Ciências da Arte e do Património
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Esculturas Infinitas. Do Gesso ao Digital.
Jan 22 202118 SET 2020 > 25 JAN 2021 | FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN – EDIFÍCIO SEDE – GALERIA PRINCIPAL
Esta exposição reúne esculturas de artistas contemporâneos e obras da coleção de gessos da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, analisando a importância da técnica da moldagem nas práticas artísticas atuais e explorando as suas infinitas possibilidades.
Incorporando obras de 18 artistas contemporâneos e gessos da coleção da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, a exposição Esculturas Infinitas procura olhar de forma atenta para o papel desempenhado pela moldagem não só na escultura, mas também em vários aspetos do quotidiano.
Este processo tem permitido a reprodução de obras de arte, de objetos do quotidiano, de elementos da natureza e de edifícios, tanto no passado como no presente. Embora o molde em gesso continue a ser utilizado na produção artística, pretende-se também mostrar outras tecnologias mais modernas, incluindo a impressão 3D.
Estes diferentes métodos e materiais recordam-nos que a escultura raramente é única: uma das suas características intrínsecas é a multiplicidade. Os gessos permitem perpetuar momentos especiais – o crescimento de uma criança, o rosto de um defunto, um edifício importante –, mas também podem ser usados para reproduzir objetos de uso quotidiano, como casas ou utensílios domésticos.
Esta técnica tem tido uma importante função documental e, em particular, na medicina: a sala de anatomia assume-se como um espaço de aprendizagem entre a medicina e a arte.
Juntamente com os gessos históricos mostram-se obras de David Bestué, Marie José Burki, Christine Borland, Steven Claydon, Michael Dean, Aleksandra Domanović, Asta Gröting, Simon Fujiwara, Oliver Laric, Jumana Manna, Jean-Luc Moulène, Charlotte Moth, Rogério Taveira, Francisco Tropa, Xavier Veilhan, Marion Verboom, Daphne Wright e Heimo Zobernig.
Estes artistas foram selecionados pelo seu fascínio pela moldagem e pelas suas múltiplas possibilidades. Sem uma narrativa fixa, a exposição pode ser lida através de várias camadas e os visitantes podem encontrar diferentes ligações entre antigo e novo, centrando-se nos conceitos de reprodução, variação, serialidade, escala e homenagem.
Antes de viajar para Lisboa, esta exposição foi apresentada nas Beaux-Arts de Paris até 16 de fevereiro de 2020, reunindo estas obras contemporâneas e uma seleção de gessos de várias instituições francesas, num ambiente que evoca o papel do gesso na aprendizagem artística.
Este projeto revela-se uma oportunidade para dar a conhecer aos visitantes as coleções das escolas de arte que têm vindo a despertar um interesse crescente por parte de investigadores e artistas, mas que não têm estado acessíveis ao público.
Curadora principal: Penelope Curtis
Equipa curatorial: Penelope Curtis, Rita Fabiana, Thierry Leviez, Armelle Pradalier
Exposição organizada e coproduzida pela Fundação Calouste Gulbenkian e as Beaux-Arts de Paris, em colaboração com a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
18 set 2020 – 25 jan 2021 | 10h00 – 18h00
Encerra à Terça-feira.
Entrada gratuita sujeita à lotação do espaço e mediante levantamento de bilhete.
PROGRAMAÇÃO COMPLEMENTAR
Os pontos de vista dos artistas
Mesa-redonda
17 SET| 15h00 – 16h30
Nesta conversa, a curadora Penelope Curtis pretende compreender de que forma os artistas respondem à exposição Esculturas Infinitas. Do gesso ao digital e até que ponto surgem questões semelhantes ou divergentes.
Francisco Tropa e Rogério Taveira são artistas cuja obra é apresentada na exposição e que viram também a montagem na Beaux-Arts de Paris. Belén Uriel, por sua vez, é uma artista que trará um olhar externo ao debate: embora não esteja presente na exposição, aplica a técnica de fundição profusamente na sua prática. Esta será uma conversa centrada nos artistas e no que esta exposição representa para eles.
Com Penelope Curtis e Francisco Tropa, Belén Uriel e Rogério Taveira
Conversa em português sem tradução simultânea
bem vindo à ulisboa
Out 05 2020A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa dá as boas vindas aos seus novos estudantes!
A receção aos estudantes do 1º ano na Ulisboa será feita de forma inteiramente digital.
Entre 28 de setembro e 8 de outubro podes aceder a um conjunto de conteúdos digitais AQUI.
O Digipaper terá lugar no dia 8 de outubro às 16h30. Inscrições a partir de 1 de outubro.
Vê aqui os vídeos:
Boas-vindas às Belas-Artes:
https://www.youtube.com/watch?v=YzJhX51bYhg&list=PL8lFEpB9E9qgMnemRDIM1rkKEUuWvRB91&index=5
Boas-vindas à ULisboa:
https://www.youtube.com/watch?v=8vmTCW3sV-8
DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS
Abr 13 202018 ABRIL 2020
Património Partilhado – Culturas Partilhadas, Património Partilhado, Responsabilidade Partilhada | Shared Heritage
Este ano o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios comemora-se em versão digital e este é o convite das Belas-Artes:
Venha conhecer o nosso Museu Virtual e fazer uma Visita Virtual à Faculdade de Belas-Artes da ULisboa.
No Museu Virtual poderá conhecer e explorar as coleções de Desenho Antigo e Gravura Antiga da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Poderá ainda visitar o interior desta instituição, localizada no centro histórico da cidade, no Convento de S. Francisco, ao Chiado.
http://museuvirtual.belasartes.ulisboa.pt/
Outras actividades e instituições que se associam à comemoração deste dia
+ínfo
http://w3.patrimoniocultural.pt/dims2020/digital/
Obra da Coleção de Gravura das Belas-Artes na exposição “Vieira Lusitano. A partir de 3 Desenhos” no Museu de lisboa
Mar 10 202022 OUT 2019 > 23 FEV 2020 | MUSEU DE LISBOA– PALÁCIO PIMENTA
Inauguração: 22 outubro 2019, 18h30
A Faculdade de Belas-Artes participa nesta exposição com a cedência de uma obra da sua Coleção de Gravura, intitulada “Retrato de Vieira Lusitano”, da autoria do gravador João José dos Santos, segundo o quadro de Joaquim Manuel da Rocha.
+ informação sobre a gravura
Museu Virtual da FBAUL
Francisco de Matos Vieira (1699-1783), conhecido como Vieira Lusitano, partiu para Roma em 1712, sob a proteção de Rodrigo de Meneses e Almeida (1676-1733), 1.º marquês de Abrantes. Estudou com os pintores Benedetto Lutti (1666-1724) e Francesco Trevisani (1656-1746) e foi o primeiro português a ser galardoado com um prémio da academia romana de S. Lucas. Regressado a Lisboa em 1721, entrou ao serviço do rei D. João V, tendo sido nomeado pintor régio em 1733 e «desenhador e abridor» da Academia Real de História no ano seguinte. Em 1744, obteve o hábito de Cavaleiro da Ordem de Santiago. Em 1774, após a morte de sua mulher, Inês de Lima, o pintor recolheu-se ao convento do Beato António, em Xabregas, onde escreveu a sua autobiografia: O insigne pintor e leal esposo. Foi ainda nomeado honorificamente primeiro diretor da Academia do Nu, criada em 1780 por Cyrillo Volkmar Machado (1748-1823), mas veio a falecer três anos depois, amargurado e retirado do ofício de pintor.
Lisboa foi tema e destino de grande parte da sua obra. Muitas realizações perderam-se com o Terramoto de 1755, como o inacabado ciclo para a sacristia da igreja patriarcal, ou o teto da igreja dos Mártires. Entre a obra que ainda subsiste, realçam-se as telas para a capela de Santo António na igreja de São Roque, São Francisco despojado dos hábitos seculares, que se preserva na igreja do Menino Deus, e Santo Agostinho calcando aos pés a heresia, obra destinada ao convento da Graça e hoje no Museu Nacional de Arte Antiga.
A aquisição de dois desenhos de Francisco Vieira Lusitano pelo Museu de Lisboa dá o mote a esta exposição. Nela se assinalam os 260 anos do atentado a D. José e se apresenta investigação recente e inédita sobre parte do acervo do Museu.
Texto © Museu de Lisboa
EXPOSIÇÃO a ilustração na ulisboa
Dez 16 201928 NOVEMBRO > 20 DEZEMBRO | GALERIA BELAS-ARTES
2ª a 6ª feira, 11h00-19h00 / sábado, 14h00-17h00
No âmbito do 2.º Encontro A Universidade de Lisboa e o Património, apresenta-se uma exposição que pretende unir as coleções de várias unidades orgânicas desta instituição de Ensino Superior.
Aqui encontramos a Ilustração na sua plenitude, como modelo ou exercício de aprendizagem, ultrapassando a visão tradicional do seu conceito bidimensional, que ganha uma nova tridimensionalidade com um caráter absolutamente pedagógico.
Esta pequena recolha que agora apresentamos demonstra a potencialidade da ligação entre as coleções que constituem o Património da ULisboa, refletindo a necessidade da adoção de uma estratégia para o património que ligue as várias unidades orgânicas em torno de um eixo comum para a defesa da sua herança partilhada.
Este cruzamento inesperado pretende fomentar novas pontes de ligação entre as diferentes escolas e os seus museus, como o objetivo de incentivar novos projetos transversais e transdisciplinares entre os seus investigadores.
Curadoria:
Alice Nogueira Alves
Ana Mafalda Cardeira
Filipa Soares
Maria Teresa Sabido
Virgínia Glória Nascimento
LAGOA HENRIQUES (1923 – 2009)
Da coleção à ilustração
UMA EVOCAÇÃO DO ATELIER DE LAGOA HENRIQUES
O estudo do processo criativo de um artista do século XX tem forçosamente de partir do reconhecimento das suas fontes artísticas e do seu universo de referências na Natureza e nas Culturas do Mundo por onde viajou. Ao apresentarmos uma seleção de fotos do atelier, realizadas algumas delas em vida do artista ou pouco depois do seu falecimento, antes da desmontagem e transferência do espólio, pretendemos dar conta dessas múltiplas «lembranças» materializadas nos objetos colecionados.
Assim, às conchas (náutilus e búzios) e aos barros etnográficos, juntam-se as máscaras (africanas e japonesas), as lucernas, os leques (chineses e japoneses), instrumentos musicais eruditos e populares, um tinteiro ou a estatuária antiga em madeira (europeia e asiática). Nesta destacam-se dois Cristos, um da Ressureição, seiscentista, e um fragmento de um Crucificado que Lagoa Henriques considerava ser da mão de Miguel Ângelo, com base numa análise estilística e na referência documental a um Cristo desse autor existente numa capela de um antigo Convento lisboeta.
Curadoria:
Maria Teresa Sabido
Virgínia Glória Nascimento
Alice Nogueira Alves
Com a colaboração de
Fernando António Baptista Pereira
Maria João Gamito
27 > 30 NOVEMBRO 2019 | Faculdade de Belas-Artes
27 nov | Sessão de Abertura | Anfiteatro Manuel Valadares | Museu de História Natural e da Ciência (entrada pelo átrio principal do Museu)
28 – 30 nov | Apresentação das comunicações, pósteres e workshops | Grande Auditório | FBAUL
Apresentação
Na sequência da edição de 2018, realiza-se entre os dias 27 e 30 de novembro de 2019 a segunda edição do Encontro – A Universidade de Lisboa e o Património, organizado pela Faculdade de Belas-Artes, em conjunto com a Reitoria e com a colaboração das Escolas da ULisboa.
Neste encontro é pretendida uma abordagem global ao notável património cultural e natural da ULisboa, nas suas múltiplas vertentes – científica, artística, histórica e arquitetónica – reunindo património do saber e da ciência, representado pelos seus edifícios, museus, bibliotecas, arquivos, laboratórios, jardins e coleções, que são identificados como fontes de memória, compreensão, identidade, diálogo, coesão e criatividade.
A importância de iniciativas desta natureza fundamenta-se nas diretrizes internacionais, segundo as quais cabe às instituições a responsabilidade da preservação dos seus elementos patrimoniais e da sua divulgação. Este papel deve ser acentuado no contexto de uma instituição de ensino superior, considerada como a detentora de todos os testemunhos materiais e imateriais da evolução do ensino nacional e europeu nos últimos séculos.
O debate entre as várias escolas da ULisboa visa a promoção do cruzamento dos diversos domínios do conhecimento e do saber, desenvolvidos nas suas Faculdades, Institutos e Centros de Investigação, que trabalham as mais variadas áreas, desde as Artes e Humanidades, às Ciências e Tecnologias. Tem também como objetivo estimular a criação de novas sinergias resultantes de uma visão transdisciplinar no seio da ULisboa
Este encontro pretende ainda reforçar a educação da comunidade académica para a importância do seu património único, e fomentar a contribuição de todos para o estudo e estabelecimento de estratégias de salvaguarda, preservação, valorização e divulgação deste importante recurso para a construção de uma identidade comum.
Linhas temáticas
- Ilustração literária, científica, arqueológica, artística e paisagística
- Estudo, Dinamização e Divulgação do Património e das Coleções da ULisboa
- Estratégias na ULisboa para a Valorização, Preservação, Conservação e Restauro do Património
O primeiro dia é dedicado ao Património Cultural da Universidade de Lisboa e o segundo ao Património Cultural na Universidade de Lisboa, onde se destacam projetos sobre património cultural realizados pelas escolas da Universidade.
PROGRAMA (PDF)
LIVRO DE RESUMOS (PDF)
Comissão Executiva e Organizadora
Alice Nogueira Alves (FBA)
Ana Bailão (FBA)
Ana Mafalda Cardeira (FBA)
Cristina Tavares (FBA)
Eduardo Brito-Henriques (IGOT)
Eduardo Duarte (FBA)
Fernando António Baptista Pereira (FBA)
Filipa Soares (IST)
João Pais (FBA)
João Paulo Martins (FA)
Jorge dos Reis (FBA)
Luís Jorge Gonçalves (FBA)
Maria Isabel Dias (IST-CTN)
Maria Teresa Sabido (FBA)
Mariana Diniz (FL)
Marta Frade (FBA)
Marta Manso (FBA)
Marta Lourenço (MUHNAC)
Palmira Siva (IST)
Pedro Arsénio (ISA)
Odete Palaré (FBA)
Virgínia Glória Nascimento (FBA)
Keynote Speakers
Artur Ramos (FBA)
Fernando António Baptista Pereira (FBA)
Maria Isabel Dias (IST-CTN)
Marta Lourenço (MUHNAC)
Comissão Científica
António Vaz Carneiro (FM)
Artur Ramos (FBA)
Carlos Fabião (FL)
Eduardo Brito-Henriques (IGOT)
Fernando António Baptista Pereira (FBA)
Henrique Leitão (FC)
Isabel Dias (IST-CTN)
João Paulo Martins (FA)
Luísa Arruda (FBA)
Maria João Mogarro (IE)
Maria João Neto (FL)
Marta Lourenço (MUNHAC)
Susana Henriques (FM)
Vítor Serrão (FL-ANBA)
Comissão de Honra
Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa | Presidente da República
Professor Doutor António Cruz Serra | Reitor da Universidade de Lisboa
Professor Doutor José Manuel Pinto-Paixão |Vice-Reitor da Universidade de Lisboa
Professor Doutor António Feijó | Pró-Reitor da Universidade de Lisboa
Dra. Catarina Vaz Pinto | Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa
Professor Doutor Carlos da Costa Salema | Presidente da Academia das Ciências
Doutora Emília Ferreira| Diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea
Almirante Francisco Vidal Abreu | Presidente da Academia de Marinha
Professor Doutor Guilherme d’Oliveira Martins | Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian
Professor Catedrático Luís Aires Barros | Presidente da Sociedade de Geografia
Professora Doutora Manuela de Matos Fernandes | Presidente da Academia Portuguesa da História
Professora Doutora Maria Calado |Presidente do Centro Nacional de Cultura
Doutora Natália Correia Guedes | Presidente da Academia Nacional de Belas-Artes
Colóquio internacional Intervir na Memória. Restauros de época moderna em monumentos funerários medievais (sécs. XV-XX)
Ago 30 2019COLÓQUIO INTERNACIONAL — 25 > 26 SETEMBRO I GRANDE AUDITÓRIO
O Instituto de Estudos Medievais e o Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, juntamente com o Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, organizam o Colóquio internacional Intervir na Memória. Restauros de época moderna em monumentos funerários medievais (sécs. XV-XX), que decorrerá nos dias 25 e 26 de Setembro de 2019, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (antigo Convento de São Francisco da Cidade), em Lisboa.
No âmbito do Colóquio realiza-se a exposição Contemporary Inteventions in Memory: Dialogues and Silence, com obras de Ana Flor Galvão, Ânia Pais, Bárbara Jasmins, Liliana Ferreira, Manuel Ferreira, Joana Paiva Sequeira, Rúben Lança e Salomé Lopes, com curadoria de Catarina Marques da Silva.
O Colóquio Internacional Intervir na Memória. Restauros de época moderna em monumentos funerários medievais (sécs. XV-XX) realiza-se na sequência do Congresso Internacional Almas de Pedra. Escultura Funerária: da Criação à Musealização, decorrido em Novembro de 2017, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, nomeadamente dando continuidade ao debate internacional e interdisciplinar ali lançado em torno do património tumular medieval.
O Colóquio reunirá, por convite, um conjunto de especialistas, nacionais e internacionais, escolhidos pela qualidade do seu trabalho e por terem desenvolvido investigação relevante na área focada pelo encontro. Concretamente, destaca-se a participação de investigadores e académicos de Portugal, Itália, Espanha, França e Inglaterra.
O Colóquio centrar-se-á nas intervenções a que certos monumentos funerários medievais foram sujeitos ao longo da época moderna e o impacto dessas mesmas acções, tanto na realidade física dos túmulos, quanto no entendimento que deles se foi construindo. Esta análise pode incluir manipulações de natureza diversa, desde os restauros às deslocações/descontextualizações.
As intervenções analisadas no Colóquio inscrever-se-ão numa cronologia alargada (séculos XV a XX) e poderão incluir formas diversas de acção operadas sobre túmulos medievais, por vezes autênticas manipulações, que vieram a interferir nos projectos funerários a estes interligados ou subjacentes, com a realidade física das obras e/ou a leitura e interpretação das mesmas.
Desta forma, estaremos não apenas a (re)descobrir processos concretos de intervenção sobre certas esculturas tumulares medievais, como também a abordar a evolução na própria teoria e prática do restauro, incluindo ainda fenómenos de redescoberta e valorização da Idade Média, na óptica do seu impacto sobre a vida (material e histórica) dos monumentos fúnebres medievos.
Pretende-se, assim, contribuir para a abertura de uma discussão que importa aprofundar no âmbito do estudo do património histórico-artístico medieval e particularmente da arte tumular, poucas vezes encarada nesta perspectiva. Este debate revela-se fundamental, não apenas para uma séria interpretação crítica, tanto histórica como estética, dos monumentos fúnebres, como para a actual preservação, valorização e, em certos casos, musealização destas peças, fonte privilegiada sobre o Passado e instrumento polivalente de construção de memória.
Para além dos painéis de conferencistas convidados, o colóquio abrirá espaço, através de um Call for Posters, a um conjunto seleccionado de investigadores que pretendam apresentar os seus trabalhos de pesquisa em relação com o tema e os objectivos do colóquio, sob a forma de posters (reunidos numa exposição aberta ao público) e de uma breve apresentação oral, no contexto de uma sessão específica.
Mais informações disponíveis em: https://intervirnamemoria.weebly.com
OPEN DAY FBAUL 2019
Mai 17 201920 MAIO > 10H/18H I ENTRADA LIVRE
Dia 20 de maio realiza-se OPEN DAY FBAUL 2019, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa entre as 10h00 e as 18h00.
Convidam-se os alunos de escolas secundárias e todos os interessados em frequentar as nossas licenciaturas, mestrados e doutoramentos.
Entre os acontecimentos desse dia constam:
Visitas aos ateliers e laboratórios. O evento GAB-A prolonga-se até ao dia 20.
Sessão de apresentação dos cursos de mestrado e doutoramento no Grande Auditório às 14 horas.
Este dia pretende propiciar um contacto de futuros alunos com docentes, instalações, unidades curriculares e ciclo de estudos, sem prejudicar o normal funcionamento das aulas.
gab-a — 13ª edição das galerias abertas das belas-artes
Mai 17 201918 > 19 MAIO - 14H/19H – ENTRADA LIVRE
Durante o fim-de-semana de 18 e 19 de maio de 2019 a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa vai acolher a 13ª edição das GAB-A / Galerias Abertas das Belas-Artes.Participam alunos e ex-alunos dos vários cursos que a escola integra: Arte Multimédia, Ciências da Arte e do Património, Desenho, Design de Comunicação, Design de Equipamento, Escultura e Pintura.
As GAB-A são um fórum de discussão e mostra de jovens artistas, produtos de investigação artística e obras em contexto de ensino superior artístico público, integrados no espaço físico onde são pensados e produzidos.
Não é uma comum exposição em galeria, museu ou centro cultural. É a abertura dos espaços de trabalho e de investigação artística que a Faculdade de Belas-Artes contém, num espírito de oficina, de atelier ou de estúdio.
As GAB-A são um evento de partilha com públicos exteriores que depende da vontade dos seus participantes, das solicitações, motivações, e da oportunidade e convites que, depois de cada edição, lhe são dirigidas.
É um espaço de grande informalidade, com a presença dos jovens autores. Um fórum / feira, onde se ensaiam questões pragmáticas como o universo do contacto com o mundo exterior, a constituição de grupos e projetos ou a definição de estratégias de ações futuras. Um momento de troca de experiências e de aplicação de conhecimentos.
Nas GAB-A não há seleção de obras nem de participantes por qualquer entidade que não o próprio autor, possibilita-se que cada estudante teste a sua capacidade de decisão, de autocrítica e de autonomia. São convidados a participar todos os alunos que o queiram fazer, todos os que tenham a segurança e a determinação que qualquer profissão exige.
Possibilita-se a fruição de um ambiente de fórum de arte atual, no contexto do seu núcleo embrionário (o local de aprendizagem e investigação) o que propicia interrogações sobre os mundos, sobre a arte e sobre o mundo da arte.
Nas GAB-A estabelecem-se pontes entre todos os ciclos e níveis de ensino. Participam alunos que frequentam a Faculdade há seis meses ao lado de outros que a frequentam há muitos mais anos (licenciandos, mestrandos e doutorandos).
Stefano Serafin: arte em estado de guerra – exposição
Mai 15 20197 MARÇO > 12 MAIO | Galeria Avenida da Índia
Conversa com
Marta Frade, Conservadora de Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e Paula Pinto, Curadora da exposição.
Sábado, 11 de Maio, 16h00
Galeria Av. da Índia
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participará nesta exposição organizada pela EGEAC e com a curadoria de Paula Pinto, com a obra Leoncino piangente [Leão choroso], pertencente à sua Coleção de Escultura.
Esta obra, não datada e de formador desconhecido, é uma cópia/redução em gesso do leão que integra o Monumento a Clemente XIII da autoria de Antonio Canova (Basílica de S. Pedro, Vaticano).
A exposição inaugura no dia 7 de Março, às 18h00.
Galeria Avenida da Índia
Av. da Índia, nº 170, Lisboa (Belém)
3ª a domingo | 10h00 – 13h00 e 14h00-18h00
As fotografias de Stefano Serafin (Possagno, Veneto, 1862-1944) que retratam a destruição das esculturas de Antonio Canova (Possagno, 1757-1822) durante a Primeira Guerra Mundial têm um forte impacto tanto na história fotográfica da reprodução de obras de arte como na história dos próprios objectos. Estas fotografias representam o limite da destruição a que as obras de arte estão sujeitas. Elas já não representam as esculturas de António Canova.
A reconstrução das obras por Stefano Serafin, o conservador da Gipsoteca desde 1891, obrigou à assunção destes objetos não como artefactos únicos, mas antes enquanto objetos sujeitos a transformações. Invocando as várias fases do processo criativo de Canova que originaram os diversas artefactos em gesso existentes na Gipsoteca de Possagno (Veneto), Serafin reconstruiu a maior parte dos gessos a partir das correspondentes esculturas em mármore. Ao fazer moldes das obras em mármore para recuperar os gessos, o conservador reverteu a hierarquia de alguns destes objetos, uma vez que transformou aqueles que eram considerados modelos originais, em cópias. Mas estas inversões chamaram atenção para a complexidade dos processos reprodutivos desenvolvidos por Antonio Canova, na elaboração de originais.
As suas fotografias captaram a “aura” dos gessos do escultor neoclássico. Embora a ideia de facsimile seja primordial para a tecnologia reprodutiva em gesso, o restauro provou identificar melhor os processos transformativos pelos quais as obras de arte passaram. Os restauros de Serafin ajudaram a recuperar o domínio da tradição da escultura, perdido no acesso às obras de arte através de reproduções fotográficas. Desconsiderada como reprodução “não-interpretativa”, a fotografia de obras de arte, tal como os calcos de gesso de obras tridimensionais foram ironicamente apropriados pela História da Arte e pelos museus de cópias por se tratarem de objetos ocultos ou transparentes; foi a suposta inexistência de condição visual e até material que permitiu aos objetos reprodutivos serem utilizados como “genuínos”.
No entanto, no presente caso, mais do que destruídos, estes gessos tornaram-se autónomos. As fotografias de Serafin não são autorais e seguramente não procuram esteticizar a brutalidade da guerra; em vez disso, revelaram a capacidade do meio fotográfico se inventar. A fotografia, também ela reprodutiva, evidencia a capacidade de se distanciar do objeto de arte em si mesmo, para o documentar tal como ele se encontra num determinado espaço e ao longo do tempo. Se a fotografia era considerada um meio de preservação da destruição das obras de arte desde a sua origem, as fotografias de Serafin são como o retrato de Dorian Gray, que envelhece enquanto os gessos mantêm a sua aparência através de sucessivos restauros. Como consequência do seu valor documental, o museu condenou estas fotografias à invisibilidade. Alguns dos negativos de vidro de Stefano Serafin sobreviveram à Segunda Guerra Mundial e ao desinteresse institucional pela reprodução fotográfica. Hoje, eles próprios no seu limite de sobrevivência, são os últimos registos materiais dos gessos originais de António Canova e o seu valor imagético torna visíveis os processos da história que a obra de arte esconde.
Paula Pinto
Curadora
candidaturas 2019/20 — alunos nacionais e internacionais
Mai 01 2019CANDIDATURAS ATÉ 17 MAIO DE 2019
Para a candidatura a ingresso nos seus cursos de formação pós-graduada (Pós-Graduações, Mestrados e Doutoramento em Belas-Artes), a Faculdade de Belas-Artes disponibiliza duas fases de candidatura, sendo que a disponibilização de vagas (em cada um dos dois contingentes abaixo indicados) na 2ª fase, depende da existência de vagas sobrantes na fase anterior.
São disponibilizados dois contingentes de candidatura, com vagas específicas:
- Vagas para admissão de estudantes nacionais e equiparados (cidadãos de um Estado membro da União Europeia);
- Vagas para admissão de estudantes internacionais.
Seminários de Investigação em Ciências da Arte e do Património
Abr 01 201922, 29 MARÇO, 05, 12 ABRIL > 17H00 I SALA 4.06
Seminários especialmente dirigidos aos doutorandos de Ciências da Arte e do Património, mas abertos a toda a comunidade académica da FBAUL.
PROGRAMA
22 de março
17:00 – Fernando Rosa Dias: Imagem e simulacro: a estratégia do «phasma».
18:30 – José Carlos Pereira – Dois filósofos em oposição: a dimensão estética no pensamento de Eduardo Lourenço e A. Braz Teixeira.
PROGRAMA
29 de março
17:00 – Cristina Tavares – O programa iluminista do século XVIII: o gosto e a estética, a critica de arte e o museu.
18:30 – Fernando António B. Pereira: Francisco de Holanda e a teoria e prática do retrato no século XVI.
PROGRAMA
5 de abril
17:00 – Marta Manso – A importância dos Métodos de Exame e de Análise no estudo do Património Cultural, Artístico e Industrial.
18:30 – Eduardo Duarte – Francisco de Holanda: arquiteto e engenheiro militar.
PROGRAMA
12 de abril
17:00 – Teresa Lousa – Novos Desafios face à exposição de restos mortais em contexto patrimonial português.
18:30 – João Peneda – O estético, o ético e o espiritual.
Congresso Internacional FRANCISCO DE HOLANDA (c. 1518-1584): ARTE E TEORIA NO RENASCIMENTO EUROPEU
Nov 22 201822 > 24 NOVEMBRO | FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN E BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL
Realiza-se de 22 a 24 de Novembro de 2018, em Lisboa, o Congresso Internacional FRANCISCO DE HOLANDA (c. 1518-1584): ARTE E TEORIA NO RENASCIMENTO EUROPEU, organizado no âmbito do 5º centenário do nascimento daquele que é figura ilustre da arte portuguesa do século XVI e, como teórico das artes, um nome de vasta repercussão internacional.
Promovido por dois centros de investigação da Universidade de Lisboa, o CIEBA da Faculdade de Belas-Artes e o ARTIS – Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras, o evento tem como presidente de honra a Doutora Sylvie Deswarte-Rosa, grande especialista nos estudos holandianos, e decorre nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com uma sessão na Biblioteca Nacional de Portugal.
Biblioteca Nacional evoca Francisco de Holanda
JL (05.12.2018)
1º ENCONTRO – A UNIVERSIDADE DE LISBOA E O PATRIMÓNIO
Nov 01 201819 > 20 NOVEMBRO | PAVILHÃO CENTRAL, SALÃO NOBRE - INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
19, 20, 21 e 24 novembro | Visitas ao Património da ULisboa | Várias Escolas da ULisboa
Sob a égide do Ano Europeu do Património Cultural, a Universidade de Lisboa não pode deixar de se associar às comemorações que se desenrolam por toda a Europa. A universidade para além de dispor de um património cultural notável, nas suas múltiplas vertentes – científica, artística, arquitetónica e histórica – desenvolve também, há largos anos, inúmeros projetos de investigação e valorização do património cultural através das suas escolas e centros de investigação.
O primeiro Encontro – A Universidade de Lisboa e o Património – é organizado pelo Instituto Superior Técnico, em conjunto com a Reitoria e conta com a colaboração das suas Escolas, entre elas a Faculdade de Belas-Artes.
O evento realizar-se-á nos dias 19 e 20 de Novembro. O primeiro dia é dedicado ao Património Cultural da Universidade de Lisboa e o segundo dedicado ao Património Cultural na Universidade de Lisboa, onde se destacam projetos sobre património cultural realizados pelas escolas da Universidade. Está previsto ainda um programa de visitas ao Património Cultural da Universidade.
Este encontro centra-se no impacto da Universidade de Lisboa como Património Cultural e no papel e responsabilidade que assume na sua preservação e divulgação, pretendendo-se que forneça uma plataforma para a decisão de alto nível discutindo como melhor usar e estudar o património cultural como um recurso estratégico com múltiplos benefícios para o futuro nacional e Europeu, constituindo um legado duradouro do Ano Europeu do Património Cultural 2018. Este debate a nível das várias escolas da Universidade de Lisboa constituirá a ocasião perfeita para assegurar um acompanhamento concreto da comunicação da Comissão Europeia sobre “Reforçar a identidade europeia através da educação e cultura”, celebrando-se com o Ano Europeu do Património Cultural 2018.
Notícias sobre o evento:
https://tecnico.ulisboa.pt/pt/noticias/campus-e-comunidade/dois-dias-de-encontros-com-o-patrimonio/
ll colóquio investigações em conservação do património — inscrições prolongadas até 17 setembro
Set 24 201827 SETEMBRO I MUSEU DA FARMÁCIA // 28 > 29 SETEMBRO I GRANDE AUDITÓRIO FBAUL
INSCRIÇÕES DE 11 DE JULHO A 17 DE SETEMBRO 2018
APRESENTAÇÃO
O II Colóquio “Investigações em Conservação do Património”, que resulta da parceria entre a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e o Museu da Farmácia, decorrerá no dia 27 de Setembro no Museu e nos dias 28 e 29 de Setembro na Faculdade.
É também uma iniciativa de um conjunto de investigadores das unidades de investigação do CIEBA (FBAUL), do CITAR (UCP/Escola das Artes), do Centro Física (UM) e do Consórcio Heritas.
Tem como objetivo ser um espaço de reflexão alargada, atual, multidisciplinar e transversal sobre as investigações em conservação do património em mestrado, doutoramento e pós-doutoramento.
No primeiro colóquio abordaram-se vários tópicos associados ao estudo e conservação do Património Imóvel, Integrado e Móvel. Critérios, metodologias e materiais foram analisados e discutidos tendo contribuído para o enriquecimento do conhecimento sobre o panorama da investigação nacional, e também internacional, no campo da conservação e restauro do património.
OBJETIVOS DO COLÓQUIO
A 2ª edição do colóquio “Investigações em Conservação do Património” visa reunir as investigações de Conservação e Restauro realizadas em mestrado, doutoramento e pós-doutoramento, bem como projetos desenvolvidos no âmbito profissional por conservadores-restauradores e outros autores no estudo e preservação do Património Cultural.
O colóquio pretende ser, na continuidade da primeira edição, um ponto de encontro e de discussão acerca das novas tendências e desafios encontrados na conservação e restauro e na preservação do Património, a nível nacional e internacional.
O evento apresenta um conjunto de painéis aos quais os autores e co-autores podem submeter contribuições. Destacamos um pela sua atualidade: o aquecimento global. As constantes alterações climáticas são uma realidade e já levaram à perda de inúmeros bens culturais. Por este motivo, apela-se à submissão de investigações que abordem metodologias de salvaguarda e intervenção no Património em caso de catástrofe natural.
Os idiomas oficiais são português e castelhano.
PROGRAMA PRELIMINAR
Comunicações
27 setembro
28 setembro
29 setembro
Pósteres
REGRAS PARA A APRESENTAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES ORAIS / PÓSTERES
Comunicações
1. O tempo de apresentação das comunicações orais tem um máximo de 12 minutos.
2. Os apresentadores terão disponível um computador e um projetor.
3. Os apresentadores de todas as comunicações previstas para cada sessão deverão estar presentes, no mínimo, 15 minutos antes do início da respetiva sessão para inserção e teste dos slides.
4. Os certificados das apresentações realizadas serão entregues aos apresentadores que se encontrem inscritos no Congresso após as apresentações.
Pósteres
- Os pósteres devem ser apresentados e organizados na vertical, com dimensões 70 x 100 cm, permitindo a leitura de cima para baixo ou da esquerda para a direita.
- O layout é livre.
- Os pósteres devem conter o logotipo das afiliações dos autores e o banner do evento disponível aqui.
- Independentemente do dia da sessão de pósteres, estes têm de ser entregues até às 10h00 do dia 28 de Setembro na receção do evento.
- É obrigatória a inscrição de um autor para que o póster seja exposto.
- Durante a sessão de pósteres os autores devem permanecer junto ao seus pósteres para apresentação e esclarecimento de questões.
PUBLICAÇÃO
Os autores podem publicar as suas investigações em duas revistas:
a) Conservar Património
A revista Conservar Património (http://revista.arp.org.pt/) está indexada em diversas bases de dados internacionais, nomeadamente na Scopus e na Web of Science.
b) Ge-Conservación
A revista Ge-Conservación (http://ge-iic.com/ojs/index.php/revista) está indexada em diversas bases de dados internacionais, nomeadamente na Scopus.
Ambas são revistas científicas, motivo pelo qual todos os artigos são anonimamente avaliados por pares. As contribuições dos autores das comunicações orais podem ser publicadas na revista Conservar Património, e as contribuições dos autores dos pósteres na revista Ge-Conservación.
Na redação do artigo será imperativo o respeito pelas normas de cada uma das revistas.
Data limite para envio dos artigos: 31 de Outubro de 2018
LOCALIZAÇÃO
DIA 27 de SETEMBRO>MUSEU DA FARMÁCIA Lisboa
Rua Marechal Saldanha, 1
1249-069 Lisboa
DIAS 28 e 29 de SETEMBRO>FACULDADE DE BELAS-ARTES DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
Largo da Academia Nacional de Belas-Artes
1249-058, Lisboa, Portugal
ACESSOS
Autocarros: 100 e 58 (Praça Luís de Camões)
Elétricos: 28, Elevador da Bica
Metro: Baixa/Chiado
Estacionamento: Parques da Calçada do Combro e Largo de Camões (pagos)
DATAS IMPORTANTES:
- 27, 28 e 29 Setembro – realização do Congresso
- 31 Outubro 2018 – data limite para submissão dos artigos
COMISSÃO ORGANIZADORA
- Ana Bailão (FBAUL-CIEBA/CF/CITAR)
- Liliana Cardeira (FBAUL-CIEBA/ HERITAS)
- Ana Guerin (FBAUL-CIEBA)
- Alice Nogueira Alves (FBAUL-CIEBA/ARTIS)
- Beatriz Bento (FBAUL)
- Anabela Cardeira (FBAUL-CIEBA/ HERITAS)
- Ana Alvarez (FBAUL-CIEBA)
- Ana Sofia Neves (FBAUL)
- Gonçalo Magano (FBAUL-MF)
- Guilherme Lopes (FBAUL)
- Marina Albuquerque (FBAUL)
- Marta Aleixo (FBAUL)
COMISSÃO CIENTÍFICA
-
- Alba Fuentes (UPV)
- Agnès Le Gac ( FCT-UNL/LIBPhys-UNL)
- Ana Bidarra (Techn&Art – IPT; GeoBioTec – UA; Cinábrio)
- Ana Calvo (UCM)
- Antoni Colomina Subiela (UPV)
- António Candeias (UE-HERCULES)
- Alexandre Gonçalves (IST-CEris/ICIST)
- Ana Tomé (IST-CEris)
- Arianne Vanrell (Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia)
- Carlo Bottaini (UE-LH/ CIDEHUS)
- Cristina Tavares (FBAUL)
- Elisa Díaz González (ULL)
- Eduardo Duarte (FBAUL-CIEBA)
- Eduarda Vieira (UCP-CITAR)
- Fernando António Baptista Pereira (FBAUL-CIEBA)
- Frederico Henriques (UCP-CITAR)
- Helena Melo (IPT/ UE- HERCULES)
- Isabel Tissot (Archeofactu/LIBPhys-UNL)
- Joaquim Inácio Caetano (FLUL-IARTIS)
- João Mimoso (L NEC)
- José António Gonçalves (DGPC)
- José Mendes (UCP-CITAR)
- Luís Mateus (FA-CIAUD)
- Luís Pereira (Água de Cal)
- Lurdes Esteves (Museu Nacional do Azulejo)
- Mayte Teresa Pastor Valls (UPV)
- Maria Alicia Sanchez Ortiz (UCM)
- Maria do Rosário Veiga (LNEC)
- Marta Frade (FBAUL-CIEBA)
- Marta Manso (FBAUL-LIBPHys)
- Mercês Lorena (IJF-DGPC)
- Milene Gil (UE- HERCULES)
- Paulo Simões Rodrigues (UE-CHAIA – HERITAS)
- Roberto Amador Moscardó
- Rocio Bruquetas (Museo de América)
- Rute Fontinha (LNEC)
- Rúben Morales Gonzáles (UCM)
- Rui Bordalo (UE- HERCULES)
- Sérgio Nascimento (UM)
- Sílvia Garcia Fernandez-Villa (UCM)
- Teresa Desterro (IPT-CIEBA)
- Vanessa Antunes (LIBPHys)
- Victor Ferreira (FA-CIAUD)
INSCRIÇÕES
As inscrições no II Colóquio Investigações em Conservação do Património estão abertas entre 11 de julho e 17 de setembro de 2018.
A inscrição é obrigatória.
- Alunos 15€
- Público geral 25€.
NOTA: Alunos, ex-alunos e docentes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, estão isentos de pagamento de taxa de inscrição.
Qualquer dúvida contactar coloquio.icp@gmail.com ou comunicacao@belasartes.ulisboa.pt.
Como realizar inscrição online:
_Alunos, ex-alunos e docentes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, estão isentos de pagamento de taxa de inscrição, sendo obrigatória a inscrição.
_Alunos, ex-alunos e docentes de outras instituições de ensino, autores e co-autores de comunicações do Colóquio e público em geral – inscrição obrigatória com o valor de 25€ (15€ para alunos).
A inscrição no II Colóquio Investigações em Conservação do Património na Faculdade de Belas-Artes é realizada exclusivamente on-line, através da plataforma Fenix.
Antes de efetuar a sua inscrição on-line leia atentamente as instruções abaixo. Em caso de dúvidas contacte o Gabinete de Comunicação e Imagem da Faculdade de Belas-Artes (comunicacao@belasartes.ulisboa.pt; +351 213 252 173).
- Para efetuar a sua inscrição on-line deverá aceder ao sistema Fenix e autenticar-se com os dados da sua conta Campus@ULisboa. Caso tenha perdido o acesso à sua conta Campus@ULisboa, poderá efetuar a sua recuperação AQUI.
- Caso não tenha frequentado qualquer curso (Licenciatura, Pós-Graduação, Mestrado ou Doutoramento) na Faculdade de Belas-Artes e não possua conta Campus@ULisboa, deverá necessariamente realizar um pré-registo na aplicação FenixEdu AQUI.
- NOTA: Têm ocorrido alguns problemas no envio de mensagens para a realização do pré-registo para endereços com os seguintes domínios: @netcabo.pt; @hotmail.com; @vodafone.pt. Como o motivo das falhas da entrega é alheio à ULisboa, caso o seu email seja de um desses domínios, informamos que não podemos garantir que as notificações do processo de candidatura sejam entregues atempadamente.Nestes casos, sugerimos que se inscreva com uma conta @gmail.com.
- Após aceder à aplicação, deverá selecionar o separador Candidaturas. Seguidamente, deverá realizar a sua inscrição, escolhendo a opção I Colóquio Investigações em Conservação do Património. Após estes passos, deverá preencher os dados solicitados no formulário eletrónico.
- A inscrição on-line apenas se tornará válida após o pagamento da respetiva taxa de inscrição (exceto nas situações em que esteja prevista isenção), sendo para o efeito disponibilizada uma referência multibanco. Caso não seja efetuado o pagamento até à data indicada, o processo será anulado.
- O pagamento é feito exclusivamente através da referência multibanco disponibilizada, não podendo ser realizado nem por transferência bancária, nem na Tesouraria da FBAUL.
- Os erros ou omissões cometidos no preenchimento do formulário eletrónico de candidatura, ou na instrução do processo de inscrição, são da exclusiva responsabilidade do candidato.
Qualquer dúvida contactar coloquio.icp@gmail.com ou comunicacao@belasartes.ulisboa.pt.
PRÉMIOS GAB-A 2018
Ago 26 2018PRÉMIOS GAB-A 2018
Durante o fim-de-semana de 19 e 20 de maio de 2018 a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa acolheu a 12ª edição das GAB-A / Galerias Abertas das Belas-Artes, um evento onde participam alunos e antigos alunos de todos os cursos da instituição e que promove a abertura dos espaços de trabalho e de investigação artística que a Faculdade de Belas-Artes contém, num espírito de oficina, de atelier ou de estúdio.
Nesta edição contou-se com a colaboração de três instituições artísticas para a atribuição de prémios que atribuíssem mérito a alguns dos trabalhos apresentados pelos participantes nas mais diversas áreas: Associação Luzlinar, zet gallery e Casa das Artes de Tavira.
VENCEDORES DO PRÉMIO LUZLINAR
1º lugar | Bolsa para residência artística de longa duração
- Ana Sofia Sá, com a obra “Retorno”, 2018.
Bolsas para residências artísticas de curta duração
- Carolina Lino
- Joana Pitta
- Pedro Tavares
- André Silva
- Marco Pestana
VENCEDORES DO PRÉMIO ZET GALLERY
Participantes seleccionados para participar numa exposição coletiva na zet gallery em Braga a 17 de novembro 2018:
- André Silva
- Marco Pestana
- Jéssica Burrinha
- Carla Afonso
- Mikha-ez
- Ana Sofia Sá
- Lena Wan
- Carolina Serrano
- Joana Pitta (Não Joana)
- Sal Silva
- Fábio Veras
- Tiago Santos
- Rúben Lança
- Poliana Pieratti
- Dora Meirelles Cerqueira
- Francisco Correia
- Alberto Rodrigues Marques
- Ana Sofia Sá, Rita Vidigal e Rodrigo Empis com “nós, e volta a ser ruína”
VENCEDORES DO PRÉMIO CASA DAS ARTES DE TAVIRA
Participantes seleccionados para participar numa exposição coletiva na Casa das Artes de Tavira na programação do verão 2019:
- Ana Sofia Sá
- Beatriz Mónica
- Carlos Cavaleiro
- Carolina Lino
- Hugo Cubo
- Juliana Julieta
- Leonor Sousa Fernandes
- Margarida Andrade
- Maria Francisca de Abreu Afonso
- Natacha Queirós
- Tiago Santos
- Vera Kace
Nota: os premiados que não receberam email de selecção devem contactar o Gabinete de Comunicação e Imagem afim de efectivarem os procedimentos necessários, nomeadamente a autorização para serem contactados futuramente por email e telefone para se agilizar o processo de participação.
POÉTICAS PSICODÉLICO-VISIONÁRIAS: Arte e Estados Não Ordinários de Consciência
Jul 01 20189 > 13 JULHO | GALERIA DA ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES
Inauguração dia 9 de Julho às 18h30
A presente exposição resulta da investigação de Pós Doutoramento intitulada “POÉTICAS PSICODÉLICO-VISIONÁRIAS: Arte e Estados Não Ordinários de Consciência” em Ciências da Arte e do Património, realizada por José Eliézer Mikosz entre Abril de 2017 e Fevereiro de 2018 na FBAUL. Para esta pesquisa que contempla uma investigação teórica e um aprofundamento do tema da Arte Visionária e Psicadélica, desde a sua origem na Pré-História até às suas manifestações no século XXI, foram também realizadas pinturas em técnica mista durante a sua recente estadia em Lisboa.
Estas pinturas são o resultado do aprofundamento da consciência do artista, bem como num mergulho no seu mundo mágico pleno de cores fulgurantes, criaturas híbridas, imagens icónicas e arquetipais. São metáforas que nos retiram temporariamente do senso comum e nos lançam numa realidade paralela, perturbadora e erótica. Aqui como voyeurs podemos espreitar (usando mesmo uns óculos especiais que o artista disponibilizou para o efeito) o que os seus olhos interiores viram em estados especiais da mente e que através da sua pintura visionária traduz para o visível.
TERESA LOUSA
Professora auxiliar convidada da FBAUL
Área de Ciências da Arte e do Património
horário schedule
2ª a 6ª › 9h–19h
monday to friday 10am to 7pm
A inauguração é passível de ser registada e divulgada pela Faculdade através de fotografia e vídeo.
O Museu de Escultura Comparada – Uma coleção renegada
Jun 01 20189 JUNHO | PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA
No seguimento das atividades do Ano Europeu do Património Cultural a mestranda das Belas-Artes, Bárbara Freire da Cruz-Figueiredo, convida-nos a entrar no seu caso estudo da dissertação, «Museu de Escultura Comparada» no próximo dia 9 de Junho no Palácio Nacional de Mafra das 17h às 20h30.
Atividade inédita, visto a polémica que este pequeno museu tem atravessado desde a sua origem. O Museu de Escultura Comparada – surge inicialmente na necessidade da não existência de um museu nacional de escultura. Foi por sua vez oficializado em 1964 mas permanece desde o primeiro dia com as suas portas fechadas. Esta grandiosa mostra acarreta em si o espírito indomável do escultor e do historiador de arte Diogo de Macedo, que por sua vez salvaguardou esta coleção peculiar de moldagens nacionais e francesas, que estariam em risco de ser destruídas.
No desejo de sensibilizar e informar o público quer de uma técnica desvalorizada como ainda a saborear o melhor o Património nacional, agora pela mão da aluna, o Museu de Escultura Comparada apesar de encoberto pelo tempo e pelo pó, abre as suas portas ao público nesta cápsula do tempo – e ainda que o pó tenha uma conotação negativa, tem tido o papel mais importante, na conservação diária das peças.
Esta atividade para além de complementar a investigação da aluna, pretende sensibilizar uma vez mais a atenção para a salvaguarda do património nacional, e acima de tudo, recordar a necessidade de abrir de uma vez por todas as portas desta magna coleção que trará benefícios para a sociedade e para a cultura portuguesa.
Esta coleção ilustra o legado português – Exposição do Mundo Português de 1940, disposta num cortejo de cal, por 9 salas no Torreão Sul do Palácio Nacional de Mafra, permitindo uma leitura comparativa e cronológica ainda com a essência de um museu dos anos 60.
Bárbara Freire da Cruz-Figueiredo
adriano de sousa lopes — conservação e restauro das obras académicas pertencentes ao espólio da faculdade de belas-artes da universidade de lisboa
Mai 01 201826 ABRIL > 11 MAIO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 26 de abril, na Galeria das Belas-Artes a exposição Adriano de Sousa Lopes — conservação e restauro das obras académicas pertencentes ao espólio da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, resultado do trabalho de restauro das pinturas de Adriano de Sousa Lopes, realizado pela doutoranda Liliana Cardeira, no âmbito do seu doutoramento, sob orientação da Professora Ana Bailão.
A curadoria da exposição é de Beatriz Bento, Mestre em Museologia e Museografia pela FBAUL.
A exposição é de entrada livre e estará patente até 11 de maio.
Horário:
2ª a 6ª 10h/18h
sáb.: 10h/13h
No dia 11 de maio a Galeria encerra às 13h00
Informamos que este evento é passível de ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
DN (20.04.2018) — Belas Artes exibe obras restauradas inéditas de Adriano de Sousa Lopes
OBSERVADOR (26.04.2018) — Belas Artes de Lisboa exibem obras restauradas inéditas de Adriano de Sousa Lopes
SAPO24 (26.04.2018)— Belas Artes de Lisboa exibem obras restauradas inéditas de Adriano de Sousa Lopes
Adriano de Sousa Lopes nas Belas-Artes: vislumbres de uma carreira
What passing-bells for these who die as cattle?
— Only the monstrous anger of the guns.
(Wilfred Owen, Anthem for Doomed Youth, 1917)[1]
Adriano de Sousa Lopes (1879-1944) entrou nas Belas-Artes de Lisboa em 1895. Aqui foi aluno de Veloso Salgado (1864-1945) e de Luciano Feire (1864-1935). Prémio Anunciação em 1900, parte para Paris em 1903 com uma bolsa do Legado Valmor. Durante esta primeira estadia em Paris frequenta a École Nationale de Beaux-Arts e a então famosa Académie Julien; expõe no Salon d’Automne e, em 1907 e em 1908, viaja até Veneza – prelúdio das viagens que mais tarde fará pela Europa e pelo norte de África. Com a entrada de Portugal na I Guerra Mundial parte em 1917 para a frente de batalha, integrando o Corpo Expedicionário Português. Como oficial artista, o único entre as tropas portuguesas, regista o mortífero conflito militar e a penosa vida dos soldados-ratos nas trincheiras do norte de França. Desta experiência resultará um trabalho único na história da arte portuguesa.
O acervo Sousa Lopes da Faculdade de Belas-Artes integra onze pinturas que lhe estão atribuídas e que são datadas destes seus anos de formação: primeiro como aluno dos mestres lisboetas e depois como estudante bolseiro na capital da Europa, obrigado a enviar para Lisboa as provas do acertado investimento feito na sua educação cosmopolita. Este conjunto de obras é, assim, emblemático da natureza específica das coleções artísticas da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL): maioritariamente constituídas por obras do período de aprendizagem dos artistas e designers nacionais[2]. Esta restrição das coleções à breve e precoce passagem pela instituição dos autores das obras tem sido frequentemente entendida como uma fraqueza ou insignificância intrínseca – avaliação em que assentou muito do desinteresse a que estiveram votadas ao longo de décadas. Na verdade, deve ser entendida como sinónimo da singularidade e qualidade específica do património da maior e mais antiga escola nacional: ao abarcarem o período de formação dos artistas e designers nacionais, estas coleções permitem uma visão primordial das suas carreiras, através de criações que, tantas vezes, desaparecem ou ficam ocultas do olhar público e da investigação crítica; nalguns casos, permitem mesmo vislumbres inesperados ou antevisões renovadas do futuro já conhecido.
Sendo uma escola, a missão principal da FBAUL é «a formação, a investigação e a disseminação do saber nos domínios da arte, da cultura e da ciência que lhe são historicamente reconhecidos bem como nos domínios emergentes da criação contemporânea»[3]. Ao mesmo tempo, cabem-lhe responsabilidades museológicas embora, à semelhança de outras escolas de arte e design, nem sempre disponha dos recursos humanos e dos meios técnicos que melhor garantam a inventariação, a conservação e reabilitação do seu património material. Acima de tudo, a dotação financeira ao seu dispor esgota-se no cumprimento da sua missão principal, ficando até longe, como infelizmente sabemos, de suprir integralmente as necessidades inerentes. Esta dimensão dupla (ou híbrida) é um factor distintivo face a outras instituições de ensino superior e museus e, por isso mesmo, uma vantagem da qual deverá saber tirar partido – pese embora todas as dificuldades que, no contexto atual, coloca à sua gestão. Se a isto somarmos a manutenção e a preservação do Convento de São Francisco da Cidade, no qual a Faculdade está sediada, percebemos melhor a amplitude e o carácter sui generis dos desafios patrimoniais que a FBAUL enfrenta.
A criação de cursos e de vias de especialização (da graduação à pós-graduação) na área de ciências da arte e do património, a aposta que neles tem sido feita nos últimos anos e o claro crescimento tanto dos recursos como dos resultados diretamente ligados ao estudo, à preservação e à recuperação de obras de arte é um sinal claro da vontade da instituição em fazer das dificuldades vantagens. O investimento feito na preservação e na divulgação da grande coleção de escultura em gesso, de qualidade internacional, e a elaboração, em curso, de um plano estratégico para todas as coleções e acervos é um outro.
A presente exposição é, por isso, um excelente exemplo desta nova capacidade da FBAUL em estudar, recuperar e divulgar o seu próprio património artístico. Nela encontramos de forma muito clara estas três vertentes: ao tornar público o resultado do trabalho de restauro das pinturas de Adriano de Sousa Lopes, realizado pela estudante Liliana Cardeira, no âmbito do seu doutoramento, sob orientação da Professora Ana Bailão, a exposição permite difundir o conhecimento resultante do estudo das obras e do autor que a intervenção exige, revelando ao mesmo tempo o processo e os meios da própria intervenção. Esta ênfase no processo de trabalho, para além das inerentes razões científicas e óbvias vantagens pedagógicas, demonstra os paralelismos que a especialidade de conservação e restauro mantém com o processo produtivo de artistas e designers, a sua reconhecida importância nos resultados criativos e a repercussão que tem alcançado na cultura visual contemporânea.
Além das pinturas de Adriano de Sousa Lopes agora mostradas, a coleção das Belas-Artes integra ainda seis desenhos e vinte e quatro gravuras do artista. Destas, dez estão diretamente relacionadas com a sua experiência na frente de guerra e com o trabalho daí resultante. Uma sepultura portuguesa na terra de ninguém é, provavelmente, de todas as gravuras a mais próxima da crueza dos dois versos de Wilfred Owen nascidos da violência inaudita da Grande Guerra. Será dos escombros desta que nascerá o século XX. Mas será também depois dela que a carreira de Adriano de Sousa Lopes se tornará, em Portugal, uma das mais bem sucedidas da primeira metade do novo e moderno século.
[1] «Que sinos dobram para estes que morrem como gado? / — Apenas a fúria monstruosa das armas.» Os dois primeiros versos do poema de Wilfred Edward Salter Owen (1893-1918), poeta inglês que participou como soldado na I Guerra Mundial e morreu nas trincheiras francesas uma semana antes do armistício, surgem logo no início do War Requiem, composto por Benjamin Britten (1913-1976) em 1961-62 para a consagração da nova Catedral de Conventry (cujo edifício medieval foi destruído nos bombardeamentos da II Guerra Mundial). No texto da sua obra, Britten combinou nove poemas de Owen sobre a guerra com os textos latinos tradicionais da missa de requiem.
[2] A FBAUL é detentora de outras acervos, como os que integram obras adquiridas para fins assumidamente pedagógicos ou provenientes de legados. No primeiro caso, destaca-se a coleção de réplicas em gesso de grandes obras escultóricas mundiais; no segundo, o legado do professor e artista Lagoa Henriques (1923-2009). Relembre-se que o essencial das coleções artísticas reunidas na Academia de Belas-Artes de Lisboa, após a sua fundação em 1838, foram-lhe retiradas, entre o fim do século XIX e o início do século XX, para integrarem os novos museus públicos da capital – os atuais Museu Nacional de Arte Antiga e Museu Nacional de Arte Contemporânea.
[3] Estatutos da Faculdade de Belas-Artes, Diário da República, 2.ª série, N.º 43, 3 de março de 2014, p. 6227.
GAB-A — 12ª edição das galerias abertas das belas-artes
Mai 01 201819 > 20 MAIO I BELAS-ARTES
Este evento é passível de ser registado e divulgado pela Faculdade através de fotografia e vídeo
As Galerias Abertas das Belas-Artes são um evento periódico da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, que nos dias 19 e 20 de maio de 2018 realizará a sua 12ª edição.
Horário abertura ao público:
19 maio: 14h – 23h
20 maio: 14h – 19h
Esta atividade integra-se no ANO EUROPEU DO PATRIMÓNIO CULTURAL 2018.
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
Durante o fim-de-semana de 19 e 20 de maio de 2018 a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa vai acolher a 12ª edição das GAB-A / Galerias Abertas das Belas-Artes. Participam alunos e ex-alunos dos vários cursos que a escola integra: Arte Multimédia, Ciências da Arte e do Património, Desenho, Design de Comunicação, Design de Equipamento, Escultura e Pintura.
As GAB-A são um fórum de discussão e mostra de jovens artistas, produtos de investigação artística e obras em contexto de ensino superior artístico público, integrados no espaço físico onde são pensados e produzidos.
Não é uma comum exposição em galeria, museu ou centro cultural. É a abertura dos espaços de trabalho e de investigação artística que a Faculdade de Belas-Artes contém, num espírito de oficina, de atelier ou de estúdio.
As GAB-A são um evento de partilha com públicos exteriores que depende da vontade dos seus participantes, das solicitações, motivações, e da oportunidade e convites que, depois de cada edição, lhe são dirigidas.
É um espaço de grande informalidade, com a presença dos jovens autores. Um fórum / feira, onde se ensaiam questões pragmáticas como o universo do contacto com o mundo exterior, a constituição de grupos e projetos ou a definição de estratégias de ações futuras. Um momento de troca de experiências e de aplicação de conhecimentos.
Nas GAB-A não há seleção de obras nem de participantes por qualquer entidade que não o próprio autor, possibilita-se que cada estudante teste a sua capacidade de decisão, de autocrítica e de autonomia. São convidados a participar todos os alunos que o queiram fazer, todos os que tenham a segurança e a determinação que qualquer profissão exige.
Possibilita-se a fruição de um ambiente de fórum de arte atual, no contexto do seu núcleo embrionário (o local de aprendizagem e investigação) o que propicia interrogações sobre os mundos, sobre a arte e sobre o mundo da arte.
Nas GAB-A estabelecem-se pontes entre todos os ciclos e níveis de ensino. Participam alunos que frequentam a Faculdade há seis meses ao lado de outros que a frequentam há muitos mais anos (licenciandos, mestrandos e doutorandos).
Fundação PLMJ torna possível o restauro de escultura do espólio da Faculdade de Belas-Artes da ULisboa
Abr 16 2018
A Escultura do túmulo de Mademoiselle Alix Lesgards, da autoria de José Simões de Almeida (Sobrinho), pertencente à Coleção de Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, vai agora ser restaurada graças à doação realizada pela Fundação PLMJ, no âmbito de uma campanha de crowdfunding.
A obra e as coleções artísticas de Belas-Artes
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL), instituição de ensino artístico mais antiga de Portugal e sucessora da Academia de Belas-Artes, é detentora de um acervo que integra diversas coleções (desenho, pintura, gravura, escultura, etc.), que incluem obras de grande valor artístico, simbólico e pedagógico, abrangendo um período desde 1836 até à atualidade.
Integrando uma coleção única de originais e réplicas de esculturas em gesso, a Escultura do túmulo de Mademoiselle Alix Lesgards foi encomendada ao Escultor José Simões de Almeida (Sobrinho) por uma amiga desta distinta professora nascida em Toulouse, que assim contrata o artista para fazer uma escultura tumular de homenagem, que se encontra no Cemitério dos Prazeres. Esta escultura Naturalista, realizada no século XX, irá agora ser alvo de um trabalho de intervenção em termos de conservação e restauro financiado pela Fundação PLMJ como mecenas exclusivo.
O apoio da Fundação PLMJ
A Fundação PLMJ tem desenvolvido um percurso em que se propõe contribuir para a divulgação das artes plásticas em Portugal, protagonizando uma atividade regular na área do colecionismo. Neste âmbito, a Fundação promove projetos editoriais e programas expositivos próprios, com destaque para a divulgação de jovens artistas portugueses nos diversos setores das artes plásticas – pintura, desenho, escultura, fotografia e vídeo.
Em 2017, a Fundação PLMJ recebeu o prémio de melhor projeto internacional na competição cultural internacional, “Corporate Art Awards”. Este reconhecimento surge em virtude dos projetos que dinamiza em prol dos artistas da lusofonia, a nível nacional e internacional, assim como pela dinâmica e concretização do lema “Uma Sociedade de Advogados como Espaço de Cultura”
As campanhas de crowfunding da FBAUL
As campanhas de crowdfunding, lançadas pela primeira vez por esta Faculdade em 2016, integram-se nas atividades do Dia das Belas-Artes que se comemora sempre a 25 de Outubro, e são um recurso essencial para possibilitar o restauro de obras do acervo desta instituição.
Em 2016, a campanha de crowdfunding das Belas-Artes permitiu recuperar 3 obras:
Desenho - Alçado do Monumento em Memoria de sua Majestade Imperial o Sr. Duque de Bragança, Dador e Restaurador da Carta Constitucional e da Liberdade da Nação Portuguesa, de João Pedro Monteiro, 1842.
Gravura – Descida da Cruz, de Francesco Bartolozzi, segundo obra de Domingos Sequeira, s/ data.
Pintura – Au Soir, de Artur Alves Cardoso, 1903.
O restauro destas 3 obras foi possível devido à contribuição de diversos particulares e da Fundação Millennium BCP, que financiou em exclusivo o restauro da pintura.
Para se conhecer melhor as obras das campanhas de crowdfunding das Belas-Artes consultar: https://www.belasartes.ulisboa.pt/apoieorestauro/
Informação sobre a obra
Titulo: Mademoiselle Alix Lesgards
Autor: Simões De Almeida (Sobrinho)
Data: 1920
Material: Gesso e Madeira
Técnica: Fundição em Gesso
Dimensões: Altura: 109 cm / Largura: 101 cm / Profundidade: 52 cm
Subcategoria: Escultura em Relevo Pleno
mecenas exclusivo
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios
Abr 01 201818 ABRIL 2018 — VISITAS AO CONVENTO E ACERVOS | Palestra | exposição
No dia 18 de abril, e no âmbito da comemoração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, a Faculdade de Belas-Artes organizou uma série de eventos que incluem uma visita guiada ao Convento, visitas aos acervos, uma palestra e uma exposição.
VISITA GUIADA AO CONVENTO | 18H00
A visita ao Convento de S. Francisco será acompanhada pelo Professor Eduardo Duarte. Está limitada a um grupo de 25 pessoas e a participação está sujeita a inscrição até ao dia 16 de abril. Considerando o número limitado de visitantes, agradecíamos que, no caso de desistir, nos informe através do e-mail comunicacao@belasartes.ulisboa.pt ou através do telefone 213 252 114.
INSCRIÇÕES ENCERRADAS
VISITAS GUIADAS AOS ACERVOS
Algumas das coleções do acervo da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL) vão estar abertas ao público.
A Coleção de Escultura
A reserva escultórica das Belas-Artes é um espaço que perpetua uma coleção de esculturas em gesso, que para além do seu grande valor simbólico mantém ainda o seu valor pedagógico. Atravessa cronologicamente vários períodos, várias tipologias: guarda réplicas de escultores inatingíveis, obras de escultores outrora alunos e pensionistas em Paris e Roma, obras de concursos e provas de agregação por parte de professores, vivenciando a evolução no ensino através das obras e suas vidas.
A Coleção de Pintura
A Coleção de Pintura da Faculdade de Belas-Artes inicia-se com a fundação da Academia de Belas-Artes de Lisboa, em 1836, e estende-se até à atualidade. Totaliza mais de 400 obras. O acervo mais antigo documenta as disciplinas professadas no estudo da pintura, como as academias de nu, masculino e feminino, o retrato, a pintura animalista, a pintura de paisagem, a pintura de história ou cenas do quotidiano.
A Coleção de Gravura Antiga
A Coleção de Gravura Antiga da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (mais de 280 espécimes diferentes e perto de 400 provas) apresenta um cariz eclético no que respeita a autores, escolas e temas, e abrange um período cronológico que se estende desde finais do século XVII até à primeira metade
do século XX.
A Coleção de Gravura Contemporânea
O Acervo de Gravura Contemporânea integra matrizes e gravuras produzidas na segunda metade do séc. XX e nas primeiras décadas do séc. XXI de estudantes, docentes e outros artistas convidados, sejam nacionais ou estrangeiros. Essas obras e esses suportes matriciais (bidimensionais e tridimensionais) são o resultado da exploração sistemática das técnicas de “Gravura em Relevo”, de “Calcografia”, de “Gravura Plana”, de “Gravura Permeográfica”, mas também de “Técnicas Mistas”, de mediações entre matrizes analógicas e matrizes digitais, assim como de peças tridimensionais, algumas com pendor instalativo, expressão de uma manifesta liberdade criativa e experimental.
INSCRIÇÕES
As visitas são gratuitas, mediante inscrição obrigatória até dia 16 de abril. Selecione o dia e horário que pretende e faça a sua inscrição:
Acervo |
Hora |
Inscreva-se aqui |
GRAVURA CONTEMPORÂNEA (50 pessoas por visita) |
18h30
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INSCRIÇÕES ENCERRADAS |
GRAVURA ANTIGA (8 pessoas por visita) |
18h00 |
INSCRIÇÕES ENCERRADAS |
PINTURA (10-15 pessoas por visita) |
18h00 |
INSCRIÇÕES ENCERRADAS |
18h30 |
INSCRIÇÕES ENCERRADAS |
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ESCULTURA (8-9 pessoas por visita) |
18h00 |
INSCRIÇÕES ENCERRADAS |
18h30 |
INSCRIÇÕES ENCERRADAS |
PALESTRA | 16h30 | auditório Lagoa Henriques
MULHERES NA ARTE
Prof.ª Margarida Calado
Entrada livre, sujeita à lotação da sala.
RE-IMAGINAR O MEDITERRÂNEO: PORTUGAL E MONTENEGRO
Esta exposição patente entre 5 e 28 de abril na Galeria das Belas-Artes insere-se na programação do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
Todos estes eventos são passíveis de ser registados em vídeo e fotografia.
Investigações no âmbito do Programa de Doutoramento HERITAS – Estudos do Património
Mar 10 201823 MARÇO > 16H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
O 1.º Encontro – Investigações no âmbito do Programa de Doutoramento HERITAS – Estudos do Património tem como objetivo a apresentação dos trabalhos que têm vindo a ser desenvolvidos pelos alunos dos cursos de doutoramento da Universidade de Évora e da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa inscritos na sua primeira edição (2014-2015).
Organização – Alice Nogueira Alves (FBAUL-CIEBA) e Paulo Simões Rodrigues (UÉVORA – CHAIA)
Programa
16h00 – Sessão Inaugural
16h10 – Paulo Simões Rodrigues – O Programa de Doutoramento HERITAS – Estudos do Património
16h40 – 18h20
Ginevra Coradeschi – The explotation of plant resources in the human history: an archaeobotanical insight
Massimo Beltrame – CALIPH: Comprehensive archaeological and laboratory investigation of Islamic pottery in Portuguese history
Daniela Pereira – Os espaços de mercado nas cidades portuguesas, entre os séculos XVI-XVIII
Carmen Cangarato – Proposições Estéticas. Análise icónica de documentos gráficos para a convenção da sua (i)/materialidade e valor cultural: O caso da S.O.I.R. Joaquim António D´Aguiar
Ana Mafalda Cardeira – Processo criativo da pintura de modelo nu na transição de século na FBAUL
18h30 – 20h30
Liliana Cardeira – A obra do pintor Adriano Sousa Lopes (1879-1944) na sua fase académica – Caracterização técnica e material e conservação e restauro de diversas pinturas que se encontram na Reserva de Pintura da FBAUL
Júlia Varela – Arquitectura, sociedade e encomenda: as casas dos roceiros de S. Tomé e Príncipe na metrópole e o apogeu do ciclo do cacau (1880-1922)
Ana Carolina Ferreira – Genealogia e Percurso de um Pintor-Restaurador. Intervenções de Conservação e Restauro de Fernando Mardel nas pinturas do século XV e XVI da Ilha da Madeira
Mariana Bracarense – A figura do colecionador e a formação da ideia moderna de patrimônio – paralelo entre Brasil e Portugal
Pedro Neves – Valores Culturais da Arte Urbana, Lisboa 2008 – 2014
Entidades envolvidas:
Doutoramento HERITAS;
FBAUL – Faculdade de Belas-Artes;
CIEBA – Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (FBAUL);
CHAIA – Centro de História da Arte e Investigação Artística (UE);
HERCULES – Cultural Heritage Studies and Safeguarding (UE);
CIDEHUS– Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades (UE);
FCT-MCTES;
LIBPhys-UNL;
Cátedra UNESCO Intangible Heritage and Traditional Know-How: Linking Heritage (UE).
congresso internacional “almas de pedra — escultura tumular: da criação à musealização”
Out 10 201702 > 04 NOVEMBRO I MUSEU NACIONAL DE ARTE ANTIGA
Contra/tempo – exposição de alunos das belas-artes
Jun 10 20178 > 30 JUNHO | FÁBRICA BRAÇO DE PRATA
1ªs jornadas de documentação e representação digital de bens culturais
Jun 01 2017INSCRIÇÕES ABERTAS A PARTIR DE 30 DE MARÇO DE 2017 /// 23 JUNHO I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
gab-a galerias abertas das belas-artes – 11ª edição
Abr 20 2017GAB-A I 6 E 7 MAIO 2017 I 14H00-19h00 | FBAUL
EXPOSIÇÃO «2004-2008» | 04 > 10 MAIO | 11H00 > 19H00 | GALERIA FBAUL