O Museu de Escultura Comparada – Uma coleção renegada
9 JUNHO | PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA
No seguimento das atividades do Ano Europeu do Património Cultural a mestranda das Belas-Artes, Bárbara Freire da Cruz-Figueiredo, convida-nos a entrar no seu caso estudo da dissertação, «Museu de Escultura Comparada» no próximo dia 9 de Junho no Palácio Nacional de Mafra das 17h às 20h30.
Atividade inédita, visto a polémica que este pequeno museu tem atravessado desde a sua origem. O Museu de Escultura Comparada – surge inicialmente na necessidade da não existência de um museu nacional de escultura. Foi por sua vez oficializado em 1964 mas permanece desde o primeiro dia com as suas portas fechadas. Esta grandiosa mostra acarreta em si o espírito indomável do escultor e do historiador de arte Diogo de Macedo, que por sua vez salvaguardou esta coleção peculiar de moldagens nacionais e francesas, que estariam em risco de ser destruídas.
No desejo de sensibilizar e informar o público quer de uma técnica desvalorizada como ainda a saborear o melhor o Património nacional, agora pela mão da aluna, o Museu de Escultura Comparada apesar de encoberto pelo tempo e pelo pó, abre as suas portas ao público nesta cápsula do tempo – e ainda que o pó tenha uma conotação negativa, tem tido o papel mais importante, na conservação diária das peças.
Esta atividade para além de complementar a investigação da aluna, pretende sensibilizar uma vez mais a atenção para a salvaguarda do património nacional, e acima de tudo, recordar a necessidade de abrir de uma vez por todas as portas desta magna coleção que trará benefícios para a sociedade e para a cultura portuguesa.
Esta coleção ilustra o legado português – Exposição do Mundo Português de 1940, disposta num cortejo de cal, por 9 salas no Torreão Sul do Palácio Nacional de Mafra, permitindo uma leitura comparativa e cronológica ainda com a essência de um museu dos anos 60.
Bárbara Freire da Cruz-Figueiredo