Escultura
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International Medallic Project 2020
Nov 02 2020Os alunos da Unidade Curricular de Medalhística da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, sob orientação do seu regente, o Professor e Escultor José Teixeira, participaram no projeto para a Medalha Comemorativa dos 340 Anos da Colónia do Sacramento, promovido pela INCM. Além disso, e como já é hábito, marcaram a sua presença no projeto de divulgação de medalhística da Universidade Nicolau Copérnico em Torun, Polónia, coordenado pelo Professor Sebastian Mikołajczak. Este ano, o tema deste projeto que se intitula International Medallic Project foi “Future for Nature”, e as medalhas propostas, refletindo então sobre um Futuro para a Natureza, podem ser consultadas no endereço que de seguida se transcreve, fazendo ainda parte de duas exposições no Japão, numa parceria que envolveu a Escultora Mashiko e o Professor Shinji Miyasaka, da Universidade de Tsukuba.
Página do International Medallic Project 2020: http://www.rzezba.umk.pl/?future-for-nature-international-medallic-project-2020,469
bem vindo à ulisboa
Out 05 2020A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa dá as boas vindas aos seus novos estudantes!
A receção aos estudantes do 1º ano na Ulisboa será feita de forma inteiramente digital.
Entre 28 de setembro e 8 de outubro podes aceder a um conjunto de conteúdos digitais AQUI.
O Digipaper terá lugar no dia 8 de outubro às 16h30. Inscrições a partir de 1 de outubro.
Vê aqui os vídeos:
Boas-vindas às Belas-Artes:
https://www.youtube.com/watch?v=YzJhX51bYhg&list=PL8lFEpB9E9qgMnemRDIM1rkKEUuWvRB91&index=5
Boas-vindas à ULisboa:
https://www.youtube.com/watch?v=8vmTCW3sV-8
atravessar — arte, memória e lugar: apresentação e lançamento do catálogo, data a definir
Abr 19 2020DATA A DEFINIR I PALÁCIO MARQUÊS DE POMBAL, OEIRAS
A data para apresentação e lançamento do catálogo da exposição “atravessar” será definida e informada posteriormente.
Atravessar é uma exposição de arte pública promovida pela Câmara Municipal de Oeiras em parceria com a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e que resulta a partir de trabalhos realizados por alunos finalistas da Licenciatura de Escultura em 2017, 2018 e 2019. A mostra que terá lugar na frente ribeirinha, jardim municipal e centro histórico de Oeiras, inaugurada a 23 de novembro 2019, e ficou patente até 22 de fevereiro de 2020.
Partindo do território e de referências como a paisagem, a memória, a identidade cultural, ou o lugar as intervenções escultóricas estabelecem, pelos enquadramentos e morfologias, nexos e problemáticas que contribuem para uma leitura crítica e estratigráfica das narrativas sedimentadas nos lugares.
Intervir artisticamente no espaço público implicou pensar, investigar e questionar os sítios para além dos estereótipos e dos lugares comuns, num processo de resignificação de memórias e sentidos que convocam o olhar contemporâneo e convidam a uma perceção dinâmica por parte do público.
O espaço referencial que promove o atravessar do território além de servir de incentivo à produção artística contemporânea, abre novas perspetivas sobre as referências que constroem as narrativas do tempo, património, memória e identidade dos lugares.
A parceria que CMO e a FBAUL (Área de Escultura) iniciaram em 2004 e que conta um assinável número de prestigiantes eventos, alargou este ano o seu âmbito ao integrar no projeto, atravessar, uma equipa da licenciatura em design de comunicação, que conceberam a sinalética e a comunicação, analógica e digital da exposição.
Portal do município: http://www.cm-oeiras.pt/pt/agenda/Paginas/Exposicao-arte-publica.aspx
Redes do município: https://www.facebook.com/MunicipiodeOeiras/posts/10159288256638696?comment_id=10159303475858696
NewinOeiras: https://newinoeiras.nit.pt/cultura/oeira-vai-ter-uma-exposicao-de-arte-que-atravessa-a-vila/
Roteiro cultura 30 dias: http://www.cm-oeiras.pt/pt/municipio/boletimmunicipal/30dias/222_TRINTA%20DIAS_2019_web.pdf
Oeiras atual: http://www.cm-oeiras.pt/pt/municipio/boletimmunicipal/oeirasatual/254_OEIRAS_ATUAL_2019_WEB.pdf
cancelada — us — exposição de pedro alegria
Mar 18 202005 > 30 MARÇO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 05 de março de 2020, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Us de Pedro Alegria, com curadoria de Eduardo Duarte. A exposição ficará patente até 30 de março de 2020.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Us
Um ponto de onde partem dois pontos 0 e 0. Desse pontos no mesmo lugar partem medidas com uma disrupção de alguns metros. Enganos? A linha reta é a menor distância entre o princípio e o fim. Mas, há curvas e o itinerário é o mesmo, A deriva pode levar-nos a esquinas díspares. Mesmo trilhando as mesmas ruas. Pode haver diferentes velocidades para duas pessoas juntas. O que nós pensamos não é o mesmo. Mais, há uma medida que se tentou ocultar pintando-a de negro. A chuva, o pó, o sol, os escapes, a borracha das bicicletas, descobriu-a. Se não se procurasse remendar uma medida saberíamos que essa está errada? Qual das duas medidas estará enganada: a que foi apagada, ou a que foi escrita com uma letra diferente? Quem a mandou ocultar como soube que uma estaria errada? Um dos dois conta metros rodava a uma velocidade diferente? Será que o metro universal não estaria exato e quem nos garante que os dois metros usados não estariam diminuídos ou exagerados? E também quem nos diz que as duas medidas não necessitavam de uma terceira? E quem necessitou fazer estas mudanças por uma consciência mais tranquila? Que pavor é esse ao erro e à necessidade de medir tudo, nem que seja por 1 000 m? Como é que um inglês reagiria a esta parafernália de marcações no terreno? 8oo m à distância de poucos metros de outros 800 m em caligrafia diferente? Como fazer um mapa com estas marcações?
Harry Beck. O primeiro mapa do metro de Londres adaptava-se aos contornos geográficos do terreno (iniciou entre 1860 e 1870). Para um uso prático das ligações de quem o usava, era muito pouco legível, na medida que ia também aumentando os ramais e incluíndo as extremidade das linhas de metro, tornava esse mapa grande e difícil de ler com o seu centro concentrado (1890 e 1900). Harry Beck baseando-se nos quadros dos circuitos eléctricos, criou um diagrama (em 1931) onde o que interessava tanto não era a rede de metro adaptada ao terreno e suas respetivas distâncias, mas sim a facilidade para os milhões em perceber as ligações entre redes e uma distância mental que o utente teria da percepção desse novo mapa. Este modelo de Harry Beck expandiu-se no mundo ocidental e hoje ainda somos herdeiros dele.
Pinus. Esta pequena exposição paralela de peças em madeira de pinho, reflete a minha formação em escultura. Embora a minha produção seja mais em fotografia. São peças formais, mas que partem do princípio de como escrever um poema em madeira. Nas peças Norte-Oeste procurou-se materializar contrafortes como se fossem caixas circulares. As peças são colocadas, uma a Norte e outra a Oeste. Na peça fuso esta tem a forma da extremidade dos fusos de fiar. No relógio solar como receptor de energia, vemos “o sol é a fonte de luz, de calor e da vida. Os seus raios representam as influências celestes – ou espirituais – recebidas pela Terra ( Chevalier, Jean e Gheerbrant, Alain). Já no Livro de Job (27, 18) encontramos sobre a aranha: “Constrói a sua casa como a aranha/ como a choupana levantada pela guarda/Deita-se rica, mas será pela última vez/ ao abrir os olhos já deixou de existir.” Porém, um círculo é um círculo e uma reta, uma reta.
Pedro Alegria, fevereiro 2020
Fotografias, Esculturas e Texturas
A obra artística de Pedro Alegria, além da Poesia publicada, tem sido materializada na Escultura e na Fotografia.
Licenciado em Escultura pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa e Mestre em Curadoria, desde cedo explorou o universo da Fotografia, que, no seu percurso, tem a dimensão talvez do Desenho. A Escultura – uma das filhas vasarianas do Desenho, com as suas irmãs Arquitetura e Pintura -, na obra de Pedro Alegria, está em permanente diálogo com a Fotografia. Já agora, seria interessante saber, a este propósito, qual a mãe que Vasari escolheria para esta última.
Na presente exposição, intitulada Us, estamos, uma vez mais, diante do diálogo de duas expressões artísticas aparentemente antagónicas, devido às suas dimensões, uma bidimensional e a outra tridimensional, numa espécie de (eterna) revisitação do Paragone inventado por Leonardo. Uma oposição falsa, portanto, visto que um dos denominadores comuns das esculturas e das fotografias é precisamente a textura e a exploração do seu universo poético.
Textura, do latim textura, significa tecido. A palavra é sintomaticamente próxima de têxtil (do latim textile) e de texto (do latim textu) que significava entrelaçamento, tecido e contextura. Nesta exploração etimológica e também poética de palavras, Rafael Bluteau, no seu célebre Vocabulario Portuguez e Latino (1712-1721/1727-1728), escreve que textura é tecido e que “Diz se metaforicamente das obras da natureza, que constão de vários fios unidos, & parecem tecidas.” No Diccionario da Lingua Portugueza, do mesmo Rafael Bluteau, acrescentado e reformado por António de Morais Silva (1789), afirma-se que textura, além de tecido, é “A união íntima das partes de hum corpo, que formão hum como tecido.”
Na exposição, as peças em madeira de pinho são naturalmente também texturas e tecidos, pelas suas próprias formas, padrões e veios (veias) do material lenhoso. As fotos, essas, revelam os pavimentos de uma ciclovia, com diversos materiais, camadas, cicatrizes, números e letras pintados de branco (memórias) e ainda aplicações de tinta preta. No fim, as esculturas e as fotografias formam inúmeras e inesperadas texturas, cuja poética formal parece remeter para antigos e preciosos tecidos.
Eduardo Duarte, fevereiro de 2020
guizos rattles
Mar 09 202016 JANEIRO > 29 MARÇO I MUSEU DE OLARIA, BARCELOS
GUIZOS é uma obra composta por diferentes objectos cerâmicos para mexer… Desenvolveu-se a partir da observação de objectos sonoros de precursão: o guizo/cascavel como objecto central, a referência. O sino é usado em todas as culturas, é um sinal, uma consciência, uma presença. No alargamento do conceito observamos os berloques, a sinalização de uma presença e o jogo, rocas e pulseiras, as dimensões simbólicas e protectoras, os objectos corporais na dança e no transe e as diferentes manifestações presentes nas celebrações religiosas e em cortejos. Falámos então de convocar e afastar o medo, de sermos em comunidade. Esta obra inscreve-se num modelo colaborativo e foi produzida por um colectivo constituído por alunos da Unidade Curricular Laboratório de Cerâmica da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) que frequentaram o 2º semestre do ano lectivo 2018/19 em diferentes níveis de aprendizagem da cerâmica. A este grupo juntei dois convidados, um ex-aluno e uma investigadora em final de pós-doutoramento da Universidade de São João del rei no Brasil. Interessava-me criar um grupo heterogéneo. A cada participante foi dada informação sobre o tema, algumas referências e a possibilidade de criar um conjunto de elementos com identidade num campo muito aberto de possibilidades. As ideias desenvolveram-se na partilha e encontraram-se no processo, ampliando o conceito da obra Guizos. No processo criativo e na pesquisa, o movimento, o corpo e o som estiveram presentes, desde os primeiros gestos do amassar da matéria. No silencia de dar forma, cada um imaginou os resultados sonoros. Os objectos foram feitos para serem manipulados, para haver uma relação sensível com o corpo do outro. As obras foram realizadas em duas oficinas de cerâmica, a da FBAUL e a da associação de Arte e Comunicação Oficinas do Convento – OCT. Na FBAUL usamos matérias cerâmicas recicladas e nas Oficinas da Cerâmica e da Terra a porcelana e o grés de sal. Experimentamos vários processos técnicos de cerâmica: o raku, a faiança, o grés e a porcelana. A instalação no espaço público destes objectos criou a necessidade de uma relação de partilha com os comerciantes da rua, assim solicitamos-lhes a mediação, tornarem-se actores na Bienal. O espectador escuta, mexe nos objectos cerâmicos, acciona o som, experimenta o leve, o pesado, o rugoso, o liso, o brilhante. Uns objectos estão suspensos, outros pousados, e todos pedindo para ser tocados. Nesta proximidade, propomos uma outra relação com a obra de arte. Acreditamos que a experiência háptica melhora o conhecimento da cerâmica, dá alegria e isso é a forma de celebrar a vida.
Virgínia Fróis
um monumento para o lousal — sessão pública de inauguração
Dez 02 2019
07 DEZEMBRO > 15H00 I LOUSAL
Durante o ano de 2018, com o suporte do Município de Grândola, desenvolveu-se na aldeia mineira do Lousal um projeto comunitário de arte pública em homenagem ao movimento operário mineiro. O processo participativo resultou na conceção de uma intervenção escultórica para ser implantada na povoação.
O objetivo deste projeto foi pensar, testar e concretizar um modelo de criação artística partilhado entre a comunidade do Lousal e uma equipa de mediação liderada pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, à qual se associaram outros centros de investigação científica (CIEBA/ FBAUL, CEACT/UAL, VICARTE/FBAUL, IHA – NOVA FCSH, DINAMIA’CET-IUL, CICS-NOVA). Um modelo de trabalho que permitiu o envolvimento de todos na discussão de propostas em torno de uma imagem de futuro para o Lousal, potenciando a tomada de decisões coletivas, a apropriação e o usufruto pleno do espaço público. A apresentação pública da obra será no dia 7 de dezembro de 2019, pelas 15 horas.
14ª bienal internacional cerâmica artística aveiro 2019
Nov 28 201902 > 30 NOV I AVEIRO /// 16 NOV I SEMINÁRIO INTERNACIONAL OS PROCESSOS PARTICIPATIVOS E A CERÂMICA I AUDITÓRIO DO MUSEU SANTA JOANA, AVEIRO
O objetivo é estimular a cerâmica artística contemporânea, com incentivos à experimentação e à busca de novas tendências.
O evento conta com diversas exposições, conferências, workshops e visitas guiadas.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participa n a XIV Bienal Internacional Ceâmica Artística Aveiro 2019 com o projeto GUIZOS.
Guizos é uma obra composta por diferentes objetos pendulares sonoros. Será uma obra realizada num modelo colaborativo e será produzida por um coletivo constituído por alunos da Unidade Curricular Laboratório de Cerâmica da FBAUL e alguns convidados do campo da criação cerâmica ou da criação sonora. A cada participante é dada a possibilidade de criar um conjunto de elementos com identidade, desenvolvidos a partir da partilha de ideias no grupo, nesta relação de uns com os outros, ampliaremos os conceitos da obra Guizos. Esperam-se desenvolvimentos formais relativos ao espaço e ao corpo, criando uma relação sensível.
A instalação no espaço assume-se como uma partilha que pretende criar relações com o espaço e com o corpo do espetador, os objetos criados produzirão diferentes sonoridades, podem ser suspensos integrando pontos-chave de um percurso ou performativos usados no corpo em ações a delinear.
Pretendemos intercetar o espetador no espaço da cidade, propondo-lhe um circuito e o jogo com os objetos cerâmicos sonoros, suspensos ou sobre os corpos de atores.
No dia 16 de novembro realiza-se o Seminário Internacional “Os Processos Participativos e a CERÂMICA”, no auditório do Museu Santa Joana, em Aveiro.
A Cerâmica tem dado corpo a obras de Arte Pública e Participação – práticas artísticas que incluem os cidadãos nos processos artísticos com diferentes abordagens.
Este Seminário procura dar a conhecer e discutir estas práticas, conhecer os enquadramentos e os processos participativos, partindo da prática e das metodologias desenvolvidas pelos artistas e com isso contribuir para informar o campo da teoria. Pretende igualmente promover o debate, entrelaçar reflexões e práticas, levantar questões inerentes à formação e prática dos artistas nos domínios da educação e da cidadania.
Em Portugal existe um corpo de trabalho desenvolvido por investigadores da FBAUL inseridos nos Centros de Investigação CIEBA e Vicarte, onde estas práticas e as suas bases teóricas são questionadas e experimentadas.
O Seminário procura trazer outros artistas e obras realizadas noutros países para a discussão e abre-se a um público mais vasto fora da academia.
Virgínia Fróis
8 > 14 DE NOVEMBRO – MOSTRA DE OBRAS DE ALUNOS DA FBA NA REITORIA DA ULISBOA
Nov 14 20198 > 14 DE NOVEMBRO | ÁTRIO DA REITORIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
No âmbito da 1ª Mostra Cultural, organizada pela Reitoria da Universidade de Lisboa, e durante uma semana, no Átrio da Reitoria da Universidade de Lisboa estarão expostas obras de alunos das Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
+info
https://mostracultural.ulisboa.pt/evento-mostra-de-arte.php
Forma
Todos nós realizamos imagens mentais, mas a possibilidade as formalizar, de as tornar reais, de as dialogar e comunicar no lugar de encontro entre o pensamento e a matéria está apenas ao alcance de alguns. A esses chamamos-lhes Escultores. Escultura é a capacidade de passar para a matéria aquilo que todos podem pensar, imaginar ou sonhar, mas só alguns materializar. Em Escultura a ideia determina-se a partir do momento em que se resolve, ou encarna na matéria com toda a carga de limitações que esta comporta. Em Escultura a ideia consuma-se quando esta se define como forma.
A forma pode ser entendida como estrutura ou como disposição das partes. Através dela observamos os elementos em relação a conceitos como simetria, ordem e proporção, aspectos racionais e objectiváveis que podem ser expressos em termos aritméticos. São formas que resultam do desenvolvimento de cânones, a expressão matemática de um conceito de figura humana.
A forma também pode ser tão somente aparência, a realidade que envolve o conteúdo. A forma torna-se então sentido, significado e elemento expressivo. Estas são as formas de expressão puramente formal, em que a fruição se pode obrigar a ser quase táctil.
É através da mão do Escultor que a forma encontra a sua materialidade; forma e matéria, sujeito e objecto, exterior e interior elaborando-se mutuamente. E se à forma é necessário um suporte em que se cumpra, não podemos considerar a matéria como um agente mas como uma mediação.
Mediação é também aquela que é empreendida pelo observador. A forma para se completar, depois de feita, tem de ser mostrada. Só assim é que se ela se conclui. E em cada exposição, em cada mostra, aquilo que se vê não é mais do que os encontros entre o pensamento e a matéria que estão apenas ao alcance de alguns. Neste caso Escultores.
João Castro Silva
Professor Auxiliar Escultor
terra de ninguém
Ago 29 201912 JULHO > 13 SETEMBRO I MUSEU MILITAR DE LISBOA
Inaugura no dia 12 de julho, às 16h30, o Museu Militar de Lisboa, a exposição Terra de NInguém de Catarina Mendes, Cecília Rimbaud, Filomena Rodrigues, Jéssica Burrinha e Liliana Alcaria, alunas do Mestrado em Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Coordenação de João Castro Silva.
A exposição ficará patente até 13 de setembro.
Utilizando a guerra, e os universos a ela ligados, como metáfora – tratando de temas tão abrangentes como fragilidade, dissimulação, apego, perda, separação, memória, esquecimento, partilha – as obras expostas revelam-nos as inquietações de cinco mulheres que questionam o lugar do humano no mundo de hoje.
PRÉMIO SGPCM — FBAUL
Ago 20 2019
12 JULHO > 30 AGOSTO I SGPCM
Inaugurou no dia 12 de julho, às 11h00, na Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros, a exposição Prémio SGPCM – FBAUL. A exposição ficará patente até 30 de agosto.
Na cerimónia de inauguração foram entregues os prémios e as menções honrosas:
1º Prémio – Lígia Fernandes
2º Prémio – Simão Martinez Pinto
3º Prémio – Tomás Serrão
Menções honrosas:
Joana Paiva Sequeira
Lorenzo Bordonaro
Tiago Costa
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
O Júri, constituído pelo Secretário Geral da SGPCM, pelo Presidente da FBAUL, pelos diretores das áreas de Arte Multimédia, Desenho, Escultura e PIntura, reuniu no dia 26 de março.
Foram selecionados os seguintes alunos:
1. Alberto Marques
2. Ana Romãozinho
3. Ana Sofia Sá Santos
4. Ânia Pais
5. Bárbara Jasmins
6. Joana Hamrol Pereira
7. Joana Paiva Sequeira
8. João Madureira e Pedro da Silva
9. Julian Sanchez
10. Lígia Fernandes
11. Lorenzo Bordonaro
12. Maria Inês Alves
13. Maria Inês Marcos
14. Pedro Quintáns
15. Simão Martinez Pinto
16. Tiago Costa
17. Tomás Serrão
A Secretaria Geral da Presidência de Conselho de Ministros (SGPCM) e as Belas-Artes Lisboa com o duplo objetivo de estimular e divulgar novos artistas e designers, cujo universo é circunscrito aos alunos da instituição e, ao mesmo tempo, valorizar a sala de reuniões do Conselho de Ministros bem como outros espaços do edifício sede da Presidência do Conselho de Ministros, promovem um concurso anual destinado a promover e a premiar a criação de obras site specific por estudantes matriculados no 1º e no 2º ciclos de estudos ministrados nas Belas-Artes, que acrescentem valor e enriqueçam artística e esteticamente o edifício.
Notas:
a) O concurso é dirigido exclusivamente a alunos da FBAUL, matriculados no 1º e no 2º ciclos de estudos das áreas formativas da instituição;
b) No ano de 2018/2019, o concurso dirigir-se-á particularmente a estudantes das Áreas de Arte Multimédia, Desenho, Escultura e Pintura;
c) De modo a informar e esclarecer os estudantes interessados em participar, decorrerá uma sessão de esclarecimento, no dia 19 de fevereiro de 2019, às 14h30 na SGCPM, na qual estarão presentes membros da SGPCM e docentes da FBAUL;
d) As inscrições decorrem entre 18 de dezembro 2018 e 28 de fevereiro de 2019 através de um formulário Google que deve ser acedido com a conta @campus no gmail aberta;
e) O primeiro, o segundo e o terceiro premiados recebem respetivamente 2.500€, 1.500€ e 1.000€, atribuídos pela SGPCM;
f) Ler com atenção todo o regulamento onde se encontram discriminadas todos os prazos, fases e documentação necessária do concurso.
Pause – exposição de Kwan Tse
Jul 03 201919 JUNHO > 12 JULHO I CAPELA DA FACULDADE DE BELAS-ARTES
No dia 19 de Junho, às 19h00, inaugura na Capela da Faculdade de Belas-Artes a exposição “Pause” de Kwan Tse, aluna do Mestrado em Arte e Ciência do Vidro e da Cerâmica, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, através da Unidade de Investigação VICARTE – Vidro e Cerâmica para as Artes.
horário schedule
2ª a sáb › 11h–19h
monday to saturday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Whatever triggers the emotional feeling, will always be dissipated… Sadness, disappointment and even resentment, will gradually fade away. We would then return to our “normal life”, following the rhythm and rules created by our society, leaving only memories, a diminute kernel of what once was, behind.
Artist statement
- Art enables us to find ourselves and lose ourselves at the same time -
My work aims to animate the interconnection of the environment and beings. I craft and reform objects into a contraption in order to generate an extraordinary dialogue. Through the intrinsic properties of glass, by modelling, moulding, tweaking and cajoling, expanding and oppressing, I create objects to experience the struggle and the tension between my inner self and the outer world.
guizos
Jun 25 2019
25 > 29 JUNHO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 25 de junho, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Guizos. A exposição ficará patentes até 29 de junho.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Guizos[1], é o resultado de uma oficina dirigida a todos os alunos, realizada na FBA em dois fins-de-semana nos dias 01 e 15 de Junho, tem como objectivo o desenvolvimento da ideia inicial e ampliar os conceitos da obra. A apropriação e a partilha criará novas relações e diferentes sons.
A OFICINA de GUIZOS decorre das 10h00 às 18h00
INSCRIÇÕES até dia 25 de maio para virginiafrois@gmail.com
A instalação propõe uma interacção com os objectos suspensos, intercepta o espectador.
Daremos a ver o trabalho final dos alunos desenvolvido em aula.
Apresentam-se no espaço da Galeria e jardim e na Cisterna.
[1] Guizos é uma obra nova de Virgínia Fróis pensada em resposta ao convite da Câmara Municipal de Aveiro, para integrar o espaço publico integrada no programa da Bienal Internacional de Cerâmica de Aveiro em Novembro de 2019
PROGRAMAÇÃO/CRONOGRAMA
[1] Guizos é uma obra nova de Virgínia Fróis pensada em resposta ao convite da Câmara Municipal de Aveiro, para integrar o espaço publico integrada no programa da Bienal Internacional de Cerâmica de Aveiro em Novembro de 2019
eu e o outro // livro de artista
Jun 11 201912 > 21 JUNHO I CISTERNA E GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 12 de junho, às 18h00, na Cisterna das Belas-Artes, a exposição Eu e o Outro resultado do Exercício I dos alunos de Escultura II. A coordenação e a montagem da exposição serão acompanhadas pelos professores Virgínia Fróis e Sérgio Vicente. Livro de Artista inaugura no mesmo dia, na Galeria das Belas-Artes.
As exposições ficarão patentes até 21 de junho.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Eu e o outro, é o Exercício I/Escultura II, com o objectivo de explorar um espaço interior tomamos a Cisterna do Convento como um centro, e por momentos experimentamos as relações entre os corpos que a habitaram. O retrato como um conhecimento do outro e de si, jogando com a luz natural da cisterna e a sombra, tentando (in)possibilidade de se ver.
O enunciado: fazer o retrato de um colega e um auto-retrato, usando a câmara do telemóvel.
Neste processo tivemos como referência Jorge Molder e Medrado Rosso e com a apresentação do recente trabalho de Leonor Fonseca a quem pedimos o acompanhamento dos alunos e um visionamento e escolha das fotografias, um olhar externo.
O Exercício II/Escultura II, os alunos trabalham a pares e fazem moldes da sua cabeça. O recentrar, o encapsular, o experimentar ver do avesso com a pele.
Na Cisterna depois gravamos experimentamos o corpo no espaço e apresentamos a instalação.
Livros de artista, é um Exercício final focado na escolha dos alunos de lugares eleitos resultante do mapeamento do seu percurso de casa à escola. Na Galeria sobre as mesas
OPEN DAY FBAUL 2019
Mai 17 201920 MAIO > 10H/18H I ENTRADA LIVRE
Dia 20 de maio realiza-se OPEN DAY FBAUL 2019, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa entre as 10h00 e as 18h00.
Convidam-se os alunos de escolas secundárias e todos os interessados em frequentar as nossas licenciaturas, mestrados e doutoramentos.
Entre os acontecimentos desse dia constam:
Visitas aos ateliers e laboratórios. O evento GAB-A prolonga-se até ao dia 20.
Sessão de apresentação dos cursos de mestrado e doutoramento no Grande Auditório às 14 horas.
Este dia pretende propiciar um contacto de futuros alunos com docentes, instalações, unidades curriculares e ciclo de estudos, sem prejudicar o normal funcionamento das aulas.
gab-a — 13ª edição das galerias abertas das belas-artes
Mai 17 201918 > 19 MAIO - 14H/19H – ENTRADA LIVRE
Durante o fim-de-semana de 18 e 19 de maio de 2019 a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa vai acolher a 13ª edição das GAB-A / Galerias Abertas das Belas-Artes.Participam alunos e ex-alunos dos vários cursos que a escola integra: Arte Multimédia, Ciências da Arte e do Património, Desenho, Design de Comunicação, Design de Equipamento, Escultura e Pintura.
As GAB-A são um fórum de discussão e mostra de jovens artistas, produtos de investigação artística e obras em contexto de ensino superior artístico público, integrados no espaço físico onde são pensados e produzidos.
Não é uma comum exposição em galeria, museu ou centro cultural. É a abertura dos espaços de trabalho e de investigação artística que a Faculdade de Belas-Artes contém, num espírito de oficina, de atelier ou de estúdio.
As GAB-A são um evento de partilha com públicos exteriores que depende da vontade dos seus participantes, das solicitações, motivações, e da oportunidade e convites que, depois de cada edição, lhe são dirigidas.
É um espaço de grande informalidade, com a presença dos jovens autores. Um fórum / feira, onde se ensaiam questões pragmáticas como o universo do contacto com o mundo exterior, a constituição de grupos e projetos ou a definição de estratégias de ações futuras. Um momento de troca de experiências e de aplicação de conhecimentos.
Nas GAB-A não há seleção de obras nem de participantes por qualquer entidade que não o próprio autor, possibilita-se que cada estudante teste a sua capacidade de decisão, de autocrítica e de autonomia. São convidados a participar todos os alunos que o queiram fazer, todos os que tenham a segurança e a determinação que qualquer profissão exige.
Possibilita-se a fruição de um ambiente de fórum de arte atual, no contexto do seu núcleo embrionário (o local de aprendizagem e investigação) o que propicia interrogações sobre os mundos, sobre a arte e sobre o mundo da arte.
Nas GAB-A estabelecem-se pontes entre todos os ciclos e níveis de ensino. Participam alunos que frequentam a Faculdade há seis meses ao lado de outros que a frequentam há muitos mais anos (licenciandos, mestrandos e doutorandos).
Stefano Serafin: arte em estado de guerra – exposição
Mai 15 20197 MARÇO > 12 MAIO | Galeria Avenida da Índia
Conversa com
Marta Frade, Conservadora de Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e Paula Pinto, Curadora da exposição.
Sábado, 11 de Maio, 16h00
Galeria Av. da Índia
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participará nesta exposição organizada pela EGEAC e com a curadoria de Paula Pinto, com a obra Leoncino piangente [Leão choroso], pertencente à sua Coleção de Escultura.
Esta obra, não datada e de formador desconhecido, é uma cópia/redução em gesso do leão que integra o Monumento a Clemente XIII da autoria de Antonio Canova (Basílica de S. Pedro, Vaticano).
A exposição inaugura no dia 7 de Março, às 18h00.
Galeria Avenida da Índia
Av. da Índia, nº 170, Lisboa (Belém)
3ª a domingo | 10h00 – 13h00 e 14h00-18h00
As fotografias de Stefano Serafin (Possagno, Veneto, 1862-1944) que retratam a destruição das esculturas de Antonio Canova (Possagno, 1757-1822) durante a Primeira Guerra Mundial têm um forte impacto tanto na história fotográfica da reprodução de obras de arte como na história dos próprios objectos. Estas fotografias representam o limite da destruição a que as obras de arte estão sujeitas. Elas já não representam as esculturas de António Canova.
A reconstrução das obras por Stefano Serafin, o conservador da Gipsoteca desde 1891, obrigou à assunção destes objetos não como artefactos únicos, mas antes enquanto objetos sujeitos a transformações. Invocando as várias fases do processo criativo de Canova que originaram os diversas artefactos em gesso existentes na Gipsoteca de Possagno (Veneto), Serafin reconstruiu a maior parte dos gessos a partir das correspondentes esculturas em mármore. Ao fazer moldes das obras em mármore para recuperar os gessos, o conservador reverteu a hierarquia de alguns destes objetos, uma vez que transformou aqueles que eram considerados modelos originais, em cópias. Mas estas inversões chamaram atenção para a complexidade dos processos reprodutivos desenvolvidos por Antonio Canova, na elaboração de originais.
As suas fotografias captaram a “aura” dos gessos do escultor neoclássico. Embora a ideia de facsimile seja primordial para a tecnologia reprodutiva em gesso, o restauro provou identificar melhor os processos transformativos pelos quais as obras de arte passaram. Os restauros de Serafin ajudaram a recuperar o domínio da tradição da escultura, perdido no acesso às obras de arte através de reproduções fotográficas. Desconsiderada como reprodução “não-interpretativa”, a fotografia de obras de arte, tal como os calcos de gesso de obras tridimensionais foram ironicamente apropriados pela História da Arte e pelos museus de cópias por se tratarem de objetos ocultos ou transparentes; foi a suposta inexistência de condição visual e até material que permitiu aos objetos reprodutivos serem utilizados como “genuínos”.
No entanto, no presente caso, mais do que destruídos, estes gessos tornaram-se autónomos. As fotografias de Serafin não são autorais e seguramente não procuram esteticizar a brutalidade da guerra; em vez disso, revelaram a capacidade do meio fotográfico se inventar. A fotografia, também ela reprodutiva, evidencia a capacidade de se distanciar do objeto de arte em si mesmo, para o documentar tal como ele se encontra num determinado espaço e ao longo do tempo. Se a fotografia era considerada um meio de preservação da destruição das obras de arte desde a sua origem, as fotografias de Serafin são como o retrato de Dorian Gray, que envelhece enquanto os gessos mantêm a sua aparência através de sucessivos restauros. Como consequência do seu valor documental, o museu condenou estas fotografias à invisibilidade. Alguns dos negativos de vidro de Stefano Serafin sobreviveram à Segunda Guerra Mundial e ao desinteresse institucional pela reprodução fotográfica. Hoje, eles próprios no seu limite de sobrevivência, são os últimos registos materiais dos gessos originais de António Canova e o seu valor imagético torna visíveis os processos da história que a obra de arte esconde.
Paula Pinto
Curadora
candidaturas 2019/20 — alunos nacionais e internacionais
Mai 01 2019CANDIDATURAS ATÉ 17 MAIO DE 2019
Para a candidatura a ingresso nos seus cursos de formação pós-graduada (Pós-Graduações, Mestrados e Doutoramento em Belas-Artes), a Faculdade de Belas-Artes disponibiliza duas fases de candidatura, sendo que a disponibilização de vagas (em cada um dos dois contingentes abaixo indicados) na 2ª fase, depende da existência de vagas sobrantes na fase anterior.
São disponibilizados dois contingentes de candidatura, com vagas específicas:
- Vagas para admissão de estudantes nacionais e equiparados (cidadãos de um Estado membro da União Europeia);
- Vagas para admissão de estudantes internacionais.
workshop técnicas e acabamentos de superfície sobre escultura em pedra
Abr 01 201908 > 12 ABRIL I 17H00 > 20H00 I SALA 1.26, LABORATÓRIO DE PEDRA
Estão abertas as inscrições para o Workshop “Técnicas e Acabamentos de Superfície sobre Escultura em Pedra”, a realizar na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
ESTE WORKSHOP É EXCLUSIVO PARA ALUNOS DA FBAUL
Coordenação: Luísa Perienes
Formadora: Olga Rodríguez Pomares
Data / Horário
08 a 12 de abril; 17h/20h
Sala 1.26, Laboratório de Pedra
Valor de inscrição
30€
Inscrições ENCERRADAS
Termo de responsabilidade
As vagas (até se atingir o número limite ou acabar o prazo de inscrição) só ficam garantidas depois de efetuado o pagamento da propina.
Caso se verifique um número de inscritos superior ao total de vagas fixado, a Faculdade procederá à admissão dos candidatos por ordem de formalização da inscrição.
Caso não se verifique o número mínimo de inscritos, a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa não se responsabiliza pela não realização do curso e entrará em contacto, através de mensagem de correio eletrónico, com os alunos inscritos para reembolso da propina.
Em caso de desistência por parte do aluno, a Faculdade de Belas-Artes reserva-se ao direito de não proceder à devolução do valor da inscrição.
mesa — exposição coletiva de escultura
Mar 18 201915 FEVEREIRO > 23 MARÇO I OFICINAS DE FORMAÇÃO E ANIMAÇÃO CULTURAL DE ALJUSTREL
Exposição de Ana Carolina Neves, Ana Sofia Sá, Joana Alarcão, Joana Sequeira, Laura Reis, Marco Pestana e Miguel Nunes da Silva, alunos finalistas da licenciatura em Escultura 17/18.
Decorre, entre 15 de fevereiro e 23 de março de 2019, a exposição coletiva de escultura “MESA”, que reúne trabalhos de sete alunos finalistas da licenciatura em escultura 2017/2018.
A exposição realiza-se nas Oficinas de Formação e Animação Cultural de Aljustrel, ao abrigo do protocolo estabelecido entre a FBAUL e aquele Município, e encerra com a realização de dois ateliers de escultura destinados à população local, dinamizados pelos mesmos alunos.
ENTRE MÃOS PARTE lll (CERÂMICA / ESCULTURA)
Nov 01 20186 > 16 NOVEMBRO I BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE NOVA – Faculdade Ciência e Tecnologia
Inaugura no dia 6 de novembro, pelas 17h00, na Biblioteca da Universidade Nova – Faculdade Ciência e Tecnologia, no Monte da Caparica, a exposição ENTRE MÃOS Parte III (Cerâmica / Escultura), com curadoria de Marta Castelo e João Rolaça.
ARTISTAS:
Alice Junqueira, Bárbara Gabriela da Cruz, Beatriz Machado, Beatriz Pedrosa, Beatriz Taveira, Carolina Carvalho, Catarina Monteiro, Diamantino Diogo, Diogo Castelão Sousa, Diogo da Cruz, Diogo Figueira, Guilherme Aguiar de Matos, Joana Lapin, Joana Garcia e Costa, João Pedro Figueiredo Gonçalves, João Ramos, José Sotomayor, Laura Cortesão Monteiro, Maria Botto, Mariana Stoffel, Mariana Vinheiras, Matilde Ferreira, Miguel Cardoso Condeça, Sabina Vilagut, Sara de Campos, Sara Ribeiro Santos
Esta exposição esteve patente na Galeria das Belas-Artes entre 29 de novembro e 29 de dezembro de 2017 e 24 de março a 28 de abril de 2018 na Galeria Municipal de Montemor-o-Novo.
Participaram na exposição Parte I e Parte II: Bárbara Gabriela da Cruz, Beatriz Pedrosa, Carolina Carvalho, Catarina Monteiro, Diogo da Cruz, Liliana Velho, João Gama, João Rolaça, José Sotomayor, Maria Botto, Matilde Ferreira, Patrícia Gonçalves, Sabina Vilagut e Sara de Campos.
O barro é o material, por excelência, da criação. Desde as primitivas figuras em terracota, as primeiras peças de olaria, passando pela modelação escultórica, pelo design de objetos ou até às interseções deste material com as novas abordagens contemporâneas, o barro tem, ao longo de todas as épocas históricas, atraído os mais diversos criadores. Trata-se de uma matéria tão elementar e essencial como sofisticada, que tanto pode ser usada na sua simplicidade ou ser integrada e aplicada em produções tecnologicamente complexas e avançadas. Em qualquer caso o barro, atravessado pelo fogo, transforma-se na duradoura cerâmica que abunda e habita largamente o nosso quotidiano.
Na atualidade, a cerâmica enquanto modo de criação tem expandido os seus limites tradicionais e vindo a conquistar um espaço de visibilidade e de auto-afirmação artística, que destaca cada vez mais a sua autonomia e paradoxalmente a sua intrínseca relação com a arte e em particular com a escultura desde tempos idos.
A exposição ENTRE MÃOS | Cerâmicas reúne trabalhos de alunos e ex-alunos que escolheram a Unidade Curricular de Cerâmica do curso de Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e pretende revelar a versatilidade das matérias desta tecnologia, dando a conhecer diferentes abordagens plásticas — eventualmente díspares ou complementares — mas igualmente marcadas pela plasticidade da argila ancestral e pela liberdade de pensamento e criatividade dos autores que nela participam.
Muitos deles tomaram, pela primeira vez, o barro nas mãos, nas oficinas desta faculdade e mais ou menos cientes da sua larga história, modelaram diferentes pastas cerâmicas e usaram técnicas diferenciadas, criando discursos autorais, ora de raiz mais tradicional ora interdisciplinar que confirmam a riqueza plástica que esta tecnologia permite.
ENTRE MÃOS | Cerâmicas decorre de uma vontade antiga de tornar visível o trabalho desenvolvido nas unidades curriculares de cerâmica do primeiro ciclo do curso de Escultura da Faculdade de Belas-Artes, e de mostrar também os trabalhos recentes de ex-alunos que continuam a explorar profissionalmente esta área artística.
Marta Castelo
João Rolaça
CATÁLOGO
lugares e caminhos — exposição de finalistas da Licenciatura em Escultura
Out 15 201820 SETEMBRO > 31 OUTUBRO I GALERIA MUNICIPAL DE PROENÇA-A-NOVA
A exposição documental “LUGARES E CAMINHOS” resulta de uma residência artística, integrada no programa curricular de Escultura V, dedicada à problemática da intervenção escultórica na natureza.
A ação, realizada entre 1 e 3 de dezembro de 2017, ao abrigo do protocolo “Aldeia Criativa”, estabelecido entre a Câmara Municipal de Proença-a-Nova e a Área de Escultura da FBAUL, contou com a participação de trinta e cinco alunos, orientados pelos professores José Teixeira, José Revez e Andreia Pereira, e decorreu na área geográfica de Proença-a-Nova, delimitada entre a Aldeia Ruiva, a Ribeira da Isna e o Parque Eólico do Vergão.
Durante as saídas de campo, o grupo foi estimulado a refletir sobre as práticas de integração, intervenção e apropriação escultórica de caráter efémero, em conformidade com o espaço, com o corpo, com os elementos naturais ou artificiais preexistentes, bem como sobre os conceitos de dimensão, proporção e escala, materialização, desmaterialização e sentido de temporalidade.
Num regime de observação, indagação e ação direta no terreno, os alunos residentes deram conta das suas percepções e intenções em diversos ensaios de reconhecimento, realizados de forma individual e coletiva, incentivando o favorecimento de práticas não invasivas e processos de construção artesanais e sustentáveis, com recurso a materiais naturais, que voltaram a ser integrados na natureza pela ação dos elementos, ou recurso a elementos industriais encontrados nos locais e que, após a intervenção, foram recolhidos, reciclados ou reaproveitados.
Os resultados deste programa de trabalho estão em exposição na Galeria Municipal de Proença-a-Nova, até 31 de outubro de 2018. O encerramento e lançamento do catálogo decorrem no dia 27 de outubro, pelas 17:00 horas, na Galeria Municipal de Proença-a-Nova.
PRÉMIOS GAB-A 2018
Ago 26 2018PRÉMIOS GAB-A 2018
Durante o fim-de-semana de 19 e 20 de maio de 2018 a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa acolheu a 12ª edição das GAB-A / Galerias Abertas das Belas-Artes, um evento onde participam alunos e antigos alunos de todos os cursos da instituição e que promove a abertura dos espaços de trabalho e de investigação artística que a Faculdade de Belas-Artes contém, num espírito de oficina, de atelier ou de estúdio.
Nesta edição contou-se com a colaboração de três instituições artísticas para a atribuição de prémios que atribuíssem mérito a alguns dos trabalhos apresentados pelos participantes nas mais diversas áreas: Associação Luzlinar, zet gallery e Casa das Artes de Tavira.
VENCEDORES DO PRÉMIO LUZLINAR
1º lugar | Bolsa para residência artística de longa duração
- Ana Sofia Sá, com a obra “Retorno”, 2018.
Bolsas para residências artísticas de curta duração
- Carolina Lino
- Joana Pitta
- Pedro Tavares
- André Silva
- Marco Pestana
VENCEDORES DO PRÉMIO ZET GALLERY
Participantes seleccionados para participar numa exposição coletiva na zet gallery em Braga a 17 de novembro 2018:
- André Silva
- Marco Pestana
- Jéssica Burrinha
- Carla Afonso
- Mikha-ez
- Ana Sofia Sá
- Lena Wan
- Carolina Serrano
- Joana Pitta (Não Joana)
- Sal Silva
- Fábio Veras
- Tiago Santos
- Rúben Lança
- Poliana Pieratti
- Dora Meirelles Cerqueira
- Francisco Correia
- Alberto Rodrigues Marques
- Ana Sofia Sá, Rita Vidigal e Rodrigo Empis com “nós, e volta a ser ruína”
VENCEDORES DO PRÉMIO CASA DAS ARTES DE TAVIRA
Participantes seleccionados para participar numa exposição coletiva na Casa das Artes de Tavira na programação do verão 2019:
- Ana Sofia Sá
- Beatriz Mónica
- Carlos Cavaleiro
- Carolina Lino
- Hugo Cubo
- Juliana Julieta
- Leonor Sousa Fernandes
- Margarida Andrade
- Maria Francisca de Abreu Afonso
- Natacha Queirós
- Tiago Santos
- Vera Kace
Nota: os premiados que não receberam email de selecção devem contactar o Gabinete de Comunicação e Imagem afim de efectivarem os procedimentos necessários, nomeadamente a autorização para serem contactados futuramente por email e telefone para se agilizar o processo de participação.
Exposição de Escultura — Mestrado 2018
Jul 12 201812 > 27 JULHO | CISTERNA DA FACULDADE DE BELAS-ARTES
Inauguração dia 12 de Julho às 18h00
Finissage dia 24 de Julho, às 18h00, com lançamento do catálogo
O Mestrado em Escultura constitui um marco, a sinalização de um período de reflexão e desenvolvimento de conceitos, processos e técnicas de futuros operadores nesse vasto campo que é hoje em dia a escultura.
O abandono da narrativa, da utilização de matérias e materiais nobres, de perenidade e estabilidade na escultura contemporânea e a assimilação de outros territórios como a arquitetura, a performance assim como a utilização de materiais perecíveis levam-na também a aceitar ser frágil e efémera à semelhança da condição humana.
Esta exposição dos alunos de Mestrado de Escultura procura apresentar-nos algumas ideias e a sua materialização em esculturas mais ecléticas do que nunca, assim como a utilização do espaço da cisterna que nos propõe um olhar de interação entre a escultura e o espaço intemporal ali existente.
Luísa Perienes
Professora Auxiliar
horário | schedule
2ª a 6ª › 15h–21h
monday to friday 3pm to 9pm
A inauguração e finissage são passíveis de serem registadas e divulgadas pela Faculdade através de fotografia e vídeo.
Ciclo formativo — Montagem de Estruturas Metálicas e Execução de Perfilados por Forjamento
Jul 08 2018
25 JUN > 27 JUL 2018 / CENFIM
No âmbito do protocolo entre a FBAUL e o CENFIM vai decorrer de 25 de Junho a 27 de Julho, o ciclo formativo - Montagem de Estruturas Metálicas e Execução de Perfilados por Forjamento, formação certificada e homologada pelo Centro Qualifica.
Datas: 25/06/2018 a 27/07/2018
Duração: 100h
Horário: 18h00 - 22h00
Valor: gratuito
Participantes: alunos de todos os ciclos, docentes e não-docentes da Faculdade de Belas-Artes
Nº de vagas: 18
Local: instalações do Cenfim VER LOCALIZAÇÃO
Inscrições decorrem até 18 de Junho.
DESCARREGUE AQUI A FICHA DE INSCRIÇÃO
Todos os participantes recebem um certificado de participação.
Quem estiver interessado deve imprimir, preencher e assinar a ficha de inscrição e entregar o comprovativo de matrícula, ou um documento que comprove a sua situação perante a faculdade no presente ano letivo.
As inscrições deverão ser enviadas diretamente para o email (a.mena@belasartes.ulisboa.pt)
conservação e restauro de esculturas em gesso
Mai 15 201817 MAIO > 01 JUNHO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 17 de maio, às 18h00, na galeria das Belas-Artes a exposição Conservação e Restauro de Esculturas em Gesso resultado do trabalho de restauro realizado pela Professora Marta Frade, no âmbito do seu doutoramento, sob orientação do Professor António Matos.
A exposição é de entrada livre e estará patente até 01 de junho.
Horário da exposição: 2ª a 6ª feira, das 10h00 às 18h00
19 de maio (sábado): das 14h00 às 23h00
(restantes sábados e domingos está encerrada)
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Um trabalho em constante progresso!….
Esta exposição resulta do trabalho realizado no âmbito do doutoramento, sob orientação do Professor Doutor António Matos. É o início de um longo caminho para a valorização, preservação, conservação e restauro da arte em gesso. Resulta de um percurso que começou há 21 anos, onde o conhecimento e estudo sobre esta matéria tornaram-se mais coesos, exaltando uma vontade de preservar e valorizar uma arte que se entendia como efémera.
Neste percurso, trabalhar em restauro de arte edificada permitiu manter um saber-fazer tradicional que se previa perder. Mas também com os artistas, proporcionou um momento privilegiado dando lugar a um diálogo entre o escultor e o conservador-restaurador. Nesta última etapa houve a oportunidade de olhar não só para a obra em si, como também para uma colecção de um valor incalculável, que guarda em si estórias e histórias, saberes-fazeres, evoluções de técnicas, memórias…..que definem períodos e estilos, ajudando a vivenciar a evolução do ensino artístico português.
Nestes anos houve o privilégio de procurar conceitos, metodologias de uma arte tão empírica, quer por parte de estucadores como de formadores. A simbiose entre a investigação e a prática proporcionaram uma contribuição para o ensino. A transmissão de saberes permite parar o tempo para olhar de uma outra forma a arte, sensibilizar e cuidar o que outrora foi, e é, arte de alguém.
Nesta exposição percorremos três eixos principais: a Valorização sobre a reserva escultórica bem como de todo o património móvel e imóvel em gesso; a Metodologia onde é visível o diálogo entre o escultor e o conservador-restaurador bem como o uso da ciência e tecnologia (como por exemplo a radiografia) para o conhecimento da estrutura interna e também a análise da matéria em si; por fim o Ensino onde é dada a importância da transmissão de saberes e o trabalho realizado com os alunos na cadeira Laboratório de Conservação e restauro da Licenciatura de Escultura.
Embora frágil e efémero, o gesso foi a matéria eleita para a divulgação da arte pela Europa, para imitar uma variedade de matérias nobre não alcançáveis e guarda em si, como uma espécie de fóssil, marcas do artista, perdurando no tempo para as gerações futuras.
Marta Frade
participação das belas-artes no xxxv congresso da fidem
Mai 15 201829 MAIO > 02 JUNHO I OTAVA, CANADÁ
Decorre na cidade de Ottawa (Canadá), de 29 de maio a 2 de junho de 2018, o XXXV Congresso Internacional de Medalhística da Fédération Internationale de la Médaille d`Art (FIDEM), que conta com uma representação de quarenta e sete medalhas de vinte e quatro autores portugueses. Neste grupo destacam-se as propostas da FBAUL da autoria de nove alunos dos nossos três ciclos de estudos: Ana Sofia Neves, Catarina Mendes, Beatriz Bronze, Gabriel Siams, Inês Barros, Joana Alves, João Bernardo Santos, Mafalda Theias e Miguel Matos, de Andreia Ferreira, docente da FBAUL e de Hugo Maciel, ex-aluno da FBAUL.
Ainda no âmbito do Congresso, e com o objetivo de possibilitar a participação de um público mais jovem, o University Museum of Bergen (Noruega) patrocinou, uma vez mais, um programa de bolsas de estudo, no valor de 2.000 € cada, destinado a jovens medalhistas de todo o mundo. Das dez bolsas atribuídas, duas foram ganhas pelas alunas Catarina Mendes (Mestrado em Escultura) e Beatriz Mónica (Licenciatura em Escultura), que assim viram reconhecido o trabalho desenvolvido na área da Medalhística.
No jantar final do Congresso o Escultor José Teixeira será galardoado com o BAMS Struck Medal Award, por Gregory Fattorini, pela sua medalha CANTE World Heritage. Este prémio é atribuído à melhor medalha cunhada em 2017.
BLOCKED BUILDINGS QUEER MODERNISM AND CONCRETE CONSTIPATION
Mai 15 2018
1 de JUNHO | 11h00 | SALA 4.06
A counter/queer examination of concrete as a material in architecture and sculpture
Conferência por Jonathan Cane
Wits City Institute – África do Sul
Organização: Prof.ª Ângela Ferreira
Mestrado de Escultura
Aberto a todos os alunos
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Clara Menéres (1943-2018)
Mai 01 2018Clara Menéres
No Porto estudou escultura na Escola Superior de Belas Artes, onde foi discípula dos mestres Barata Feyo, Lagoa Henriques, Heitor Cramez e Júlio Resende. Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian de 1978 a 1981, em Paris, doutorou-se em Etnologia pela Universidade Paris VII. Foi ainda Research Fellow do Center for Advanced Visual Studies do MIT (Massachusetts Institute of Technology, Estados Unidos,) entre finais dos anos oitenta e início dos anos 90.
Iniciou a atividade pedagógica na Escola Superior de Belas Artes do Porto; entre 1971 e 1996 foi professora na Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (atual Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa), onde exerceu o cargo de Presidente do Conselho Diretivo de 1993 a 1996; foi Professora Associada e, depois, Professora Catedrática na Universidade de Évora, onde lecionou de 1996 a 2007.
Participou em inúmeras mostras coletivas, nomeadamente: Exposição 73 (Lisboa, Sociedade Nacional de Belas Artes, 1973), onde apresentou Jaz Morto e Arrefece, uma representação escultórica realista de um soldado morto com a farda da guerra colonial, inspirada no poema O Menino de Sua Mãe de Fernando Pessoa; Alternativa Zero (Lisboa, Galeria Nacional de Arte Moderna, 1977), onde apresentou Mulher-Terra-Vida, uma obra poderosamente simbólica conotada com a Land Art; XIV Bienal de São Paulo (Brasil, 1977); Anos 60, Anos de Rutura: uma Perspetiva da Arte Portuguesa nos Anos Sessenta, inserida na programação de Lisboa 94, Capital Europeia da Cultura (Lisboa, Palácio Galveias, 1994).
Os temas dominante da sua obra escultórica são os mitos fundadores, e cultos solares, aquáticos, e essencialmente de fecundidade, bem evidente em obras como Papisa ou Coincidentia Oppositorum (1983), dos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian, Relicário, Fogo Fátuo III ou Igniculli Terra Emicantes (1987) e Alba Navis (1987). Outros temas são a alegoria da morte (Os Amantes ou Restos Arqueológicos de uma viagem para a morte com o qual alcançou o Prémio de Escultura da IV Bienal Internacional de Vila Nova de Cerveira); a intervenção cívica (apresentou Jaz morto e arrefece o menino de sua mãe na SNBA, em 1973, e no pós 25 de Abril integrou o Grupo ACRE, com Queiroz Ribeiro e Lima de Carvalho); as reflexões científicas e filosóficas (exposição “Da terra à Luz ou a Coincidentia Oppositorum entre Nicolua de Cusa e Max Planck”) e as temáticas bíblicas.
A artista e professora dedicou-se também à investigação artística e à participação na vida cultural e política do país. Recentemente, fez parte da I Conferência sobre A representação do Sagrado no Mundo da Imagem, associou-se ao Programa Cultural do Congresso Feminista 2008, no qual esteve patente o painel fotográfico Clara Meneres. Escultura. Obra retrospetiva entre os anos 1968-1980, era membro efetivo do MIC (Movimento de Intervenção e Cidadania), formalmente instituído em 2006, e em 2009 candidatou-se às Eleições Europeias pelo MPT (Partido da Terra) e à Assembleia da República pela coligação Frente Ecologia e Humanismo.
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11 maio, 17h30 – Câmara Ardente na Capela nº 1 da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, Av. de Berna, em Lisboa
19h15 – Missa na Capela
12 maio, 9h00 – Missa de Corpo Presente na Igreja de Nossa Senhora de Fátima
Seguirá depois para Santo Estevão de Barrosas, Lousada, Minho
ERASMUS – ILHA DE REUNIÃO(fr) Criação e formação
Mai 01 201823 MAIO > 16H30 I SALA 3.61 I ENTRADA LIVRE
Conferência de SASHA NINE, professora da École Supérieure d’Art de La Réunion (proferida em inglês). A conferência tem como objetivo apresentar a Escola Superior de Artes da Ilha de Reunião e o trabalho da professora.
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.