Cecília Corujo, vencedora do Prémio CAT (Casa das Artes de Tavira) 2015/2016
20 AGOSTO > 10 SETEMBRO I CASA DAS ARTES DE TAVIRA
No dia 30 de agosto de 2016, o Júri composto por Samuel Rama, Margarida Palma e Dora Iva Rita em substituição de David Evans, decidiu por unanimidade atribuir o Prémio CAT – 2015/2016 à obra Paintingland da autoria de Cecília Corujo.
Entre as 28 obras selecionadas nas GAB-A (Galerias Abertas das Belas-Artes) em 18 e 19 de abril de 2015 na FBAUL e expostas na Casa das Artes entre 20 de agosto e 10 de setembro de 2016 o Júri decidiu ainda atribuir duas menções honrosas à obra Da Série Cal da autoria Mariana Pessoa, e à obra Sem título da autoria de Joana Galego.
PRÉMIO CAT (Casa das Artes de Tavira) 2015/2016
1º Prémio CAT 2015/2016
O “Prémio CAT2015″, para assinalar os 30 anos da Casa das Artes de Tavira, resulta de uma conjugação de vontades entre esta instituição e a Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Vontades procedentes das GAB-A, Galerias Abertas das Belas-Artes, uma feira-fórum realizada anualmente na FBAUL cuja estrutura conceptual obedece a dois princípios: possibilitar primeiras experiências no mundo da arte aos estudantes desta instituição e contribuir para a delimitação de um espaço de investigação e experimentação artística fora dos limites das diversas unidades curriculares.
A CAT, compreendendo perfeitamente estes objetivos, aceitou associar-se a este projecto através da atribuição de um «Prémio CAT», com periodicidade bienal. Assim, na 9ª edição das GAB-A, a 18 e 19 de Abril de 2015, o júri nomeado pela CAT, composto por Samuel Rama, David Evans e Margarida Palma, selecionou 30 obras de 30 artistas para serem expostas na Casa das Artes de Tavira em 20 de agosto de 2016. Desta exposição sairá um premiado e algumas menções honrosas de acordo com uma segunda apreciação do mesmo júri.
Os trabalhos expostos refletem a diversidade de soluções formais próprias de artistas que, com grande sensibilidade e inteligência, entraram no caminho da arte, na procura do seu próprio universo, não negando géneros ou categorias artísticas, sem unicidades estéticas e com muito empenho na pertinência dos seus projetos artísticos individuais. Os trabalhos apresentados correspondem a uma generosa montra com muitos mundos, condicentes mais com poesia visual do que com abstrações e portadores de um sentido de composição como objectivo primordial. Todos são demonstrações de territórios íntimos e pensamentos próprios, e apresentações de núcleos sociais inquietantes e ansiosos no tempo presente.
A Casa das Artes de Tavira tem sido ao longo destas últimas décadas um centro cultural de referência no Algarve, apoiando e promovendo a arte contemporânea com uma sensibilidade estética enraizada numa clara noção de partilha social com a comunidade e numa aproximação aos processos artísticos contemporâneos. A CAT tem demonstrado, mais do que investir em arte, a importância de investir na arte contemporânea, ou seja nas dinâmicas culturais como motores constantes que movimentam a produção artística e cultural no tempo presente.
Ilídio Salteiro, 2016
Artistas:
- 1. Ana Vieira Ribeiro, 1978, Faro
- 2. Bárbara Bulhão, 1992, Évora
- 3. Carolina Marta, 1995, Lisboa.
- 4. Cecília Corujo, 1990, Coimbra
- 5. Cláudia Moreira, 1992, Lisboa
- 6. Daniela Cristina, 1993, Leiria
- 7. Elói Scarva, 1994, Macau.
- 8. Francisco Ramalho Freire, 1995
- 9. Henrique Vieira Ribeiro, 1970, Lisboa.
- 10. Inês Machado, 1992, Lisboa
- 11. Inês Pedro Lima, 1993, Lisboa.
- 12. Joana Galego,1994, Cascais.
- 13. Jorge Charrua, 1991, Vila Franca de Xira
- 14. Luís Bernardino, 1995, Mafra
- 15. Luís Rocha. 1995, Gondomar
- 16. Marcelo Kronemberger, 1968, Rio de Janeiro
- 17. Margarida Marçal, 1994
- 18. Mariana Pessoa, 1993, Viseu
- 19. Marta Oliveira, 1995
- 20. Matilde Martins, 1994, Lisboa
- 21. Mosi, 1994, Lisboa
- 22. Pedro Serrano, 1991, Portalegre
- 23. Rafaela Nunes, 1991 Lisboa.
- 24. Razvan Crestin, 1992, Roménia
- 25. Rogério Paulo Silva, 1962, Lisboa
- 26. Rui Neiva, 1974, Sintra
- 27. Sara Tristão, 1992, Funchal
- 28. Tiago Costa, 1995, Oliveira de Azeméis