Arte
posts displayed by category
What Will Be? Strategies, practices and performances in social arts
Out 18 201921 > 22 OUTUBRO I GRANDE AUDITÓRIO I ENTRADA LIVRE
Esta conferência internacional irá explorar criticamente as encruzilhadas da arte social e seu potencial para interagir e produzir mudanças políticas e sociais, mantendo um ponto de vista integrado das artes e da academia. É organizado conjuntamente pela ICNOVA / NOVA – FCSH; IHA / NOVA-FCSH; CIEBA / FBAUL; VICARTE – FBAUL (Portugal); AiRS e Skövde Art Museum (Suécia).
Oradores convidados/Special Keynote speakers
Anna Viola Hallberg and Thomas Oldrell; Dr. Anne Douglas, emeritus professor Grays School of Arts, Robert Gordon University, Aberdeen; Sofia Wiberg and Um Monumento para o Lousal research team.
Conversa com Alexandra Lucas Coelho
Out 01 201921 OUTUBRO > 15H00 I ESCADAS DA CAPELA FBAUL
No âmbito do programa ‘SURVIVE A YEAR – AND A DECADE…’ — A memória do mundo: a crise da realidade vs. a crise do jornalismo
(DCV/Licenciatura Design de Comunicação 2019/20)
Alexandra Lucas Coelho é jornalista e escritora. Publicou três romances, cinco livros de não-ficção e tem no prelo uma série. Como repórter, primeiro na RDP, depois no “Público”, cobriu várias zonas de conflito, da ex-URSS à América Latina e ao Médio Oriente. Foi correspondente em Jerusalém e no Rio de Janeiro. Recebeu vários prémios de jornalismo e o Grande Prémio de Romance e Novela da APE.
# 18. art — da admirável ordem das coisas: da arte, emoção e tecnologia
Out 01 201917 > 19 OUTUBRO I GRANDE AUDITÓRIO E AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES BELAS-ARTES
Partindo de duas obras – “Admirável Mundo Novo” (1931), Aldous Huxley; “A Estranha Ordem das Coisas: A Vida, os Sentimentos e as Culturas Humanas”, António Damásio (2017) – desejámos que o #18.ART sirva como plataforma de discussão que pretende coalescer os mundos da arte, saúde, ciência e tecnologia.
em cc. — suspensão e gravidade /// finissage 16 outubro
Out 01 2019FINISSAGE 16 OUTUBRO > 17H00 I 19 SETEMBRO > 17 OUTUBRO I CISTERNA BELAS-ARTES
Realiza-se no dia 16 de outubro, pelas 17h00 a finissage da exposição “Em Cc. – suspensão e gravidade” , com apresentação pública dos trabalhos pelos seus autores.
A entrada é livre.
A Cisterna da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa acolhe a exposição de trabalhos desenvolvidos pelos alunos finalistas da pós-graduação em “Discursos da Fotografia Contemporânea” intitulada “Em Cc. – suspensão e gravidade” com curadoria de Sérgio Fazenda Rodrigues.
Esta mostra apresenta os resultados do trabalho autoral desenvolvido pelos alunos desta pós-graduação num espaço em que, para vosso conhecimento, as paredes só têm um lado, a gravidade se faz sentir e o tempo se suspende por instantes.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–18h
sáb › 15h–19h
monday to friday › 11am to 6pm
saturday › 3pm to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Esta exposição está integrada no Bairro das Artes.
Todos os inícios incorporam o seu próprio fim. A insignificante semente de um carvalho possui já toda a informação genética das condições para o seu desenvolvimento, mutações e morte. Ciclos, de maior ou menor dimensão, constroem um contínuo na espuma dos dias. Os começos e os finais sucedem-se de forma orgânica indiscerníveis na camuflagem das metamorfoses não apreensíveis à visão fragmentária. Mais alguns ciclos terminam com a presente exposição: o do ano letivo 2018/19, o término de algumas colaborações, abordagens, ilusões e desilusões. Em todas elas se funde, numa indistinta massa, o sentido de fecho e de (re)início.
A oliveira não morre por ser transplantada para outro local, apenas reinicia o seu estado orgânico com nutrientes e ventos distintos. Espero que todos aqueles que alteram agora o seu estado possam colher sol e ventos favoráveis nos seus novos terrenos profissionais, quer sejam artísticos ou de outra ordem. No fundo, todos os novos anos são novos. Tudo se passa de modo distinto quer se deva a factores internos ou externos, às dinâmicas de grupo ou apenas ao simples fluir dos dias. Os trabalhos resultantes, tenham maior ou menor importância no percurso de todos os envolvidos, são como partículas em suspenso de um longo caminho. Uma espécie de poeira que se mantém persistentemente no ar após termos pisado a terra. Mais do que a pegada, desinteressante impressão direta, a poeira tem o perturbador efeito de se manter no ar, metamorfosear-se, ligar-se ao vento e deslocar-se para longe. Aí, poderá iniciar um novo ciclo.
Rogério Taveira
(Coordenador da Pós-Graduação em Discursos da Fotografia Contemporânea)
Encontro de Investigação em Arte e Design – EnIAD
Set 30 201901 > 03 OUTUBRO I GRANDE AUDITÓRIO
Encontro de Investigação em Arte e Design – EnIAD
– Mestrados e doutoramentos
Lisboa, FBAUL, 1, 2 e 3 de outubro de 2019
O Encontro de Investigação em Arte e Design – EnIAD centra-se na apresentação do percurso e dos processos que conduzem a investigação nos campos da Arte e do Design, e nos seus resultados. O encontro pretende assumir-se como plataforma de divulgação de investigação original pós-graduada e de partilha dos desafios, conhecimentos e experiências que envolvem a realização de um Trabalho de Projeto, de uma Dissertação ou de uma Tese. O EnIAD tem, igualmente, o intento de fomentar a discussão e a reflexão interdisciplinares em torno das especificidades e tendências da investigação académica nos campos da Arte e do Design.
O Encontro de Investigação em Arte e Design – EnIAD convida estudantes e investigadores dos campos da Arte e do Design a apresentarem os seus projetos de investigação, concluídos ou em curso, no âmbito da frequência de cursos de mestrado ou de doutoramento.
Está aberta a “Chamada de Trabalhos” para a submissão de sinopses até ao dia 31 de maio.
educação pela arte e património — noite europeia dos investigadores 2019
Set 22 201927 SETEMBRO > 18H00 I MUSEU NACIONAL de HISTÓRIA NATURAL E da CIÊNCIA, CLAUSTRO, PISO 0
O projeto Educação pela Arte e Património de Olga Sotto é um projeto pioneiro na área dos monumentos que consiste no desenvolvimento do Ensino Artístico através de Ateliers de Pintura, Dramaturgia e Encontros com História, dirigido a crianças dos 4 aos 12 anos que desenvolvem o objetivo de aliar a Educação pela Arte à descoberta do nosso Património e da nossa História, este projeto funciona em colaboração com o Gabinete de Apoio Técnico e Cientifico dos monumentos, tem por objetivo educar e estimular a criatividade, através da observação e vivência do património.
Esta é uma das atividades que fazem parte da programação da Noite Europeia dos Investigadores, no dia 27 de setembro, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência.
yeti — youth education through illustration
Set 22 201903 > 06 OUTUBRO I QUINTA DAS RELVAS, BRANCA, ALBERGARIA-A-VELHA
O YETI — Youth Education Through Illustration é um encontro internacional de ilustração para jovens cuja programação inclui conferências, workshops, exposições, night talks, música ao vivo e muito mais, onde palco e público se fundem num ambiente intimista, mas de fervilhante inspiração reforçado pela moldura natural ímpar da Quinta das Relvas (Branca, Albergaria-a-Velha)!
Junta-te a nós nesta aventura e reserva já o teu bilhete em yeti.up.pt! Apressa-te, os bilhetes vão esgotar rapidamente!
(Organização composta por vários alunos e ex-alunos da FBAUL. Os alunos da FBAUL e FBAUP usufruem de um desconto de 30%).
feci quod potui — medalha, moeda & objetos
Set 03 201912 > 27 SETEMBRO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 12 de setembro, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Feci quod potui — Medalha, moeda & objetos de José S. Teixeira, com curadoria de Andreia Pereira Ferreira. A exposição ficará patente até 27 de setembro.
Exposição integrada na 11ª edição do Bairro das Artes.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
No início da década de 1990, uma imagem negativizada e de aparente malbarato da medalha, essa camada artística “menor” dita e redita pelavulgata, desaconselhava José Teixeira a uma abordagem mais ambiciosa. Instigado pelo Professor Helder Batista a integrar as aulas de Medalhística da FBAUL e o grupo Anverso/Reverso, toma a si a tarefa de contornar as dificuldades ínsitas ao desafio e opera a transformação necessária para uma resposta emocional à tentação. Arrancado ao seu meio e aos seus hábitos, é precipitado numa prova para a qual nada o predispusera e adentra-se no universo liliputiano das coisas pequeninas, que cabem na mão, que podem ser tomadas, sopesadas, e apreendidas num só golpe de vista, um universo povoado de formas potenciadas por um novo esforço conceptual, e apimentado q.b. por animadas controvérsias e presunções. A medalha acabaria por se tornar o lugar adequado, o lugar estratégico privilegiado, para a elaboração de um conhecimento sistemático, intrinsecamente transdisciplinar, que doravante se irá converter em profissão de fé. Nesta estrada para Damasco, o escultor será animado por uma consciência cada vez mais sólida e apurada sobre “o que é” e “o que não é” específico da medalha.
O batimento dialético que agita o conjunto de obras que compõem a exposição “José Teixeira – Feci quod potui: medalha, moeda & objetos”reveste-se das arestas estimulantes de um primeiro encontro e atesta a capacidade do escultor em hipostasiar incomensuráveis ordens de realidade, operadas na charneira que articula as duas e as três dimensões. Representa também uma aclaração decisiva da filiação da medalha no universo ubíquo da escultura, correlata à constituição de uma categoria socialmente distinta de escultores cada vez menos inclinados a levar em conta as regras firmadas pelo legado dos seus predecessores, e cada vez mais propensos a libertar a sua obra de toda e qualquer dependência, seja de censuras críticas ou de programas estéticos, seja de controlos académicos ou de encomenda, seja, no limite, de rotulações estanques e delimitações disciplinares restritivas, já que, por princípio, a medalha, à imagem de tantas manifestações artísticas periféricas, se insere por direito no contexto macroscópico da arte contemporânea – o seu tão desejado espaço Schengen.
Chamada a coligir notas capazes de traçar a cartografia desta exposição, aptas a exprimir os matizes do pensamento do autor, ou a indagar a possibilidade de existência de uma identidade de base subjacente às múltiplas e mutáveis expressões deste “povo fictício” – o modelo originário, o a priori das morfologias visíveis –, cedo esbarrei no embaraço de resvalar para as areias movediças de especulações supérfluas, parciais ou mesmo estéreis, trazendo à liça argumentações ásperas, cegueiras terminológicas e fervores ideológicos, birras e diatribes (entre outras idiossincrasias temperamentais),ou pior, considerações servis e condescendentes.
Prescindindo de uma desejável anamnese clínica, a tarefa foi literalmente sustentada por impressões e esfoliações, hipóteses mais imaginadas do que fundamentadas, sem qualquer valor normativo. Sintomas, no curso habitual das coisas, sem pretensão de desemaranhar o fundo alucinatório que a obra ímpar de José Teixeira condensa.
A perversidade de agrupar tamanha disparidade de propostas plásticas sem considerar os seus pormenores múltiplos ou as suas especificidades concretas, passaria por generalizar um aspeto isolado e fazê-lo passar por uma visão de conjunto, o que se traduziria, inevitavelmente, numa perda de amplitude analítica. Qualquer obra é autossuficiente e dispensa dissecações. Dissecar uma obra é fechá-la, despromovê-la ao estatuto de coisa, confinar a sua desejável “abertura”.
Mas eis-me, a contrapelo, munida do pente-dos-bichos, proposta a escrutinar o insondável inventário dos movimentos da alma alheia, buscando uma forma de cartografar a subjetividade e circunscrever o “terreno de combate” do escultor, as diferentes tonalidades do seu pensamento, numa qualquer arrumação sistemática ou tranquilização hierárquica que não violente o seu contexto.
Ataxonomia que anima as obras expostas foi determinada, em parte, por um certo princípio de procedência, que se justifica por considerarmos evocar uma sistematização do pensamento e do comportamento do escultor – a sua cadeia de custódia –, mas exalta também a sua capacidade de flutuar entre opostos, tornando-os operacionalmente compatíveis. Deste modo, a organização da exposição foi balizada pela diferenciação ou aproximação progressivas entre medalhas, moedas e objetos, cotejo necessário para joeirar as singularidades das hipóteses de trabalho, apostando numa distribuição por núcleos onde se perfilam qualidades formais, materiais, conceptuais e funcionais idênticas, eixos temáticos que consolidam, em uníssono, aquelas que são as linhas de investigação substanciais do escultor.
Uma consideração interna inclinar-me-ia a arriscaraquele que considero ser o traço diferencial da obra de José Teixeira e que reside numa reaproximação da medalha ao seu sintagma identitário. Não lhe apaga o potencial subversivo, mas retira-a do “reino universal da anomia”.
O fazer da medalha obedece a regras e reflete constrangimentos, supõe ações, tensões, resistências, mas o plano de trabalho de José Teixeira, preciso e enquadrado – resiste ao plop esquizofrénico da encomenda infundada –, dotado de uma envergadura de enorme subtileza semiótica, é também habitado por pontuais extravagâncias, as quais, por meio de ressaltos e ricochetes, infletem toda a conformação nativa da medalha numa inquietude moderna de vocação plural.
Lúcido, obstinado, autossuficiente e icástico, não persegue o “cliché da novidade” ou a “presunção de modernidade”, não receia a natureza binária do anverso e do reverso, não se verga à lógica da precipitação; compraz-se na sofisticação – numa quase obsessão pelo rigor –, cultiva o dom de “pensar poeticamente”, e anima‑o uma curiosidade especulativa que desemboca na livre perseguição do saber “inútil”. Não depõe armas, combate até à exaustão lógica todas as possibilidades, organiza-as em abcissas e ordenadas, em zonas intersticiais de exploração, em intervalos heurísticos; exalta o espírito militante da investigação científica, o pensamento crítico, o horizonte cívico; de mais a mais, a regra e a lei não excluem o díspar, e também o irónico, o anedótico, o insólito e o absurdo se instalam, um coeficiente de aleatório e de instável que conduz à tal “inquietante estranheza” proliferante em denotações e paradigmas.
José Teixeira encarna a qualidade de estar sempre prestes a ser seduzido pelos objetos, a capacidade de acolher o que é estranho e de assimilar a sua contingência e obscuridade, conferindo‑lhes valor de necessidade e legalidade.
Quando a um pensamento já por si disposto a distrair-se se apresenta uma bifurcação atrativa, um ramal, uma linha de desvio, “Eis um feliz encontro!”
Andreia Pereira
festival ars electronica
Set 02 201905 > 09 SETEMBRO I LINZ, ÁUSTRIA
A convite da organização do Festival Ars Electronica, a área de Arte Multimédia da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa – FBAUL – participa na exposição Campus do Festival, que tem lugar em Linz, Áustria, de 5 a 9 de Setembro de 2019.
O festival, que em 2018 contou com mais de 100,000 visitantes, desenvolve a sua atividade desde 1979 e reúne anualmente investigadores, artistas e cientistas de todo o mundo.
Na edição em que o Ars Electronica completa 40 anos, a exposição Timelessness envolve os participantes numa viagem através de paisagens sociais, estéticas e temporais, apelando ao espaço, à memória e à temporalidade, enquanto ingredientes principais. A exposição reúne um conjunto de projetos artísticos desenvolvidos por estudantes de licenciatura, mestrado e doutoramento, no âmbito da área de Arte Multimédia da FBAUL.
Com a curadoria de Mónica Mendes e de Ana Teresa Vicente, conta com trabalhos de Adriana Moreno, Ana Teresa Vicente, Andreia Batista / André Fidalgo Silva / Luís Morais / Miguel Ribeiro, Joana Resende, João Batista / Noel Martins / Pedro Gonçalves / Hugo Rocha, Pedro Soares e Régis Costa e com o apoio de Patrícia Gouveia (direcção da área), António de Sousa Dias (Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes – CIEBA) e Pedro Ângelo (direcção técnica).
Esta iniciativa tem o suporte da FBAUL / CIEBA, inclui a colaboração de Maurício Martins / Rita Carvalho / Tiago Rorke (MILL) no apoio técnico e documentação, de João Costa / João Rocha (ProjectLabb) na fabricação de suportes expositivos, as parcerias com o Interactive Technologies Institute (ITI / LARSYS) e o Instituto Superior Técnico (IST), e os apoios ARTiVIS, Mira & Mendes e MILL.
O catálogo encontra-se disponível no site do Festival Ars Electronica 2019 sob o tema “Out of the Box”: https://ars.electronica.art/outofthebox/files/2019/08/festival2019.pdf
Além da exposição, a FBAUL é representada na Talk Campus, onde a professora Mónica Mendes participa como oradora convidada na sessão “Universities and their way to…” (https://ars.electronica.art/outofthebox/en/campus-forum/).
—
Programa completo: https://ars.electronica.art/outofthebox/files/2019/08/timetable_en.pdf
Secção da exposição no site do Ars Electronica: https://ars.electronica.art/outofthebox/en/timelessness/
+info: http://aec.belasartes.ulisboa.pt
—
a (im)permanência do gesto — o filme de Manuel Botelho
Ago 31 201926 SETEMBRO > 18H00 I GRANDE AUDITÓRIO I ENTRADA LIVRE
O filme A (im)permanência do gesto resulta da participação do Autor como conferencista no Congresso internacional Almas de Pedra. Escultura tumular: da Criação à Musealização, realizado em novembro de 2017.
O filme, que se será projetado durante a sessão de encerramento do Colóquio Internacional Intervir na Memória. Restauros modernos em monumentos funerários medievais (sécs. XV-XX), a decorrer no Grande Auditório da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, no dia 26 de setembro de 2019 às 18h00, foi já apresentado publicamente em três ocasiões: no Festival de Cinema Doclisboa (24-10-2018); na abertura do Festival Interuniversitário de Cinema CINENOVA (21-02-2019); e na delegação da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris (27-05-2019).
Convida-se toda a comunidade académica e estudantil a participar no evento
A Comissão Científica e Organizadora do Colóquio
Ficha técnica:
A (im)permanência do gesto / The (Im)permanence of the Gesture, 2018, vídeo, 26’40’’, de Manuel Botelho
Realização, texto, imagens fotográficas: Manuel Botelho
Gravação vídeo: Miguel Nabinho
Som: Miguel Nabinho, Fernando Fadigas
Montagem: Fernando Fadigas
Tradução: David Prescott
Legendagem: Tiago Jordão, Ingreme
Colóquio internacional Intervir na Memória. Restauros de época moderna em monumentos funerários medievais (sécs. XV-XX)
Ago 30 2019COLÓQUIO INTERNACIONAL — 25 > 26 SETEMBRO I GRANDE AUDITÓRIO
O Instituto de Estudos Medievais e o Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, juntamente com o Centro de Investigação e Estudos em Belas-Artes da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, organizam o Colóquio internacional Intervir na Memória. Restauros de época moderna em monumentos funerários medievais (sécs. XV-XX), que decorrerá nos dias 25 e 26 de Setembro de 2019, na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (antigo Convento de São Francisco da Cidade), em Lisboa.
No âmbito do Colóquio realiza-se a exposição Contemporary Inteventions in Memory: Dialogues and Silence, com obras de Ana Flor Galvão, Ânia Pais, Bárbara Jasmins, Liliana Ferreira, Manuel Ferreira, Joana Paiva Sequeira, Rúben Lança e Salomé Lopes, com curadoria de Catarina Marques da Silva.
O Colóquio Internacional Intervir na Memória. Restauros de época moderna em monumentos funerários medievais (sécs. XV-XX) realiza-se na sequência do Congresso Internacional Almas de Pedra. Escultura Funerária: da Criação à Musealização, decorrido em Novembro de 2017, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, nomeadamente dando continuidade ao debate internacional e interdisciplinar ali lançado em torno do património tumular medieval.
O Colóquio reunirá, por convite, um conjunto de especialistas, nacionais e internacionais, escolhidos pela qualidade do seu trabalho e por terem desenvolvido investigação relevante na área focada pelo encontro. Concretamente, destaca-se a participação de investigadores e académicos de Portugal, Itália, Espanha, França e Inglaterra.
O Colóquio centrar-se-á nas intervenções a que certos monumentos funerários medievais foram sujeitos ao longo da época moderna e o impacto dessas mesmas acções, tanto na realidade física dos túmulos, quanto no entendimento que deles se foi construindo. Esta análise pode incluir manipulações de natureza diversa, desde os restauros às deslocações/descontextualizações.
As intervenções analisadas no Colóquio inscrever-se-ão numa cronologia alargada (séculos XV a XX) e poderão incluir formas diversas de acção operadas sobre túmulos medievais, por vezes autênticas manipulações, que vieram a interferir nos projectos funerários a estes interligados ou subjacentes, com a realidade física das obras e/ou a leitura e interpretação das mesmas.
Desta forma, estaremos não apenas a (re)descobrir processos concretos de intervenção sobre certas esculturas tumulares medievais, como também a abordar a evolução na própria teoria e prática do restauro, incluindo ainda fenómenos de redescoberta e valorização da Idade Média, na óptica do seu impacto sobre a vida (material e histórica) dos monumentos fúnebres medievos.
Pretende-se, assim, contribuir para a abertura de uma discussão que importa aprofundar no âmbito do estudo do património histórico-artístico medieval e particularmente da arte tumular, poucas vezes encarada nesta perspectiva. Este debate revela-se fundamental, não apenas para uma séria interpretação crítica, tanto histórica como estética, dos monumentos fúnebres, como para a actual preservação, valorização e, em certos casos, musealização destas peças, fonte privilegiada sobre o Passado e instrumento polivalente de construção de memória.
Para além dos painéis de conferencistas convidados, o colóquio abrirá espaço, através de um Call for Posters, a um conjunto seleccionado de investigadores que pretendam apresentar os seus trabalhos de pesquisa em relação com o tema e os objectivos do colóquio, sob a forma de posters (reunidos numa exposição aberta ao público) e de uma breve apresentação oral, no contexto de uma sessão específica.
Mais informações disponíveis em: https://intervirnamemoria.weebly.com
terra de ninguém
Ago 29 201912 JULHO > 13 SETEMBRO I MUSEU MILITAR DE LISBOA
Inaugura no dia 12 de julho, às 16h30, o Museu Militar de Lisboa, a exposição Terra de NInguém de Catarina Mendes, Cecília Rimbaud, Filomena Rodrigues, Jéssica Burrinha e Liliana Alcaria, alunas do Mestrado em Escultura da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Coordenação de João Castro Silva.
A exposição ficará patente até 13 de setembro.
Utilizando a guerra, e os universos a ela ligados, como metáfora – tratando de temas tão abrangentes como fragilidade, dissimulação, apego, perda, separação, memória, esquecimento, partilha – as obras expostas revelam-nos as inquietações de cinco mulheres que questionam o lugar do humano no mundo de hoje.
VITÁCEAS
Ago 20 201908 > 31 AGOSTO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 8 de agosto, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Vitáceas de Leonor Fonseca, com curadoria de Victor dos Reis. A exposição ficará patente até 30 de agosto.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Vitáceas é o nome, derivado do latim vitaceae, da família das videiras. As suas bagas há muito que nos alimentam, nos saciam e nos embriagam. A capacidade de alterar a nossa consciência tornou o líquido produzido a partir delas um dos mais primitivos e eficazes instrumentos para, de modo deliberado, nos mascararmos, nos transformarmos, viajarmos e, em última análise, sermos outros.
A série Vitáceas de Leonor Fonseca elege pessoas, processos e instrumentos, direta e indiretamente ligados à produção do vinho, como elementos exacerbadamente visuais. Daqui nascem fotografias que traduzem o excesso inerente a este processo numa narrativa acentuadamente cromática e ficcional, onde a diluição de fronteiras entre géneros, conceitos e convenções – como high e low art, arte erudita e arte popular, criação séria e produção pimba – é parte indissociável do original processo criativo da artista. Sem sobranceria nem altivez, sem desdém.
As obras que Leonor Fonseca aqui mostra são todas elas retratos que, numa profunda empatia com as pessoas e os artefactos envolvidos, transportam para a criação fotográfica este excesso, esta ficção e esta dissolução de fronteiras. Com a mesma inevitabilidade com que as flores das vitáceas podem ser hermafroditas e, na nossa cultura, o vinho se transmuta em sangue e o sangue em vinho.
Victor dos Reis
finalistas de pintura faculdade de belas-artes ulisboa 18’19
Ago 20 2019
30 JULHO > 24 AGOSTO I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS-ARTES
Inaugura no dia 30 de julho às 18h30 a exposição FINALISTAS DE PINTURA FACULDADE BELAS-ARTES ULISBOA 18’19, na Sociedade Nacional de Belas-Artes.
A exposição ficará patente até 24 de agosto.
horário schedule
2ª a 6ª › 12h–19h
sábado › 14h–20h
monday to friday › 12am to 7pm
saturday › 2pm to 8pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
A Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, com a prestimosa colaboração da Sociedade Nacional de Belas-Artes, vem dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pelos seus finalistas, dando continuidade a idênticos eventos anteriores.
A exposição abrange a totalidade dos finalistas tendo sido organizada em duas fases distintas: a apresentação de um conjunto de obras escolhidas pelos alunos -por vezes apenas uma obra; a selecção das obras consideradas mais representativas dos percursos efectuados pelos discentes, sem qualquer tipo de actuação censória.
A reflexão sobre as obras expostas, num momento em que a definição de obra de arte parece depender cada vez mais de um acto de legitimação, radica no património de conhecimentos e experimentações efectuadas no seio das diferentes vanguardas artísticas do séc. XX.
Considera-se a possibilidade de, com o nosso olhar de contemporaneidade, recorrermos a teorias e conceitos de artistas que, a seu modo, nos finais do séc. XIX estiveram presentes no surgimento da arte do séc. XX à qual em grande parte ainda estamos ligados, como é o caso de um texto de 1890, no qual Maurice Denis defendia – sob o dogma da sua própria arte – que uma obra de arte antes de ser uma batalha de cavalos, um nu, ou seja o que for, era uma superfície plana coberta de cores segundo uma determinada ordem.
Em abono da verdade, a arte da pintura sempre utilizara a parede, a madeira ou a tela como suporte. O que Maurice Denis não podia adivinhar era a grande transformação que se viria a operar ao longo de todo o séc. XX, quer a nível de materiais/meios, quer na exploração dos elementos da linguagem pictórica. Porém, num princípio tinha razão: a arte possuía e vem possuindo uma determinada ordem, uma estrutura, uma intencionalidade, muito para além da sua referência privilegiando a cor, a saber: uma composição.
Quando posteriormente, noutro texto de 1898, Maurice Denis defendeu, referindo-se aos pintores/artistas que, a criação de uma obra de arte estava no saber e na vontade do artista, deu-nos a seu modo, a chave que nos permite direcionar o nosso olhar para as obras em presença partindo destes dois princípios sugeridos: o saber e a vontade do artista.
Estes jovens autores expondo-se, expõem um percurso feito de uma diversidade de saberes acumulados orientados a partir do desenvolvimento e apuramento das suas propostas de trabalho.
Sem tentações de adjectivação de valor e, ou, de gosto, esperamos que a consolidação dos percursos destes jovens possa coexistir em os dois princípios fundamentais de Maurice Denis que não será demais enfatizar: o saber e a vontade do artista.
João Pais
![E_2019_PREMIOSGPCMFBAUL](https://www.belasartes.ulisboa.pt/wp-content/uploads/2019/06/E_2019_PREMIOSGPCMFBAUL.jpg)
PRÉMIO SGPCM — FBAUL
Ago 20 2019
12 JULHO > 30 AGOSTO I SGPCM
Inaugurou no dia 12 de julho, às 11h00, na Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros, a exposição Prémio SGPCM – FBAUL. A exposição ficará patente até 30 de agosto.
Na cerimónia de inauguração foram entregues os prémios e as menções honrosas:
1º Prémio – Lígia Fernandes
2º Prémio – Simão Martinez Pinto
3º Prémio – Tomás Serrão
Menções honrosas:
Joana Paiva Sequeira
Lorenzo Bordonaro
Tiago Costa
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
O Júri, constituído pelo Secretário Geral da SGPCM, pelo Presidente da FBAUL, pelos diretores das áreas de Arte Multimédia, Desenho, Escultura e PIntura, reuniu no dia 26 de março.
Foram selecionados os seguintes alunos:
1. Alberto Marques
2. Ana Romãozinho
3. Ana Sofia Sá Santos
4. Ânia Pais
5. Bárbara Jasmins
6. Joana Hamrol Pereira
7. Joana Paiva Sequeira
8. João Madureira e Pedro da Silva
9. Julian Sanchez
10. Lígia Fernandes
11. Lorenzo Bordonaro
12. Maria Inês Alves
13. Maria Inês Marcos
14. Pedro Quintáns
15. Simão Martinez Pinto
16. Tiago Costa
17. Tomás Serrão
A Secretaria Geral da Presidência de Conselho de Ministros (SGPCM) e as Belas-Artes Lisboa com o duplo objetivo de estimular e divulgar novos artistas e designers, cujo universo é circunscrito aos alunos da instituição e, ao mesmo tempo, valorizar a sala de reuniões do Conselho de Ministros bem como outros espaços do edifício sede da Presidência do Conselho de Ministros, promovem um concurso anual destinado a promover e a premiar a criação de obras site specific por estudantes matriculados no 1º e no 2º ciclos de estudos ministrados nas Belas-Artes, que acrescentem valor e enriqueçam artística e esteticamente o edifício.
Notas:
a) O concurso é dirigido exclusivamente a alunos da FBAUL, matriculados no 1º e no 2º ciclos de estudos das áreas formativas da instituição;
b) No ano de 2018/2019, o concurso dirigir-se-á particularmente a estudantes das Áreas de Arte Multimédia, Desenho, Escultura e Pintura;
c) De modo a informar e esclarecer os estudantes interessados em participar, decorrerá uma sessão de esclarecimento, no dia 19 de fevereiro de 2019, às 14h30 na SGCPM, na qual estarão presentes membros da SGPCM e docentes da FBAUL;
d) As inscrições decorrem entre 18 de dezembro 2018 e 28 de fevereiro de 2019 através de um formulário Google que deve ser acedido com a conta @campus no gmail aberta;
e) O primeiro, o segundo e o terceiro premiados recebem respetivamente 2.500€, 1.500€ e 1.000€, atribuídos pela SGPCM;
f) Ler com atenção todo o regulamento onde se encontram discriminadas todos os prazos, fases e documentação necessária do concurso.
résvés
Ago 19 2019
24 JULHO > 30 AGOSTO I CASA DO SAL, CASTRO MARIM
Inaugurou no dia 24 de julho, às 18h00, na Casa do SAL, a exposição RÉSVÉS — Castro Marim/ Odeleite com 12 artistas das Belas-Artes.
Adriana João
Ana Ferreira
Ana Isaías
Christiano Mere
Elisa Azevedo
Fernando Pina
Inês Raposo
Leonor Fonseca
Maria Francisca
Pedro Gonçalves
Pedro Mendonça
Tânia Tomás
horário
todos os dias, entre as 10h00-13h00 e as 14h00-18h00.
Rua São Gonçalo de Lagos
Telefone: 281 510 740 (Câmara Municipal)
______________________________________
Tekhnê era a palavra grega para Arte. Ligava a arte à técnica de saber fazer, de entender os limites e possibilidades dos materiais, de transformar as coisas segundo regras de conhecimento acumulado.
Criou-se – por necessidades políticas e culturais – uma separação hierárquica entre arte e artesanato: entre quem fazia o quê, com quê, para quê e para quem.
Neste RÉSVÉS voltámos à raiz: 12 artistas que aprendem, tocam, cheiram, fazem, falam, experimentam, entendem e conhecem o trabalho e a prática ancestral de artesãos do concelho de Castro Marim.
Cada um de nós, ao longo de dez dias de residência, foi incorporando ideias nos projectos aqui apresentados, que só são possíveis depois da partilha destes breves contactos: não são obras finalizadas, são parte da experimentação e do processo de quem acabou de se maravilhar.
Amassar, pintar, ripar, fotografar, fiar, colher, rendilhar, empreitar, filmar, coser, imprimir, cardar, desenhar, tecer, atirar, esculpir, expor, ceifar, moldar, montar. Tudo isto faz parte de um mesmo contacto profundo com os materiais: com o que eles são e podem vir a ser para o outro.
Em contacto – sentimos aqui – as delicadas relações entre terra, tempo, esforço e detalhe; os ciclos da matéria-prima, a concentração e repetição necessárias para entrelaçar objectos e pessoas.
Valter Ventura
PRÉMIO CAT 2018—2019
Jul 30 201913 JULHO > 02 AGOSTO I CASA DAS ARTES DE TAVIRA
Inaugura no dia 13 de julho, às 22h00, na Casa das Artes de Tavira, a exposição PRÉMIO CAT 2018—2019, resultado de uma seleção de artistas, da 12ª Edição das GAB-A (Galerias Abertas das Belas-Artes), na FBAUL (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa) nos dias 18 e 19 do mês de Maio no ano de 2018. Esta seleção foi feita por um painel de júris, composto pelos artistas David Evans, Emília Nadal e Margarida Palma.
GAB-A é um evento anual e tem como objetivo de permitir ao público a possibilidade de assistir, em primeira mão, a alguma produção artística facultada pelas áreas de Arte e Multimédia, Ciências da Arte e do Património, Desenho, Design Comunicação, Design Equipamento, Escultura e Pintura, realizada pelos estudantes nos espaços da FBAUL.
A exposição reúne obras dos artistas premiados nomeadamente : Ana Sofia Sá; Beatriz Mónica; Carlos Cavaleiro; Carolina Lino; Hugo Cubo; Juliana Julieta; Leonor Sousa Fernandes; Margarida Andrade; Maria Francisca de Abreu Afonso; Natacha Queirós; Tiago Santos; Vera Kace; assim como, também obras dos elementos do júri que foram convidados a participar.
A partilha do mesmo espaço expositivo entre os artistas premiados e o painel de jurados tem a sua essência nessa sinergia envolvente, que de certo modo constitui um aspecto de novidade, enriquecedor desta exposição. Uma espécie de partilha, entre quem faz e quem vê, promotora de encontros estéticos inesperados.
natura, naturans
Jul 29 201904 > 30 JULHO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 4 de julho, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Natura, Naturans de Dora Iva Rita, com curadoria de João Paulo Queiroz. A exposição ficará patente até 30 de julho.
FINISSAGE – 25 JULHO | 18h00
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Da Natura Naturans à coisa acabada
1. Modos
Vejo os objetos ambíguos, e por isso ‘valentes’ de Dora Iva Rita, e penso como eles se completam no meu olhar, já longe do seu fazer. O olhar pousa, o meu como o teu, e neles pode descobrir estas coisas.
Talvez reler um pouco de Espinosa que, na sua Ética, pode auxiliar a apreender a contradição que segue encerrada nas coisas, todas, e também afinal no campo a que chamamos arte.
A arte forma-se só fora do útero, já longe das mãos do artista. A arte só é depois dos outros, com o tempo, depois dos olhares, das lembranças, das recordações, e concretiza-se talvez de modo mais definitivo já depois de sair das mãos do seu autor, para ganhar a sua identidade e o seu efeito quando se insere na teia relacional, social, simbólica: são afinal os outros, que não os artistas, que transformam a coisa em arte.
Dito de outro modo, a arte parece ser um ‘modo’ social de uma substância potente que pode ser simbólica. Afinal a arte pode ser um indício, uma modalidade, uma ocorrência, da vasta valência, na qual o simbólico é um modo, que se esconde e em que se transforma o mundo.
2. Coisa acabada
Da possibilidade à coisa, da potência à ocorrência, estabelece-se uma tensão fundamental: a coisa dita opõe-se à possibilidade de dizer, à arbitrariedade da escolha, à modalização da substância. A arte cumpre-se fora do atelier, e só existe enquanto relação. Essa relação, interpessoal, simbólica, pressupõe uma possível substituição, ou melhor, uma representação fundamental. Aqui estamos mais próximos da Natureza Naturans, da possibilidade substancial, antes da definição da ocorrência, do encerramento, e da coisa acabada, Naturata.
Mas a quem cabe a convocatória inicial, a chamada? Pergunto, já a caminho, e no meu caminho.
João Paulo Queiroz, maio 2019
LABORATÓRIO
(NATURA NATURANS)
Entende-se a oficina como um laboratório e o processo artístico como uma forma de pensamento e gnose, onde a forma recondensa e funde outros entendimentos da génese dos mundos e onde dissolver e solidificar são operações básicas da cognição. Quando abordamos a alquimia fazemo-lo numa perspetiva filosófica, na tradição dos muitos pensadores que estão, naturalmente, refletidos neste nosso trabalho. A grande maioria dos tratados conhecidos são ilustrados com aquilo que por vezes é designado por emblemas e que facilitam, ou por vezes disfarçam, a compreensão daquilo que é descrito em palavra. Facilitam e confundem. Palavra e imagem têm um registo simbólico, analógico e velado (ELIADE, 2000). Mas, não obstante a irreverência de querer dizer não dizendo ou desdizendo, a alquimia foi adquirindo determinados padrões iconográficos como se fosse construindo uma linguagem própria que encaminha para as práticas celebradas ou concelebradas (ROLA, 1998).
Na tratadística alquímica as substâncias, sejam elementos minerais puros ou compostos, sejam elementos vegetais ou animais, unem-se por analogias qualitativas ou comportamentais e são sempre tomados como entes (JUNG, 2011). Entes que interagem purificando-se, complementando-se, ou mesmo anulando-se. Estas inter-relações são racionais e intuitivas numa profunda construção do sentido e do sentimento (BARUCH, 1990) e da própria essencialidade do se ser completo e vivente.
Mas é a capacitação narrativa do têxtil e a sua ancoragem nos mitos fundadores o que permite plasticidade e uma facilitação introspetiva a esta amálgama perceptiva que se desenvolve como “matéria-prima” do trabalho que agora se mostra.
E se aqui entendemos filosoficamente a alquimia também nos dirigimos do mesmo modo para o têxtil. Trabalhamos o têxtil enquanto conceito básico do mundo, estrutura da matéria do universo e da sua percepção. Sustentabilidade como integração do singular no múltiplo, das mensagens culturais antigas no nosso momento, da criatividade do pensamento como inteligência, do conhecimento e respeito por si próprio como dignificação do Outro, da possibilidade consciente de tecer transcendências (JUNG, 2009).
Têxtil e alquimia misturam-se em cada trabalho com realce ora para um ora para outro mas sempre num registo de sustentabilidade cultural no sentido mais humilde que ela tem, o do trabalho individual em benefício do ente universal.
Atravessamos momentos em que a globalização se indefine quanto ao rumo por onde hão de enveredar linhas de força opostas: uma no sentido de encontrar um equilíbrio sustentável para 99% da população mundial (tomando mão da divisa do movimento Occupy), com uma organização democrática e polifacetada complexa, imaturamente perceptível em frágeis compromissos ratificados nos encontros de líderes mundiais, protocolos, acordos de princípio, quotas/limite, onde ainda existe muita margem para países não-alinhados; outra força, aparentemente bem enraizada nos bastidores da política mundial, arrebanhando os ministeriáveis mais subservientes, gananciosos e servis, corre ameaçadoramente num sentido contrário à Humanidade, robustecendo compulsivamente a plutocracia de 1% da população mundial, através de uma anosognosia sobre a consecução da hegemonia sobre todos os outros, através da sensação de impunidade por direito moral próprio [anosognosia é a ausência de consciência da própria condição, um sintoma de diversas doenças neurológicas, definido como tal em 1914 pelo neurologista Joseph Babinski (1857-1932)]. Entre esta luta de ideias sobre como construir mundos, as enormes assimetrias vão-se mantendo até que haja a tomada de consciência global de que cada ente é parte deste planeta, de que qualquer parte é parte desse todo, havendo que respeitar por igual qualquer das partes para que exista uma sustentabilidade do todo.
Urge encontrar recursos que consigam equacionar estes problemas ideológicos, sociais, ambientais e geopolíticos de forma a tornar manifestas trajetórias tendentes a que se desenvolvam sociedades mais igualitárias, pacificadas e sustentáveis. Mas os mecanismos existentes, que até agora têm assegurado alguma democracia dos sistemas sociopolíticos, estão ameaçados pelo desgaste dos seus princípios, pelo que se torna necessário agir claramente, com conhecimento e em uníssono, com o fim de criar referenciais fortes e verdadeiros que ancorem a consciência dos povos, dentro da confusa e asfixiante teia global onde nos inserimos, e façam convergir o sentido do mundo global para sociedades mais sustentáveis, justas e livres. Para isso teremos de proceder como sempre se procede em épocas de crise de identidade, confusas e com a consequente perda de consciência própria: olhar por dentro, reconhecer padrões ancestrais, refletir sobre outros modos e processos de fazer mundos, reconhecermo-nos no mito e reabsorvê-lo para, então, depois se projetar e criar com bases consequentes e não manipuláveis por vícios plutocráticos. A sustentabilidade é um sistema em rede em que nada está isolado, por isso o nosso entendimento da sustentabilidade se liga ao de textilidade no encontro de um novo caminho ideológico planetário. A semelhança estrutural entre a sustentabilidade e a matéria têxtil e a relação desta com os mitos fundadores, nesta exposição refletidos através da alquimia, levam-nos a sublinhar a importância da arte têxtil neste contexto. Para haver reconversão sustentável das sociedades há a urgência de criar através da arte, pois a arte criada estabelece pontos por onde emergem sinais vitais de um inconsciente coletivo (JUNG, 2011) que atua como referência transferida para a atualidade da obra. O têxtil encontra-se aqui numa posição privilegiada na comunicação dos paradigmas mitológicos essenciais e geradores, possibilitando uma apropriação metodológica quando usado como matéria galvanizadora da obra. O envolvimento estrutural na ética da sustentabilidade (BARUCH, 1990) permitirá a um mundo doente um processo evolutivo coerente com um sentido universal, reconstruindo-se como um verdadeiro todo, identificado pelas diversas partes, cada uma delas tão inadiável e importante quanto as outras. E isto poderá ser percepcionado através da arte têxtil, que, por inerência, transporta em si as sementes da cura. Criar cura e viver a arte liberta, pacifica e consciencializa o verdadeiro lugar geométrico do ser no universo.
BARUCH, Spinoza, Ética. Lisboa, Relógio d’Água, 1990. ISBN 972-708-166-5
ELIADE, Mircea, O Mito da Alquimia. Lisboa, Fim do Século, 2000. ISBN 972-754-155-0
JUNG, Carl Gustav, Psicologia e Alquimia. São Paulo, Vozes, 2011. ISBN 978-853-264-131-1
JUNG, Carl Gustav, Red Book. Liber Novus. Nova Iorque, Ww Norton & Co, 2009. ISBN: 978-039-306-567-1
ROLA, Stanislas Klossowiski de, Le Jeu d’Or – Figures hiéroglyphiques et emblèmes Hermétiques dans la littérature alchimique du XVII siècle. Londres, Thames & Hudson, 1998. ISBN 2-87811-134-6
Dora Iva Rita, 2019
alfarrobeira, exposição de j. rosa g. no âmbito do projecto evocação — arte contemporânea 2016-2019
Jul 29 2019
23 MAIO > 31 JULHO I MUSEU MILITAR DE LISBOA — SALAS DA GRANDE GUERRA
Informamos que este evento será registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Na sequência do projeto expositivo Evocação – Arte Contemporânea, a decorrer nas Salas da Grande Guerra do Museu Militar de Lisboa desde 9 de março de 2016, vai inaugurar a décima intervenção intitulada Alfarrobeira de J. Rosa G. no dia 23 de maio de 2019, quinta-feira, às 18h30,
Uma trágica batalha que há 570 anos mudou o mundo em confronto com uma guerra que há 100 anos envolveu o mundo.
Alfarrobeira de J. Rosa G.
Nas salas da Grande Guerra do Museu Militar de Lisboa, decorre a décima intervenção integrada no projeto Evocação arte contemporânea (2016-2019), intitulada Alfarrobeira. Com esta intervenção, de J. Rosa G., as salas da Grande Guerra deste museu são confrontadas com uma homenagem ao Infante D. Pedro (1392-1949), um príncipe perdido no campo de uma batalha nas margens da ribeira de Alfarrobeira, próximo de Alverca, no dia 20 de maio de 1449.
Sendo um príncipe culto e amado por todos, profundo conhecedor do seu tempo, a sua morte alterou o rumo da história porque sem esta batalha e com D. Pedro, tudo teria sido diferente.
E a Grande Guerra que se evoca aqui, sendo uma guerra mundialmente assumida por todos, com muitos soldados desconhecidos de ambas as partes, é igualmente uma ocorrência que alterou o rumo da história. Sem ela tudo seria diferente.
Esta relação entre estes dois momentos, pode ser descoberta na sensibilidade própria do investigador-artista que relaciona o irrelacionável, que diz o indizível, que questiona incessantemente as origens das coisas e dos factos, sempre com uma atitude construtiva de perspetivar outros futuros.
Verificamos que as coincidências entre estes dois factos são o tempo e os lugares percorridos por todos aqueles que buscam soluções para o mundo, tanto de forma consciente como de forma natural. Lugares como Arras, Bruges, Gante, Bruxelas, Lovaina, Nuremberga são por onde passaram o infante D. Pedro em 1425-26, seguramente o primeiro português a viajar pela Europa, numa longa viagem que o leva a conhecer cinco países ao longo de dois anos, num périplo que enquadra a sua grandeza intelectual, cultural e humanista.
São também estes lugares, onde, entre 1916 e 1918, milhares de soldados deram as sua vidas por causa das raízes de uns e de outros. Soldados desconhecidos, não por não se saber a sua identificação, mas porque não lhes foi dado o tempo necessário para nos disserem o que eram e qual seria a sua missão no mundo. Soldados desconhecidos evocados neste evento sob o pretexto do infante D. Pedro, um príncipe português do século XV, humanista, a quem não foi dado o tempo e o espaço para exercer o seu saber. Se o fosse tudo seria diferente.
O que J. Rosa G. nos propõe é o questionamento do destino perante a vida e a morte, perante a “pedra-príncipe” e o “pranto”, perante a sensibilidade estética própria de um artista ao escrever um livro-obra como lugar de registos do pensamento vivo e universal, em sintonia com o seu tempo. Uma evocação dos desconhecidos de uma guerra grande e mundial e de uma batalha nas margens de uma ribeira salientada pela relevância da sensibilidade histórica e estética de J. Rosa G. Temos deste modo três tempos, 1449, 1918 e 2019 em sintonia, por intermédio da estética de uma obra que inevitavelmente nos supera a todos.
Uma obra que resulta de investigação histórica, de pensamento estético, de intuição envolvida na procura da essência da arte. Um livro sobre Pedro e Pranto, sobre a força do ser e a emoção, sobre a questão da falta e da ausência, sobre o destino. Pedro e Pranto é um pensamento sobre como o mundo poderia ser diferente se uma batalha, se uma guerra não tivessem existido, se não houvesse necessidade de prantos, se os homens se tivessem entendido pela palavra ou pela arte, e não se servissem apenas destas como instrumentos de poder.
Ilidio Salteiro, 2019
J. Rosa G.
Nasceu em 1961 em Vale de Açor, concelho de Ponte de Sor.
Desde 1995 efetuou mais de 120 livros de autor, únicos ou de tiragem reduzida e realizou as seguintes mostras:
Exposições Individuais:
2004 – “dos livros que não se lêem”, Biblioteca Nacional, Lisboa,
2007 – “O Livro de Pan II e Outros Livros”, Museu da Água em Lisboa.
2013-15. “Milagre – Elogio aos Painéis de Nuno Gonçalves”, Capela do Fundador do Mosteiro do Mosteiro da Santa Maria da Vitória, Batalha.
Exposições colectivas:
1999 – Artistas Com Timor, Armazém 7, Lisboa.
2006 – Caligrafias, Casa Fernando Pessoa, Lisboa.
2012 – Arquivo Secreto, Arquivo Fotográfico de Lisboa, com o livro inédito: 744-252.
Off The S{h}elf: The Self and Subjectivity in the Artist’s Book, Londres, 2012, com o livro: A Look Against Narcissus.
2012 – 3ª Feira do Livro de Fotografia, Fábrica do Braço de Prata, Lisboa.
Mais informações:
Este projeto tem os apoios do Museu Militar de Lisboa, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade, do Centro de Investigação e Estudo em Belas Artes e das Galerias Abertas da Belas-Artes.
Museu Militar de Lisboa, Largo Museu da Artilharia. 10h / 17h (encerra 2ª feira). T: 21 884 2300.Transportes: Santa Apolónia (Carris, Metro, CP).
Diretor do Museu Militar de Lisboa: coronel Luís Paulo de Albuquerque.
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa: professor Ilídio Salteiro.
https://evocacao14-18.blogspot.pt/p/hugo-ferrao.html
http://issuu.com/i.salt/docs/cat__logo_1?e=13899296/33822672
Corpos Desconhecidos – Exposição individual de Artur Ramos
Eranos — Bang! Bang! A consciência de si - Exposição individual de Hugo Ferrão
Gravidade – Exposição individual de José Teixeira
Campo Santo – Exposição individual de Manuel Gantes
Entre o Céu e a terra – Exposição individual de João Paulo Queiroz
Guerra e Espelhos – Exposição individual de António Trindade
Link para memória do esquecimento global – Exposição individual de Rocha de Sousa
A menina (não) fica em casa – Exposição individual de Isabel Sabino
OSSOS - Exposição individual de João Castro Silva
Curadoria: Coronel Luís Paulo de Albuquerque e Professor Ilídio Salteiro
Apoios: Museu Militar de Lisboa; Comissão para a Evocação da Grande Guerra; Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa; Centro de Investigação e Estudo em Belas-Artes; Galerias Abertas das Belas-Artes.
LUDOFOLIA – Exposição
Jul 11 20199 > 28 JULHO I CENTRO CULTURAL DA MALAPOSTA
Inaugurou no dia 9 de julho, no Centro Cultural da Malaposta, a exposição Ludofolia, com trabalhos de alunos de Pintura da Faculdade de Belas-Artes e curadoria de Ilídio Salteiro e Maitena Etchebarne. A exposição ficará patente até 28 de julho.
BEATRIZ CHAGAS, RAFAEL FRÁGUAS, LUÍS PERERÊ, JOANA APARÍCIO TEJO, JOSÉ SOTOMAYOR e MADALENA CARAMELO
Organização: Malaposta, Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Centro de Investigação e Estudo em Belas-Artes
Centro Cultural da Malaposta
Rua de Angola – 2620-492 Olival Basto (estação de metro do Sr. Roubado, linha amarela)
9 a 28 JUL , 3ª feira a sábado, das 14h00 às 18h00 (em dias de espetáculo a exposição estará aberta até cerca das 22h00)
ENTRADA LIVRE
Exposição de seis jovens artistas cujas obras dialogam em desafio com o espaço polivalente do Centro Cultural Malaposta. O contexto expositivo encerra um conjunto de formas, cores, histórias e conceitos num formato tão crítico quanto lúdico que determina o ponto de convergência da prática e obra dos artistas. Assim, articulam-se fórmulas e joga-se com o inconveniente num momento de abertura ao olhar, à experiência e à interação.
Pause – exposição de Kwan Tse
Jul 03 201919 JUNHO > 12 JULHO I CAPELA DA FACULDADE DE BELAS-ARTES
No dia 19 de Junho, às 19h00, inaugura na Capela da Faculdade de Belas-Artes a exposição “Pause” de Kwan Tse, aluna do Mestrado em Arte e Ciência do Vidro e da Cerâmica, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, através da Unidade de Investigação VICARTE – Vidro e Cerâmica para as Artes.
horário schedule
2ª a sáb › 11h–19h
monday to saturday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Whatever triggers the emotional feeling, will always be dissipated… Sadness, disappointment and even resentment, will gradually fade away. We would then return to our “normal life”, following the rhythm and rules created by our society, leaving only memories, a diminute kernel of what once was, behind.
Artist statement
- Art enables us to find ourselves and lose ourselves at the same time -
My work aims to animate the interconnection of the environment and beings. I craft and reform objects into a contraption in order to generate an extraordinary dialogue. Through the intrinsic properties of glass, by modelling, moulding, tweaking and cajoling, expanding and oppressing, I create objects to experience the struggle and the tension between my inner self and the outer world.
o dia é meu amante < chama | ficção
Jul 01 20195 e 6 JULHO > 18H – 21H I CISTERNA BELAS-ARTES
A CHAMA | FICÇÃO < Ana Mata e Catarina Domingues < apresenta a vídeo-instalação O dia é meu amante. Nesta, a Cisterna recebe, em diversas projecções, a fluência das imagens, das palavras e do som, com um solo de Ricardo Ribeiro.
Simultaneamente dá-se o lançamento de O dia é meu amante, livro em risografia.
Acerca do amor enquanto vida secreta, separada, o projecto de edição livre CHAMA | FICÇÃO gera-se na consciência da realidade da fantasia, questionando os seus limites. Inaugura um lugar de ousadia e alegria, onde a sedução do olhar se liberta, um lugar onde se chama desejando ser visto e vivo através do outro.
Numa prática diária de endereçamento – pela evocação da palavra, da voz e da imagem, lançada num registo amoroso de chamada – a demanda é apelante:
diz-me a palavra que toca, prolongamento do corpo.
URBAN CREATIVITY
Jul 01 201904 > 06 JULHO I GRANDE AUDITÓRIO I AUDITÓRIO LAGOA HENRIQUES
No momento que mais uma vez se questiona o valor da capacidade de mudança do individuo, para alem das suas acções diretas relacionadas com o aquecimento global, e se procuram formas de criar maior impacto, pacificamente consciencializando para a necessidade de mudança.
Estamos na linha da frente da promoção da Investigação de signos visuais como o graffiti, street art, e experiência do utilizador em contexto urbano. Actividades centradas nas necessidades quotidianas, que vão para alem do excepcional, festival ou eventual.
Propomos dois temas: linhas de desejo (percursos criados pela necessidade), e a experiência do utilizador (UX) em espaço urbano. A 6ª edição anual consecutiva da conferência e actividades paralelas Urban Creativity terá lugar a 4, 5 e 6 de Julho de 2019 na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Iremos reunir como habitual um conjunto de especialistas (entre outros, investigadores, profissionais, produtores e projetistas) associados às nossas publicações abertas (tanto para leitura como para submissão) que representam o que de melhor globalmente se desenvolve relativamente a estas matérias.
Serão vários os espaços de actividade a ocupar actividades de apresentação e dialogo, mas também exercícios práticos e workshops, na Faculdade de Belas Artes, na Estação do Rossio, entre vários outros locais a aguardar confirmação.
Encontra-se aberta a possibilidade de envio de propostas de comunicação e publicação.
Faça aqui o seu registo: https://www.urbancreativity.org/registration.html
Mais informações em Urbancreativity.org
Vlll Congresso Internacional Matéria-Prima: práticas das Artes Visuais no ensino básico e secundário
Jun 25 201901 > 03 JULHO I SOCIEDADE NACIONAL DE BELAS-ARTES
O “VIII Congresso Internacional Matéria-Prima: práticas das Artes Visuais no ensino básico e secundário” irá decorrer em Portugal, na Sociedade Nacional de Belas-Artes (SNBA) de 1 a 3 de julho de 2019. Lança-se o desafio, aos professores e investigadores em ensino das artes visuais, de partilhar, no congresso “Matéria-Prima,” novas perspetivas operacionais de desenvolvimento curricular com focagem nos seus resultados concretos.
Propõe-se como tema geral: ensino das artes, perspetivas e exemplos do terreno.
Pretende-se criar um espaço de partilha de experiências no terreno, com resultados de trabalhos desenvolvidos em unidades de trabalho e respetivas reflexões sobre o sucesso, avaliação, adequação. Trata-se de cruzar olhares entre os profissionais experimentados, os investigadores em práticas pedagógicas e em desenvolvimento curricular e os alunos do mestrado em Ensino das Artes Visuais (UL) que ensaiam apoios nas experiências educativas.
guizos
Jun 25 2019
25 > 29 JUNHO I GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 25 de junho, às 18h00, na Galeria das Belas-Artes, a exposição Guizos. A exposição ficará patentes até 29 de junho.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Guizos[1], é o resultado de uma oficina dirigida a todos os alunos, realizada na FBA em dois fins-de-semana nos dias 01 e 15 de Junho, tem como objectivo o desenvolvimento da ideia inicial e ampliar os conceitos da obra. A apropriação e a partilha criará novas relações e diferentes sons.
A OFICINA de GUIZOS decorre das 10h00 às 18h00
INSCRIÇÕES até dia 25 de maio para virginiafrois@gmail.com
A instalação propõe uma interacção com os objectos suspensos, intercepta o espectador.
Daremos a ver o trabalho final dos alunos desenvolvido em aula.
Apresentam-se no espaço da Galeria e jardim e na Cisterna.
[1] Guizos é uma obra nova de Virgínia Fróis pensada em resposta ao convite da Câmara Municipal de Aveiro, para integrar o espaço publico integrada no programa da Bienal Internacional de Cerâmica de Aveiro em Novembro de 2019
PROGRAMAÇÃO/CRONOGRAMA
[1] Guizos é uma obra nova de Virgínia Fróis pensada em resposta ao convite da Câmara Municipal de Aveiro, para integrar o espaço publico integrada no programa da Bienal Internacional de Cerâmica de Aveiro em Novembro de 2019
TRIDECASÓNICO
Jun 24 201906 > 30 JUNHO I ZARÁTAN
Com: Pedro Tavares, Guilherme Curado, Filipa Pinto Machado, Eleutério Rafael Vasconcelos, Raquel Serra, João Palmeira, Alexandre Alagôa, Joana Pimentel, André Silvestre, Pedro Rocha, Carlota Andrade, Dilar Pereira
INAUGURAÇÃO E CONCERTOS | 6 de Junho às 19h00
PATENTE | De 7 a 30 de Junho
HORÁRIOS | De Quinta a Domingo, das 16h00 às 20h00
Organizada numa parceria entre a Zaratan – Arte Contemporânea, a Pós-Graduação Arte Sonora FBAUL, as Belas-Artes ULisboa e a Associação Goela, a exposição “TRIDECASÓNICO” dos finalistas deste curso, pretende abordar o som a partir de uma variedade de ângulos disciplinares e concretizações formais, e será acompanhada por um programa paralelo de experimentações sonoras, concertos e outros acontecimentos ao vivo.
Por ocasião da inauguração haverá concertos de Alagôa, Peterr e █▒▒█, a partir das 19h00.
“Matriz de barro vertical directo ao céu,
palavras alinhadas vindas de um discurso interior:
episódios de trauma, sangue e violência.
Aquele que sobe a montanha para auscultar o suspiro do ar,
içar a corda, lançar um trajecto e amplificá-lo.
Risco, rabisco, percussão tacteada de olhos fechados no suporte.
Na pele do tambor, há toque imagem, há som retina.
A máquina como metrónomo do prazer.
Erradicar a linguagem pé ante pé,
ouvem-se histórias de outrora, enquadradas numa taberna perdida,
repostas assim, tal qual o local previsto e marcado à hora certa.
Linguagem gestual, tradução livre de frequências baixas para melhor sentir o quão perto estamos.
Água, gota, gelo, mar, suave movimento para um breve exercício de afogamento.
Qual a coisa mais bonita que já te disseram?
Knock knock, knock knock, porta semiaberta em direcção ao silêncio,
memórias de infância num barco à deriva no mar.
A ansiedade no decurso da vida,
espreita o exterior em forma de revisitação,
um, três, dez, som.“
eu e o outro // livro de artista
Jun 11 201912 > 21 JUNHO I CISTERNA E GALERIA BELAS-ARTES
Inaugura no dia 12 de junho, às 18h00, na Cisterna das Belas-Artes, a exposição Eu e o Outro resultado do Exercício I dos alunos de Escultura II. A coordenação e a montagem da exposição serão acompanhadas pelos professores Virgínia Fróis e Sérgio Vicente. Livro de Artista inaugura no mesmo dia, na Galeria das Belas-Artes.
As exposições ficarão patentes até 21 de junho.
horário schedule
2ª a 6ª › 11h–19h
monday to friday › 11am to 7pm
Informamos que este evento poderá ser registado e posteriormente divulgado nos meios de comunicação da instituição através de fotografia e vídeo.
Eu e o outro, é o Exercício I/Escultura II, com o objectivo de explorar um espaço interior tomamos a Cisterna do Convento como um centro, e por momentos experimentamos as relações entre os corpos que a habitaram. O retrato como um conhecimento do outro e de si, jogando com a luz natural da cisterna e a sombra, tentando (in)possibilidade de se ver.
O enunciado: fazer o retrato de um colega e um auto-retrato, usando a câmara do telemóvel.
Neste processo tivemos como referência Jorge Molder e Medrado Rosso e com a apresentação do recente trabalho de Leonor Fonseca a quem pedimos o acompanhamento dos alunos e um visionamento e escolha das fotografias, um olhar externo.
O Exercício II/Escultura II, os alunos trabalham a pares e fazem moldes da sua cabeça. O recentrar, o encapsular, o experimentar ver do avesso com a pele.
Na Cisterna depois gravamos experimentamos o corpo no espaço e apresentamos a instalação.
Livros de artista, é um Exercício final focado na escolha dos alunos de lugares eleitos resultante do mapeamento do seu percurso de casa à escola. Na Galeria sobre as mesas
festival soma
Jun 04 2019
01 > 08 JUNHO I FBAUL
SOMA é um festival que visa proporcionar um encontro na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
O evento surge de uma vontade em repensar a Faculdade enquanto um espaço expositivo, tendo como principal objectivo estimular o encontro de diversas práticas artísticas. Assumido enquanto organização independente, sem quaisquer fins lucrativos, o SOMA consiste numa mostra de exposições de artistas de dentro e fora da faculdade. Conta ainda com eventos pontuais desde concertos, performances ao vivo, conversas, sessões de cinema e escuta sonora, a acontecer de 1 a 8 de Junho.
O Festival SOMA termina com a Sunset Party no sábado dia 8 de junho.
femeeting 2019
Jun 01 201930 MAIO > 05 JUNHO /// 04 JUNHO I GRANDE AUDITÓRIO FBAUL
Na sequência da primeira conferência FEMeeting 2018 – Mulheres na Arte, Ciência e Tecnologia, que decorreu entre os dias 15 e 19 de Junho, em Portugal, nas localidades de Lisboa, Évora e São Luís – Odemira, os organizadores têm o prazer de anunciar a FEMeeting 2019. A segunda FEMeeting - Mulheres na Arte, Ciência e Tecnologia, também se realizará em Portugal e as suas actividades, agendadas de 30 de Maio a 5 de Junho de 2019, estender-se-ão às localidades de Vila Nova de Milfontes, Lisboa e Porto.
O objetivo da FEMeeting é reunir mulheres de todo o mundo para compartilhar e divulgar os seus projectos de investigação em arte, ciência e tecnologia. Como resultado, muitas participantes expressaram interesse em prosseguir estes encontros com a FEMeeting 2019, a fim de fortalecer a rede, contribuir para o desenvolvimento de metodologias de pesquisa em arte e ciência e incentivar estratégias de cooperação, aumentando o compartilhamento de conhecimento e aproximando as comunidades. Na arte, ciência e tecnologia as mulheres são hoje uma presença visível em festivais e conferências internacionais, seja desenvolvendo actividades como professoras, curadoras, artistas, cientistas ou tendo um papel multiactivo. O equilíbrio entre os géneros nestas áreas é um fenómeno inegável e, consequentemente, este é um momento interessante para reflectir sobre o status quo da ciência e da arte contemporâneas.
A FEMeeting 2019 continua a enfatizar que todas as contribuições para a conferência de indivíduos que se identificam como mulheres, independentemente do seu sexo, são bem-vindas. Definir o conceito de mulher pode considerar-se por vezes um desafio, dada a desanalogia em termos da multiplicidade de papéis e de imagens culturais que estimula. A FEMeeting é um espaço para a coabitação da individualidade e da singularidade. Os organizadores da conferência pretendem oferecer também a oportunidade para a recolha e apresentação de obras de arte e experiências de investigação no ambiente intocado do sudoeste de Portugal, e seguidamente dois dias de eventos abertos ao público em Lisboa e no Porto.
A conferência FEMeeting decorrerá entre 30 de Maio e 5 de Junho de 2019 incluíndo actividades em três locais diferentes em Portugal.
No dia 4 de Junho, terão lugar quatro palestras sobre Investigação Artística ao nível internacional, por palestrantes convidadas. Este primeiro dia será organizado pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
No dia seguinte, 5 de Junho, será realizada uma visita ao instituto de pesquisa I3S, no Porto, onde também terão lugar três apresentações convidadas sobre arte e ciência (deslocações e actividades fora de Vila Nova de Milfontes não estão incluídas no custo de inscrição da conferência). O núcleo da FEMeeting, decorrerá entre os dias 30 de Maio e 3 de Junho, em Vila Nova de Milfontes, no Hotel HS. Estes dias serão dedicados às sessões da conferência incluindo todas as palestrantes e às várias actividades sociais que terão como objectivo incentivar a comunicação entre estas. Apenas os eventos em Lisboa e no Porto estão abertos ao público.
PROGRAMA LISBOA E PORTO BREVEMENTE