Exposições
posts displayed by category
inshadow lisbon screendance festival
Nov 20 202403 > 19 DEZEMBRO 2024 I cisterna e galeria da fbaul
DISCERNIBLE BEAUTY de Sam Asaert | Exposição Fotográfica | Galeria FBAUL
Discernible Beauty é um diálogo artístico fotográfico em que o fotógrafo e a bailarina justapõem noções que estão no centro das artes performativas (ocidentais) e da comunicação visual (capitalista); e jogam com o papel que o físico (feminino) desempenha em ambas.
Recorrendo à linguagem visual da iconografia religiosa, à pintura clássica ocidental, bem como ao expressionismo e à publicidade capitalista do século XX; e utilizando técnicas de fotografia de produtos comerciais que realçam linhas coreográficas, membros baléticos e beleza corporal, Discernible Beauty é um projeto que visa apresentar representações esteticamente agradáveis do custo de se conformar e de se relegar para representações esteticamente agradáveis.
INSTALAÇÃO DE VÍDEO-DANÇA I Vários Aristas
Cisterna FBAUL
A 16ª edição do InShadow – Lisbon Screendance Festival realizar-se-á entre 7 de Novembro e 15 de Dezembro de 2024, em vários locais da cidade de Lisboa. Na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa os eventos decorrem entre 3 e 19 de dezembro.
InShadow promove um encontro entre as linguagens do vídeo/cinema e da dança/performance, propondo uma reflexão para um pensamento cine-coreográfico, explorando relações com tendência experimental ou ligação com a tecnologia. Procura o mundo da imaginação e o diálogo entre culturas. Propõe uma assimilação de experiências, métodos e saberes, potenciando as relações pensamento/ação e criatividade/inovação.
Exposição Prémio Anunciação – Conservação e Restauro das Obras Académicas
Nov 19 202428 NOVEMBRO 2024 > 24 JANEIRO 2025 | GALERIA DA ACADEMIA NACIONAL DE BELAS-ARTES
No dia 28 de Novembro, pelas 17h00, inaugura na Galeria da Academia Nacional de Belas-Artes a exposição Prémio Anunciação – Conservação e Restauro das Obras Académicas, com a coordenação científica de Ana Bailão e Liliana Cardeira e curadoria de Liliana Cardeira.
Visitas guiadas por marcação: heritagelab@office365.ulisboa.pt
O Prémio Anunciação foi instituído a 25 de julho de 1884, em honra do pintor Tomás José da Anunciação, Professor do Curso de Pintura de Paisagem na Academia Real de Belas-Artes de Lisboa (ARBAL). A competição era destinada exclusivamente aos alunos dos cursos de Pintura Histórica e de Pintura de Paisagem. Os participantes tinham de representar figuras de animais a partir da observação direta, quer no interior, quer no exterior, ficando a composição ao critério do aluno. Nesta prova, foram representados os seguintes animais: burro, cavalo, mula, boi, vaca, ovelhas, cabras, patos e coelhos.
Esta investigação permitiu localizar 36 pinturas referentes a este concurso nas Coleções de Pintura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e da Academia Nacional de Belas Artes.
Na intervenção de conservação e restauro, o principal critério adotado foi o da intervenção mínima, que consiste em realizar os tratamentos necessários com o menor número possível de alterações ou adições a uma obra, preservando a sua integridade original e assegurando a estabilidade estrutural das peças. Esta metodologia permitiu, por um lado, manter a continuidade das histórias das obras, evitando a perda de informações relevantes, e, por outro, garantir a uniformidade no tratamento de todo o conjunto de pinturas do Prémio Anunciação.
Pretende-se nesta exposição implementar recursos táteis e auditivos que envolvam todos os visitantes, de uma forma acessível e inclusiva, numa experiência sensorial sobre as representações das pinturas. Estes recursos potenciam várias dinâmicas, como por exemplo, iniciativas didáticas para público infantil, onde se podem explorar os animais representados, através dos sentidos.
Exposição “Equilibrium”
Nov 13 202418 NOVEMBRO 2024 > 19 NOVEMBRO 2024 | CISTERNA FBAUL
A exposição Equilibrium estará patente na cisterna da FBAUL nos dias 18 e 19 novembro, no horário das 10h às 12h e das 14h às 16h.
Equilibrium is an immersive installation featuring real-time visuals that explore the infinite patterns of nature. Using projection mapping, the piece surrounds viewers with constantly shifting forms in an atmosphere that feels both digital and organic. This experience invites visitors to reflect on the beauty and complexity of nature’s endless, repeating fractals and the fluid connection between art, science, and the physical world.
Curating: Professor José Revez
Artist bio
Anastasia Tsoutsouka is a multidisciplinary artist and researcher, born in Greece. She studied at Athens School of Fine Arts, with a focus on applied digital arts, and is currently completing the Master in sculpture in FBAUL. She continues to cross fields in visual aesthetics and storytelling within the context of artistic expression through mathematics, the interplay of traditional and digital art.
exposição “colores de méxico”
Nov 13 20244 DEZEMBRO 2024 > 8 JANEIRO 2025 | CORREDOR AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Inaugura no dia 4 de dezembro, às 11h00, no Corredor do auditório Lagoa Henriques a exposição Colores de México. A exposição ficará patente até 8 de janeiro.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
A arte popular mexicana é uma manifestação artística que emerge das tradições e da cultura popular das diversas comunidades de todo o país. Caracteriza-se pelo seu profundo vínculo com as raízes indígenas, coloniais e mestiças, refletindo uma fusão de influências pré-hispânicas, europeias e africanas. Este tipo de arte abrange uma ampla gama de expressões, como cerâmica, têxteis, talha em madeira, olaria, murais, arte em papel machê, joalharia, entre outros, e é conhecido pelo uso de cores vibrantes, formas simbólicas e temas relacionados com a vida quotidiana, a natureza, a religião, as festividades populares e o património sociocultural.
Nesta exposição museográfica, apresentam-se fotografias e exemplares físicos de quatro peças emblemáticas da arte popular mexicana:
Alebrijes: Estas criaturas coloridas e fantásticas combinam elementos de diferentes animais e seres mitológicos. São criações que simbolizam a criatividade ilimitada do artesão mexicano, evocando o mundo dos sonhos e o misticismo.
Talavera poblana: Estas peças de cerâmica tradicional, originárias de Puebla, destacam-se pelos seus desenhos intrincados e cores vibrantes, que combinam influências indígenas e andaluzas (atual Espanha). A talavera poblana é apreciada pela sua funcionalidade e beleza, sendo um claro reflexo da mestria artesanal.
Árvore da vida: As árvores da vida, originárias de Metepec, simbolizam a ligação entre o homem, a natureza, a espiritualidade e a essência da existência, sendo uma das representações mais importantes da arte popular mexicana.
La Catrina: A famosa figura da morte elegante, criada pelo artista José Guadalupe Posada e popularizada por Diego Rivera. A Catrina, com o seu rosto de caveira e vestuário elegante, simboliza a visão mexicana da morte como uma parte única e festiva da vida.
Biografias
Luz María Jardón Iniestra: Licenciada em Línguas pelo IUFIM no México, Mestre em Linguística Aplicada pela UAEMÉX no México e Doutoranda em Ciências da Arte e do Património na Universidade de Lisboa. Trabalhou em projetos focados na importância da Língua e da Cultura como manifestações sociais, Estudos Culturais e análise da cultura, bem como em temas de multiculturalidade e interculturalidade. O seu trabalho mais recente está centrado na Arte Popular Mexicana como manifestação cultural e análise social.
El Hassane Ait Faraji: Licenciado em Ciências Políticas e Estudos Portugueses, com Mestrado em Museologia e Museografia pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Atualmente é doutorando em Ciências da Arte e do Património na mesma faculdade. Hassane tem trabalhado como curador convidado em exposições destacadas, incluindo O Poder da Palavra I / Peregrinação / Hajj. A sua investigação foca-se na arte do azulejo em Portugal, na talavera poblana no México e na arte do Andalus, explorando as conexões culturais e artísticas entre estas tradições. Além disso, é investigador ativo na área de arte e património.
El arte popular mexicano es una manifestación artística que surge de las tradiciones y la cultura popular de las diversas comunidades a lo largo del país. Se caracteriza por su profundo vínculo con las raíces indígenas, coloniales y mestizas, reflejando una fusión de influencias prehispánicas, europeas y africanas.
Este tipo de arte abarca una amplia gama de expresiones, como la cerámica, textiles, tallado en madera, alfarería, murales, arte en papel maché, joyería, entre otros, y es conocido por su uso de colores vibrantes, formas simbólicas y temas relacionados con la vida cotidiana, la naturaleza, la religión, festividades populares y bagaje sociocultural.
En esta exhibición museográfica se presentan fotografías y ejemplares físicos de cuatro piezas emblemáticas del arte popular mexicano:
Alebrijes: Estas coloridas y fantásticas criaturas, fusionan elementos de diferentes animales y seres mitológicos. Son creaciones que simbolizan la creatividad ilimitada del artesano mexicano, evocando el mundo de los sueños y el misticismo.
Talavera poblana: Estas piezas de cerámica tradicional, originarias de Puebla, destacan por sus intrincados diseños y brillantes colores, que combinan influencias indígenas y andaluzas (actual España). La talavera poblana es apreciada por su funcionalidad y belleza, siendo un claro reflejo de la maestría artesanal.
Árbol de la vida: Los árboles de la vida, originarios de Metepec, simbolizan la conexión entre el hombre, la naturaleza, la espiritualidad y la esencia misma, siendo una de las representaciones más importantes del arte popular mexicano.
La Catrina: La famosa figura de la muerte elegante, creada por el artista José Guadalupe Posada y popularizada por Diego Rivera. La Catrina, con su rostro de calavera y atuendo elegante, simboliza la visión mexicana de la muerte como una parte única y festiva de la vida.
La inauguración de la exhibición será el día 4 de diciembre a las 11 am en el Corredor Lagoa Henriques.
Biodatas
Luz María Jardón Iniestra: Licenciada en Lenguas por el IUFIM en México, Maestra en Lingüística Aplicada por la UAEMÉX en México y Doctoranda en Ciencias del Arte y del Patrimonio de la Universidad de Lisboa.
Ha trabajo en proyectos enfocados en la importancia de la Lengua y la Cultura como manifestaciones sociales, Estudios Culturales y análisis de la cultura al igual que temáticas de multiculturalidad e interculturalidad. Su trabajo más reciente está enfocado en el Arte Popular Mexicano como manifestación de la cultura y análisis social.
El Hassane Ait Faraji: Licenciado en Ciencias Políticas y Estudios Portugueses, con una Maestría en Museología y Museografía por la Facultad de Bellas Artes de Lisboa. Actualmente, es doctorando en Ciencias del Arte y del Patrimonio en la misma facultad.
Hassane ha trabajado como curador invitado en exposiciones destacadas, entre ellas O Poder da Palavra I / Peregrinação / Hajj. Su investigación se centra en el arte de la azulejería en Portugal, la talavera poblana en México y el arte del Andalus, explorando las conexiones culturales y artísticas entre estas tradiciones. Además, es investigador activo en el área de arte y patrimonio.
saturnismo – memória do chumbo
Nov 13 202422 novembro 2024 I 18h | Cisterna BELAS-ARTES
Saturnismo é uma alegoria à doença causada pela exposição excessiva ao chumbo, deve o seu nome à
associação que a alquimia fez deste elemento ao planeta Saturno. Este universo metafórico de
intoxicação cria um microcosmo expositivo experimental em dois atos: Primeira Porta a instalação
preambular de uma escultura sonora/concerto espacializado a 6 pontos, experimentação da vibração e
queda de chumbo balístico e Memória Do Chumbo, uma instalação multimédia de realidade virtual.
Ambas abrem caminho para a exploração do inconsciente coletivo, procurando no chumbo a sua
memória. Através da sua fundição, este elemento metálico perde a letalidade na liquidez e materializa
uma obra escultórica que reflete o espectro do planeta espelhado num dispositivo de realidade
expandida ao espaço virtual. Saturno, o sexto planeta do sistema, tem no seu polo um hexágono de
nuvens persistentes.
PRIMEIRA PORTA
22-11-24 | CISTERNA DA FBAUL | 18h
MEMÓRIA DO CHUMBO
7 a 21 de Dezembro | ESPAÇO POGO
Marcações: info@saturnismo.pt
Sandra Zuzarte (Lisboa, 1970) Mestre em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas Artes da
Universidade de Lisboa, investiga teoria e história da arte no campo da estereoscopia, da representação
da luz e simulacro, explorando dispositivos imersivos numa abordagem experimental sobre a percepção
no olhar mediado. O seu trabalho reflete a espectralidade e persistência da memória na imagem e no
tempo.
Fernando Fadigas (Oeiras, 1968) explora processos experimentais em artes sonoras, nas artes plásticas,
no ensino e investigação artística. Doutorando na Faculdade de Belas-Artes da ULisboa orientado pelo
Prof. Dr. António de Sousa Dias e Mestre em Arte Multimédia pela mesma faculdade, é investigador
no GIAM/CIEBA e docente na Pós-Graduação em Arte Sonora: Processos Experimentais na FBAUL.
Sandra Zuzarte [Concepção, Instalação, Escultura Sonora e RV]
Fernando Fadigas [Performance Sonora, Som Imersivo]
Francisco Fadigas [Programação informática e RV]
Eduardo Brito [Mestre de Metais/FBAUL]
Luís Elgris [Voz]
Apoio: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes, GIAM/CIEBA da FBAUL,
Electronic Warfare, Associação Pogo Teatro e Gaivotas 6
pintura e urdidura sob a “montanheira” de dordio — exposição de josé quaresma
Nov 06 2024
31 OUTUBRO 2024 > 23 FEVEREIRO 2025 I CITA, ARRAIOLOS
Inaugura no dia 31 de outubro, às 18h00, no Centro Interpretativo do Tapete de Arraiolos, a exposição Pintura e urdidura sob a “Montanheira” de Dordio de pintura, desenho e instalação gráfica de José Quaresma. A exposição ficará patente até 23 de fevereiro de 2025.
Sob a dupla sombra do acervo do CITA e da “árvore do Dordio”, esta exposição de pintura, instalação gráfica e desenho, apropria-se e reconfigura algumas construções plásticas da obra de Dordio Gomes, assim como alguns apetrechos e fragmentos de tapetes de Arraiolos, trazendo-os para uma linguagem artística própria. Sendo assim, a exposição no CITA insere-se numa sequência de exposições individuais que tenho vindo a realizar nos últimos anos, nas quais estabeleço diálogos contemporâneos com obras de arte, objectos e apetrechos, ou então fragmentos arqueológicos dos acervos de instituições artísticas e espaços museológicos. Assim ocorreu recentemente na Casa-Museu Braamcamp Freire (Santarém) e em anos transactos no Jardim do Museu Nacional de Arte Contemporânea (Museu do Chiado), no Museu Arqueológico do Carmo, no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora, entre outros lugares.
José Quaresma
exposições integradas na Mostra de Fotografia e Autores – MFA
Nov 06 20245 > 29 NOVEMBRO 2024 > 18H00 I CORREDOR DO AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
No dia 5 de Novembro, às 18h00, inauguram na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, duas exposições numa iniciativa da associação CC11, integradas na Mostra de Fotografia e Autores – MFA.
Elisa Freitas mostra-nos NA HORA DA VERDADE, NÃO SABIA COMO LÊ-LAS, um projeto documental que mergulha com fotos, documentos e recortes na história de um casal que se conheceu na época da guerra colonial em Portugal, a partir de um anúncio no jornal; por outro lado, a exposição AND THE SHAPE OF THINGS DISAPPEARED FOR A WHILE é a viagem interior de Joana Dionísio após a morte do pai, que reflete sobre as limitações da existência humana.
Entrada livre
2ª a 6ªfeira: 8h00-20h00
Sábado: 8h00-17h00
A MFA Lisboa volta em novembro e dezembro, com 20 exposições fotográficas e o tema NÓS. O evento explora a interconexão e a pertença, promovendo o diálogo entre artistas e público em diversos espaços culturais da cidade.
Em novembro e dezembro, a Mostra de Fotografia e Autores – MFA Lisboa regressa à capital para uma exposição de fotógrafos consagrados e emergentes que nos quer levar a refletir sobre a nossa própria identidade coletiva, NÓS. Nas suas múltiplas interpretações, nós enquanto sociedade, ligação emocional que une pessoas, culturas e histórias, mas também nós enquanto laço que nos une e compromete na mesma vida partilhada em sociedade.
Ao longo de dois meses, numa iniciativa da associação CC11, diferentes espaços culturais da cidade de
Lisboa vão acolher vinte exposições com enfoque em projetos que abordam a noção de interconexão,
pertença e comunidade. Além das exposições, a MFA – Lisboa promove encontros com os autores, debates e projeções que permitirão aos participantes mergulhar nas várias facetas deste tema, promovendo uma reflexão artística sobre as nossas ligações e identidades. Os locais que acolhem esta mostra são vários mas o ponto central serão os Jardins do Bombarda, no quadro da parceria com a cooperativa Largo Residências.
VEJA NESTE MAPA AS VÁRIAS EXPOSIÇÔES DO MFA EM LISBOA, EM NOVEMBRO E DEZEMBRO.
Campo Experimental: Ângela Ferreira em colaboração com Alda Costa
Nov 06 2024
31 OUTUBRO 2024 > 16 FEVEREIRO 2025 I MUSART, MUSEU NACIONAL DE ARTE, MAPUTO, MOÇAMBIQUE
Campo Experimental: Ângela Ferreira em colaboração com Alda Costa ocorre no Museu Nacional de Arte (MUSART), em Maputo, como a primeira exposição individual de Ângela Ferreira em uma instituição pública em Moçambique. A exposição explora pesquisas materiais e ambientais realizadas nos primeiros anos da independência de Moçambique. O título da exposição refere-se ao nome de um laboratório de aprendizagem agrícola mantido no campus da Universidade Eduardo Mondlane desde 1976, onde funcionários da universidade, investigadores e estudantes trabalharam em conjunto para produzir alimentos, conceber ferramentas e estruturas, e formar agricultores e técnicos comunitários. Este local experimental foi coordenado pelo TBARN (Técnicas Básicas de Aproveitamento de Recursos Naturais), um grupo de pesquisa formado nos primeiros anos da revolução pós-independência, para melhorar a produção e a qualidade de vida dos agricultores com recursos mínimos. Ferreira baseia-se nos vestígios visuais e textuais do TBARN para revelar o espírito revolucionário que fez de Moçambique um centro global de experimentação radical na década de 1970 e no início da década de 1980.
O projecto expande a prática de investigação de Ferreira e a sua procura pela contemporaneidade do passado. Campo Experimental emerge do diálogo contínuo da artista com Alda Costa, historiadora de arte e trabalhadora cultural moçambicana cuja experiência vivida durante o socialismo e os estudos posteriores a tornam memória viva de um momento incomparável na história cultural. Na exposição, objectos históricos do acervo pessoal de Costa são expostos ao lado da obra de Ferreira. O design destes objetos destaca a priorização das condições materiais na vanguarda da produção cultural dos primeiros anos de Moçambique independente. Essas características acentuam a estética do TBARN presente em toda a exposição: do uso multifuncional de materiais simples, a ênfase nas formas angulares dos objectos destinados a uso pragmático e as cores vibrantes nas paredes, baseadas no panfleto informativo da universidade (Queimadas, 1977). Ferreira enfatiza o carácter experimental do TBARN ao transformar algumas estruturas desenvolvidas na época em objectos estritamente estéticos — o pensamento estético torna-se um método produtivo para reimaginar aspectos da vida rural sob um novo modelo de colectividade.
Originalmente aberta no espaço de arte contemporânea Rialto6, em Lisboa, a exposição chega a Maputo em um formato expandido: inclui vídeos do músico Scúru Fitchádu em uma performance comissionada para a exposição, fotografias de Kok Nam do campus experimental do TBARN, e imagens usadas por Ferreira no processo da criação de seus trabalhos. Outras obras referentes a Moçambique foram incluídas na exposição em sua versão no MUSART, incluindo For Mozambique (2008), exposta pela primeira vez no país. Através de um diálogo entre vozes e temporalidades diversas, os trabalhos de Ferreira investigam histórias que expressam simultaneamente pragmatismo político e ludicidade criativa, sendo simultaneamente enraizados localmente e de alcance internacional.
Álvaro Luís Lima e Paula Nascimento
mais do que casas
Nov 06 202428 SETEMBRO 2024 > 19 JANEIRO 2025 I MUDE
Inauguração: 27 de setembro às 19h
Curadoria: Teresa Novais e Luís Tavares Pereira
Design Expositivo: Diogo Aguiar
Design de Comunicação: José Carneiro e Ana Leite
A FAUP, em parceria com o MUDE, apresenta na exposição ‘Mais do que Casas | Como vamos habitar em Abril 2074‘ a investigação produzida no ano letivo de 2023/2024 pelos estudantes e docentes das Faculdades de Arquitetura, Arquitetura Paisagista e Belas Artes em Portugal.
A exposição e todo o programa cultural associado contribui para o tema do habitar e das novas exigências, com uma reflexão crítica e com propostas sobre os desafios contemporâneos da habitação e do espaço público, colocando em perspectiva a construção de uma sociedade intercultural e a promoção de uma cidadania global, tendo como referência a memória da experiência dos programas de habitação que ocorreram imediatamente após o 25 de abril de 1974, nomeadamente o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL).
A exposição conta com a participação e contributos de várias instituições, entre elas a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com os seguintes projetos:
50 perguntas sobre o habitar contemporâneo
Departamento de Arte Multimédia | Rogério Taveira
Jorge Spencer
Alessia Allegri
Tiago Mota Saraiva
Com uma abordagem curatorial não tradicional (É uma exposição? Um evento? Uma provocação?), propomos uma mostra que não pretende ser exaustiva, nem abrangente, mas que funciona como uma narrativa. Uma grande história. O projeto curatorial entrelaça 50 perguntas sobre os lugares em que vivemos. Uma pesquisa sobre o conceito de casa, lar, doméstico e sentimento de pertença. As 50 perguntas apresentadas funcionam tanto como um quadro temático quanto como uma visão das diversas formas da vida contemporânea. Essas perguntas são envolventes e estimulam a imaginação do leitor, incentivando-o a refletir vários aspetos do conceito de “lar”. É uma viagem pelos imaginários que transformam as nossas vidas. Uma exposição ampla e colaborativa. Uma narrativa colectiva onde cada um dos envolvidos apresenta a sua própria interpretação da ideia de habitar e que se fará de soma de todos.
Os alunos do Departamento de Arte Multimédia irão realizar 50 videoclipes a partir dos livretos A5 produzidos pelos alunos da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa que irá reflectir sobre a ‘sua casa contemporânea’. Detalhes de residências, salas, espaços amplos, cores, objectos. Um caleidoscópio de indícios e situações que estimulam a reflexão sobre a nossa relação com aquilo a que chamamos casa.
design com e para a comunidade
Departamento Design de Equipamento | Ana Thudichum Vasconcelos
Ana Lia Santos
Carla Paoliello
No decorrer do 1. º semestre na UC de Projeto IV é proposto um único exercício, design com e para a comunidade, que tem como objeto de estudo a comunidade do Torrão (Alentejo). O exercício encontra-se dividido em 3 etapas: imersão, desenvolvimento e entrega. O formato de co-deign, essencialmente de grupo, permite escolher entre: desenhar um workshop de design para não designers ou desenvolver uma intervenção no âmbito do projeto Mais do que Casas.
As estratégias e os instrumentos de projeto tornam inteligível a extensão e complexidade dos fatores que mais afetam o exercício do design, com o desenvolvimento de métodos de pensamento integrado e disruptivo; de metodologias, sistemas e ferramentas de design; fomentando a autonomia e a criação de valores resultantes da síntese da aprendizagem; a experimentação e ensaio de formas de aproximação à disciplina e à sua prática; promovendo a ligação a outras realidades e incentivar a Multi, Inter e Transdisciplinaridade; com o envolvimento de outros estudantes, família, instituições parceiras e todos os outros intervenientes; a fim de implementar um sistema de avaliação e feedback.
O processo será registado (desenhos, imagens, esquemas, experiências, modelos, vídeos, gravações sonoras, entrevistas, etc.) para que seja possível guardar, ordenar e validar a informação recolhida, instrumentalizá-la para o projeto e depois utilizá-la como conteúdo para a sua comunicação.
realidades remotas | mértola
Mestrado em Design para a Sustentabilidade | João Cruz
Inês Veiga
Matérias Emergentes: um mapeamento de objetos epistémicos da investigação artística académica em Portugal (2011-2022)
Nov 06 2024Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
EMERGING é um projeto que aborda a produção artística no âmbito da investigação artística académica. Pretende, por um lado, mapear o que tem sido a formação e desenvolvimento da investigação artística realizada no seio do Ensino Superior Artístico em Portugal, e por outro oferecer as bases de uma coleção de arte académica emergida da produção de investigação artística no mesmo âmbito, como são as teses de doutoramento teórico-práticas ou trabalhos artísticos enquadrados em trabalho pós-doutoral.
Esta exposição resulta da proposta de mapeamento concebido a partir do que a equipa do EMERGING definiu como o que especulativamente poderiam ser objetos epistémicos, emanados da análise multimodal das teses de doutoramento e relatórios de investigação pós-doutoral.
Os objetos epistémicos são, para além do corpo de trabalho central ou das materializações finais, iterações emergentes da investigação realizada, tais como desenhos, livros de artista, maquetas, vídeos, artefactos, manifestos escritos, metodologias artísticas,
diários gráficos ou outros elementos. Com a seleção de objetos epistémicos provenientes de repositórios de Doutoramentos em Artes das Universidades Portuguesas, o EMERGING espera enfatizar o potencial de transferência de conhecimento não só entre as artes,
mas também entre as artes e outras áreas do conhecimento.
EMERGING é um projeto de investigação exploratório financiado pela FCT (DOI:10.54499/2022.06772.PTDC), que se desenvolve a partir da experiência de artistas, investigadores e professores universitários colocados em posições estratégicas em várias instituições e centros de investigação do ensino superior artístico em Portugal.
A exposição é itinerante e estará patente também na Escola de Artes da Universidade de Évora entre 07 a 18 de Novembro 2024 e no Museu da FBAUP entre 6 a 17 de Janeiro 2025.
No âmbito do projeto MATÉRIAS EMERGENTES decorrem duas iniciativas sujeitas a inscrição:
Visita à casa de Ana Pérez-Quiroga no âmbito da sua tese de doutoramento Objectos do quotidiano e seus determinantes
Dia 25 de outubro
Inscrição- máximo 5 alunos (por ordem de inscrição)
Oficina de escrita performática
24 de outubro > 14h30
Prof. Mariana Vale Gomes
Departamento de Artes da UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil
Inscrição – máximo 10 alunos (por ordem de inscrição)
The Voice of Inconstant Savage, de Yasuhiro Morinaga
Nov 06 2024
21 SETEMBRO 2024 > 13 JANEIRO 2025 | 10h00 – 18h00 | CENTRO DE ARTE MODERNA GULBENKIAN – SALA DE SOM
The Voice of Inconstant Savage (2023) é uma instalação sonora encomendada a Yasuhiro Morinaga, que constrói narrativas através da recitação e aborda a cultura sonora dos japoneses, dos povos indígenas do Amazonas e dos portugueses.
A obra, encomendada a Yasuhiro Morinaga (n. 1980) para o Engawa – Temporada de arte contemporânea japonesa, justapõe uma recitação baseada no relato de um missionário português do século XVI, um canto de uma oração Kakure-Kirishitan (cristãos escondidos) da província de Nagasaki, um canto dos espíritos Karawara do povo indígena Awá, que vive na floresta amazónica, e um coro de canto gregoriano ocidental.
Confrontando o ato físico da «espera» e o ato mental da «inconstância», Morinaga constrói narrativas através da recitação e aborda a cultura sonora dos japoneses, dos povos indígenas do Amazonas e dos portugueses (ocidentais), numa obra que toma a forma de um tornado sonoro que evolui no tempo e no espaço com a Mãe Terra.
Yasuhiro Morinaga é um artista sonoro e designer de som sediado em Lisboa, que desenvolveu um interesse pelo trabalho de campo etnográfico na interseção do som/música com a antropologia. Enquanto artista, criou instalações multimédia e performances teatrais que apresentam uma cultura auditiva, envolvendo os ouvintes e encorajando-os a experienciar e a tomar consciência dos sons que habitualmente lhes passam despercebidos.
Yasuhiro Morinaga encontra-se neste momento a fazer o doutoramento na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, sob a orientação do Professor António de Sousa Dias, que também é responsável pela supervisão deste projecto.
Horário:
2ª a 6ª feira: 10h00 – 18h00
Sáb.: 10h00 – 21h00.
Encerra à Terça
Preço
Entrada gratuita
Mediante levantamento de bilhete no próprio dia.
design futures – diálogo de gerações
Nov 06 2024Ilustração por CESÁH, 2024
25 OUTUBRO > 25 NOVEMBRO 2024 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 25 de outubro na Galeria Belas-Artes a exposição “DESIGN FUTURES – Diálogo de Gerações” com curadoria da professora designer Ana Mestre e com a participação de designers e investigadores de diferentes gerações.
_ Preview Institucional e Visita Guiada: 25 de Outubro com início às 10h
_ Cocktail de Inauguração: 25 de Outubro com início às 15h até às 18h
Horário: 2ª a sábado – 11h00/19h00
DESIGN FUTURES é um projeto apoiado pela Direção Geral das Artes do Ministério da Cultura.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
O projeto DESIGN FUTURES centra-se na criação artística e de conteúdos na área do design de produto, conceptualmente em torno de questões centrais ao discurso do design contemporâneo, tais como a sustentabilidade ambiental e as alterações climáticas, os novos materiais para a economia circular, e os avanços das tecnologias digitais no design.
A exposição pretende refletir sobre algumas das temáticas centrais do Design para a Sustentabilidade e Economia Circular, apresentando conceitos, pesquisas e projetos práticos, através de uma narrativa literária, visual e tridimensional e contando com contributos de designers e investigadores, que exemplificarão os temas apresentados.
Pretende-se mostrar ao público a importância do Design como facilitador de soluções transdisciplinares, não apenas o resultado físico do design (convencionalmente traduzido em peças e objetos), mas o seu processo mais amplo e o seu contributo para o paradigma emergente do Desenvolvimento Sustentável.
Curadoria:
Ana Mestre, nasceu em Lisboa (1978), é doutorada em “Sustainable Design Innovation” pela Universidade de Delft na Holanda. É professora auxiliar em Design de Equipamento na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, e professora convidada na Loughborough University London. Tendo trabalhado na área do Ecodesign, Design para a Sustentabilidade e Economia Circular nos últimos 20 anos. Fundadora da SUSDESIGN – estúdio de design para a sustentabilidade, no âmbito do qual criou a CORQUE DESIGN. Possui um portfólio de mais de 50 exposições de design, em vários destinos internacionais. Em 2015, foi nomeada como finalista ao Prémio Português de Design. Em 2016, o comitê científico da fundação “La Triennale di Milano” nomeou e destacou o seu trabalho e exposição CORQUE#016, no âmbito da “XXI Trienal di Milano – Design After Design”. Entre 2020 e 2021 foi consultora especialista na área do Design para a Sustentabilidade e Economia Circular da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia 2021.
exposição de hugo maio
Nov 05 2024
30 OUTUBRO > 18 DEZEMBRO 2024 I IVENS LIVING REAL ESTATE
Inaugura hoje, dia 30 de outubro, no espaço IVENS Living Real Estate, Rua Ivens 2, 1200- 227 Lisboa, a exposição de Ana Matilde Milhano, no âmbito do acordo de colaboração entre a IVENS e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, para a realização de exposições de obras dos alunos da FBAUL, em contexto formativo, projeto com a coordenação da Professora Diana Costa.
Hugo Maio, nascido em Setúbal, em 2003, reside atualmente em Lisboa, onde estuda Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Iniciou o seu percurso na licenciatura em Arte Multimédia, onde a mudança para as artes plásticas proporcionou uma grande expansão no seu projeto artístico, conjugando a utilização de ambas as áreas de atuação num só contexto, remetendo para um universo visual individual e único. Ao investigar o papel da flora em ambientes religiosos, quando relacionados a capelas e altares tradicionais portugueses, desenvolveu “Culto à Flor”.
A exposição de Ana Matilde Milhano decorreu entre 17 de setembro e 16 de outubro de 2024 na IVENS Living Real Estate, no âmbito do acordo de colaboração entre a IVENS e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, para a realização de exposições de obras dos alunos da FBAUL, em contexto formativo, projeto com a coordenação da Professora Diana Costa.
Ana Matilde Milhano nasceu em Lisboa, em 2004. Estudou na Escola Artística António Arroio, no curso de Produção Artística de Gravura e Serigrafia. Atualmente, é estudante na Faculdade de Belas-Artes, onde frequenta a licenciatura em Pintura.
A exposição de Carolina Peres decorreu entre 20 de junho e 11 de setembro de 2024 na IVENS Living Real Estate, no âmbito do acordo de colaboração entre a IVENS e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, para a realização de exposições de obras dos alunos da FBAUL, em contexto formativo, projeto com a coordenação da Professora Diana Costa.
Carolina Peres
Nascida em 2004 e residente em Lisboa, encontra-se atualmente no segundo ano da licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Iniciou o seu percurso artístico na Escola Artística António Arroio, onde realizou a Prova de Aptidão Artística, centrada na Reprodução Plástica do Espetáculo. Atualmente, dedica-se à pintura, área na qual explora o uso de materiais incomuns, uma vibrante paleta de cores e a dinâmica entre o abstrato e o figurativo.
A exposição de Margarida Pereira decorreu entre 15 de maio e 19 de junho de 2024 na IVENS Living Real Estate, no âmbito do acordo de colaboração entre a IVENS e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, para a realização de exposições de obras dos alunos da FBAUL, em contexto formativo, projeto com a coordenação da Professora Diana Costa.
Margarida Casquilha Castelo Pereira nasceu em 2004 em Lisboa, Portugal. É uma criativa que se expressa através de diversos media como a pintura, a fotografia, a colagem e a assemblagem.
Atualmente está a estudar Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, tendo formação na área de Figurinos e Cenografia pela Escola de Ensino Artístico Especializado António Arroio. Em 2022 fez parte de uma exposição coletiva, e da sua organização, na Loja de Antiguidades Trindade, em que foram expostos trabalhos realizados no âmbito da disciplina de Figurinos e Gestão das Artes.
Tem um especial interesse pelo potencial plástico das áreas da moda e beleza, apropriando-se de imagens destes contextos para denunciar os perigos inerentes à representação visual, como o contexto em que a imagem é apresentada e a sua relação com o real, questões pertinentes numa época de hiperinformação.
A exposição de Rita Leitão Neves decorreu entre 10 de abril e 15 de maio de 2024 na IVENS Living Real Estate, no âmbito do acordo de colaboração entre a IVENS e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, para a realização de exposições de obras dos alunos da FBAUL, em contexto formativo, projeto com a coordenação da Professora Diana Costa.
Rita Leitão Neves nasceu em 2003 em Lisboa, Portugal. É uma criadora portuguesa que gosta de explorar vários media, como o vídeo, a escultura, a cerâmica e o desenho.
Atualmente está a estudar Pintura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, participou na sua primeira exposição coletiva nas Caldas da Rainha em 2019 e mais recentemente no Seminário de Lisboa e no Pátio nº2 (Lisboa). Realizou a sua primeira exposição individual durante um período de mobilidade ERASMUS em Antuérpia, Bélgica, em novembro de 2023. Estuda também canto lírico e tem participado em diversos concertos.
A exposição de Rosa Louisa van Eck decorreu entre 28 de fevereiro e 10 de abril na IVENS Living Real Estate, no âmbito do acordo de colaboração entre a IVENS e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, para a realização de exposições de obras dos alunos da FBAUL, em contexto formativo, projeto com a coordenação da Professora Diana Costa.
Rosa Louisa van Eck, nascida em Roterdão, Holanda, em 2003, encontra-se atualmente no terceiro ano da Licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Destacou-se no cenário artístico ao vencer o Concurso Literário Sophia de Mello Breyner Andresen na categoria de ilustração em 2021. Mostra particular interesse pela área audiovisual e pela literatura holandesa, fundindo frequentemente a pintura com as duas anteriores.
A exposição de Marta Santos decorreu entre 11 de janeiro e 27 de fevereiro na IVENS Living Real Estate, no âmbito do acordo de colaboração entre a IVENS e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, para a realização de exposições de obras dos alunos da FBAUL, em contexto formativo, projeto com a coordenação da Professora Diana Costa.
Marta Santos, conhecida artisticamente por MIA, nasceu em 2003 em Tavira e atualmente frequenta o 3º ano da licenciatura em Pintura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. A nível profissional, destacou-se participando nos sub21 de Faro no âmbito da Bienal de Arte Contemporânea (BoCA), em 2021 e 2023. Exibiu seu trabalho na Biblioteca António Rosa Mendes (UAlg) na exposição “Apatia – memorial a nada em concreto” em janeiro de 2023, no Pátio nº2 com “Anamnese I” em abril, nas 16º GABA na FBAUL em junho e no Atelier Artéria em outubro do mesmo ano. O seu trabalho artístico foca-se em figuras orgânicas e sobreposições visuais, utilizando predominantemente fotografia, gravura e pintura.
Flora Caldense, Uma Colaboração Póstuma de Marta Galvão Lucas Com Avelino Soares Belo, José Belo, Josef Füller e José Lourenço
Nov 05 202420 SETEMBRO > 17 NOVEMBRO 2024 I MUSEU JOSÉ MALHOA
Inaugura no dia 20 de setembro, às 17h00, no Museu José Malhoa, a exposição Flora Caldense, Uma Colaboração Póstuma de Marta Galvão Lucas Com Avelino Soares Belo, José Belo, Josef Füller e José Lourenço, com a presença da artista Marta Galvão Lucas.
A exposição ocupará três salas do Museu José Malhoa e envolverá diferentes formatos, desde a escultura, até a instalação, passando pela cerâmica.
No decorrer do período em que a mostra estará em cartaz, outras atividades serão realizadas – a começar por uma visita com a artista Marta Galvão Lucas, no domingo, 22 de setembro, pelas 16h00.
première — 30ème édition
Nov 05 2024
20 OUTUBRO 2024 > 12 JANEIRO 2025 I CENTRO DE ARTE DE MEYMAC
Inaugura no dia 19 de outubro, às 18h00 no Centro de Arte de Meymac, França, a exposição PREMIÈRE 30ème Édition.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa está representada pelos estudantes Cygny Malvar do Departamento de Desenho, Francisco Figueiredo Lopes do Departamento de Escultura, Manuel Ferreira do Departamento de Pintura e Ricardo Leandro do Departamento de Arte Multimédia.
A exposição ficará patente até 12 de janeiro de 2025 e seguirá para a Fundação Dom Luis I, em Cascais.
Este projeto resulta de um protocolo entre o Centro de Arte de Meymac e a Faculdade de Belas- Artes da Universidade de Lisboa.
Cette exposition réunit 17 jeunes artistes diplômés de l’année des écoles d’art de Angoulême-Poitiers, Bourges, Clermont-Ferrand et Limoges en France, ainsi que de Caldas da Rainha et Lisbonne au Portugal.
Accompagnée d’un texte critique édité pour l’occasion, chaque session permet de prendre acte des préoccupations qui émergent chez les jeunes artistes, toutes disciplines confondues.
about to grow
Out 27 2024
22 > 31 OUTUBRO 2024 I CAPELA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 22 de outubro, às 11h00, na Capela das Belas-Artes a exposição About to Grow. A exposição ficará patente até 31 de outubro.
Horário: 2ª a sáb. 11h00/19h00
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
——–
A exposição About to Grow apresenta uma série de biomateriais desenvolvidos pelos estudantes de Sustentabilidade e Inovação Social da Licenciatura em Design de Equipamento, trazendo a interseção entre materiais naturais e o design sustentável. Inspirados pelo projeto Grow Design de Elvin Karana, os estudantes buscaram explorar o potencial dos biomateriais no design de um produto, promovendo a ideia de que os materiais não são apenas elementos passivos, mas têm um ciclo de vida próprio, podendo crescer, se regenerar e até se decompor de forma controlada. As sementeiras foram o objeto de escolha, de experimentação e germinação de um design em harmonia com o meio ambiente, a promover a economia circular.
Autores | Authors: Andreia Filipa Lopes Fernandes, André Simão Borges Cardoso, Bárbara Beatriz Martins Madeira, Bartolomeu Bourbon da Silveira de Sousa e Menezes, Bernardo Espírito Santo Fernandes, Carlota Maria Fernandes Costa Mota, Carolina Alexandra Correia Moura, Carolina Bret da Luz Costa, Carolina Pires Santos, Catarina de Jesus Madrugo Martins, Catarina Duarte Espenica, Clara Pinto da Cruz Portugal Ferreira, Diandra Marinela das Neves Vieira Rebelo, Diogo da Costa Santos Dias Lourenço, Eduarda da Silva Paraíso, Francisco Rosado da Fonseca Vieira, Gabriela Ferreira Jorge Nunes, Giovanna Miranda Caitano de Stefano, Gonçalo Miguel, Baltazar Alexandre, Helena Cristina Figueiredo Lourenço, Iara Filipa Teixeira Abreu, Inês Maia e Silva Rodrigues, Inês Pereira Lopes, Joana Garcez da Silva Pinto, Joana Gomes de Araújo Gonçalves, Joana Pereira Henriques, José Ribeiro Saraiva, Josué Santos Crispim, Katila Pita Bernardino, Laura Bernardo Ferreira Pinto Pereira, Leonor Henriques Timóteo, Lola Vitória Moreira Cruz Trindade Venâncio, Madalena Fernandes Morgado Ucha Messias, Madalena Lourenço Lopes, Maria Constança Ribeiro Ferreira de Sousa Pinto, Maria Martins de Pina Pereira do Carmo, Marta Kutsir, Marta Rodrigues Dores Sinde de Oliveira, Martim Adelino Martins, Matilde da Piedade Barrosa Palácios Braz, Milana Ioana Tintila, Niclas-Maria Valentien, Pedro Afonso Vieira Roque, Ran Kipnis, Ricardo João Leal Lopez Pereira, Rita Reis Lopes da Silveira Braga, Salvador Maria Duarte Silva de Moraes, Sara Alves Almeida, Tiago Alexandre Rodrigues Lucas Miranda
Docentes | Professora Ana Thudichum e Professora Carla Paoliello
Parceria | Partnership: BioLab Lisboa
dia das belas-artes 2024
Out 24 202425 OUTUBRO 2024
No dia 25 de outubro a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a instituição de ensino artístico mais antiga de Portugal, comemora os 188 anos da sua fundação, então designada por Academia de Belas-Artes, da qual é hoje sucessora.
Nesta data comemora-se o Dia das Belas-Artes com diversas atividades culturais abertas à comunidade académica e ao público em geral.
Exposições, espaços de trabalho e de investigação artística, reservas e acervos estarão abertos ao público.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
PROGRAMAÇÃO:
CONFERÊNCIAS
ENTRE FAZERES NO DESIGN: Portugal & Brasil
O evento estabelece-se como uma plataforma cultural de encontro e troca de saberes entre designers portugueses e brasileiros. Pretende-se que a aproximação da identidade entre Portugal e o Brasil estabeleça pontos de contacto no design, possibilitando refletir sobre os percursos dos autores que falam a mesma língua.
O evento conta com a presença do Reitor da Universidade de Lisboa, Professor Doutor Luís Ferreira.
Auditório Lagoa Henriques
25 > 26/10/2024 > 09h00
+INFO
XI Congresso Internacional Matéria-Prima: Agir e interagir na educação artística, hoje
Neste congresso é lançado o desafio, aos professores e investigadores em ensino das artes visuais, de partilhar novas perspetivas operacionais de desenvolvimento curricular com focagem nos seus resultados concretos.
Grande auditório
25/10/2024 > 09h00
+INFO
Lançamento do livro JORGE PINHEIRO a Quietude das Imagens Perdidas
de Carlos Vidal
Capela Belas-Artes
25/10/2024 > 15h30
+INFO
EXPOSIÇÕES
DESIGN FUTURES – Diálogo de Gerações
Com curadoria da professora designer Ana Mestre e com a participação de designers e investigadores de diferentes gerações. DESIGN FUTURES é um projeto apoiado pela Direção Geral das Artes do Ministério da Cultura
Galeria
25/10 > 25/11/2024
Cocktail de Inauguração: 25 de Outubro com início às 15h
+INFO
Matérias Emergentes: um mapeamento de objetos epistémicos da investigação artística académica em Portugal (2011-2022)
EMERGING é um projeto de investigação exploratório financiado pela FCT (DOI:10.54499/2022.06772.PTDC), que se desenvolve a partir da experiência de artistas, investigadores e professores universitários colocados em posições estratégicas em várias instituições e centros de investigação do ensino superior artístico em Portugal.
A exposição é itinerante e estará patente também no Colégio das Artes da Universidade de Évora entre 07 a 18 de Novembro 2024 e no Museu da FBAUP entre 6 a 17 de Janeiro 2025.
Corredor do Auditório Lagoa Henriques
16 > 30/10/2024
+INFO
About to Grow
A exposição apresenta uma série de biomateriais desenvolvidos pelos estudantes de Sustentabilidade e Inovação Social da Licenciatura em Design de Equipamento, trazendo a interseção entre materiais naturais e o design sustentável, inspirados pelo projeto Grow Design de Elvin Karana.
Capela
22 > 31/10/2024
+INFO
VISITAS GUIADAS
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
_Visita guiada ao Convento de S. Francisco da Cidade
Prof. Eduardo Duarte
11h00
Ponto de Encontro: entrada da Faculdade
Número limite: 20 participantes
_Visita guiada ao Acervo Internacional de Gravura Contemporânea da FBAUL
Prof. José Quaresma
Sala 3.72
14h00
Número limite: 30 participantes
ATENÇÃO: Considerando que existe um número limitado para cada uma das visitas, no caso de desistir agradecíamos que nos informasse através do e-mail comunicacao@belasartes.ulisboa.pt, para dar a vez a outra pessoa em lista de espera.
Nas restantes visitas a entrada é livre nos horários aqui apresentados:
_Mostra dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos nas áreas do Vidro e do Mosaico e visita à área dos fornos de Vidro
Prof. Fernando Quintas
Sala 1.13
Horário: 11h/13h
Entrada Livre
_Visita ao Laboratório de Desenho
Prof. Henrique Costa, Prof. Tiago Batista
Sala 2.35
Horário: 15h/18h
Entrada Livre
_Visita ao Heritage Lab
Profª Ana Bailão
Sala 3.63
Horário 10h/13h
Entrada Livre
7ª edição drawing room lisboa 2024
Out 20 2024
23 > 27 OUTUBRO 2024 I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS ARTES
A 7.ª edição da Drawing Room Lisboa realiza-se entre 23 a 27 de outubro, na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, e conta com a presença de 26 galerias de arte, representando cerca de 70 artistas portugueses e internacionais.
Bilhetes a preço reduzido (6€) para alunos da FBAUL, mediante apresentação de cartão de estudante.
A Galeria Pintor Fernando de Azevedo, na Sociedade Nacional das Belas Artes, acolhe os trabalhos dos 10 finalistas da 4.ª edição do Prémio FLAD de Desenho.
Os ex-alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa Carla Rebelo, Gonçalo Sena e Maria Condado estão entre os 10 finalistas da quarta edição do Prémio FLAD de Desenho, o maior prémio dedicado a esta forma de expressão artística em Portugal.
Lista completa de finalistas:
Bárbara Fonte
Carla Rebelo
Carlos Mensil
Dupla Daniel Moreira e Rita Castro Neves
Diogo Pimentão
Gonçalo Sena
Maria Condado
Mariana Barrote
Priscila Fernandes
Rosa Baptista
O vencedor será conhecido no dia 26 de outubro, na Drawing Room Lisboa e receberá um prémio monetário no valor de 20 mil euros. Esta iniciativa visa apoiar a produção artística e inovação em Portugal e resulta de uma parceria entre a Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento e a Drawing Room Lisboa. Nas últimas edições desta iniciativa foram premiados os artistas Pedro Tropa, Maria Capelo e Carla Filipe.
A Drawing Room Lisboa tem vindo a ganhar relevo na cena artística contemporânea, por se afirmar como um contributo na criação de oportunidades para a classe artística dedicada ao desenho e na afirmação do espaço que o desenho pode ocupar no setor da arte contemporânea. Prova disso mesmo, é o apoio crescente que esta iniciativa tem recebido por parte das instituições, museus e centros de arte, galerias, colecionadores e outros profissionais.
Objetos que Crescem em Árvores: As Cuias Amazônicas e o Biodesign — exposição de andrea bandoni
Out 14 2024© Marcela Cotta, 2022
03 > 18 OUTUBRO 2024 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 3 de outubro, às 17h30, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes a exposição Objetos que Crescem em Árvores: As Cuias Amazônicas e o Biodesign, de Andrea Bandoni, doutoranda em Design de Equipamento na FBAUL. A aluna é orientada pelos Professores Doutor Raul Cunca, Doutora Carla Paoliello (FBAUL), e Doutora Maria Cecília Loschiavo dos Santos (FAUUSP).
Horário: 2ª a sáb. 11h00/19h00
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
——–
Cuias são objetos de origem indígena feitos a partir dos frutos da árvore Crescentia cujete. A exposição estabelece um paralelo entre o artesanato tradicional das cuias amazônicas e o Biodesign, uma abordagem emergente na qual designers buscam trabalhar com organismos vivos.
Além de apresentar as cuias tradicionais, a exposição traz diversas peças produzidas por artesãs da Associação das Artesãs Ribeirinhas de Santarém, que estarão à venda após o evento. Também são destacados objetos experimentais de Biodesign do projeto Cuia Colab, que investiga diversas possibilidades de biofabricação com as cuias.
São enfatizadas as diferenças entre o design industrializado e o trabalho com organismos vivos, ressaltando um processo mais lento, resultados não uniformes e uma conexão mais profunda com o território e as árvores cuieiras, propondo novas perspectivas no campo do design.
Apoio: Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (CIEBA); Fundação “la Caixa” (ID 100010434 / código da bolsa LCF/BQ/DR22/11950001); Programa “Inova Amazônia – Pará” promovido pelo SEBRAE Brasil; e Projeto “Decolonising Sustainability Transitions Research in Practice,” financiado pelo Amsterdam Sustainability Institute e pelo CLUE+ (Vrije Universiteit).
imagens de ciência
Out 03 2024
23 SETEMBRO > 11 OUTUBRO 2024 I CORREDOR DO AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Inaugura no dia 23 de setembro, às 17h30, no corredor do Auditório Lagoa Henriques, a exposição Imagens de Ciência
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Fechando a 1ª edição do Curso Pós-Graduado de Aperfeiçoamento em Ilustração Científica partilha-se uma seleção dos projectos desenvolvidos durante o 1º semestre de 2023-2024, no qual se explorou as diversas vertentes da comunicação visual de ciência, desde a publicação científica até à divulgação para um público em geral.
Durante o curso promoveu-se o contacto com métodos e técnicas de Ilustração Científica, através do desenvolvimento de projetos pessoais em articulação com instituições de património científico natural e cultural, com o apoio das Professoras Guida Casella e Lúcia Antunes, e dos docentes convidados Pedro Salgado, Dilar Pereira, Sara Simões, André Texugo, Marco Nunes Correia, Diogo Guerra, Cláudia Baeta, e Marcos Oliveira.
Alunas participantes: Beatriz Martins, Beatriz Moura, Beatriz Orcinha, Inês Almeida, Joana Saavedra, Marie Aimée Allard, Marina Ferrari, Marta Rosa,Rita Lamaroso.
Agradecimentos: A todos os docentes e artistas que partilharam o seu trabalho nas Masterclasses temáticas, e a todos os colegas que receberam estas alunas nas suas unidades curriculares, como optativas da pós-graduação.
banho de paragem
Out 02 202405 SETEMBRO 2024 > 18H00 I COLLECTIF
Inaugura no dia 5 de setembro, às 18h00, no Collectif (Av. Conde Valbom, 102B, Lisboa), a exposição Banho de Paragem.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Esta exposição reúne trabalhos de oito jovens artistas que frequentaram, entre Outubro de 2023 e Julho de 2024, a Pós-Graduação Discursos da Fotografia Contemporânea na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Ao longo de um ano lectivo os alunos frequentaram várias unidades curriculares que globalmente abrangem um horizonte alargado de temas e questões actuais do campo da fotografia, no qual se incluem aspectos técnicos, estéticos e conceptuais. O programa assenta numa metodologia projectual de modo a consolidar, estimular e autonomizar os domínios teóricos e práticos essenciais na área da imagem.
Neste curso a fotografia não é promovida como uma disciplina técnica e material, como um meio com limites claramente reconhecíveis. Pelo contrário, estamos conscientes que o fenómeno das imagens contemporâneas é vasto, complexo e híbrido, frequentemente marcado por intersecções e miscigenações entre vários meios de expressão que tornam inglória a defesa de uma especificidade ontológica e discursiva.
Os trabalhos que aqui se apresentam contemplam vários universos pessoais e estéticos, mas evidenciam também distintas formas de exercer as possibilidades artísticas da fotografia: entre a representação documental e o registo subjectivista; entre o fotográfico, o escultórico e pictórico; entre a sugestão narrativa e a revisitação da memória. Mas em qualquer dos casos pressente-se uma peculiar qualidade temporal, um trabalho sobre o movimento das coisas, a caminho da lentidão, até à plena interrupção.
Banho de paragem.
Sérgio Mah
(Coordenador da Pós-Graduação Discursos da Fotografia Contemporânea)
teras — exposição de daphne klagkou
Set 25 2024
10 > 28 SETEMBRO 2024 I CISTERNA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 10 de setembro, às 17h00, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes a exposição τέρας (téras)/ monstrum/ monster de Daphne Klagkou. A exposição ficará patente até 28 de setembro.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Na exposição Teras, a artista Daphne Klagkou apresenta-nos o seu mundo de obras híbridas e realidades monstruosas, criadas por meios tradicionais e contemporâneos. Peças de cerâmica e vidro ganham vida com a ajuda de materiais modernos, escondendo mensagens e interpretações enquanto procuram o seu lugar no mundo de hoje. Os símbolos e a mitologia da Grécia Antiga exerceram uma influência significativa sobre a civilização ocidental. Estes, não só foram preservados, como também evoluíram para adquirir novos significados.
Como artista grega, Daphne testemunhou em primeira mão as dinâmicas complexas da sociedade grega atual com estes símbolos, as suas questões de identidade e as suas relações com o resto do Ocidente. As conexões e forças intrincadas que moldaram a nossa compreensão atual resultaram numa transição de símbolos e na criação de novas imagens com diferentes propósitos.
O termo “τέρας” (monstro) está entrelaçado com numerosos símbolos e mitos que datam de tempos antigos, transformando-se em folclore que persiste nos contextos contemporâneos. As suas associações podem fornecer insights sobre as questões sociais, políticas e humanas da atualidade. Foram criados monstros desde o início da civilização e a busca por entender sua essência tem sido uma constante busca intelectual ao longo da história. Hoje, vemo-nos levados a questionar novamente o que define um monstro e a refletir sobre as nossas próprias formas de pensar
Chiado, Carmo, Paris e os caminhos de Salgueiro Maia
Set 25 202401 JULHO > 30 SETEMBRO 2024 I CASTELO DE VIDE /// 06 JUNHO > 30 SETEMBRO 2024 I ARRAIOLOS
Inaugurou no dia 1 de julho, em Castelo de Vide, no Paiol do Castelo e no Centro de Interpretação Garcia de Orta mais uma exposição no âmbito do projeto Chiado, Carmo, Paris, os Caminhos de Salgueiro Maia. A exposição ficará patente até 30 de setembro.
Inaugurou no dia 6 de junho no CITA, em Arraiolos, mais uma exposição no âmbito do projeto Chiado, Carmo, Paris, os Caminhos de Salgueiro Maia. A exposição ficará patente até 30 de setembro. No dia 16 de junho realizou-se no Salão Nobre a Câmara Municipal de Arraiolos, mais um ciclo de conferências.
Realiza-se no dia 27 de abril, às 16h00, na Galeria Pep, MNAC (Museu Nacional de Arte Contemporânea) a finissage da exposição As filhas de Léthê, de Helena Ferreira, com a presença da artista.
Realiza-se no dia 18 de abril, a partir das 17h30, no Fórum Ator Mário Viegas, em Santarém, o terceiro ciclo de conferências Chiado, Carmo, Paris, os Caminhos de Salgueiro Maia e a inauguração da exposição no mesmo local.
CORREIO DO RIBATEJO (28/04/2024)
Realiza-se no dia 11 de abril, na Casa de Portugal, Cité Universitaire, em Paris, o segundo ciclo de conferências, com a coordenação de Ana Paixão, no âmbito do projeto Chiado, Carmo, Paris, os Caminhos de Salgueiro Maia.
Ainda no dia 11 de abril, às 18h30 inaugura no mesmo local, a exposição coletiva Os Caminhos de Salgueiro Maia. Esta exposição ficará patente até 6 de junho.
Comunica-se o PROGRAMA GERAL do Chiado, Carmo, Paris, os Caminhos de Salgueiro Maia, no qual a FBAUL tem um papel preponderante, projecto coordenado pelo docente da FBAUL, José Quaresma.
O programa consiste em sete exposições nacionais e internacionais, agendadas para Lisboa, Castelo de Vide, Santarém, Paris, Bologna, Arraiolos, Lodz, nas quais participam 53 artistas/estudantes e artistas/docentes da FBAUL, da Academia de Belas Artes de Bologna, da Academia de Belas-Artes de Lodz, e outros artistas formados no Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo.
Também serão editados dois livros com diversos ensaios alusivos a Salgueiro Maia, à Liberdade Artística e à Filosofia da Liberdade, assim como a realização de ciclos de Conferências em vários dos lugares em que se realizam as exposições.
A primeira conferência realizou-se no dia 4 de abril, no Museu Arqueológico do Carmo.
No dia 4 de abril inauguraram as exposições coletivas Os Caminhos de Salgueiro Maia no Museu Arqueológico do Carmo e na Faculdade de Belas-Artes, e a exposição As Filhas de Léthê de Helena Ferreira na Galeria PEP no MNAC.
As exposições vão estar patentes até 30 de abril.
the paths we cross
Set 25 202417 > 27 SETEMBRO 2024 I GALERIA BELAS-ARTES
ATENÇÃO: Alteração da data de encerramento. A exposição ficará patente até 27 de setembro.
Inaugura no dia 17 de setembro, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes a exposição THE PATHS WE CROSS de Paola Quiñonez, Daphne Klagkou e Irene de Vilder.
Cada obra reflecte uma história única, permitindo uma compreensão mais ampla da intrincada teia da existência humana.
O trabalho de Paula Quiñonez aprofunda o tema da identidade, explorando as respostas individuais à sociedade moderna globalizada através de fortes simbolismos da cultura pop. Daphne Klagkou transforma materiais tradicionais em peças de arte contemporânea, promovendo um diálogo lúdico entre o passado e o presente; enquanto Irene de Vilder infunde objectos tradicionais, como vasos, com imagens modernas, acrescentando outra camada de interpretação. Apesar das suas diferenças temáticas, todos empregam métodos transformadores nas suas práticas artísticas, quer através de simbolismo, materiais ou imagens. Algumas obras procuram explorar a continuidade das experiências humanas e a forma como a nossa história colectiva informa as nossas realidades actuais, enquanto outras geram paradoxos visuais em que estes objectos se movem sem problemas entre o passado, o presente e o futuro.
A exposição tem a curadoria de Alexia Alexandropoulou e estará patente até 30 de setembro.
Horário:
2ª a sábado – 11h00/17h00
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
palimpsesto — exposição de margarida alves e jorge camões
Set 24 202401 AGOSTO > 29 SETEMBRO 2024 I VÁRIAS ESPAÇOS DO MUSEU - JARDIM BOTÂNICO LISBOA
A exposição Palimpsesto explora o Antropoceno e a complexa relação entre o ser humano e a paisagem. No Jardim Botânico de Lisboa, uma barca Avieira do Tejo habita o espaço como uma presença-ausência, coexistindo com uma vídeo performance que regista o calor de um corpo na embarcação.
No interior do museu, vários tempos entrecruzam-se: a exposição expande-se como matéria cianotópica que se imiscui com poeiras antropogénicas, terras gretadas, canoas paleolíticas e processos de mineração. As obras artísticas convidam os visitantes a reflectir sobre a interação contínua e transformadora entre a humanidade e o ambiente natural.
Curadoria: Sofia Marçal
Entrada livre.
Homeing – Interior Design Hotel and Home Living, Participação do Departamento de Design de Equipamento da FBAUL
Set 19 202419 > 21 SETEMBRO 2024 I PAVILHÃO CARLOS LOPES
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa está representada no programa Let’s Talk About com um painel de palestras no dia 20 de setembro, às 10h30 com as oradoras:
Beatriz Almeida, “Narrando histórias através do design” reflete a investigação em curso para o trabalho final do Mestrado em Design de Equipamento, na especialidade de Design Urbano e de Interiores;
Estará patente a instalação de Beatriz Almeida, “Narrando histórias através do design: Pronta-A-Vestir” (Foyer Sul)
Carla Castanheta, “Design e Storytelling na Transição Linear – Circular”, tema investigado no âmbito da sua tese de Doutoramento em Belas-Artes recentemente concluída na FBAUL;
Ana Luísa Dias, Bárbara Ferreira e Rita Sá, “Curadoria e Design Expositivo AS(SENTAR)” projeto desenvolvido em parceria com o MAAT no âmbito da UC de Estudos de Design II do Mestrado em Design de Equipamento
Coordenação: Professora Isabel Dâmaso
+INFO: https://homeing.exponor.pt/visitante/programa/ ; https://homeing.exponor.pt/o-evento/exposicoes/
zona dolorosa — exposição de mariana meireles
Set 18 2024
© Itarcio Araujo Lima
16 > 24 SETEMBRO 2024 I CAPELA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 16 de setembro, às 18h00, na Capela da Faculdade de Belas-Artes a exposição Zona Dolorosa – Quando a dor passa a existir, de Mariana Meireles a convite do investigador Fabián Cevallos Vivar, curadoria de Inês Zinho Pinheiro.
Horário: 2ª a 6ª 11h00/19h00
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
A exposição parte de uma constatação simples: a dor é uma experiência autobiográfica portadora de uma neuro-assinatura congênita.
Exprime-se entre o limiar da palavra, a (i)mobilização do corpo e as formas silentes de se manifestar.
A série de imagens, cujo trabalho poético resulta de ensaios performáticos e analíticos advindos de uma pesquisa de pós-doutorado, confronta-se com a (pre)suposta (in)visibilidade da dor e suas formas substantivas de existir, originando-se da experimentação de narrativas e da proposição da imagem para além da apreensão visual. Gesto que inicia com a escuta, desdobrando-se nas fendas simbólicas de olhar, perceber e projetar o corpo que sofre. Ao seu modo, o acervo imagético tensiona a captura da vida pelo trabalho, indaga a ideia de automatização e padecimento, redimensionando o lugar do corpo e suas vicissitudes no estudo da profissão docente. Em “Zona Dolorosa”, a dor é projetada esteticamente enquanto fenômeno encarnado, despontando-se como possibilidade imaginativa de ver e de ser vista. Nesse sentido, o ato de ver confunde-se com o ato de pensar.
Este processo torna-se significativo, a partir do momento em que, laboriosamente, a dor recusa sua condição privada e incomunicável e, passa existir, subjetivamente, como matéria palpável nas imagens.
Ficha Técnica
Mariana Martins de Meireles é professora adjunta na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia/Brasil. Atualmente desenvolve Estágio Pós-Doutoral no Programa de Pós-graduação em Educação e Contemporaneidade e no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Doutora e Mestre em Educação e Contemporaneidade (UNEB). Licenciada em Geografia (UNEB).
Fabián Cevallos Vivar é investigador da FBAUL-CIEBA. Doutor em Pós[1]Colonialismos e Cidadania Global pela Universidade de Coimbra. Mestre em Educação Superior pela Universidade de Barcelona. Licenciado em Filosofia, Sociologia e Economia pela Universidade de Cuenca-Equador.
Inês Zinho Pinheiro é doutoranda no programa Artes Performativas e Imagem em Movimento (Faculdade de Belas-Artes, Universidade de Lisboa). Mestre em Filosofia e História da Dança pela Roehampton University, Londres. Licenciou-se na Rambert School of Ballet and Contemporary Dance, University of Kent, Londres.
Itarcio Araujo Lima é fotógrafo e designer (Unijorge/Brasil). Artista de palavras e imagens, contrastes e composições, de silencio e barulho. Em períodos de dispersão e melancolia, a fotografia o faz se sentir real, conectando-o ao presente.
É impressão minha? – Por uma prática artística sustentável (noite europeia dos investigadores)
Set 10 202427 SETEMBRO 2024 I MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL E DA CIÊNCIA
A atividade É impressão minha? – Por uma prática artística sustentável pretende sensibilizar o público para as potencialidades da utilização de materiais naturais e reciclados na prática da produção artística. Com esse objetivo, serão desenvolvidas várias experiências em que se criam impressões, desenhos e pequenas esculturas recorrendo a pigmentos e a corantes naturais, bem como a materiais reciclados.
Este projeto enquadra-se no âmbito da disciplina de Educação Artística em Museus e Centros de Arte, que foi frequentada no ano letivo de 2023/2024 por alunos/as do mestrado de Educação Artística, do mestrado de Museologia e Museografia, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, e do mestrado de Ensino das Artes Visuais, do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
Esta atividade faz parte do programa da Noite Europeia dos Investigadores 2024, coordenada pela Universidade de Lisboa, através do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, contemplará atividades online e mais de 400 atividades locais inspiradas na temática geral Ciência para Todos, Sustentabilidade e Inclusão.
entre formas — exposição de frederico penteado
Set 01 202402 > 13 SETEMBRO 2024 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 2 de setembro, às 17h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes a exposição Entre Formas de Frederico Penteado.
Horário:
2ª a sábado – 11h00/19h00
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
A exposição Entre formas de Frederico Penteado, apresenta um conjunto de obras em diversos médiuns, pintura, animação, impressão e alguns objectos de mais difícil definição. Uma mostra retrospectiva abrangendo a última década reflectindo as viagens psicogeográficas do autor que sugerem questões existenciais mais profundas . As suas reflexões e experiências estéticas expressam-se em formas abstractizantes e ambíguas, no limiar da narrativa.
Frederico Penteado é um artista plástico e gráfico pluridisciplinar que divide o seu trabalho entre a Europa e a Ásia, tendo exibido a suas obras em Londres, Lisboa, Milão, Hong Kong, Xangai e Singapura. Colabora com artistas nos domínios da fotografia, música e poesia. Atualmente leciona arte e design na China.
Between forms by Frederico Penteado shows a collection of works across various mediums: painting, animation and print and some objects of difficult definition. It is a retrosprective of the past decade where the author expresses his psycogeographical travels that delve into deeper existential meanings. His aesthetical reflexion and experiments reveal themselves in ambiguous and abstract shapes on the limit of narrative.
Frederico Penteado is a multidisciplinary artist that divides his work between Europe and Asia, having exhibited in London, Milan, Lisbon, Hong Kong, Shanghai and Singapore. He frequently collaborates with artists in the field of photography, music and poetry and currently lectures art and design in China.
Prémio Novos Artistas 2024
Ago 25 2024Alice dos Reis, Francisco Trêpa, Inês Brites e Maja Escher, ex-alunos da Faculdade de Belas-Artes, são quatro dos seis finalistas selecionados para a 15.ª edição do Prémio Novos Artistas Fundação EDP. Evy Jokhova e Sara Chan Yang completam o grupo. Em 2025 realizam a exposição no MAAT onde será será escolhido o premiado por um júri internacional. O prémio tem o valor de 20 mil euros.
Foram apresentadas mais de 800 candidaturas analisadas por um júri de seleção que, nesta 15.ª edição, foi composto por Sérgio Mah, Luís Silva e Catarina Rosendo, que serão também responsáveis pela curadoria da exposição.