade, hoje, das fronteiras literárias e a exemplar abertura de certa poesia ao pensamento que nunca se confina ao círculo humano.
O primeiro é um haiku de Verão:
sob a fragilidade do meu chapéu
usufruindo da frescura —
estou vivo!
O segundo é um haiku do final da Primavera:
no mesmo dia
nasceram Buda
e um pequeno veado
(Matsuo Bashô, traduzido por Joaquim M. Palma)
Unite! University Network for Innovation, Technology and Engineering — 3º Unite! Dialogue
Mar 01 202108 > 10 MARÇO 2021 I GRENOBLE I WEB CONFERENCE
De 8 a 10 de março, decorre a 3.ª Unite! Dialogue Meeting, organizada pelo Grenoble INP – UGA.
O evento, totalmente online e em língua inglesa, vai contar com a participação de professores, funcionários, estudantes e membros da administração das sete Instituições de Ensino Superior que integram a Unite!, uma aliança de universidades europeias da qual faz parte a Universidade de Lisboa.
Dia 9 de março a sessão é pública e aberta a toda a comunidade universitária, e contará com a intervenção de dois oradores que abordarão o tema “Valores europeus e inovação, uma questão central para as Alianças Europeias” e serão, também, apresentados os últimos desenvolvimentos da Unite!, bem como a sua visão.
Os interessados poderão, ainda, participar nas sessões paralelas, organizadas de acordo com os seguintes tópicos:
1: University and society in a European perspective
2: Students, cultures, arts & sciences: let’s connect
3: Beyond mobility
4: Unite’s tools and progress
5: Degrees and doctoral studies 6: Innovation, society and business