Arte
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OPEN DAY FBAUL 2019
Mai 17 201920 MAIO > 10H/18H I ENTRADA LIVRE
Dia 20 de maio realiza-se OPEN DAY FBAUL 2019, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa entre as 10h00 e as 18h00.
Convidam-se os alunos de escolas secundárias e todos os interessados em frequentar as nossas licenciaturas, mestrados e doutoramentos.
Entre os acontecimentos desse dia constam:
Visitas aos ateliers e laboratórios. O evento GAB-A prolonga-se até ao dia 20.
Sessão de apresentação dos cursos de mestrado e doutoramento no Grande Auditório às 14 horas.
Este dia pretende propiciar um contacto de futuros alunos com docentes, instalações, unidades curriculares e ciclo de estudos, sem prejudicar o normal funcionamento das aulas.
o corpo da fisionomia
Mai 17 201909 > 29 MAIO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 9 de maio, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição O Corpo da Fisionomia de Artur Ramos. A exposição ficará patente até 29 de maio.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Muitas vezes fazemos um desenho e ficamos satisfeitos com o resultado, mais tarde desapontamo-nos ao olhar para o mesmo desenho, ele parece não resistir à ausência do seu modelo. Nos meus trabalhos procuro que o desenho resista à passagem do tempo e ao desaparecimento do seu próprio referente.
Esta seleção de trabalhos testemunha um percurso de anos em torno do retrato e da figura humana, tema a que me dedico exaustivamente quer como docente quer na minha investigação e prática artística. Mostram diferentes aproximações ao nível do detalhe fisionómico, da estética e dos processos de registo envolvidos. Mas aquilo mais importante que os une é o facto de terem sido executados sempre a partir da presença do modelo. Como tal, este tirar do natural impõe um limite de tempo. Ao fim desse tempo e a partir do próprio desenho, descobre-se quase que intuitivamente a ordem e a lógica que une as diversas partes do rosto e dão verdadeiramente sentido à fisionomia. Essa coerência que se pensa ter vislumbrado, mas que parece fugir constantemente, é a motivação para começar um novo desenho. Esta lógica que se encontra exemplarmente na concordância dos traços do rosto estende-se também a todo o corpo. Ou seja, para além dos cânones, podemos acreditar que existe para cada corpo uma concordância onde a cada orelha só pode corresponder um dedo ou uma linha do joelho. É esta especial relação que tento alcançar frente ao modelo. Assim, cada retrato é uma aposta num sentido fisionómico que nunca está confirmada e cada figura é uma confirmação de como a perfeição e o cânone é algo muito longínquo.
Lisboa, 9 de Maio 2019
Artur Ramos
Do Retratar enquanto problema
Se o desenho tem na sua génese um exercício de pensamento, a coincidência entre ver e pensar alcança no acto de retratar o seu mais alto expoente. Observação: concentrar-se no natural, e abstracção: sondar o essencial de uma presença, mobilizam a circularidade bidireccional que ora aproxima ora distancia o sujeito (retratista) em relação ao seu objecto. Este, por sua vez, não é um modelo a reproduzir, mas um outro sujeito a desvendar. O retratista enfrenta o problema da realidade e da idealidade: ver no presente o possível, na actualidade uma memória.
A autenticidade do retratado não poderia resultar da objectividade neutra – a adequação a esquemas descritivos da anatomia, ou a tipos genéricos da fisionomia humana –, muito menos, do subjectivismo dos estilos pessoais ou de ensaios de uma imaginação abandonada ao seu livre curso. A intuição da natureza característica de um ser humano e a sua apresentação em imagem dá-se num processo temporal contínuo que vai traduzindo e fixando em traços seus os traços identitários que compõem uma individualidade. O retratista enfrenta o problema da mobilidade e da permanência: ver na sucessividade a simultaneidade.
Muito discutida tem sido a questão da individualidade e, por maioria de razão, a questão da identidade pessoal, e qualquer definição peca por limitativa. Simplificando, dir-se-á que uma pessoa é a unidade indivisa entre subjectividade e corpo: um Eu corporizado. No caso do retrato, a personalidade mostra-se tanto mais rica quanto mais dela transparecer uma figura viva, um rosto que é o rosto de um corpo determinado e no qual se espelham sinais da vida interior. O retratista enfrenta o problema da revelação de estratos profundos em forma acabadas: transitar da multiplicidade à unidade, e desta àquela.
A investigação teórica e artística de Artur Ramos prossegue um intenso trabalho de resolução destes, que são, em última análise, problemas fundamentais da existência humana. Nos desenhos agora expostos, a expressão da individualidade estende-se da caracterização minuciosa das feições de um rosto à totalidade de um corpo peculiar, esbatendo a hierarquia entre cabeça e corpo e adensando o mistério de uma vida que é tanto vida quanto morte.
Adriana Veríssimo Serrão
Artur Ramos, nasceu em Aveiro em 1966. Licenciado em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 1992. Mestre em Estética e Filosofia da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 2001. Doutor em Desenho pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2007. É docente de Desenho na FBAUL desde 1995. É autor de várias publicações sobre retrato das quais se destaca o livro publicado em 2010, Retrato: o Desenho da Presença.
Participou em inúmeras exposições das quais se destacam as exposições individuais: Da Beleza Da Sombra À Luz Do Olhar, desenhos e pinturas, na Galeria SOCTIP em Lisboa em 1992, Desenhos, na Galeria da Sociedade Cooperativa de Gravadores Portuguesa Gravura, em Lisboa, 1995, O Olhar da Paisagem, Desenho e Pintura, na Galeria de Colares em Colares, em 2004 e Corpos Desconhecidos, no Museu Militar de Lisboa em 2018.
O seu estudo académico e a sua produção artística questionam os limites da correção sem a perda da semelhança na representação da figura humana e em particular no retrato. Como pode um retrato ou uma figura ser mais convincente que o próprio modelo. Como pode uma representação mostrar tudo aquilo que a pessoa é mas que dificilmente dá a ver, é a principal questão que os seus textos, desenhos ou pinturas procuram formular.
IT TAKES SEVERAL MINUTES FOR THE EYES TO ADJUST TO THE DARK Design e ficção—uma hipótese
Mai 17 201913 > 20 MAIO I FBAUL
Mostra de Finalistas de Design de Comunicação (take 1)
13 a 20 de Maio, vários espaços das belas-artes
It takes several minutes for the eyes to adjust to the dark apresenta um conjunto de ficções desenvolvidas pelos alunos finalistas de Design de Comunicação, que partem de um processo subjectivo de adaptação de um filme. A partir da ficção, os espaços ou ambientes imersivos que agora se expõemtestam a hipótese de se estabelecer uma relação (inusitada) entre cinema e design, para além das inevitáveis zonas de influência ou de fascínio, ou dos contratos recorrentes e utilitários de colaboração entre as duas disciplinas (cartaz, genérico, etc.). Por outras palavras, questionámos como pode a ficção, a partir da zona de influência directa do cinema, servir o projecto. Por outras palavras, como pode a ficção servir ao design.
O primeiro momento da mostra de alunos finalistas de design de comunicação inclui ainda um ciclo de cinema composto por alguns dos filmes que serviram de mote à actividade projectual.
PROGRAMA
13 de Maio
Sheltered
(a fiction based on Safe de Todd Haynes)
Sala de convívio AEFBAUL, 10h-13h
Encenado
(a partir de Portrait of Jason de Shirley Clarke)
Sala 4.05, 10h-13h
Searching for Norma Desmond
(a fiction based on Sunset Boulevard de Billy Wilder)
Sala 4.14, 14h-16h
Puro e duro: e se a nossa pequenez fosse a única ficção?
(uma ficção a partir de Belarmino de Fernando Lopes)
Átrio 4.15, 14h-16h
14 de Maio
As Mil e Uma Noites, Vol. 1 O Inquieto (Miguel Gomes, 2015)
Capela, 18h
15 de Maio
Por minha culpa
(uma ficção a partir de Redemption de Miguel Gomes)
Sala 3.67, 10h-13h
If_then. Do you know what your actions will do for us all?
(uma ficção baseada em O Laço Branco, de Michael Haneke)
Sala 4.22, 10h-13h
Tecto: muralha urbana
(uma ficção a partir de La Haine de Mathieu Kassovitz)
Sala 4.14, 10h-13h
Religiosae opus apes
If women were the dominant gender, what would have changed today.
(uma ficção baseada em La Religieuse de Jacques Rivette)
Capela, 14-17h
A fight is never just a fight
(uma ficção a partir de São Jorge de Marco Martins)
Átrio 4.15, 14h-17h
Estado d’Alma
(uma ficção a partir de JFK de Oliver Stone)
Sala 4.19, 14h-17h
F for Fake (Orson Wells, 1963)
Capela, 18h
16 de Maio
La Mujer sin Cabeza (Lucrecia Martel, 2008)
Capela, 18h
17 de Maio
Safe (Todd Haynes, 1995)
Capela, 18h
18 e 19 de Maio (GAB-A)
As foretold
(a fiction based on Barry Lindon by Stanley Kubrick)
Galeria AEFBAUL
Towards the Omega Point
(a departure from The Headless woman by Lucrecia Martel)
Grande Auditório
Daze
On and beyond the unconscious, our thoughts, our inner selfes, are dazed by revelations
(a fiction based on Clockwork Orange by Stanley Kubrick)
Sala 3.49
Hypnopompic State
What if there were no barriers between dream and reality?
(a fiction based on The Sacrifice de Andrei Tarkovsky)
Sala 4.05
Pode ser vento/eco/silêncio/sombra
(uma ficção a partir de Através das oliveiras de Abbas Kiarostami)
Sala 4.09
A memória e a gente: um manual revisto da história portuguesa possível (segundo as lições de José Hermano Saraiva)
(uma ficção a partir de Reminiscences of a journey to Lithuania, por Jonas Mekas)
Sala 4.12
O imprudente
(uma ficção a partir de As Mil e uma noites, vol. 2 O desolado, de Miguel Gomes)
Sala 4.15
Lilith 99942—O Onírico e o Fim do Mundo
(uma ficção a partir de Dancer in the Dark de Lars von Trier)
Sala 4.25
20 de Maio
Sans Toi ni Loi (Agnès Varda, 1985)
Capela, 18h
todos somos água
Mai 17 201916 > 23 MAIO I CISTERNA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 16 de maio, às 18h00, na Cisterna das Belas-Artes, a exposição Todos somos Água de Mikha-ez, com coordenação de João Castro Silva e curadoria de Francisca Gigante e Gabriela Giménez. A exposição ficará patente até 23 de maio.
horário schedule
2ª a 6ª › 10h–12h e 14h-18h
dias 18 e 19 de maio > 14h-19h
Para marcar visitas fora deste horário por favor contatar: mikhaez@usal.es
monday to friday › 10-12am and 2-7pm
18th and 19th may > 2-7pm
To plan a visit on another schedule please contact: mikhaez@usal.es
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Tejo
Para quem é de Lisboa o rio Tejo é nosso, não nos interessa de onde veio nem para onde vai.
Para os lisboetas o Tejo é mais do que um rio, é, como Garrett o descreve, um pequeno mar fechado[1] que condensa aquilo que o Mediterrâneo representa para a cultura clássica.
O rio Tejo de Lisboa não tem um curso, não é linear – como a perspectiva judaico-cristã do tempo – não tem uma trajectória circunscrita por uma linha histórica determinada, uma série evolutiva de fatos históricos inéditos. Não é uma sucessão contínua de eventos irrepetíveis e irreversíveis nem uma recta ininterrupta de registos históricos singulares onde todos os eventos possuem sentido, na medida em que ocorrem em vista de uma finalidade última.
Para os lisboetas, tal como o seu Rio, a natureza segue um trajecto circular, símbolo da perfeição. O Tejo de Lisboa não tem um começo nem um fim, nem nascente nem foz, é cíclico – como a abordagem que os gregos primitivos e os camponeses[2] fazem do tempo. É uma permanente sequência de ciclos repetitivos sem começo nem fim, um eterno retorno, um círculo inexorável.
Mais do que um rio, o Tejo de Lisboa é um mar, que se chama da Palha, e toda a vasta região à sua volta, um “mar entre terras”[3]. Um centro vital, uma unidade funcional geradora de coerência económica, política, social e cultural.
Mas “a visão escatológica do cristianismo promoveu o sentido de mudança progressivo”[4] e para o homem moderno, seguindo também o pensamento de Newton, o tempo tem direcção, a mudança é progressiva, a linha recta é o percurso natural de toda a matéria em movimento. Há um início e há um fim. A água do “nosso Rio” chega a Lisboa envenenada pelos vazamentos, a montante, de esgotos domésticos e industriais e de material radioactivo. Elevados níveis de fósforo e de azoto e baixo teor de oxigénio que não permitem vida.[5] Os 1.007 quilómetros de curso do Tejo são usados como despejo.
A partir do ano de 1981 é feito o primeiro transvase do rio Tejo para o rio Segura, na província de Múrcia, a maior obra de engenharia hidráulica da Península Ibérica. “O projecto foi criticado desde o primeiro dia pelos defensores do rio de várias províncias da região autonómica Castela – la Mancha. A resposta do Estado espanhol foi sempre a da valorização económica de um bem que dizia existir a mais no Tejo e a menos no levante espanhol.”[6]
Neste momento cresce o número de movimentos de defesa do rio. Tenta-se convencer o Estado espanhol a reduzir o caudal do transvase. Nas regiões afectadas de Castela – la Mancha não se pede apenas a redução do caudal mas o seu fim, especialistas garantem que, “a bacia do rio Segura tem recursos próprios suficientes para responder a todas as suas necessidades de água actuais e futuras desde que ambientalmente sustentáveis.”[7]
Diz-nos John Berger que “A história moderna tem início – em momentos diferentes e em diferentes lugares – quando o princípio do progresso tornou-se o móvel e o objectivo da história.”[8] Baseadas numa visão judaico-cristã do tempo, as culturas do progresso, imaginam uma expansão, são orientadas para o futuro porque este é a esperança de qualquer coisa melhor e maior. Para a cultura grega clássica arcaica, camponesa, tudo está condenado a girar eternamente na roda da história, o futuro é uma sequência de actos. “Cada ato passa uma linha pelo olho da agulha e a linha é a tradição. Não se imagina nenhum aumento global.”[9]
Se os dois modos de conceber o tempo poderão ser irreconciliáveis, já que “Os dois movimentos são duas maneiras diferentes de percorrer um círculo. (…) Aqueles que possuem uma visão linear do tempo não conseguem aceitar a ideia do tempo cíclico: ela cria uma vertigem moral, já que toda sua moralidade se baseia na causa e efeito.”[10], o que Mikha-ez nos propõe é tentar harmonizar a visão moderna de tempo – consumista, selvagem, destruidora – com a dimensão cíclica de eterno retorno – natural, equilibrada, sustentável – pela condição intrínseca da água, de sermos água.
João Castro Silva
Lisboa, 14.03.19
[1] “a imensa majestade do Tejo em sua maior extensão e poder, que ali mais parece um pequeno mar mediterrâneo” in GARRET, Almeida, Viagens na Minha Terra, ed. Europa América, s/d, p. 46
[2] “o camponês possui basicamente uma visão cíclica do tempo. (…) Aqueles que possuem uma visão cíclica do tempo conseguem aceitar com facilidade a convenção do tempo histórico, que são simplesmente os vestígios da roda a girar.” in BERGER, John, Terra Nua, (trad Roberto Grey) ed. Rocco, Rio de Janeiro, 2001, p. 15
[3] MATOS, José Sarmento de, As Chegadas, ed. Temas e Debates, 2008, p. 35
[4] TUAN, Yi-Fu, Topofilia, um estudo da percepção atitudes e valores do meio ambiente, ed. Eduel, Londrina, 2012, p. 207
[5] https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/como-espanha-envenena-a-agua-do-rio-tejo
[6] https://www.publico.pt/2017/11/19/sociedade/noticia/o-que-e-o-tejosegura-1793081
[7]ibidem
[8] BERGER, John, Terra Nua, (trad Roberto Grey) ed. Rocco, Rio de Janeiro, 2001, p. 18
[9]Ibidem
[10] BERGER, John, Terra Nua, (trad Roberto Grey) ed. Rocco, Rio de Janeiro, 2001, p. 15
1007 km mede o Rio Tejo, o rio mais longo da Península Ibérica, desde que nasce em Fuente García (Teruel, Espanha) até que derrama as suas águas no Oceano Atlântico, passando antes pelo Mar da Palha (Lisboa, Portugal).
Um dia todos fomos peixes, propôs o artista carioca Ernesto Neto na sua exposição da Blue Foundation em Barcelona[1]. Todos somos água é uma reflexão sobre essa substância que temos em comum, essa que no começo da vida é cerca do 70% do nosso corpo, uma percentagem muito semelhante à que ocupa na superfície terrestre. Afinal, como Jean-Luc Nancy disse em Corpus, o nosso corpo é “un peso específico de agua y de hueso”[2].
A instalação, concebida para a Cisterna da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, é estruturada através de uma linha imaginária composta por três colunas de som. Uma “linha” que reproduz simbolicamente a rota da água do Rio Tejo, o Mar da Palha e o Oceano Atlântico. Três colunas de som, localizadas em ambas extremidades e no ponto médio da cisterna, que reproduzem em loop os sons dessas três águas de naturezas tão diferentes e tão iguais ao mesmo tempo. Uma “linha” que é também uma guia para o trajeto empreendido pelo usuário neste espaço escuro que cheira a humidade, que é preenchido com uma espécie de bruma onde um vídeo é projetado e atravessa esta neblina. Uma metáfora do curso da vida, que começa nas águas do ventre materno e, como um rio que flui de uma fonte, atravessa os obstáculos alargando-se no final do seu caminho, repleto de experiências.
Mikha-ez
[1] NETO, Ernesto, «Um dia todos fomos peixes», Blue Foundation, acesso dia 19 de junho de 2018, www.blueprojectfoundation.org/es/exposiciones/item/um-dia-todos-fomos-peixes.
[2] NANCY, Jean-Luc, Corpus (Madrid: Arena Libros, 2010), 11.
festival partes 2019
Mai 16 2019
15 > 31 MAIO
Exposições
Pintura
inauguração 15 maio > 18h00
Auditório Escola Superior de Tecnologia da Saúde
15 > 31 de maio
Desenho
inauguração 16 maio > 18h00
Átrio do Pavilhão do Conhecimento Ciência Viva
16 > 31 maio
Fotografia
inauguração 17 maio > 18h00
Espaço cultural AGEAS Seguros
17 > 31 maio
Data limite de inscrições – 10 de abril
Cerimónia de abertura – 17 de abril
O Festival das Artes do Parque das Nações é um projeto da Junta de Freguesia em parceria com a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa que pretende dar a conhecer o trabalho de artistas locais.
Desenvolve-se em dois momentos, um de aprendizagem e outro de exposições. O PaRTES 2019 conta ainda com a parceria do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, Grupo AGEAS Portugal, Escola Superior de Tecnologias da Saúde (ESTeSL) e Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Este ano há novidades. As áreas de intervenção artística privilegiam os trabalhos de desenho, pintura e fotografia. Cada residência artística é liderada por um mentor convidado, que irá orientar um grupo de artistas amadores no desenvolvimento dos projetos.
No final da residência as obras farão parte de uma exposição coletiva, aberta ao público. À semelhança de anos anteriores, cada mentor irá dinamizar um workshop gratuito, aberto à comunidade, com a duração de 1 dia. Este ano os workshops têm como áreas de intervenção as técnicas de Pergamano, Pintura e Desenho Urbano. Prepare o talento, as tintas e os pincéis para mais uma jornada que junta o trabalho artístico e uma dinâmica de grupo que faz do PaRTES um dos programas mais participados do Parque das Nações.
Pode participar de duas formas:
Residência artística + exposição – Durante cerca de um mês, os artistas de uma determinada categoria trabalham sob orientação de um artista mentor para o desenvolvimento de uma obra conjunta ou de trabalho individual a expor durante o período de mostra coletiva. Cada grupo e respetivo mentor são responsáveis por planear, assegurar a curadoria, montagem e desmontagem de cada exposição, em articulação com o espaço onde esta decorrer. As exposições, uma por cada categoria, contarão com trabalhos realizados pelos artistas participantes e pelo menos uma peça colaborativa desenvolvida durante a residência artística. Para se inscrever nas residências preencha o formulário.
Workshop – Durante um dia são realizados workshops, abertos à comunidade, proporcionando aos participantes uma experiência ou primeira abordagem à criação artística nas artes visuais. Esta aprendizagem é dinamizada por artistas convidados e artistas de edições anteriores. Os três workshops (pergamano, pintura e desenho urbano) realizam-se em simultâneo, no dia 27 de abril, das 14h00 às 19h00, nas instalações do IPDJ. Para se inscrever nos workshops preencha o formulário.
O PaRTES abre oficialmente as portas com uma sessão inaugural no dia 17 de abril, que coincide com o início das residências artísticas. É importante a presença de todos os participantes. Este é o dia das apresentações dos parceiros, dos mentores e dos grupos e a opotunidade para saber mais sobre as etapas, técnicas, métodos e temáticas a utilizar, tanto nas residências artísticas e exposições como nos workshops.
Pintura – segunda a sexta-feira, entre as 09h00 às 20h00, no IPDJ;
Fotografia – terças e quintas-feira, das 17h às 20h e sábados à tarde, das 14h00 às 19h00, na AGEAS;
Desenho – segundas-feira entre as 10h00 às 18h00 e sábados entre as 14h00 e as 18h00, no Pav. Conhecimento.
No final de cada residência, cada participante deve propor ao seu mentor quais os trabalhos a expor. A selecção final de trabalhos, bem como a curadoria da exposição fica a cargo do mentor, de acordo com a seguinte programação de inauguração das exposições:
Pintura – 15 de maio, na ESTESEL
Fotografia – 16 de maio, na AGEAS
Desenho – 17 de maio, no Pavilhão do Conhecimento, Ciência Viva
No dia 27 de abril, realizam-se os workshops, das 14h00 às 19h00.
Stefano Serafin: arte em estado de guerra – exposição
Mai 15 20197 MARÇO > 12 MAIO | Galeria Avenida da Índia
Conversa com
Marta Frade, Conservadora de Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e Paula Pinto, Curadora da exposição.
Sábado, 11 de Maio, 16h00
Galeria Av. da Índia
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participará nesta exposição organizada pela EGEAC e com a curadoria de Paula Pinto, com a obra Leoncino piangente [Leão choroso], pertencente à sua Coleção de Escultura.
Esta obra, não datada e de formador desconhecido, é uma cópia/redução em gesso do leão que integra o Monumento a Clemente XIII da autoria de Antonio Canova (Basílica de S. Pedro, Vaticano).
A exposição inaugura no dia 7 de Março, às 18h00.
Galeria Avenida da Índia
Av. da Índia, nº 170, Lisboa (Belém)
3ª a domingo | 10h00 – 13h00 e 14h00-18h00
As fotografias de Stefano Serafin (Possagno, Veneto, 1862-1944) que retratam a destruição das esculturas de Antonio Canova (Possagno, 1757-1822) durante a Primeira Guerra Mundial têm um forte impacto tanto na história fotográfica da reprodução de obras de arte como na história dos próprios objectos. Estas fotografias representam o limite da destruição a que as obras de arte estão sujeitas. Elas já não representam as esculturas de António Canova.
A reconstrução das obras por Stefano Serafin, o conservador da Gipsoteca desde 1891, obrigou à assunção destes objetos não como artefactos únicos, mas antes enquanto objetos sujeitos a transformações. Invocando as várias fases do processo criativo de Canova que originaram os diversas artefactos em gesso existentes na Gipsoteca de Possagno (Veneto), Serafin reconstruiu a maior parte dos gessos a partir das correspondentes esculturas em mármore. Ao fazer moldes das obras em mármore para recuperar os gessos, o conservador reverteu a hierarquia de alguns destes objetos, uma vez que transformou aqueles que eram considerados modelos originais, em cópias. Mas estas inversões chamaram atenção para a complexidade dos processos reprodutivos desenvolvidos por Antonio Canova, na elaboração de originais.
As suas fotografias captaram a “aura” dos gessos do escultor neoclássico. Embora a ideia de facsimile seja primordial para a tecnologia reprodutiva em gesso, o restauro provou identificar melhor os processos transformativos pelos quais as obras de arte passaram. Os restauros de Serafin ajudaram a recuperar o domínio da tradição da escultura, perdido no acesso às obras de arte através de reproduções fotográficas. Desconsiderada como reprodução “não-interpretativa”, a fotografia de obras de arte, tal como os calcos de gesso de obras tridimensionais foram ironicamente apropriados pela História da Arte e pelos museus de cópias por se tratarem de objetos ocultos ou transparentes; foi a suposta inexistência de condição visual e até material que permitiu aos objetos reprodutivos serem utilizados como “genuínos”.
No entanto, no presente caso, mais do que destruídos, estes gessos tornaram-se autónomos. As fotografias de Serafin não são autorais e seguramente não procuram esteticizar a brutalidade da guerra; em vez disso, revelaram a capacidade do meio fotográfico se inventar. A fotografia, também ela reprodutiva, evidencia a capacidade de se distanciar do objeto de arte em si mesmo, para o documentar tal como ele se encontra num determinado espaço e ao longo do tempo. Se a fotografia era considerada um meio de preservação da destruição das obras de arte desde a sua origem, as fotografias de Serafin são como o retrato de Dorian Gray, que envelhece enquanto os gessos mantêm a sua aparência através de sucessivos restauros. Como consequência do seu valor documental, o museu condenou estas fotografias à invisibilidade. Alguns dos negativos de vidro de Stefano Serafin sobreviveram à Segunda Guerra Mundial e ao desinteresse institucional pela reprodução fotográfica. Hoje, eles próprios no seu limite de sobrevivência, são os últimos registos materiais dos gessos originais de António Canova e o seu valor imagético torna visíveis os processos da história que a obra de arte esconde.
Paula Pinto
Curadora
TYPEJAM 2019
Mai 01 201930 > 31 MAIO I FBAUL
A Typejam 2019 — BOMBA(ZINE): God Save The Typejam tem início na noite do dia 30 de maio, pelas 20H, e termina às 8H da manhã do dia seguinte (31 de maio). Esta edição da tradicional noite perpetuada pelo curso de Design de Comunicação quebra com formatos anteriores, não deixando de ser, como sempre, um momento de experimentação gráfica, produção intensa e diversão para os alunos do 1º ano da licenciatura. Este ano, a Typejam celebra o legado deixado pelo punk — o espírito da reação, da revolução, do D.I.Y. — que deve informar uma perspetiva crítica do que é a prática de design de comunicação, através da reflexão sobre questões pertinentes do passado, do presente e do futuro.
A Typejam 2019 tem uma coordenação conjunta de seis alunos finalistas do 3º ano de Design de Comunicação e dos professores Victor M Almeida, Cândida Ruivo, António Nicolas e Sofia Gonçalves.
Apesar do evento se destinar a alunos do 1º ano de Design de Comunicação, há recetividade à inclusão de grupos de alunos da Faculdade de Belas-Artes, mediante inscrição através de bombazinetypejam@gmail.com. As inscrições terminam no dia 28 de maio.
Sigam-nos em facebook.com/typejam2019/
candidaturas 2019/20 — alunos nacionais e internacionais
Mai 01 2019CANDIDATURAS ATÉ 17 MAIO DE 2019
Para a candidatura a ingresso nos seus cursos de formação pós-graduada (Pós-Graduações, Mestrados e Doutoramento em Belas-Artes), a Faculdade de Belas-Artes disponibiliza duas fases de candidatura, sendo que a disponibilização de vagas (em cada um dos dois contingentes abaixo indicados) na 2ª fase, depende da existência de vagas sobrantes na fase anterior.
São disponibilizados dois contingentes de candidatura, com vagas específicas:
- Vagas para admissão de estudantes nacionais e equiparados (cidadãos de um Estado membro da União Europeia);
- Vagas para admissão de estudantes internacionais.
persistência da obra ll — arte e religião
Mai 01 201910 MAIO I UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA // 11 MAIO I FACULDADE DE BELAS-ARTES UNIVERSIDADE LISBOA
Organização: Tomás Maia e Paulo Pires do Vale
(CIEBA e CITER)
Este encontro, em torno da relação geral entre arte e religião, sucede a um primeiro encontro já posto sob o signo da «persistência da obra», mas então tendo como mote o par «arte e política». Na verdade, os dois encontros procuram desenhar aquilo a que se poderia chamar a encruzilhada moderna da arte, separando as três vias implicadas: arte, religião e política. Se pensarmos no que tem sido o destino catastrófico moderno do Ocidente (no qual várias fusões das três vias têm sido praticadas), a tarefa parece imensa. Mas talvez seja a única maneira de a obra, enfim, se libertar.
“i’m burning” de andreu signes — heritales international heritage film festival
Mai 01 201930 MAIO > 18H30 I GRANDE AUDITÓRIO
No âmbito do Heritales International Heritage Film Festival a Faculdade de Belas-Artes apresenta no Grande Auditório o documentário “I’m burning”.
O projeto artístico dos criadores valencianos Miguel Arraiz e David Moreno cruzará o Atlântico para estabelecer sinergias com o mais importante evento de arte efémera do mundo, o Burning Man, no deserto do Nevada.
Upcycling – Sobreciclagem
Mai 01 201922 > 30 MAIO I CORREDOR DO AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Exposição de trabalhos de alunos do 1º ano da Licenciatura em Design de Equipamento.
Os alunos da UC Projecto-I 2018-19 da Licenciatura em Design de Equipamento, organizados em equipas de quatro elementos e ao longo de quatro semanas, conceberam objectos que incorporam materiais tradicionalmente desvalorizados. Estes materiais têm uma de duas origens: já cumpriram um ciclo de vida, integrados num produto descartado, ou são resíduos de um processo de produção fabril.
Os objectos agora concebidos levam os materiais a uma segunda utilização, operando uma sobreciclagem ou upcycling dos mesmos.
Os novos objectos cumprem funções de contentor ou de apoio ao estar num espaço semi-público.
Esta é a exposição dos protótipos e das maquetas daqueles objectos.
arco lisboa 2019
Mai 01 201916 > 19 MAIO I CORDOARIA NACIONAL
A ARCOlisboa 2019 que se realiza entre 16 e 19 de maio, acolhe a participação de mais de 70 galerias de 17 países.
a Ministra da Cultura aceitou o convite da ARCOlisboa e no próximo dia 16 de Maio desloca-se à Cordoaria para uma conversa aberta com estudantes de artes.
Criação artística e formação: perspetivas para o futuro
Com Graça Fonseca, Ministra da Cultura
Moderação de Ana Cristina Cachola, Curadora e Professora Universitária
16 de maio, 17h_18h
ARCOlisboa 2019
Espaço de Apresentações, Pátio Nascente, Cordoaria Nacional, Avenida da Índia, Lisboa
Estudantes universitários, alunos e alunas de escolas de artes de todo o país são convidados a participar num encontro com a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, que se realiza no dia 16 de maio, quinta-feira, pelas 17h, no âmbito da edição de 2019 da ARCOlisboa.
O encontro Atividade artística em Portugal: perspetivas para o futuro surge de uma proposta feita à Ministra da Cultura pela organização da ARCOlisboa e tem como principal propósito auscultar as futuras gerações de profissionais de artes, artistas e agentes artísticos. Estudantes de artes de universidades e escolas portuguesas são convidados a participar numa conversa aberta com a Ministra da Cultura, colocando questões, partilhando as suas expetativas e múltiplas perspetivas sobre o que poderá ser o futuro da atividade artística em Portugal
O encontro é aberto a toda a comunidade de estudantes de artes e envolve um convite especial a onze escolas e universidades participantes no programa A Arte e os seus Públicos, uma iniciativa conjunta da ARCOlisboa e da Câmara Municipal de Lisboa que, pelo segundo ano consecutivo, permite a centenas de alunos e professores de artes de todo o país o acesso livre à Feira de Arte Contemporânea de Lisboa.
A sessão de perguntas e respostas terá uma duração limitada e recomenda-se às alunas e alunos que desejam garantir a sua intervenção o pré-registo a partir das 16h45 no espaço de apresentações da ARCOlisboa, Pátio Nascente da Cordoaria Nacional, onde irá decorrer o encontro. A participação na sessão de perguntas e respostas é reservada a estudantes do ensino superior, alunos e alunas de cursos de artes.
A secção inédita ÁFRICA EM FOCO, organizada pela curadora Paula Nascimento, reúne 6 galerias de Angola, Uganda, Moçambique e África do Sul, e apresenta uma série de conversas temáticas sobre as artes e as culturas contemporâneas do continente africano.
O programa OPENING, dedicado a projetos com o máximo de sete anos de existência, conta com a representação de 9 galerias selecionadas pelo curador João Laia.
A secção de PROJETOS regressa ao Torreão Poente para mostrar 9 projetos individuais de artistas representados pelas suas galerias.
No Pátio Nascente decorrem as conversas promovidas pela ARTS LIBRIS, sobre o estado atual das publicações de arte, e as apresentações EM QUE ESTOU A TRABALHAR?, com a participação dos curadores e artistas Filipa Oliveira, Manuela Moscoso, Irene Campolmi, Jesper Just, Manon de Boer, Bruno Leitão, Mónica de Miranda, André Cunha, Nadine Seigert, Musa paradisíaca, entre outros.
No Torreão Nascente (Acesso EGEAC) concentram-se as secções e atividades de acesso totalmente livre da ARCOlisboa:
ESPAÇOS DE ARTE E REVISTAS Art Curators Grid (PT), Gasworks (UK), Vegap (ES), Artes Brasileiros (BR), Artreview (UK), C & (DE), Contemporânea (PT), Dardo (ES), Frieze (UK), Mousse (IT), Select (BR), Terremoto (MX), Umbigo (PT)
ARTS LIBRIS com mais de 40 editores e publicações de arte representados
MILLENIUM ART TALKS: Fóruns Colecionismo e Foco África com a participação de Francesca Thyssen-Bornemisza, Chus Martínez, Pedro Gadanho, Paula Nascimento, Raphael Chikukw, Miguel von Hafe Pérez, Azu Nwagbogu, Jeanne Mercier, João Laia, António Cachola, Marie Helene Pereira, entre outros.
Horários:
16 e 17 de maio, quinta e sexta-feira: 14h às 21h
18 de maio, sábado: 12h às 21h
19 de maio, domingo: 12h às 18h
www.arcolisboa.com
www.facebook.com/FeriaARCO
www.instagram.com/feriaarco
Luísa Arruda – Última lição: Matérias do Desenho
Mai 01 201924 MAIO | 18h00 | Auditório Lagoa Henriques
No dia 24 de maio, pelas 18h00, no Auditório Lagoa Henriques, realiza-se a última lição da Prof. Doutora Luísa Arruda subordinada ao tema “Matérias do Desenho”.
Apresenta a cerimónia o Prof. Doutor Fernando António Baptista Pereira, Presidente da Faculdade.
Ação Escola SOS Azulejo 2019 – inscrições até 29 de abril
Mai 01 20197 maio | 10h00 – 17h00 | faculdade de belas-artes
No âmbito da “AÇÃO ESCOLA SOS AZULEJO 2019”, promovida pelo PROJETO SOS AZULEJO – MUSEU DE POLICIA JUDICIÁRIA, que consiste na realização de trabalhos pedagógicos, lúdicos e/ou de divulgação ligados ao tema do Património Azulejar Português, a Faculdade de Belas-Artes irá desenvolver, no dia 7 de Maio, um conjunto de ações de intervenção e divulgação do Património Azulejar que a Faculdade possui.
O local de intervenção será nos painéis de azulejos da escada principal da Faculdade. Os alunos das Belas-Artes que tiverem interesse poderão participar nessas intervenções, aprendendo e colocando em prática as diversas técnicas utilizadas.
Paralelamente, e em diversos outros locais da escola, haverá uma mostra de azulejos da coleção desta instituição, onde alunos irão demonstrar algumas fases de intervenção em azulejos.
Docente responsável
Alice Nogueira Alves
Coordenação
Oséias de Souza
(aluno do Mestrado em Ciências da Conservação, Restauro e Produção de Arte Contemporânea)
Inscrição
Até dia 29 de Abril estão abertas as inscrições
Os alunos que tiverem interesse em participar nesta atividade terão de fazer a sua inscrição AQUI
(esta atividade é gratuita e dirige-se exclusivamente a alunos da Faculdade de Belas-Artes da ULisboa)
26 anos dos fazedores de letras
Abr 23 201929 ABRIL > 02 MAIO I ÁTRIO PRINCIPAL FLUL
O jornal Os Fazedores de Letras, feito pelos estudantes da Faculdade de Letras, comemora 26 anos de existência. Para assinalar a data realiza-se uma exposição no átrio principal da FLUL e publica-se uma edição especial comemorativa. O projecto da exposição e da publicação foi desenvolvido por alunos de Design Editorial II, do 3.º ano da licenciatura de Design de Comunicação, no âmbito de uma colaboração entre a FLUL e a Área de Design de Comunicação da FBAUL.
A inauguração da exposição está agendada para o dia 29 de Abril, às 18h30, e a exposição ficará patente até 2 de maio.
+ info
Leiam-nos https://osfazedoresdeletras.com, escrevam-nos para osfazedores@gmail.com, e encontrem-nos no Facebook: www.facebook.com/osfazedoresdeletras ou no Instagram:http://instagram.com/osfazedoresdeletras.
Há 26 anos que somos fazedores de letras, venham fazê-las connosco.
revessa
Abr 21 201911 > 26 ABRIL I CAPELA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 11 de abril, às 18h00, na Capela das Belas-Artes, a exposição Revessa de Viviane Gueller, com curadoria de João Paulo Queiroz. A exposição ficará patente até 26 de abril.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Viviane Gueller: no cais, junto ao rio
1. Viagem
Viviane Gueller empreendeu uma viagem. Esta viagem começou do outro lado do mar, do outro lado do Atlântico, junto à foz do Rio. É uma viagem de ida e de regresso, é uma viagem de gerações que procuram, constroem e regressam.
2. Quintal
Almeida-Garrett no livro ‘Viagens na Minha Terra’ descreve uma outra viagem, bem mais pequena. Depois da independência do Brasil o país ficara do tamanho de um quarto. Quarto que lhe recorda o outro quarto, o da prisão domiciliária de Xavier de Maistre, no livro ‘Viagem à volta do meu quarto’. É que Garrett sabe, e percebe, que as outrora caravelas, saídas de Lisboa para destinos maiores e incertos, tornaram-se em pequenos barcos, com destinos pequenos, e certos. Agora sobem o rio, em vez de atravessarem o Atlântico. Almeida-Garrett sobe o rio Tejo, entre amigos dos tempos de Coimbra, da Universidade!, a caminho do novo Ultramar que é agora, rio acima, a cidade de Santarém, ironia mais pequena:
Mas com este clima, com este ar que Deus nos deu, onde a laranjeira cresce na horta, e o mato é de murta, o próprio Xavier de Maistre, que aqui escrevesse, ao menos ia até ao quintal. (Almeida-Garrett, 1846:1-2).
3. Estige
No Renascimento um outro autor descreve na forma de um rio, a última viagem, a viagem em direção ao paraíso ou em direção ao inferno. Seria no cais do Estige, ou, para Gil Vicente, num simples Cais do Tejo. Falo aqui do Auto da Barca do Inferno (1518). O cais onde chegam os mortos, crentes que as suas grandezas de vida lhes garantem os maiores confortos a caminho do certo Paraíso. O barqueiro trata-os com ironia, e são encaminhados para o seu justo destino, uma das duas barcas, uma a caminho das brasas infernais, outro a caminho do céu. São aliás dois os Barqueiros. Um, um anjo, o outro, um diabo. Entre frades, banqueiros, alcoviteiras, procuradores, e outros pretensiosos, só serão recebidos pelo anjo os cavaleiros, homens de missão distinta e nobre, homens de grandeza, e mais um, um homem simples, que é Joane, o pobre de espírito, o parvo.
4. Um bilhete rasgado nas mãos
Falamos então de viagens, falamos então de peregrinações. O mesmo é dizer caminhadas em busca do espírito. Não está ao nosso alcance descrever, discernir, compreender. O seu motor é exterior e é superiormente determinado. Uma peregrinação é ela mesma a viagem, é ela mesma a metáfora da duração da vida. Pois começa, dura, e acaba. Ao final, saberemos o seu proveito, a sua fatalidade, o seu sentido. Ao final, um encontro no cais. Ao final, a travessia do Tejo, seja Rio acima, seja Atlântico abaixo. Viviane começou esta viagem há muito tempo, antes ainda de saber que estava a caminho. Isto não é novidade: acontece a todos nós. Só a meio da viagem percebemos que temos um bilhete rasgado nas mãos.
5. Peregrinação
A viagem é em si mesma uma ironia, mais do que uma alegoria. Uma ironia consiste na justaposição de diferentes significações no mesmo veículo sígnico. O contraste entre diferentes qualidades percebidas no mesmo instante, desencadeia o riso. Gil Vicente sabia-o muito bem: as primeiras edições dos seus autos transportam no frontispício o mesmo adágio latino: ridendo castigat mores. Rindo se criticam os costumes. Fernão Mendes Pinto sabia-o também. A sua Peregrinação tem tanto de verdadeiro como de exagerado, trazendo ao de cima a oposição funda entre a nobreza de caráter e a pobreza humana.
Fernão Mendes Pinto desceu o atlântico. Almeida Garrett subiu a corrente do Rio Tejo. Ambos riram, e ambos mostraram o que aprenderam. Viviane subiu o Atlântico, da Foz do Guaíba, à foz do Tejo. Aqui, de modo quotidiano, quase ocasional, encontrou o contraste da ironia funda destas viagens passadas e presentes, dos barcos que atravessaram mares aos barcos que atravessam rios. Encontrou a bordo de um ‘cacilheiro’ o som de vozes familiares mas desconhecidas, que alheias à grandeza do rio, falavam o crioulo das terras de Cabo Verde.
6. De mundo na mão, a olhar Porto Brandão
No cais de Lisboa, a caminho de Belém, sítio de largadas e de velhos, de heróis de pedra olhando fixamente Porto Brandão para sempre, na retórica do Estado Novo, nas formas do Padrão dos Descobrimentos. Com caravelas na mão, esferas armilares, mundos, livros e missões no seu destino. Neste cais, em local esquecido, mas perto, o Memorial à guerra do Ultramar, para recordar os mortos e feridos que há bem pouco tempo se empenharam numa guerra entre irmãos, a guerra colonial.
7. Revessas
São outros regressos, outros refluxos, outras revessas. A proposta de Viviane Gueller é simples: reencontrar os discursos, apontar aos humanos que, destinos à parte, esta viagem é antiga e vale um sentido, que é tão grande quanto pequeno, onde o rio se faz mar, ou não, como o rio da minha aldeia (Alberto Caeiro). Que, do lado de cá, do lado dos humanos, nos igualamos permanentemente, entre a noite e o riso, de Nuno Bragança (1969), no reencontro sem fim.
Referências
Almeida-Garrett, José de (1846) Viagens na minha Terra. Lisboa: Typographia da Gazeta dos Tribunaes. URL: http://purl.pt/55/4/
Bragança, Nuno (1969) A noite e o riso. Lisboa: Moraes.
Caeiro, Alberto [Fernando pessoa] (1946) “XX – O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia” In O Guardador de Rebanhos: Poemas de Alberto Caeiro. Lisboa: Ática.
Fernão Mendes Pinto (1983) Peregrinação. Transcrição de Adolfo Casais Monteiro. Col. Biblioteca de autores portugueses. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda.
Maistre, Xavier de (/1794) Voyage autour de ma chambre. Paris: Flamarion.
Vicente, Gil (/1518) Auto da Barca do Inferno. Biblioteca Digital. Porto: Porto Editora.
João Paulo Queiroz
ela — exposição de isabel sabino
Abr 15 2019APRESENTAÇÃO E LANÇAMENTO DO CATÁLOGO — 04 MAIO > 16H00 I SOCIEDADE NACIONAL BELAS ARTES
No âmbito da exposição ELA de Isabel Sabino que inaugurou no dia 11 de abril, na Sociedade Nacional de Belas-Artes, realiza-se no dia 4 de maio, às 16h00, a apresentação e o lançamento do catálogo da exposição, com a presença da artista.
Ainda no dia 4 de maio realiza-se a finissage da exposição.
pintura na terra
Abr 15 2019FINISSAGE E LANÇAMENTO DO LIVRO PINTURA NA TERRA I 27 ABRIL > 15H30 I GALERIA BELAS-ARTES
Realiza-se no dia 27 de abril, às 15h30, na Galeria das Belas-Artes a finissage e o lançamento do livro Pintura na Terra.
A exposição Pintura na Terra de João Paulo Queiroz, que inaugurou no dia 4 de abril, ficará patente até 29 de abril.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Desde 2005 que executo pintura na mesma paisagem, de modo direto, no terreno, nos Valinhos, bem perto de Fátima. É terra quieta, que conhece peregrinos, e que me conhece bem. As séries têm-se sucedido, ano após ano. Ali tenho executado entre 60 a 120 trabalhos em cada ano, conforme me é possível.
Este espaço vital do artista, que reforça também uma certa dimensão performativa da sua proposta, está geograficamente identificado (…) e deve ser visto no quadro do rigor que caracteriza esta abordagem processual a que não é também alheia uma certa gestão disciplinada do tempo da realização / experimentação, mais própria das experiências científicas de largo espectro temporal (das observações da biologia, dos ciclos das vidas de determinadas espécies vegetais e animais, por exemplo) do que de um processo de criação artística, em regra, quase sempre mais espontâneos e fugazes (Leonardo Charréu, 2019)
Nesta exposição apresento os trabalhos feitos no ano de 2017: são 106 pequenas paisagens, em conjuntos de oito pinturas em cada dia, em que em cada um me debrucei sobre um conjunto de árvores em particular, começando desde manhã, e seguindo sem parar até ao escurecer.
João Paulo Queiroz
Nota biográfica
João Paulo Queiroz (Aveiro, Portugal). Curso Superior de Pintura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Mestre em Comunicação, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE). Doutor em Belas-Artes pela Universidade de Lisboa, onde é professor. Co autor dos programas de Desenho A e B (10º ao 12º anos) do Ensino Secundário. Coordenador do Congresso Internacional CSO Criadores Sobre outras obras (anual, desde 2010) e diretor das revistas académicas :Estúdio (QUALIS: A2), Gama (QUALIS: B1), e Croma ISSN (QUALIS: B1). Coordenador do Congresso Matéria-Prima, Práticas das Artes Visuais no Ensino Básico e Secundário (anual, desde 2012). Dirige também a Revista Matéria-Prima (QUALIS: B1). Membro de diversas comissões e painéis científicos, de avaliação, e conselhos editoriais. Consultor da FCT, Portugal. Presidente do Centro de Estudos e Investigação em Belas-Artes (CIEBA), Portugal. Presidente da Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa, Portugal. Diversas exposições individuais de pintura. Prémio de Pintura Gustavo Cordeiro Ramos pela Academia Nacional de Belas-Artes em 2004.
CSO’2019 — 10º Congresso Internacional CSO, Criadores Sobre outras Obras
Abr 11 2019
12 > 17 ABRIL I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS-ARTES
boca — biennal of contemporary art
Abr 07 201916 MARÇO > 13 ABRIL I CISTERNA FBAUL
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participa na BoCA, Biennal of Contemporary Art, com a exibição da vídeo-instalação “O Peixe” do artista brasileiro Jonathas de Andrade.
horário schedule
3ª a 6ª › 12h–19h
sáb. › 12h–16h
monday to friday › 12am to 7pm
saturday › 12am to 4pm
O artista Jonathas de Andrade utiliza fotografia, instalação e vídeo para atravessar a memória coletiva e a história, fazendo uso de estratégias que misturam ficção e realidade. A sua obra discute a falência de utopias, ideais e projetos de mundo, sobretudo no contexto latino-americano, especulando sobre a sua modernidade tardia. No seu trabalho, afetos que oscilam entre a nostalgia, o erotismo e a crítica histórica e política são agenciados para abordar temas como o universo do trabalho e do trabalhador, e a identidade do sujeito contemporâneo, quase sempre representado pelo corpo masculino.
No filme “O Peixe”, uma vila de pescadores encena uma espécie de ritual: eles retêm os peixes entre os braços até ao momento da morte. Um abraço limite – rito de passagem – onde o homem retoma a sua condição de espécie e, olho no olho diante da sua presa, a acalma através de uma ambígua sequência de gestos: afeto, solidariedade e violência. Um abraço entre predador e presa, entre vida e morte, entre o trabalhador e o fruto do trabalho, no qual o olhar – do pescador, do peixe, da câmera e do espectador – desempenha um papel crucial. Situada num território híbrido entre documentário e ficção, a obra dialoga com a tradição etnográfica do audiovisual.
O Peixe, Jonathas de Andrade
37’, 16mm transferred to HD video, Sound 5.1, 16:9 (1.77)
2016
Cortesia de Galeria Vermelho, Galleria Continua, Alexander & Bonin
Pescadores: Carlos Dos Santos (Menezes), Cícero Dos Santos (Ciço), Cipriano Batista Alves (Cipriano), Genivaldo Santos De Lima (Irmão), Gileno Cândido Bezerra (Leno), José Ailton Almeida De Liza (Xau), José Dalmo Dos Santos (Curió), José Elenildo Oliveira Dos Santos (Keno), Romerig Francisco Dos Santos (Rom), Ronaldo Vieira Santos (Ronaldo)
Peixes: Pirarucu, Tambuacu, Tilápia
Diretor: Jonathas de Andrade
Assistente de direção: Jeronimo Lemos
Produção: Rachel Daisy Ellis
Co-produção: Jennifer Lange
Direção de produção: Vanessa Barbosa
Direção de fotografia: Pedro Urano
Assistente de fotografia: Leandro Gomes Camila Freitas
Montagem: Tita, Ricardo Pretti
Desenho de som: Mauricio d’Orey
Mistura de som: Paul Hill
Correção de cor: Mike Olenick
Fornecedores de peixe: Fernando (Coruripe) Galindo (Piaçabuçu) Wellinton (Coruripe)
Pilotos de barco de camera: Carlos Roberto Bento E Silva Chico Pescador, Ronaldo Vieira Dos Santos
Motorista: Marcinho
Ajudantes de set: Gileno Cândido Bezerra (Leno), José Américo dos Santos (Zé), José Caetano Santos (Juquinha), José Nelson dos Santos (Neo), Manuel Jacinto de Oliveira (Mãozinha)
Uma produção Desvia e Wexner Center for the Arts
Apoios: Funcultura, Governo do Estado de Pernambuco
Seminários de Investigação em Ciências da Arte e do Património
Abr 01 201922, 29 MARÇO, 05, 12 ABRIL > 17H00 I SALA 4.06
Seminários especialmente dirigidos aos doutorandos de Ciências da Arte e do Património, mas abertos a toda a comunidade académica da FBAUL.
PROGRAMA
22 de março
17:00 – Fernando Rosa Dias: Imagem e simulacro: a estratégia do «phasma».
18:30 – José Carlos Pereira – Dois filósofos em oposição: a dimensão estética no pensamento de Eduardo Lourenço e A. Braz Teixeira.
PROGRAMA
29 de março
17:00 – Cristina Tavares – O programa iluminista do século XVIII: o gosto e a estética, a critica de arte e o museu.
18:30 – Fernando António B. Pereira: Francisco de Holanda e a teoria e prática do retrato no século XVI.
PROGRAMA
5 de abril
17:00 – Marta Manso – A importância dos Métodos de Exame e de Análise no estudo do Património Cultural, Artístico e Industrial.
18:30 – Eduardo Duarte – Francisco de Holanda: arquiteto e engenheiro militar.
PROGRAMA
12 de abril
17:00 – Teresa Lousa – Novos Desafios face à exposição de restos mortais em contexto patrimonial português.
18:30 – João Peneda – O estético, o ético e o espiritual.
convocarte
Abr 01 2019
09 ABRIL > 18H30 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
No dia 9 de abril de 2019, pelas 18h30, realiza-se no Auditório Lagoa Henriques da FBAUL uma sessão especial de apresentação e lançamento dos trabalhos da Convocarte – Revista de Ciências da Arte, com a seguinte ordem:
- Lançamento do nº 6 e do nº 7 sobre Ars Ludens – com apresentação em vídeo de Pascal Krajewski
- Apresentação da versão Impressa do nº 4 e do nº 5 dedicados a Arte e Activismo Político – com Cristina Cruzeiro
- Apresentação do próximo dossier temático do nº 8 e do nº 9 sobre Arte e Tempo – com Leonor Veiga
- Apresentação geral e moderação de Fernando Rosa Dias
conversa com michael rogers
Abr 01 201911 ABRIL > 14H00 I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
O artista Michael Rogers vem à faculdade para uma conversa em torno da criação artística, do modo como o próprio se projecta nessa relação bidireccional e dos materiais.
A conversa acontece no dia 11 de abril, às 14h00, no Auditório Lagoa Henriques e a entrada é livre.
workshop técnicas e acabamentos de superfície sobre escultura em pedra
Abr 01 201908 > 12 ABRIL I 17H00 > 20H00 I SALA 1.26, LABORATÓRIO DE PEDRA
Estão abertas as inscrições para o Workshop “Técnicas e Acabamentos de Superfície sobre Escultura em Pedra”, a realizar na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
ESTE WORKSHOP É EXCLUSIVO PARA ALUNOS DA FBAUL
Coordenação: Luísa Perienes
Formadora: Olga Rodríguez Pomares
Data / Horário
08 a 12 de abril; 17h/20h
Sala 1.26, Laboratório de Pedra
Valor de inscrição
30€
Inscrições ENCERRADAS
Termo de responsabilidade
As vagas (até se atingir o número limite ou acabar o prazo de inscrição) só ficam garantidas depois de efetuado o pagamento da propina.
Caso se verifique um número de inscritos superior ao total de vagas fixado, a Faculdade procederá à admissão dos candidatos por ordem de formalização da inscrição.
Caso não se verifique o número mínimo de inscritos, a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa não se responsabiliza pela não realização do curso e entrará em contacto, através de mensagem de correio eletrónico, com os alunos inscritos para reembolso da propina.
Em caso de desistência por parte do aluno, a Faculdade de Belas-Artes reserva-se ao direito de não proceder à devolução do valor da inscrição.
WORKSHOP MICROPAISAGENS
Mar 27 201923 ABRIL | SALA 3.63
INSCRIÇÔES ENCERRADAS – JÁ ESGOTADAS
Até ao dia 17 de Abril de 2019 estão abertas as inscrições para o Workshop Micropaisagens, que se realizará na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Formadora: Marta de Menezes
Horário
23 de Abril
3ª feira, das 17h00 às 21h00
Duração total
4 horas, em 1 sessão
Sala
3.63
Público-Alvo
Estudantes e corpo docente da Faculdade de Belas-Artes e público em geral.
Descrição
O workshop MICROPAISAGENS é um espaço de experimentação e criação que aproxima o território da arte e da ciência através da compreensão e exploração do conceito de ecossistema a dois tempos. Num primeiro momento, de apresentação e discussão de conceitos, de observação de referências e de obras de arte que exploram questões transversais à arte e à ciência. Num segundo momento, através da recolha de elementos orgânicos do espaço, os participantes materializarão uma nova possibilidade de pensar a paisagem e irão criar uma micropaisagem dentro de uma caixa de petri. Uma paisagem que pode ser todas as imagens em transformação, cores em superação e ligações em decomposição.
Programa
Introdução ao Curso – Visão geral de arte e biologia
Objectivos do curso
Visão histórica sobre a relação entre arte e biologia / biotecnologia.
Segurança em laboratório.
Bactérias 1.
Questões relat ivas à segurança no laboratório.
Técnicas estéreis.
Discussão sobre os resultados
Materiais que os alunos devem trazer para o curso
Materiais riscadores.
Inscrição
INSCRIÇÔES JÁ COMPLETAS
Nota: as vagas estão abertas até ao limite de 25 alunos, por ordem de inscrição.
Termo de responsabilidade
• Caso não se verifique o número mínimo de inscritos, a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa não se responsabiliza pela não realização do curso
RE) Searching in between: towards communities of practice in collaborative artistic and scientific research
Mar 20 201901 ABRIL > 16H00 I SALA 108, FCT, UNIVERSIDADE NOVA, CAPARICA
Francesca de Luca + Helena Elias
Mestrado em Arte e Ciência do Vidro e da Cerâmica, partnership between Faculdade de Belas-Artes and FCT NOVA
In this seminar session, we invite Francesca to talk about anthropology and art, art and anthropology research practice, and the collaborative research developed with Helena Elias, post-doc artistic researcher and professor in Vicarte_Fba-UL. Francesca De Luca, anthropologist and PhD candidate at the ICS – University of Lisbon, member of Ebano Collective. She has collaborated in ethnographic-based artistic projects since 2006 (Rifrazioni Contemporary Art Festival, Cercle Collective), pursuing research methodologies at the crossroad between anthropology and art. In 2017, she co-organized the first Colleex# international workshop, a platform and collaboratory for ethnographic experimentation. Helena Elias is an artist and postdoc researcher at FBA. As part of an Erasmus generation, she attended several Faculties of Fine Arts, obtaining academic degrees in different systems of artistic education (1999,2000,2007). Artistic practice, teaching, research are her main activities.
Exposição – Raízes
Mar 18 201907 > 27 MARÇO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 7 de março, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes a exposição Raízes, com coordenação de Victor dos Reis, curadoria de Marta de Menezes e produção da Associação Cultivamos Cultura.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Artistas:
Coletiva Summer School Cultivamos Cultura
Felipe Shibuya
Jude Abuh-Zaineh
Andrew Carnie
Carla Rebelo
Eileen Ryan
Marta de Menezes
Suzanne Anker
Tarah Rhoda
Maria-Francisca Abreu-Afonso
A exposição Raízes é para a Cultivamos Cultura um dos eventos mais importantes do ano. É simultaneamente o momento de apresentar os resultados das residências artísticas que foram acontecendo durante a primavera e verão no espaço da Cultivamos Cultura em São Luís – Odemira, e também o momento de apresentar publicamente esses trabalhos em conjunto com peças selecionadas de outras coleções na área dos novos media e de diferentes parceiros. É uma ocasião para contextualizar o trabalho que desenvolvemos, mostrá-lo à comunidade educativa e artística, nacional e internacionalmente.
mesa — exposição coletiva de escultura
Mar 18 201915 FEVEREIRO > 23 MARÇO I OFICINAS DE FORMAÇÃO E ANIMAÇÃO CULTURAL DE ALJUSTREL
Exposição de Ana Carolina Neves, Ana Sofia Sá, Joana Alarcão, Joana Sequeira, Laura Reis, Marco Pestana e Miguel Nunes da Silva, alunos finalistas da licenciatura em Escultura 17/18.
Decorre, entre 15 de fevereiro e 23 de março de 2019, a exposição coletiva de escultura “MESA”, que reúne trabalhos de sete alunos finalistas da licenciatura em escultura 2017/2018.
A exposição realiza-se nas Oficinas de Formação e Animação Cultural de Aljustrel, ao abrigo do protocolo estabelecido entre a FBAUL e aquele Município, e encerra com a realização de dois ateliers de escultura destinados à população local, dinamizados pelos mesmos alunos.
Da necessidade e da vontade o engenho e a arte – aula aberta
Mar 15 201921 MARÇO, 14h00 às 16h00 | AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
Talhas para o vinho em Vila de Frades
A Oficina de António Rocha
Aula aberta
Prof. Mariano Pissarra e Prof.ª Virgínia Fróis
Entrada livre
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
monstra universitária — taipei national university of the arts
Mar 15 201925 MARÇO > 11H00 I SALA 3.07
No dia 25 de março a sala 3.07, a partir das 11h00, é exclusiva para a apresentação dos filmes de animação da Taipei National Uniersity of the Arts, no âmbito da MONSTRA UNIVERSITÁRIA.
Entrada livre até à capacidade da sala.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa participa na MONSTRA UNIVERSITÁRIA 2019, com a apresentação da TAIPEI NATIONAL UNIVERSITY OF THE ARTS, com a presença de Chi-Sui Wang, professora associada na School of Film and New Media, especialista em Animação Experimental e Media Arte. Doutorada em Belas Artes na Universidade de Newcastle no Reino Unido. Atualmente é Reitora do Escritório de Assuntos Oficiais Internacionais e Curadora no Festival Internacional de Animação de Kuandu.
A pensar no público universitário o Festival MONSTRA apresenta em 14 Universidades de Lisboa e Caldas da Rainha programas de filmes de animação realizados por alunos de universidades internacionais.
Da seleção de 2019 fazem parte filmes de animação realizados por estudantes de cinco grandes departamentos de animação de algumas das maiores escolas de Arte da Europa e da Ásia.
Uma forma de partilhar e dar a conhecer o que se faz em instituições de ensino espalhadas pelo Mundo e ao mesmo tempo dar a conhecer as estéticas e as problemáticas que preocupam os jovens criadores de diferentes culturas.
As universidades convidadas são:
LISAA – L’institut Supérieur des Arts Appliqués (França);
KASK Gent – Koninklijke Academie voor Schone Kunsten (Bélgica);
LCC – London College of Communication (Reino Unido);
École MoPA – École du Film d’Animation et de l’Image de Synthèse (França);
Taipei National University of Arts (Taiwan).