Arte
posts displayed by category
Aula aberta – desenho editorial – Hetamoé: uma década de BD através de zines, coletivos e colaborações
Mai 03 20234 MAIO 2023 | 17h00-18h30 | SALA 3.60
No âmbito da unidade curricular Desenho Editorial do Mestrado de Desenho, irá realizar-se no dia 4 de maio de 2023 na sala 3.60, uma aula aberta interna sobre coletivos e zines de banda desenhada com a a autora e editora de banda desenhada, e também, investigadora do CIEBA Ana Matilde Sousa.
Esta aula é aberta unicamente a alunos de mestrado (qualquer área) da FBA.
Evento gratuito sem necessidade de inscrição. Sujeito à lotação da sala.
psychedelia
Mai 02 2023
02 > 05 MAIO 2023 I PAVILHÃO CENTRAL INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO
Entre 2 a 5 de maio, a Lounge IST, um núcleo de estudantes do Técnico que tem vindo a disseminar a cultura dentro do campus da faculdade, irá, em colaboração com o curador João Santos e a Associação de Estudantes da Faculdade de Belas-Artes, apresentar a exposição “PSYCHEDELIA” no pavilhão central, do campus Alameda do Instituto Superior Técnico.
A exposição tem como temática o impacto cultural de todo o movimento psicadélico que surgiu num período de altas tensões políticas e inseguranças embutidas na população global.
Em 2022 a Lounge IST organizou a sua primeira exposição de sempre, chamada “Mousa”. Foram convidados alunos da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa a expor o trabalho feito por eles ao longo dos anos.
Nesta segunda exposição da Lounge IST desafiámos um jovem artista para apresentar e definir uma temática atual e interessante para a exposição. Daí surgiu o conceito da “PSYCHEDELIA”. Foram também convidados estudantes da FBAUL a desenvolver obras dentro dessa temática. O resultado desse convite irá ser apresentado nos dias 2 a 5 de maio.
Arte e Tecnologia como parte do processo de criação
Mai 01 20238 MAIO 2023 > 17H00 I GRANDE AUDITÓRIO
CIclo de Conferências
Arte e Tecnologia como parte do processo de criação.
Estas conferências, com coordenação da Professora Diana Costa, com perfil de aula aberta, têm como grande objetivo celebrar a transversalidade artística do campo de atuação da Ciberarte, promover o encontro entre pessoas de diferentes contextos artísticos e transmitir novos olhares estéticos, usando como base a linguagem pluridisciplinar das artes digitais, virtuais e todo o campo tecnológico.
No dia 8 de maio realiza-se a conferência com o título Hatsune Miku: do software, à rede, ao palco, por Ana Matilde Sousa.
Convidado:
Ana Matilde Sousa
Resumo da Apresentação:
Hatsune Miku é muito mais do que apenas um avatar humanóide do sintetizador vocal VOCALOID. Ela representa uma entidade dinâmica e sempre em evolução, que expande as fronteiras da criação de conteúdos multimédia e das práticas colaborativas. A sua voz e imagem icónica têm inspirado seguidores por todo o mundo a desenvolverem um repertório interminável de músicas, vídeos e ilustrações (entre outros), onde os papéis tradicionais de autor, mercadoria e fã são constantemente renegociados. Esta apresentação oferece um vislumbre do fascinante e labiríntico mundo de Hatsune Miku e das forças criativas por detrás do seu sucesso global.
workshop – introdução à conservação e restauro de têxteis
Mai 01 202308 > 10 maio 2023 I SALA 3.63
Formadora: Maria López Rey [Instituto Andaluz del Patrimonio Histórico - IAPH]
Docente responsável: Ana Bailão
Horário: 10h00-12h30 e 14h00-18h00
Local: Sala 3.63
Público-Alvo: Alunos e Profissionais da área da Conservação e Restauro
Preço: 95€ / Participação gratuita para alunos da FBAUL
VAGAS TOTALMENTE PREENCCHIDAS
Solicita-se a todos os inscritos que, em caso de desistência, nos informem para o mesmo e-mail, para dar lugar a outra pessoa.
Mais informações sobre o conteúdo do workshop: ana.bailao@campus.ul.pt
PROGRAMA
Dia 8 de maio:
10h00-12h30 – Teoria: Coleções têxteis. Critérios e processos de conservação e restauro I
14h00-18h00 – Prática: Construção de estruturas de tecido e prática de costura
Dia 9 de maio:
10h-12h30 – Teoria: Processos de conservação e restauro II
14h-18h – Prática: Limpeza e alinhamento
Dia 10 de maio:
10h-12h30 – Teoria: Conservação preventiva em coleções têxteis
14h-18h – Prática: Reconhecimento de materiais para conservação preventiva. Casos práticos. Construção de suportes.
à superfície 2023 — exposição de alunos de escultura da faculdade de belas-artes da universidade de lisboa
Abr 24 202325 MARÇO > 06 MAIO 2023 I GALERIA MUNICIPAL VIEIRA DA SILVA, LOURES
Inaugura no dia 25 de março, pelas 18h00, na Sala Multiusus da Galeria Municipal Vieira da Silva, em Loures a exposição À Superfície de alunos de escultura da Faculdade de Belas-artes da Universidade de Lisboa, juntamente com uma outra exposição O Lugar do Desenho da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa. A exposição ficará patente até 6 de maio de 2023.
Horário: 3ª a dom. – 10h/13h; 14h/18h
A exposição À Superfície, 2023, constitui-se a partir da reunião de um conjunto de trabalhos realizados em ambiente académico, centrados numa temática comum: a aldeia mineira do Lousal. A experiência imersiva num lugar desconhecido, constitui-se como um factor de produtividade, de especulação e criação. Os alunos a partir da experiência do lugar, desenvolveram a partir das suas inquietações e das suas poéticas, um conjunto de trabalhos que, no seu conjunto são uma interpretação viva, e entusiasmante sobre uma realidade que desconheciam.
A aldeia mineira do Lousal, no concelho de Grândola, tem o seu passado ligado a extracção da pirite para a indústria química durante o século XX. Com o fecho da mina no final do século passado, o Lousal foi-se transformando num lugar onde a memória do passado e uma descrença no futuro são a imagem urbana do presente. A aldeia que foi construída ao longo do século XX, como um aparato industrial à imagem dos planos urbanísticos e das políticas assistencialistas implementados no Estado Novo, e foi sendo ocupada por famílias mineiras migrantes, que em sucessivas gerações se fixaram e trabalharam na aldeia.
O trabalho dos alunos partiu do reconhecimento desta história e desta realidade, reflectem a natureza geológica, o trabalho na mina e as relações sociais no território. Numa leitura geral das obras, observa-se como a exploração do forte carácter poético das matérias geológicas das escombreiras da mina — a memória visual do passado congelado na paisagem — se transformam numa “denúncia” da imobilidade da vida dos habitantes e antigos mineiros do Lousal.
Estas obras devem ser lidas como um processo investigativo de artista, pois encontramos nos trabalhos, mais do que uma preocupação sobre o domínio exímio da expressividade dos materiais que dão forma às obras, um olhar sobre os modos como a arte pode ser uma ferramenta de análise, leitura e representação de uma realidade e de uma experiência física e emocional com o território.
paisagens imateriais — exposição de armando sales luís
Abr 22 202306 > 24 ABRIL 2023 I GALERIA
Inaugura o dia 6 de abril, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição Paisagens Imateriais de Armando Sales Luís, com curadoria de Hugo Ferrão. A exposição ficará patente até 27 de abril.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00.
Armando Sales Luís nasceu em Nova Iorque em 1962, licenciou-se em Artes Plásticas/pintura na F.B.A.U.L. em 1986, concluiu o Doutoramento em Pintura nesta instituição em 2016 com o tema «Imaginários da Paisagem», sob orientação do prof. Hugo Ferrão, reflexão teórica sobre a minha praxis pictórica.
As pinturas/desenhos de Armando Sales Luís refletem a relação intensa, em termos emotivos e estéticos, com a realidade envolvente, sobretudo a que resulta das relações de proximidade e intimidade com o mundo natural. As suas pinturas exploram diferentes materiais e suportes. Deste modo o pintor pretende exponenciar as potencialidades criativas presentes na relação privilegiada estabelecida com a natureza
«(…) A pintura de Armando Sales Luís é sobretudo textura e expressividade cromática, perfeitamente independente da figuração a que nos remete. Através de velaturas e inacabados sugerem-se hipóteses de se ver para além da superfície material da pintura. Permitir que o olhar do observador se esgueire por entre vãos, planos perspetivados e registos de gestos muito compassados, é a dádiva primordial encontrada na sua obra (…)» (1)
«(…) Estas paisagens chamam-nos a atenção para os «não lugares» (Marc Augé) que habitamos, cada vez mais desertificados, manifestando a nossa incapacidade de sentir a luz, as cores, as formas, os perfumes, as texturas, as composições, as linhas que o pintor transmuta em dimensão de regeneração do próprio olhar (…)»(2)
Como diz Ralph Waldo Emerson, na sua obra A confiança em si , «(…)O maior prazer que os campos e os bosques proporcionam é a sugestão de uma relação oculta entre o Homem e o reino vegetal. Não estou só e a minha presença não passa desapercebida. As plantas endereçam-me sinais e eu a elas. Para mim, o agitar dos ramos sob a tempestade é simultaneamente velho e novo. Apanha-me de surpresa e, contudo não me é desconhecido. O seu efeito assemelha-se ao de um pensamento mais elevado ou a de uma emoção mais rica que se apoderasse de mim quando supunha estar a pensar com justeza ou a agir corretamente(…)» (3)
(1) in Blog «Salteiro», Armando Sales Luís- Os frutos dão árvores, 25-02-2008.
(2) In Hugo Ferrão, Casa das Três Colunas, 2017
(3) Emerson, Ralph Waldo, A confiança em si, Relógio d´Água editores, 2009.
Para contactar o artista enviar e-mail para armandomsluis@gmail.com ou através do telefone +351 912 355 222
Aula Aberta: «BlackBox Re-Visited»
Abr 18 202321 ABRIL 2023| 9H00 > 13H00| GRANDE AUDITÓRIO
Aula Aberta, no âmbito da Unidade Curricular de Teorias e Metodologias da Investigação em Artes, Curso APIM (Doutoramento em Artes Performativas e Imagem em Movimento).
«BlackBox Re-Visited»
O objetivo é de apresentar aos alunos e participantes vários estudos de caso de investigação em artes realizados no âmbito do projeto BlackBox – Arts&Cognition 2014-2019 (ver https://blackbox.fcsh.unl.pt/home.html). Cada estudo de caso foi realizado num ambiente privilegiado e prolongado, ou seja, acompanhando o processo criativo de um coreografo ou encenador. Para além das variadas publicações resultantes destas colaborações iremos focar nas metodologias de investigação aplicadas nestes contextos, bem como a criação de objetos inovadores multimédia, como filmes infográficos, instalações interativas em realidade virtual (VR), e vídeo 360º.
Uma segunda parte da sessão será dedicada à anotação multimodal de conteúdos multimédia por meio de uma software desenvolvida em vários projetos de investigação encabeçada por Carla Fernandes e as suas equipas. Essa software – Motion Notes – está disponível online e permite aos utilizadores de analisar e apresentar vídeos gravados e em tempo real. Apresentaremos exemplos de uso em ambientes artísticos e académicos.
Apresentação por:
Carla Fernandes (UNL-FCSH)
Carla Fernandes – BlackBox – Arts & Cognition – interdisciplinary ERC-funded project hosted by FCSH-UNL
Carla Montez Fernandes (BC10-95C4-0406) | CIÊNCIAVITAE (cienciavitae.pt)
Stephan Jürgens (ESTC-IPL)
Stephan Jurgens — Universidade NOVA de Lisboa (unl.pt)
Stephan Jürgens | Escola Superior de Dança (ipl.pt)
Stefan Jürgens – Wikipedia
Evento gratuito e que não requer inscrição. Está sujeito à lotação da sala.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Conferência com Manuel Drago Díaz Alemán, Professor Titular da Universidade La Laguna, Tenerife
Abr 15 202327 Abril > 18H00/19H00 | Sala 2.36 – Heritage Lab
Conferência intitulada O laboratório de Design e Fabrico Digital como um espaço transversal de investigação no âmbito da unidade curricular “Sistemas de Documentação e Registo do Património” do Mestrado de Conservação de Arte Moderna e Contemporânea.
Entrada livre, mas condicionada ao espaço disponível na sala.
Este evento é passível de ser fotografado e/ou filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Aula Aberta, no âmbito da Unidade Curricular de Teorias e Metodologias da Investigação em Artes, Curso APIM (Doutoramento em Artes Performativas e Imagem em Movimento).
Abr 15 202328 ABRIL 2023| 9H00 > 13H00| GRANDE AUDITÓRIO
Aula Aberta, no âmbito da Unidade Curricular de Teorias e Metodologias da Investigação em Artes, Curso APIM (Doutoramento em Artes Performativas e Imagem em Movimento).
Carlos Marecos (coord.)
Carlos Caires
Jaime Reis
ESML-IPL
RCIPL: ESML – Escola Superior de Música de Lisboa
Apresentação dos projetos de investigação no âmbito do Pólo da ESML-IPL/CESEM e das respetivas metodologias aplicadas.
1º Parte
- Carlos Marecos – Produção de Ópera Contemporânea e outras obras cénico musicais
Este projeto tem como objetivo apoiar a encenação e criação de ópera contemporânea, numa colaboração entre várias áreas de especialidade da Escola Superior de Música de Lisboa (ESML) como a composição, o canto, as áreas de instrumento, música de câmara e das tecnologias da música, contribuindo assim para o enriquecimento da investigação nestas áreas. da composição, do canto, do instrumento e das tecnologias da música.
Este projeto nos últimos anos já levou à cena “O Jardim” de Tiago Cabrita”, “Memória – Okiya Flor de Érica Liane e “O Inferno ficou mudo” de Telmo Lopes.
Todas as produções foram permanentemente acompanhadas de um trabalho de pesquisa e de reflexão durante o processo criativo que, em cada ópera, se desenvolveu em diversas fases, promovendo a experiência prática com a apresentação de várias cenas, permitindo aos compositores tirarem partido dessas experiências prévias, antes de partirem para a escrita das óperas completas e respetiva apresentação pública.
- Jaime Reis – Exploring polyphony in spatial patterns in acousmatic music
The multiplicity of musical practices in Western art music that arose from the technological developments involving the use of electricity applied to music were particularly expressive after the Second World War. Their associated terminologies are varied: musique concrete, Elektronische Musik, acousmatique, cin ` ema pour l’oreille, sonic art ´ , among others. For the purpose of this text, their differences will not be tackled, but some of their underlying common characteristics, particularly the use of spatial concepts in acousmatic listening will be discussed. The decision to focus on acousmatic music concepts derives from the fact that most of the mentioned literature and musical concepts are grounded in musical traditions where space is a key element to understand this practice.
2º Parte
- Carlos Caires – Composição instrumental e mista, e informática musical
Desde a ideia inicial de Gabor (1947) da representação quântica do som e as primeiras teorias de composição sobre “grãos” e as suas aplicações musicais de Xenakis, muita discussão, acompanhada de intensa pratica artistica tem sido produzida nestes domínios. Em relação à ideia de micromontagem em particular, ela remonta já aos primórdios da músicaelectroacústica, desde os anos 1960 (Stockhausen, Berio, Parmegiani, entre outros compositores). Posteriormente, um salto qualitativo foi sem dúvida alcançado com o advento dos meios digitais, permitindo um controlo preciso sobre a escala do microtempo. Este aspecto, o do microtempo, em articulação com práticas derivadas da escrita instrumental contemporânea, tem sido o terreno do meu trabalho de investigação nos domínios da composição e informática musical.
Nesta apresentação, discutirei as relações entre composição nos domínios da música instrumental e mista e a conceção de software, mostrando como a prática de composição e o desenvolvimento informático se influenciam mutuamente.
- Carlos Caires – Portfólios
Apresentação de Base de dados de obras musicais, contendo partituras, gravações áudio e/ou vídeo, acompanhadas de textos de compositores e/ou intérpretes
poema — peça para uma mulher e vinte caminhantes
Abr 15 2023
14 > 27 ABRIL 2023 I CISTERNA
Uma peça que procura mostrar o próprio gesto criador, ou poiético: daí o seu título, poema, que não designa aqui uma composição literária nem tão-pouco escrita, mas toda e qualquer coisa que resulta da poiesis. A apresentação visual, aliás, não fará recurso à palavra, sendo apenas inicialmente pontuada por uma composição rítmica inicial.
A poiesis é apresentada num duplo movimento, de fluxo e de refluxo, descendente e ascendente, numa velada revisitação do mito de Orfeu — mas retirando ao mito a figura masculina (e, portanto, qualquer heroísmo) e transformando Eurídice na própria poesia que, diferentemente dos mortos, se eleva acima do mundo subterrâneo.
HORÁRIO
14,20, 21, 26 e 27 de abril – 19h00
15 e 22 de abril – 17h00
Cisterna do Convento de São Francisco da Cidade, Largo da Academia Nacional de Belas-Artes, Lisboa
ENTRADA
Entrada livre mediante inscrição para reservas@zedosbois.org.
Lotação limitada a 15 inscrições por sessão.
DURAÇÃO 25′
INTERPRETAÇÃO
Alessandra Salvini
ARQUITECTURA
André Maranha
COMPOSIÇÃO RÍTMICA
Paulo Sarmento
CAMINHANTES
Alice Galvão, Anabela Mota, Ana Lúcia Seabra, Ana Mata, Angélica Proença, Armanda Duarte, Carla Bugalho, David Maranha, Diogo Saldanha, Duarte Passos, Edgar Massul, Engrácia Cardoso, Gonçalo Faro, Helena Fonseca, Inês Duarte Rodrigues, João Fonseca, João Maria Carvalho, João Passos, João Seguro, Leah Saraiva, Lira Checa Luísa Maia, Margarida Prieto, Mariana Dias, Marta Castelo, Matilde Sousa, Nadya Ismail, Natxo Checa, Odete Gato, Paulo Morais, Pedro Maia, Pedro Santos Silva, Pedro Zhang, Rita Salgueiro, Ruben Antunes, Tatiana Cristina, Teresa Projecto, Teresa Santos, Thierry Simões, Tiago Cascalho, Vasco Maia e Moura, Sara Belo, Sara Maia, Sónia Rafael, Sofia Cascalho, Sofia Sá, Xavier Tourais
CARPINTARIA E MONTAGEM
Oficina João Pinote
AGRADECIMENTOS
Jorge Simões (CAV), Manuel Rosa e ZDB
Corpo-epistemologias e espacialidade na investigação artística
Abr 10 2023Manto da apresentação de Arthur Bispo do Rosário – Acervo Museu Bispo do Rosário (Rio de Janeiro)
28 ABRIL > 15H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Seminário 2: Conversas com investigadores e artistas
Tema: Corpo-epistemologias e espacialidade na investigação artística
Neste encontro e partilha de conhecimentos, estudantes de diversos programas de doutoramento da FBAUL e artistas em geral colocam em movimento os instrumentos críticos, históricos e conceituais que servem como ferramentas analíticas nos seus processos de investigação para dar conta da relação entre as “Corpo-epistemologias e espacialidade na investigação artística”.
A partir dos trabalhos de autoras e autores como Silvia Federici, Judith Butler, Angela Davis, Donna Haraway, a teoria pós-colonial, decolonial e dos estudos da subalternidade serão problematizados alguns temas centrais para repensar as epistemologias do corpo na investigação artística: corpo e territorialidade, corpo e violência, corpo e reprodução da força de trabalho, corpo-género-performance, corpo e autodefesa, corpo e medicina, corpo-máquina e cyborg.
Participantes:
Inês Zinho Pinheiro
Bailarina, investigadora e professora (Escola Superior de Dança). Doutoranda em Artes Performativas e da Imagem em Movimento (FBAUL), desenvolvendo uma investigação sobre exploração do movimento e criação coreográfica com pessoas que não costumam dançar.
Davi Pontes
Artista, coreógrafo e pesquisador. Mestre em Artes pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Sua prática carrega o constante desafio de relacionar a coreografia e racialidade e compreende a autodefesa como única demanda política razoável.
Moderador: Dr. Fabián Cevallos Vivar.
Investigador da FBAUL-CIEBA. Doutor em Pós-Colonialismos e Cidadania Global pela Universidade de Coimbra. Mestre em Educação Superior pela Universidade de Barcelona. Licenciado em Filosofia, Sociologia e Economia pela Universidade de Cuenca-Equador.
Conferência Processo de criação: da pintura ao digital, por José Lourenço.
Abr 01 20233 ABRIL 2023 > 15H00 I GRANDE AUDITÓRIO
Cclo de Conferências
Arte e Tecnologia como parte do processo de criação.
Estas conferências, com coordenação da Professora Diana Costa, com perfil de aula aberta, têm como grande objetivo celebrar a transversalidade artística do campo de atuação da Ciberarte, promover o encontro entre pessoas de diferentes contextos artísticos e transmitir novos olhares estéticos, usando como base a linguagem pluridisciplinar das artes digitais, virtuais e todo o campo tecnológico.
No dia 3 de abril realiza-se a conferência com o título Processo de criação: da pintura ao digital, por José Lourenço.
Convidado:
José Lourenço
Biografia:
Licenciado na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, José Lourenço exibiu o seu trabalho em diversas exposições individuais e está representado em várias coleções nacionais e internacionais, nomeadamente na Fundação PMLJ, Museu de Arte Contemporânea Union Fenosa – MACUF, Fundación Pedro Barrié de la MAza, Coleção Norte de Arte Contemporânea – Governo da Cantábria, Barclays Bank, entre outras.
É um artista plástico, criativo e animador que se inspira na cor e na arquitetura para desenvolver um universo inconfundível. Seja através das suas peças de arte ou do seu trabalho comercial, consegue transmitir a sua atenção ao detalhe, uma imensa curiosidade e o infinito divertimento que nutre pelo que faz.
No Instagram, foi o primeiro português a ser noticiado pela rede social e já lá vão três vezes nos últimos sete anos. Faz parte do primeiro livro editado pelo Instagram sobre a sua história.
Site e/ou redes sociais:
https://www.instagram.com/joselourenco/
https://www.youtube.com/joselourencoart
Evento gratuito e que não requer inscrição. Está sujeito à lotação da sala.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Conferência Obras dotadas de inteligência artificial: definições entorno de uma categoria artística, por Nikoleta Kerinska.
Abr 01 20233 de Abril de 2023 | 17h > 18h30 | Grande Auditório
Ciclo de Conferências
Arte e Tecnologia como parte do processo de criação.
Estas conferências, com coordenação da Professora Diana Costa, com perfil de aula aberta, têm como grande objetivo celebrar a transversalidade artística do campo de atuação da Ciberarte, promover o encontro entre pessoas de diferentes contextos artísticos e transmitir novos olhares estéticos, usando como base a linguagem pluridisciplinar das artes digitais, virtuais e todo o campo tecnológico.
No dia 3 de abril realiza-se a conferência com o Título Obras dotadas de inteligência artificial: definições entorno de uma categoria artística, por Nikoleta Kerinska.
Resumo
Esta palestra examina as possibilidades oferecidas pelas técnicas de inteligência artificial no campo da arte. A minha hipótese é que, as obras de arte dotadas de inteligência artificial apresentam uma problemática comum e identificável no panorama geral das obras computacionais. O meu objetivo é analisar como a noção de inteligência é implementada em determinados projetos artísticos, e como as técnicas de inteligência artificial enriquecem as produções artísticas atuais do ponto de vista conceitual e formal. Inicialmente é realizado um estudo da noção de inteligência, e de sua transposição no campo da computação. Em seguida, a partir de um corpus de obras computacionais, são elaboradas algumas reflexões, que demonstram a hipótese em questão.
Convidada:
Nikoleta Kerinska
Biografia:
Nikoleta Kerinska é artista, pesquisadora e professora de arte na Universidade Federal de Uberlândia (Brasil) e da Universidade Politécnica Hauts-de-France (Valenciennes -França), formada em pintura e serigrafia pela Escola Nacional de Belas Artes (Sofia, Bulgária), com mestrado em Arte e Tecnologia da Imagem, no departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília (VIS – IdA – UnB, Brasil) e doutorado em Artes Plásticas, Estética e Ciências da Arte pela Universidade de Paris I Panthéon-Sorbonne. Foi membro do grupo de pesquisa Ficções e Interações, na Universidade de Paris 1 de 2006 até 2018, e, vice-líder do grupo de pesquisa Poéticas da Imagem, Universidade Federal de Uberlândia de 2014 a 2020. Foi diretora do Museu Universitário de Arte – Muna, em Uberlândia entre 2015 e 2018. Sua pesquisa e produção artística têm como foco o uso de técnicas de inteligência artificial no campo da arte. Em suas reflexões, ela se interessa pela simulação computacional como meio de construção de ficções artísticas, pelos diversos registros da imagem, e, especialmente pelas noções de transmídia e de intermídia no campo da arte. As convergências e as divergências entre texto e imagem como sistemas de signos dessemelhantes estimulam fortemente suas reflexões.
Site: https://nk.artificialis.org
Evento gratuito e que não requer inscrição, decorrerá no Grande Auditório com a convidada “em ZOOM”.
Está sujeito à lotação da sala.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Georgia: Contemporary Art, Religion & (Queer) Politics
Mar 20 2023
29 MARÇO 2023 > 19H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Realiza-se no dia 29 de março, pelas 19h00, no Auditório Lagoa Henriques a conferência Georgia: Contemporary Art, Religion & (Queer) Politics por Nikoloz Nadirashvili, uma iniciativa da plataforma The CERA PROJECT.
Língua: Inglês
O evento é passível de ser fotografado e filmado para posterior divulgação.
No âmbito da sua residência no the CERA PROJECT, Nikoloz apresentará pela primeira vez em Portugal a sua pesquisa de três anos. O seu trabalho tem por objectivo estudos sociopolíticos de práticas artísticas de temática religiosa desde a década de 1970, que atuaram como ferramenta para políticas alternativas na Geórgia e em outros países pós-soviéticos.
Nikoloz Nadirashvili é curador residente no Projecto CERA (2023), um programa financiado pela União Europeia no âmbito do projecto EU4Culture implementado pelo Goethe-Institut, Centros Checos, Instituto Cultural Dinamarquês, e o Institut Français de Géorgie. Em Portugal, durante a sua residência, investigará a incorporação de temas religiosos na arte moderna e contemporânea portuguesa, partindo do período do “Estado Novo”, que poderá fazer eco ao regime totalitário soviético. Para além disso, investigará ainda arte contemporânea portuguesa que se enquadre em temas queer e políticos.
O historiador e curador de arte Nikoloz vive em Tbilisi, Geórgia, onde trabalha como curador de TRANSCENDENTALIA na Peace Cathedral.
Foi professor na Academia Estatal de Artes de Tbilisi e na Shota Rustaveli Theatre and Film State University gerindo simultaneamente o arquivo de Arte Contemporânea – Tbilisi, Propaganda e a Bienal do Oxigénio.
Realizou desde 2013 numerosas exposições, entre as quais na Galeria Nacional da Geórgia e no Museu Estatal de Literatura Georgiana.
Colaborou com diferentes organizações tais como a UNESCO, a Fundação Noosfera, a Embaixada da Geórgia em Paris e o Ministério da Cultura e Protecção de Monumentos da Geórgia.
Tem Mestrado em História da Arte pela Academia Estatal de Artes de Tbilisi (Geórgia) e Mestrado em Artes pela Universidade de Groningen (Holanda).
É membro da Association Internationale des Critiques d’Art.
the CERA PROJECT é uma plataforma de arte itinerante para a promoção e exibição de arte contemporânea que não se enquadra nas narrativas eurocêntricas e ocidentais, fundada em 2016 em Londres pela curadora portuguesa Inês Valle. the CERA PROJECT incentiva o engajamento crítico com questões globais contemporâneas, fomenta o diálogo entre artistas, curadores, escritores, cientistas, colecionadores, e públicos convidando-os a pensar de forma diferente sobre questões artísticas, sociais, políticas e ambientais, através de um portfólio de projetos de arte vindos de regiões com menor visibilidade cultural. Desde 2016 que trabalhou a nível independente com mais de 55 participantes e com organizações artísticas, museus, galerias, e residências artísticas de diversos países como Argentina, Zimbabwe, Itália, Somália, Reino Unido, Nigéria, Nova Zelândia, Portugal, Gana, Angola, República Democrática do Congo e Ruanda.
www.ceraproject.com / theceraproject@gmail.com
eletropolvo — exposição de henrique netto
Mar 19 202317 > 29 MARÇO 2023 I GALERIA
Inaugura no dia 17 de março, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes, a exposição Eletropolvo de Henrique Netto, com curadoria do Professor José Quaresma.
A exposição ficará patente até 29 de março.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00
Eletropolvo
O desdobramento deste pano impresso a negro evoca a impetuosidade do polvo, ser vivo que tanto nos assombra, como simultaneamente nos toca, seja pela sua potência metamórfica, pelo seu poder simbólico de um corpo /manto com múltiplas extensões (penetrantes, invasivas, nada escrupulosas). Mas também um molusco que seduz pela sua nuvem de tinta enquanto rasto de defesa, pela dissimulação que os seus cromatóforos possibilitam, pela flexibilidade dos seus braços que em tudo se metem e a tudo aderem, devido às suas ventosas.
O trabalho de Henrique Netto consiste numa instalação gráfica que questiona o nosso desdobramento incessante em múltiplas tarefas — umas analógicas, outras digitais — que nos forçam, tal como ao polvo, a diversas camuflagens em função dos múltiplos contextos de adaptação que atravessamos; a uma fragmentação excessiva da identidade, e ainda, a um desdém pela experiência despojada da temporalidade.
O posicionamento crítico de Henrique Neto manifesta-se aqui através da propagação de um pano serigrafado no espaço, patenteando fragmentos e sinais da força tentacular do polvo, complementando-se com a exposição de matrizes de zinco tintadas de preto (como preta é a nuvem que o polvo espalha), e ainda com algumas provas de calcografia realizadas a partir das mesmas.
14/03/2023
José Quaresma
FORMAÇÃO B-MAD / Berardo – Museu Arte Deco
Mar 15 202310 e 17 de março de 2023
Os alunos de 1º ano do mestrado em Conservação de Arte Moderna e Contemporânea vão poder realizar duas aulas de Inspeção e Diagnóstico, em contexto de trabalho, no Museu de Arte Deco, B-MAD, nos dias 10 e 17 de março de 2023.
A iniciativa é coordenada pelo Professora Ana Bailão com a colaboração da monitora do Heritage Lab, Inês Simões. Têm o apoio das conservadoras-restauradoras Ana Rodrigues e Patrícia Santos no museu B-MAD.
Ciclo de Conferências Arte e Tecnologia como parte do processo de criação
Mar 10 202320 MARÇO 2023 > 17H00 I GRANDE AUDITÓRIO
Estas conferências, com coordenação da Professora Diana Costa, com perfil de aula aberta, têm como grande objetivo celebrar a transversalidade artística do campo de atuação da Ciberarte, promover o encontro entre pessoas de diferentes contextos artísticos e transmitir novos olhares estéticos, usando como base a linguagem pluridisciplinar das artes digitais, virtuais e todo o campo tecnológico.
No dia 20 de março realiza-se a conferência com o Título Ideal virtual – O espaço virtual como um lugar do desenho contemporâneo, por Hugo Passarinho.
A realidade é um território densamente contestado por impulsos gráficos de todos os tipos. O espaço virtual permite a implementação de ambientes ideais para a criação. Cruzando historicamente o caso da evolução da realidade virtual observaremos a aplicação da mesma, observando processos e resultados em nome próprio.
Evento gratuito e que não requer inscrição, estando apenas sujeito à lotação da sala.
Biografia de Hugo Passarinho
Criativo transversal a diferentes áreas da comunicação com foco na do desenho digital, design, criação de jogos. Nascido em Lisboa, 1978. Doutorado em Desenho pela Faculdade de Belas-Artes Universidade de Lisboa (2023), Mestre em Desenho pela Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (2019), Licenciado pelo IADE Creative University (2002); 23 anos de experiência na industria criativa mutuamente em ambientes digitais e analógicos. Como praticante multidiscisciplinar do desenho e do design, sediado no pensamento estratégico foi-me possível exercer atividade na área da comunicação em todo o seu espectro. O trabalho que exerço funda-se numa forte aproximação conceptual, no desenvolvimento estratégico que se aplica a qualquer forma/ expressão em prol do resultado do projeto e das suas particularidades.
Sites:
https://duck-cat-sr5l.squarespace.com/
http://onedarkbird.com/
Instagram:
@hugo.passarinho.phd
@onedarkbird
Quando a gravura vem nas ondas do mar — exposição de josephine gerhardt
Mar 03 202307 > 14 MARÇO 2023 I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 7 de março, às 18h00, na Galeria da Faculdade de Belas-artes, a exposição Quando a gravura vem nas ondas do mar de Josephine Gerhardt, com curadoria do Professor José Quaresma.
A exposição ficará patente até 14 de março.
Horário: 2ª a sábado entre as 11h00 e as 19h00
O mar e a gravação de marcas numa superfície têm origens num passado muito distante. Tão embrionário, tão incompreensivelmente remoto que, já o mundo era duplicação e metamorfose em impressões subaquáticas e ainda não tínhamos “homem”. Falo de um estranho grupo de seres vivos — Rangeomorpha —, agora fósseis de Mistaken Point (descobertos em 1967),produzidos há aproximadamente 540 milhões de anospor uma erupção vulcânica cujo fluxo piroclástico sedimentou no fundo mar.
“Entretanto”, o mar continuou a fazer das suas. As inúmeras marcas e impressões nunca mais cessaram, e, com a mão humana, redimensionaram-se para o “Bem” e para o “Mal”.
Permitam-me a referência a uma manifestação de street art juvenil: em setembro do ano passado, no asfalto de uma rua de Lisboa, em redor da grelha de uma sarjeta, vi e li isto em letras brancas: “O MAR COMEÇA AQUI”. A grelha estava pintada de azul, esta mancha transbordava-a, e das suas gretas escuras saiam grandes e sinuosos tentáculos de polvo, pintados de castanho claro, a par de outros símbolos da vida do mar.
Ora, a grelha pintadinha de azul, mais do que evocar o Mar no coração da cidade, vai mesmo “dar lá”. Sucede que esta exposição de Josephine Gerhardt, na Galeria da FBAUL, também “lá vai dar” por outros caminhos: pela expressão gráfica qualificada, por pugnar pela ideia de uma sustentabilidade que regule o nosso quotidiano, e ainda, pela crítica ao nosso desamor pela natureza e fraca empatia com as gerações futuras.
A eficácia da sua instalação gráfica, longamente preparada e experimentada, serve-se (e serve-nos) de um “tapete” compacto constituído por milhares de cascas de mexilhões através das quais podemos deambular.
Proporciona o vislumbre de frisos com múltiplas impressões a tinta de alga real (algas spirulina) e outras manchas, realizadas com pacotes Tetra Pak, encontrados nas praias portuguesas, embalagens essas que cumprem o papel de matrizes “malditas”.
Estas manchas, ora de forte impacto, ora de assimilação subtil, impelem-nos a uma experiência estética e plástica singular. Paralelamente ao prazer em imergir nesta instalação gráfica, somos ainda convidados a aprofundar uma ideia mais cuidada da Natureza e um novo sentido de Comunidade.
José Quaresma
Lisboa, 3 de março, 2023
How I Made Two Feature Films by Age 21_Masterclass com o realizador americano Jack Fessenden
Mar 01 20238 MARÇO 2023 | 17h00 | GRANDE AUDITÓRIO FACULDADE DE BELAS-ARTES
No dia 8 de Março de 2023, às 17h00, irá realizar-se a masterclass intitulada How I Made Two Feature Films by Age 21, com o realizador americano Jack Fessenden, a convite da Prof.ª Susana de Sousa Dias e do Prof. Francisco Queirós.
Este evento decorrerá no grande auditório e está aberto a todos os interessados, incluindo público externo à faculdade.
A masterclass será proferida em inglês.
Evento gratuito e que não requer inscrição, estando apenas sujeito à lotação da sala.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
“I have been making movies for as long as I can remember. Over the past few years, I have made a practice of reflecting on my process and taking note of habits that help me succeed. The mission of this masterclass is to demystify the role of the film director by detailing how I make my films from conception to completion, and to do so with full transparency. To be a film director, you must give yourself over to delusion; the delusion that your film will one day get made when the odds are stacked against you. If you force yourself to believe in this, your film will take on a life of its own and you, the director, will become its caretaker. Achieve this relationship with your film, and you are on the path to making the delusion a reality.”
Jack Fessenden
No dia 10 de Março, às 19h00, no Cinema S. Jorge, será apresentado o filme Foxhole, de Jack Fessenden, no âmbito do Outsiders – Ciclo de Cinema Independente Americano, organizado pela FLAD, que decorrerá de 7 a 12 de março de 2023.
FOXHOLE
Ficção, 2021, 95’
Realização Jack Fessenden
Argumento Jack Fessenden
Fotografia Collin Brazie
Com James Le Gros, Andi Matichak, Alex Hurt
- Prémio Ultra Indie no festival de Woodstock (2021)
- Seleção oficial do festival de Oldenburg (2021)
Foxhole, cuja ação decorre sensivelmente ao longo de 36 horas, em três guerras distintas — a Guerra Civil Americana, a Primeira Guerra Mundial e a guerra do Iraque —, acompanha cinco soldados confinados numa trincheira e confrontados com questões morais, com a futilidade de determinadas ações e uma situação de combate cada vez mais volátil. O filme de guerra reduzido à sua essência por um “cineasta-prodígio” de 21 anos, Jack Fessenden.
Investigação artística e as metodologias anti-coloniais
Mar 01 2023Oswaldo Guayasamin: Los Condenados de la Tierra, no 6. La Edad de la Ira.
Colección Fundación Guayasamín. Quito. Ecuador
08 MARÇO 2023 > 11H00 I SALA 3.60
Neste encontro e partilha de conhecimentos, estudantes de diversos programas de doutoramento da FBAUL colocam em movimento as metodologias e instrumentos críticos, históricos e conceituais que servem como ferramentas analíticas nos seus processos de investigação para dar conta da relação entre “Investigação artística e as metodologias anti-coloniais”.
A partir dos trabalhos de autoras e autores como Edward Said, Stuart Hall, Albert Memmi, Frantz Fanon, Gayatri Spivak, Patricia Hill Collins, bell hooks, Silvia Rivera Cusicanqui, Linda T. Smith, a teoria pós-colonial, decolonial e dos estudos da subalternidade serão problematizados alguns conceitos centrais para as metodologias nas artes tais como: a fratura entre investigador e investigado, tempo, espaço, história, teoria, escrita, individuo e sociedade, corpo/mente, conceitos chave que marcam a produção epistemológica atual.
Participantes:
Izabelle Louise Monteiro Penha
Indígena Tremembé e doutoranda em Artes, FBAUL-CIEBA. Na sua investigação apresenta um estudo inédito da relação entre a Encantaria – seres da floresta que estão presentes na cosmogonia Tremembé –, e a Imagem-espírito (utupë) de Davi Kopenawa – o verdadeiro interior dos seres da floresta na cosmogonia Yanomani. Por meio do gênero docuficção será partilhado uma criação audiovisual com os Tremembé sobre a Encantaria, a partir de Metodologias Decoloniais Indígenas.
Tiago Amate
Artista-pesquisadore ludovicense, investiga relações (im)possíveis entre imagens em movimento e corpos dançantes. Mestre em Dança, integra o grupo de pesquisa Ágora (PPGDança UFBA/CNPq). Suas investigações se dão na perspectiva da dança enquanto matéria indissociável do pensamento, relacionando-a com imagens dissidentes à hegemonia cênico-narrativa do cinema ocidental. Doutorando em Artes Performativas e da Imagem em Movimento (FBAUL), desenvolve o projeto transdisciplinar Cartas que dançam ao sul, uma pesquisa teórico-prática que visa a criar iconografias críticas ao colonialismo patriarcal.
Denise Santos
Designer de histórias, estudante e artista negra com interesse em aspetos intelectuais, políticos e artísticos da descolonialidade no design e na cultura. Atualmente encontra-se a finalizar a dissertação de mestrado intitulada “Designer enquanto viajante entre narrativas (anti)coloniais – uma abordagem sobre aspetos da iconografia gráfica e visual de Cabo Verde e a sua diáspora”, na ESAD das Caldas da Rainha. Enquanto filha de país cabo-verdianos, procura a valorização do passado, presente e futuro de pessoas negras, reescrevendo e reconstruindo histórias de forma crítica e descolonial.
Lucas Camargo de Barros
Doutorando em Artes (FBAUL). Roteirista, realizador e montador. Analisa as representações de patologias fisiológicas e psicológicas no cinema contemporâneo como estratégia de subversão formal nos filmes “L’Intrus” (Claire Denis, 2004), “O tio Boonmee que se lembra das suas vidas anteriores” (Apichatpong Weerasethakul, 2010) e “E agora, lembra-me?” (Joaquim Pinto, 2013). Metodologicamente, tem uma abordagem interdisciplinar entre narrativas médicas e estética cinematográfica a fim de problematizar tais regimes de produção de imagem.
Moderador:
Dr. Fabián Cevallos Vivar.
Investigador da FBAUL-CIEBA. Doutor em Pós-Colonialismos e Cidadania Global pela Universidade de Coimbra. Mestre em Educação Superior pela Universidade de Barcelona. Licenciado em Filosofia, Sociologia e Economia pela Universidade de Cuenca-Equador.
masterclass Embodiment and Playfulness in Interaction Design, com o artista digital Tiago Martins
Mar 01 202314 MARÇO 2023 | 17h00 | GRANDE AUDITÓRIO FACULDADE DE BELAS-ARTES
No dia 14 de março de 2023, às 17h00, irá realizar-se a masterclass intitulada Embodiment and Playfulness in Interaction Design, com o artista digital Tiago Martins, a convite da Prof.ª Mónica Mendes no âmbito do programa Erasmus Staff Mobility.
Este evento decorrerá no grande auditório e está aberto a todos os interessados, incluindo público externo à faculdade.
A masterclass será proferida em inglês.
Evento gratuito e que não requer inscrição, estando apenas sujeito à lotação da sala.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
Sobre a masterclass
Como parte de uma palestra aberta, Tiago apresentará o seu trabalho conjunto, que inclui instalações interactivas, performances, interfaces vestíveis (wearables) e objectos inteligentes, com ênfase na interacção incorporada (embodied interaction) e aspetos lúdicos.
Tiago dará também um mini-curso sobre desenvolvimento de experiências em realidade virtual (RV) usando Unity, para alunos do Mestrado em Arte Multimédia. O curso cobre técnicas de iluminação e renderização para performance; e interactividade em cena usando o XR Interaction Toolkit.
Breve Bio
Tiago Martins é um artista digital e tecnólogo criativo, trabalhando em interação incorporada (embodied interaction) e realidade mista, criando experiências interativas envolvendo aspectos de design de jogos. Os seus trabalhos incluem instalações interactivas, performances, interfaces vestíveis (wearables) e objectos inteligentes.
Tiago é originário de Portugal, mas trabalha no estrangeiro há vários anos. Desempenhou papéis-chave em projetos de inovação, frequentemente no contexto dinâmico das start-ups em Berlim; e deu cursos universitários programação, computação física, design de jogos, realidade aumentada e realidade virtual. Tiago é doutorado pela Universidade de Artes de Linz, Áustria, onde trabalha atualmente como investigador e docente.
mirar-imaginar-vestir | Catálogo
Mar 01 202308 MARÇO 2023 I 16h00 | MUSEU NACIONAL DO TRAJE
No dia 8 de março, às 16h00, no Museu Nacional do Traje decorrerá a finissage da exposição coletiva Mirar-Imaginar-Vestir .
Curadoria: Cláudia Matoos
Artistas: Daniela Remião (Mirar: Memória e sentimento), Michele Augusto (Imaginar: O não casamento de Inês, o vestido invisível); Elaine Almeida (Vestir: Entrelaces) .
As artistas são Doutorandas em Belas Artes – FBAUL e participam do Grupo de Investigação e Estudos em Ciências da Arte e do Património – “Francisco de Holanda” – CIEBA
Mirar-Imaginar-Vestir
Esta proposta revela os olhares de três artistas visuais numa atmosfera interdisciplinar. Moda, fotografia e instalação interativa estabelecem conexões na dimensão simbólica da criação e da reflexão, acerca do universo feminino na poética do matrimónio. Seus ritos, memórias, tradições culturais, afetividades, imaginários, contextos voláteis e eternos, envolvem o visitante em uma imersão lúdica na essência da indumentária de casamento.
O percurso visual estimulará o público nestas (Re)vivências.
Mirar: Memória e sentimento. As imagens da artista Dani Remião surgem de uma elaborada investigação e criação, através de processos de impressão manual. Originam-se de memórias e das coleções de fotografias de familiares e do acervo do Museu Nacional do Traje. O namoro, a cerimónia e a família construída permeiam as suas obras.
Imaginar: O Não-casamento de Inês, o Vestido Invisível. A artista Michele Augusto reflete a presença da invisibilidade – a alma – da personagem histórica, Inês de Castro. O Não-vestido translúcido e os corações escultóricos relicários fundamentam-se na literatura e nos figurinos do acervo do Museu Nacional do Teatro e da Dança.
Vestir: Entrelaces. Três vestidos de noiva em papel e uma silhueta da figura humana fazem parte da obra interativa da artista Elaine Karla de Almeida. As suas referências são as “paper dolls” e as investigações no Museu Nacional do Traje.
As memórias individuais e coletivas, na perspetiva de Maurice Halbwachs, podem se adaptar às nossas perceções atuais. A arte possibilita estes dinamismos atemporais.
Cláudia Matoos, 2022
apresentação do livro “Elogio da poiesis — Reflexões teóricas para a prática da investigação em artes”
Mar 01 2023
03 MARÇO 2023 > 10H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Realiza-se no próximo dia 3 de Março, às 10h00, no auditório Lagoa Henriques a apresentação do livro “Elogio da poiesis — Reflexões teóricas para a prática da investigação em artes”, de Fernando Rosa Dias, com a presença do autor e a participação especial de António Quadros Ferreira por zoom.
O livro já está disponível no repositório da Universidade de Lisboa em https://repositorio.ul.pt/handle/10451/56357.
Este estudo, que revê e reformula vários textos de uma linha editorial sobre a investigação em artes que acompanhamos durante uma década, procura problematizar o actual problema da investigação em artes, na sua relação com o horizonte histórico das artes e dos discursos sobre elas, tal como da criação artística, atravessando questões metodológicas, epistemológicas, hermenêuticas, entre outras.
(…)
Sublinhando a caminhada processual do método encontramos um modo de conhecimento ligado a uma produção poiética sensível, onde o erro, o acidente ou a deriva são modos privilegiados de acerto e encontro com uma nova sugestão de ideia artística com disponibilidade argumentativa e altercadora. Com todas estas premissas atrás trabalhadas procurámos entender (e propor) os mecanismos de emergência conceitual e o seu desdobramento no campo da argumentação teórica ‒ e, por isso, a sua possibilidade de conhecimento e discussão [defendida na parte II.4.4.]. Por isso, o nosso esforço de reflexão escora uma investigação em artes desenvolvida no interior da poiesis, da qual se desenreda a necessidade de um novo argumento do artista para arrostar outras razões da sua poiética.
Das posições deste trabalho, ou das mais determinantes teses que o orientam, destacamos:
1) Que não há investigação em artes sem produção artística (poiesis), tal como sem reflexão teórica (logos) sobre essa prática.
2) Que a investigação em artes traduz novos modos de articulação entre o discurso e a arte com parâmetros inéditos ao longo da história cultural das artes.
3) Que a investigação em artes deve assentar numa poiesis aberta em termos experimentais, não limitada à concepção de uma obra definitiva e certa (que se torna parte de uma poiética mais alargada), muito menos perfeita, privilegiando o caminho do processo poiético enquanto lugar de interrogações e descobertas, fazendo assim do atelier e do ensaio os seus modos.
4) Que esta poiesis deve considerar-se expandida, interminável e experimental. Poiesis expandida, integrando e problematizando os meios técnicos, institucionais, sociais, teóricos, históricos, etc., da arte-sistema, conjugando os vários modos e campos das artes no interior de um fazer (poiesis) e de um pensar (logos) artísticos como modos processuais articulados. Poiesis interminável agindo para além da mera produção de uma obra final e definitiva que se apresente como um telos da poiética, fazendo assim de qualquer produção algo tão determinantes como qualquer esboço ou estudo; Poiesis experimental actuando numa noção de ateliê como laboratório de experimentação e de partilha de vários problemas artísticos e afins.
5) Que há um lugar da investigação em artes tanto no interior do mundo das artes como da Universidade, no modo como transporta inquietações e contributos próprios às noções de verdade, conhecimento, saber, cultura, experiência, etc., considerando que estas não são dimensões redutíveis nem exclusivas às ciências tradicionais.
3 março_Visita guiada à exposição
Mar 01 20233 MARÇO 2023 I 10h30 e 12h00 | TEATRO THALIA
No dia 3 de março, 6ª feira, serão realizadas duas visitas à exposição, guiadas pelo Prof. Fernando António Baptista Pereira, museólogo e Presidente da Faculdade de Belas-Artes, que foi também um dos comissários desta exposição.
Através de quase uma centena de obras, muitas delas trazidas a público pela primeira vez, a Exposição Il Fanatico per la Musica: O Conde do Farrobo e o Teatro das Laranjeiras faz reviver a história política, musical e artística da primeira metade do século XIX em Lisboa e recupera a memória de um homem injustamente esquecido.
Leia aqui tudo sobre a exposição
As visitas são gratuitas, mas é obrigatória a inscrição até ao final do dia 2 de março.
Escolha o horário e inscreva-se no respetivo formulário:
Visita 10h30 – FORMULÁRIO
(máx. 40 pessoas)
VISITA 12h00 - FORMULÁRIO
(máx. 40 pessoas)
Morada
Teatro Thalia
Estrada das Laranjeiras, 211
Artes e Culturas na Educação: conhecer, experimentar, despertar
Fev 25 2023O curso Artes e Culturas na Educação: conhecer, experimentar, despertar é especialmente dirigido aos estudantes dos Mestrados em Ensino da ULisboa. O curso é financiado pela Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e implementado, a convite, pela Universidade de Lisboa e pelo Instituto Politécnico de Setúbal.
O curso, que decorre entre 4 de março e 13 de maio de 2023, é inteiramente gratuito para estudantes da Universidade de Lisboa. Ele tem como objetivo o contacto com as artes, através de uma sequência organizada de visitas artísticas, intercaladas por momentos de reflexão sobre o papel das artes e culturas na educação.
Esta iniciativa, que resulta de um protocolo entre a FLAD, a ULisboa e o IPS, tem como Comissão Científica e Pedagógica na ULisboa as Professoras Odete Palaré (FBA), Alexandra Assis Rosa (FL) e Ana Sofia Pinho (IE).
As inscrições devem ser realizadas aqui.
exposição ecos – cultivamos cultura
Fev 22 20239 > 25 FEVEREIRO 2023 | GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 9 de fevereiro, às 17h00, na Galeria da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, a exposição “ECOS”, que ficará patente até 25 de fevereiro.
Horário: 9 a 25 fevereiro, 2ª feira a sábado, 11h00 – 19h00
Coordenação
Cristina Azevedo Tavares
Curadoria
Marta de Menezes
Ecos é uma exposição que reúne diferentes linguagens artísticas que exploram um constante ressoar de narrativas, que remetem para um lugar comum – o espaço da Cultivamos Cultura, no território de São Luís, Odemira.
Em diferentes vagas e ocasiões, este conjunto de artistas desenvolveu formas distintas de escutar os rastos das histórias entranhadas neste lugar, que se repartem e repetem, à espera de se tornarem novamente percetíveis. Através do seu olhar próprio, estas camadas do lugar são reinterpretadas, numa relação de trocas com o que nos rodeia, dando origem a novos sussurros.
Ao remexer no baú imagético, são reveladas imagens a diferentes tempos, num aglomerado que concebe relevos e texturas embebidos em instabilidade. São repetidos gestos que remetem para uma estima e cuidado terno, que recolhe e preserva fragmentos do comum, para que mais tarde possam ser transcritos e traduzidos. As paisagens são sentidas através de diálogos internos – resultantes entre o tirar, o dar e o devolver, que norteiam o tecer de mantas de retalhos. As escalas são invertidas e as estruturas revisitadas de forma a se tornarem habitáveis, num processo que revela padrões ocultos, próprios da observação cíclica. E assim aproximamo-nos aos poucos uns dos outros, convidando outras formas de vida a conversar. Num ritmo constante em que se recebe para dar algo em troca, num diálogo que esmorece, mas não desaparece.
Obras de André Araújo & Nuno Sousa | Andreia D’Oliveira | Diana Mordido Aires | Eileen Ryan | Felipe Shibuya | Gabriela Punín Burneo | Julee Pinto | Marthin Rozo | Paula Bruna & Silvia Renda | Sally Santiago
Investigação artística e transgressão académica
Fev 21 2023LIVRO DISPONÍVEL NO REPOSITÓRIO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
O livro Investigação artística e transgressão académica, agora disponível no repositório da Universidade de Lisboa, compreende um conjunto de textos de José Quaresma escritos nos últimos doze anos sobre a peculiaridade da investigação artística, alguns inéditos, outros reeditados. Trata-se de uma edição da FBAUL, versão digital, em acesso aberto, cuja introdução poderá ser consultada AQUI.
“Há cerca de 40 anos que assistimos a um intenso debate sobre as especificidades desta investigação na esfera das artes, com um tráfego categorial inusitado entre domínios muito distintos — embora com afinidades — tais como: criação artística / investigação artística / investigação em artes / investigação sobre artes / investigação através das artes.
Considerando estas tipologias, defendo a investigação artística como aquela que se envolve de forma mais autêntica nos processos criativos, estando plenamente incorporada nos mesmos e fazendo brotar noções artísticas a partir de uma experimentação incessante. Para algumas formas de investigação orientada pela prática artística (apenas algumas, repito) é igualmente defendida a possibilidade radical de descredenciar a palavra, sobretudo quando esta, pretendendo referir-se à expressão artística, se perde no gosto pela sofística, na usurpação e na pseudo-investigação. Para evitar esta circularidade, pugna-se pela produção de “evidência” investigativa através de processos substancialmente derivados da experimentação artística e instalativa, como pode ser observado no primeiro texto do livro. Numa tentativa de aliar a produção poética e a investigação artística, termino esta breve apresentação com Hölderlin e Annette Arlander:
“Temos vergonha da própria fala. Seria preferível transformarmo-nos em sons e unirmo-nos num cântico celestial.”
[Hölderlin, Hipérion ou o eremita da Grécia ]
“If we had waited for philosophers to agree upon a solid ontological and epistemological basis for artistic research, we might not, even now, have begun.”
[Annette Arlander, Artistic Research in a Nordic Context ]
José Quaresma
Joaquim António Viegas – a construção de um cenógrafo
Fev 21 202318 JUNHO 2022 > 26 FEVEREIRO 2023 I MUSEU MUNICIPAL DE FARO
a pintura contemporânea e o rio do esquecimento — volume ll
Fev 21 2023Já está disponível o livro Manchas e gestos com emanação semântica. Transgressão plástica e eclosão do pensamento pictural, o segundo volume da obra sobre investigação em pintura A pintura contemporânea e o rio do esquecimento da autoria de José Quaresma.
“Trata-se de uma edição da FBAUL, tal como o primeiro volume de 2021. Porém, como uma parte substantiva deste vol. II consiste na investigação realizada para o pós-doutoramento, finalizado recentemente no Porto, com a supervisão do Professor Catedrático António Quadros Ferreira (que teve a amabilidade de escrever o Prefácio), o livro é também co-editado pelo Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade.
Nesta nova publicação trato da intermaterialidade da pintura, desenvolvo dez acepções distintas para a expressão “a pintura pensa”, aludo à potência instalativa do elemento pictural, viso feixes de temporalidades que a pintura emana, trato dos “vapores fluidos dos avessos” das suas camadas mais interiores, falo da “vida habitativa” do pintor, entre outros temas.”
José Quaresma
O livro ficará disponível nas bibliotecas e nas lojas da FBAUL e da FBAUP, assim como em outras bibliotecas, escolas e academias do ensino artístico.
lançamento e apresentação do livro “Identidade e Design Editorial | Edições Colibri”
Fev 19 2023
02 MARÇO 2023 > 18H30 I ÁTRIO DA CAPELA
Realiza-se no próximo dia 2 de março, às 18h30, no átrio da Capela da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, o lançamento e apresentação do livro Identidade e Design Editorial I Edições Colibri de Raquel Gil Ferreira, ex-aluna da Faculdade. O evento conta com a presença da autora, dos professores Sónia Rafael e Jorge dos Reis e com o editor Fernando Mão de Ferro.
Entrada livre.
Este evento é passível de ser fotografado e filmado e posteriormente divulgado publicamente.
O projeto de design gráfico global desenvolvido para a Editora Colibri é constituído por dois universos em relação, por um lado o desenvolvimento da identidade visual da própria organização empresarial (editora, artes gráficas, livraria), por outro lado a construção de uma coerência editorial, na definição de um panorama visual para o design gráfico das várias coleções da casa editorial em epígrafe.
De um modo extremamente meticuloso, Raquel Gil Ferreira definiu a linha gráfica da editora criando uma clara fonteira entre capas de grande sobriedade, elegância, e capas mais expansivas na sua interpretação dos conteúdos. Contudo, o que ressalta claramente é continuidade, que ainda assim é percetível no conjunto, um aspeto difícil de atingir, que aqui se apresenta de modo exemplar, assumindo de modo cristalino o papel do designer gráfico enquanto mediador.
(do prefácio de Jorge dos Reis)